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11/12/2019

Porto Alegre, 11 de dezembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.127

  Sindilat realiza encontro para debater novo guia orientativo do PQFL

O novo guia orientativo do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL), publicado no dia 19 de novembro, foi tema do primeiro encontro organizado nesta quarta-feira (11/12) pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Com a presença de técnicos das indústria de laticínios, a reunião debateu pontos específicos do guia e levantou dúvidas sobre artigos da legislação. “Quanto mais próximos estivermos da regulamentação e do entendimento sobre a legislação, mais aptos estaremos para construir maneiras de gerenciar e qualificar os produtores”, afirmou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. 

O PQFL é uma ferramenta contínua de controle elaborada pela empresa ou cooperativa de laticínio. Neste plano são definidas as políticas da indústria em relação aos produtores de leite, devendo contemplar as exigências das Instruções Normativas 76 e 77, assistência técnica e gerencial e capacitação dos produtores, focando em gestão da propriedade e implementação de boas práticas agropecuárias. 

Para o auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Roberto Lucena, responsável por sanar as dúvidas levantadas no encontro, o PQFL serve de auxílio para as empresas conseguirem administrar melhor seus fornecedores, se adequando às exigências e boas práticas da cadeia leiteira. “O objetivo do plano é atender todas as propriedades, mas com metas plausíveis e dentro da estrutura acessível pela empresa”, reforçou. Segundo o auditor, é essencial que o PQFL apresente  informações que sejam verídicas e que o MAPA consiga entender como serão efetuadas as ações pontuadas pela indústria.

De acordo com a consultora de qualidade do Sindilat, Letícia Vieira, o guia pode ser construído calibrando a prioridade de cada laticínio. “Com base na sua lista de prioridades, cada empresa pode estabelecer como irá atender, em primeiro lugar, os pontos mais graves”, explicou. 

O plano é obrigatório para os três níveis de inspeções: Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CISPOA). Acesse AQUI o guia orientativo do PQFL. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Letícia Breda

Leite/América do Sul 

A produção de leite na América do Sul continua com sua queda sazonal, já que as elevadas temperaturas de verão continuam afetando o desempenho das vacas de leite. No entanto, o volume atende as necessidades da indústria de processamento de alimentos, particularmente na Argentina, Uruguai e Paraguai.
 
No Brasil, ao contrário, o volume de leite declinou, recentemente, e estão bem abaixo da forte demanda industrial. Apesar da economia fraca e a baixa cotação da moeda nos principais países do Cone Sul, o preço ao produtor está ligeiramente acima dos custos operacionais. A boa qualidade e disponibilidade de concentrados na região tem sido um fator importante na mitigação dos custos operacionais em diversas fazendas. No entanto, pequenos produtores, sem capacidade para economia em escala, lutam com pequenas margens de lucro e estão enviando animais de leite para corte.  
 
Enquanto isso, na Argentina, a eleição presidencial gerou incertezas para a indústria de laticínios do país. Pessoas ligadas ao setor avaliam que o novo governo deve ser protecionista e poderá se opor ao acordo comercial em andamento, Mercosul x União Europeia. No entanto, é muito cedo para saber o que a nova administração irá propor para a indústria de laticínios do país. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 
 

Conseleite/MS: valor médio do litro de leite de janeiro a outubro de 2019 cai 2,23%

Nos dez primeiros meses do ano a média do litro do leite no estado fechou em R$1,0336, valor 2,23% menor que o mesmo período do ano anterior, que registrou o preço de R$1,0571. Os dados são do Conseleite/MS (Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite em Mato Grosso do Sul). Em 2017, o preço médio de janeiro a outubro era de R$0,9767. 

Em outubro de 2019, a média foi de R$1,0178, valor 5,41% inferior em comparação com o mesmo período do ano anterior, que ficou em R$1,0760. Já em 2017 essa média não passou dos R$0,8947 pelo litro do leite. Segundo a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira, em novembro deste ano a estimativa é que o valor médio se mantenha em R$1,0207. "Esse valor está 0,28% superior ao mês de outubro e 2,02% superior ao de novembro de 2018".

O volume de leite captado pelas indústrias inscritas no SIF (Serviço de Inspeção Federal) e SIE (Serviço de Inspeção Estadual) de janeiro a setembro deste ano foi 0,64% inferior a 2018. Para a analista, o cenário permanece regular. "A produção estável sem resposta contundente do consumo está entre os fatores que inviabilizam melhoria nos preços dos produtos lácteos e por consequência pressionam para baixo a remuneração ao produtor", explica Eliamar Oliveira. (As informações são do Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul) 

Exportações/AR 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca informou que, no mês de outubro, a Argentina exportou 36.731 toneladas de produtos lácteos para o mundo, sendo o mês de melhor desempenho em 2019. No acumulado do ano, o volume exportado totaliza 228.240 toneladas. O principal produto exportado foi o leite em pó integral (15.443 toneladas) com aumento de 91%, em relação ao desempenho de setembro. As vendas do principal produto lácteo de exportação sustem um crescimento e recuperação das vendas desde o mês de junho. Outro produto em destaque são os queijos de massa dura, com registros em outubro: 1.790 toneladas, representando 185% mais em relação ao mês anterior. As vendas de leite em pó desnatado, em outubro, foram 2.714 toneladas, aumento de 86%. Ainda que as vendas para o exterior, no acumulado do ano, estejam 10% abaixo das registradas no mesmo período de 2018, é preciso destacar que foi iniciada uma tendência de crescimento sustentado em julho de 2019. (Agrositio - Tradução livre: Terra Viva)

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