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23/09/2019

Porto Alegre, 23 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.071

  Aliança Láctea Sul Brasileira irá encaminhar parecer sobre as INs 76 e 77 ao Ministério da Agricultura

A reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira (ALSB) realizada nesta quarta-feira (19/9), em Florianópolis (SC), debateu sobre os resultados positivos e as principais dificuldades do setor leiteiro depois da implementação das Instruções Normativas do Leite (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que desde 30 de maio, alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru em todo o território nacional. Na oportunidade, o coordenador geral da ALSB, Airton Spies, salientou que será encaminhado um documento ao Mapa com o relato dos esforços que a cadeia produtiva do leite tem feito. "É importante que eles saibam que, apesar das mudanças realizadas no campo e na indústria, o setor ainda encontra dificuldades para atender às normativas", afirmou.

O encontro também discutiu sobre a abertura de novos mercados para a exportação de lácteos e a urgência de realizar algumas ações para que os três Estados possam ter condições de exportar e escoar o excesso de produção. Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, a maior preocupação dos Estados é em relação a competitividade do setor, inclusive com o acordo entre o Mercosul e União Europeia. "Precisamos entender os impactos que esse acordo trará para os laticinistas, visto que não haverá diminuição gradativa do imposto de importação   para os laticínios europeus".

Ao final da reunião foi agendado o próximo encontro da ALSB, que será no dia 16 de dezembro, na cidade de Curitiba (PR). (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Darlan Palharini

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Setembro de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2019, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2019 é de R$ 2,4291/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Captação/UR 

A captação de leite pelas plantas da Conaprole hoje é de 4,5 milhões de litros e se aproximando dos níveis do ano passado. Na primeira quinzena de setembro o volume de leite processado foi apenas 2% menor do que o verificado no mesmo período do ano passado. Se o clima continuar favorável, é bem possível que o nível de captação possa superar o da primavera passada.

Os últimos dados oficiais do Instituto Nacional do Leite (Inale) mostram que no acumulado de janeiro a julho, a captação total foi 7,4% inferior à verificada no mesmo período de 2018. No acumulado de 12 meses (agosto 2018 a julho de 2019) o volume captado é 2% menor quando comparado ao período precedente. (Tardaguila – Tradução livre: Terra Viva)

 

     
Custos de produção 
Os custos de produção da pecuária leiteira registraram ligeira queda em agosto. O Custo Operacional Efetivo (COE), que considera os gastos correntes da propriedade na “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), recuou 0,45% frente a julho e o Custo Operacional Total (COT), que engloba o COE, o pró-labore e as depreciações, 0,43%. As baixas no COE e COT foram influenciadas, principalmente, pela desvalorização de 0,97% no grupo dos alimentos concentrados, na média Brasil, entre julho e agosto. Dentre os estados pesquisados, Santa Catarina foi o que registrou a queda mais expressiva, de 2,87%. Por outro lado, a redução dos custos de produção foi atenuada pelo aumento de 0,59% nos preços dos insumos de suplementação mineral. A alta é reflexo da demanda elevada pelo produto, em consequência da diminuição da oferta e qualidade das pastagens nesse período de estiagem na região central do Brasil. Além disso, a valorização do dólar frente ao Real também contribuiu para maiores desembolsos com esse insumo, visto que o fosfato bicálcico, uma das matérias-primas utilizadas na produção de sal mineral, é importado. 
RELAÇÃO DE TROCA – O preço do leite registrou a segunda queda consecutiva em agosto, prejudicando a relação de troca para o produtor, mesmo com a saca de milho 1,9% mais barata frente ao mês anterior, conforme o Indicador ESALQ/ BM&FBovespa (Campinas – SP). Em agosto, foram necessários 27,04 litros de leite para adquirir uma saca de 60 kg de milho, 2,5% a mais que em julho/19. No comparativo agosto do ano passado, o poder de compra do produtor diminuiu 1,57%. (Cepea)

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