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09/07/2019

Porto Alegre, 09 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.018

     Câmara Setorial do Leite do RS debate os impactos das INs 76 e 77
 

Crédito: Stéphany Franco
Diversas entidades ligadas ao setor lácteo, entre elas o Sindicato da Industria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), participaram da reunião da Câmara Setorial do Leite, realizada nesta terça-feira (09/7), na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. O objetivo do encontro foi debater os impactos da implementação das Instruções Normativas (INs) 76 e 77,  que regulamentam a qualidade, conservação, acondicionamento e transporte do leite em todo o País desde 30 de maio.
Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o encontro visa a aproximar a cadeia produtiva e discutir estratégias para driblar as dificuldades encontradas no dia a dia da atividade leiteira. "Os produtores ainda enfrentam problemas para se adequar às normativas, mas eles entendem que as mudanças vieram para melhorar a qualidade do produto e fomentar a exportação", reflete. 
Na oportunidade, a médica veterinária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Milene Cé, citou os motivos para a criação das INs 76 e 77 e as principais vantagens das novas regras. "Os produtores podem fazer o número amostras que acharem necessário", afirma Milene, lembrando que o RS possui quatro laboratórios credenciados para fazer a análise do leite cru.
O Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite foi pautado pelo médico veterinário do Mapa Roberto Lucena. Ele apresentou um panorama geral sobre o programa Mais Leite Saudável, iniciativa que já conta com mais de 30 mil produtores beneficiados no Rio Grande do Sul, e ressaltou a importância da assistência técnica e do manejo ambiental dentro das propriedades.
Ao final na reunião, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, fez considerações a respeito das reuniões itinerantes realizadas pelo interior do Estado. "Após nove encontros, percebemos que a maior preocupação dos produtores é em relação à falta de  infraestrutura viária e energia elétrica", pontua Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
                  
 
Produção/AR 
As exportações de lácteos da Argentina enfraqueceram no primeiro trimestre em relação ao ano passado, pressionadas pela apertada oferta doméstica.
A Argentina é uma das principais regiões exportadoras de lácteos do mundo, mas, a produção de leite no país permanece abaixo da do ano passado, em meio a preocupações econômicas e climáticas.
Os números argentinos de produção de leite para maio foram estimados em 785 milhões de litros, uma queda de 1,7% em um ano. A diferença entre os números da produção diminuiu consideravelmente desde o início da temporada. A produção de abril foi 5% menor do que a registrado no mesmo mês do ano passado.
O aumento na produção de leite pode ser atribuído às margens melhores. As grandes safras de soja e milho em toda a América do Sul resultaram em suprimentos abundantes que reduziram os preços dos alimentos nas últimas semanas. O fornecimento mais restrito de leite doméstico contribuiu para o aumento do preço do leite em maio, 9% a mais que abril. Os preços mais elevados do leite e a queda na alimentação estimularam a produção no período que antecede o pico, em outubro.
As exportações de lácteos caíram em grande parte do ano passado. As exportações de leite em pó no primeiro trimestre deste ano foram de 8,3 mil toneladas a menos que no mesmo período do ano passado. Menor produção de leite reduziu o processamento nas fábricas e as indústrias priorizaram a manutenção de suprimentos domésticos em detrimento das exportações. Isso deve ser invertido, se a produção de leite continuar a aumentar com preços mais baixos e melhores margens. O acordo comercial UE-Mercosul, assinado recentemente, reduzindo as tarifas entre os membros sul-americanos  deve dar a oportunidade para aumentar as exportações de produtos lácteos para a UE. (Terra Viva)
 
 
 
Indústria de laticínios terá que aumentar a competitividade para enfrentar a concorrência da União Europeia
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios, Alexandre Guerra, avaliou o impacto do acordo Mercosul e União Europeia para o setor de lácteos. Destacou também o desempenho do primeiro semestre do segmento. Clique aqui para ouvir o áudio da entrevista (Agert)

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