Pular para o conteúdo

08/07/2019

Porto Alegre, 08 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.017

     Governador Eduardo Leite visita a Cooperativa Santa Clara
Na tarde da última sexta-feira, 05, o Governador do Estado, Eduardo Leite, juntamente com o vice, Ranolfo Vieira Júnior, acompanhados de outras lideranças políticas, estiveram na Cooperativa Santa Clara, onde foram recepcionados pelo presidente Rogerio Bruno Sauthier, pelo diretor administrativo e financeiro, Alexandre Guerra, e demais gestores. 
Além de conhecer a estrutura da Cooperativa, Leite aproveitou para confirmar presença na inauguração da nova unidade de Laticínios da Santa Clara, na próxima sexta-feira, 12, em Casca. À noite, Eduardo Leite e Ranolfo Vieira Júnior também passaram pelo estande da Santa Clara no Festiqueijo. (Assessoria de imprensa Santa Clara)
 

Fotos: Gustavo Mansur / Palácio Piratini 
 
                

Em parceria com o Mapa, Ministério Ciência e Tecnologia pretende expandir a conectividade no campo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento avançou nesta semana com as discussões para ampliar o acesso à internet no campo. Em reunião do Grupo de Trabalho sobre conectividade no mundo agro, realizada nesta última quinta-feira (4), o Mapa consolidou a parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para definir as ações prioritárias que devem ser empreendidas para expandir a conectividade na área rural.

Além de integrantes dos dois ministérios, participaram do encontro representantes do setor produtivo, de operadoras de telecomunicações e da Frente Parlamentar da Agropecuária. Também integram o GT profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), entre outros.

O Departamento de Inovação para a Agropecuária do Mapa estima que de 6% a 9% da agricultura brasileira tenha algum tipo de conectividade. Só na área urbana, há uma demanda urgente por mais de 100 mil torres de conexão e, com o avanço da rede 5G, essa meta salta para 500 mil.

“Tem muita coisa para ser trabalhada para melhorar a conectividade no campo. Hoje, o Brasil tem algo em torno de 90 mil torres de conectividade na área urbana. Os Estados Unidos têm cinco vezes esse número, algo em torno de 500 mil torres. A China tem dois milhões de torres”, comentou Luís Cláudio França, diretor de Inovação para Agropecuária do Mapa.

Para ter um mapeamento mais exato sobre o gargalo de acesso à internet no país, o Ministério da Agricultura firmou uma parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) para a elaboração de um estudo inédito. “Esse estudo é importantíssimo para qualificar a tomada de decisão sobre conectividade. Ele vai dar uma noção sobre o que realmente vamos precisar para fazer investimento nos próximos anos. Também vamos identificar o quanto cada real investido em infraestrutura vai gerar de outros reais no setor produtivo”, explicou França.

O resultado do levantamento deverá ser apresentado aos integrantes do Grupo de Trabalho até o início da próxima semana. Um dos principais objetivos é dar condições de avanço na pesquisa de apoio à agricultura digital e qualificar o trabalho de assistência técnica rural.

“O Brasil tem que promover o crescimento de 20% na produção agropecuária nos próximos dez anos. Nós só vamos conseguir isso inovando a nossa forma de produzir”, declarou França.

Os participantes decidiram elaborar um manifesto com os principais pontos que impedem o desenvolvimento de infraestrutura de comunicação no país. Entre as reivindicações colocadas na carta está a aprovação de projetos de lei que estão parados no Congresso Nacional e que, se aprovados, poderiam flexibilizar o uso de recursos de alguns fundos para investimento em infraestrutura de conectividade no campo. (As informações são do Mapa)

 

Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 27 de 03/07/2019

Leite/América do Sul – A produção de leite ao nível das fazendas está melhorando progressivamente na América do Sul, especialmente no Cone Sul da região. As condições climáticas estavam favoráveis nas principais bacias leiteiras na última semana, com efeitos insignificantes da El Niño. 
Na verdade, o clima seco está favorecendo a colheita de milho, e o plantio de grãos de inverno, principalmente na Argentina. A oferta de leite e creme tem sido suficiente para atender as necessidades de processamento em todo o Cone Sul. Com o início das férias escolares de inverno, o volume de leite para outros produtos deve aumentar nos próximos dias. A demanda doméstica por produtos lácteos, em nível de varejo, está estagnada, especialmente na Argentina e no Brasil, já que a instabilidade econômica está prejudicando o poder de compra dos consumidores.  
Ainda assim, na semana passada, a União Europeia (UE) e o Mercosul chegaram a um acordo comercial, depois de 20 anos de negociações. O acordo comercial estabeleceu cotas de importações de lácteos da UE para o Mercosul, que serão implantadas gradualmente. Em dez anos 30.000 toneladas de queijo, 10.000 toneladas de leite em pó, e 5.000 toneladas de fórmulas infantis. As tarifas também serão reduzidas gradualmente no mesmo período, e em dez anos chegarão a zero. Por enquanto, no entanto, o acordo precisa ser aprovado pelo parlamento de todos os países dos dois blocos, bem como pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE. (Terra Viva)
 
 
 
Rússia amplia proibição de produtos lácteos dos EUA e da UE
Vladimir Putin, presidente da Rússia, estendeu na semana passada a proibição do país às importações de lácteos  dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) até 2020, informou o boletim do Dairy and Food Market Analyst. A proibição foi instituída pela primeira vez em 2014, depois que os EUA e a UE sancionaram a Rússia pela invasão da Ucrânia imediatamente após as Olimpíadas de 2014. A Rússia importava enormes quantidades de queijo da Europa, ao mesmo tempo, a UE havia acabado de elevar as cotas de produção de leite que estavam em vigor desde os anos 80. A combinação de aumento na produção de leite na Europa e menores vendas de queijos resultou na criação pela Europa de enormes estoques de leite em pó, que pairaram sobre os mercados nos quatro anos seguintes. Esses estoques foram finalmente eliminados no inverno passado. Muitos analistas acreditam que as sanções comerciais russas foram o início da espiral descendente dos preços dos lacticínios, que só agora começou a inverter. (As informações são do https://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *