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31/10/2018

 

Porto Alegre, 31 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.850

Sindilat participa do 1° Seminário de Brucelose e Tuberculose na Bovinocultura do Leite
 

Investir na sanidade animal para prevenir zoonoses como brucelose e tuberculose no rebanho leiteiro é fundamental para viabilizar a manutenção do mercado interno e para a ampliar a exportação de produtos lácteos brasileiros e a segurança dos produtores da cadeia. Para debater os principais desafios no controle e erradicação das duas doenças, a Universidade de Passo Fundo (UFP) promoveu, nesta quarta-feira (31/10), o 1° Seminário de Brucelose e Tuberculose na Bovinocultura do Leite. 

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, abriu o ciclo de palestras do evento, com o tema 'Impacto da brucelose e tuberculose na comercialização dos produtos lácteos', durante o painel titulado "Cenário atual no controle de Brucelose e Tuberculose na bovinocultura de leite". A tônica da apresentação foi a garantia de que os processos de pasteurização realizados nas indústrias de laticínios e o serviço de inspeção com o selo e requisitos de exigências sanitárias da matéria-prima junto aos produtores de leite garantem a qualidade e garantia de excelência ao consumidor final de produtos lácteos. "A certificação das produção livre de brucelose e tuberculose é um diferencial na comercialização quando se trata de abertura e manutenção de mercados", ressaltou Guerra. 

Para ilustrar essa condição sanitária, o presidente citou a União Europeia. Para que as indústrias brasileiras conquistem espaço nos países integrantes do bloco é necessária a apresentação de documentos que comprovem a certificação da matéria-prima quanto a tuberculose e brucelose. De acordo com Guerra, o Sindilat incentiva o debate do tema e, por meio da Aliança Láctea Sul-Brasileira, estuda a possibilidade da criação de um programa para ampliar a conscientização dos produtores dos três estados do Sul do país, vislumbrando a manutenção do mercado interno e aplicação do externo. "O objetivo é ter as propriedades controladas e posteriormente certificas das doenças. É um passo de cada vez", destacou.

Além do painel que discutiu o cenário atual de controle das doenças, o evento promoveu outros três painéis: Desafios no controle das doenças na produção animal e na saúde humana; Responsabilidade dos médicos veterinários PNCEBT e as dificuldades enfrentadas na execução dos testes para as zoonoses e Incentivos oficiais para a cerificação da brucelose e tuberculose. 

Segundo o coordenador do evento, Fernando Pilotto, o seminário foi pensando para conscientizar os produtores, a indústria e profissionais da área sobre a urgência na prevenção e na certificação das propriedades livres de zoonoses .  (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito da foto: Alessandra Pasinato
 

A Captação de leite na UE caiu pela primeira vez em 18 meses

Produção/UE - A captação de leite na União Europeia (UE), em agosto, foi ligeiramente inferior à de agosto de 2017 (-0,1%), o que resultou em 19.000 toneladas a menos de leite. 

Este foi o primeiro mês com queda da produção de leite na UE, desde fevereiro de 2017. Portanto, é a primeira redução na captação de leite, depois de estarem subindo por 18 meses consecutivos. A captação de leite em agosto diminui 9,9% na Lituânia, seguido pela Letônia (-7,9%) e Estônia (-7,6%), como consequência da seca. No total, 14 estados membros reduziram a produção. As maiores quedas em termos absolutos são Itália, e Holanda com volumes menores em 40.000 e 35.000 toneladas.

Os maiores aumentos em volume foram detectados na Irlanda e Dinamarca, enquanto, em percentuais foram verificados na Romênia (+9,7%). Na Espanha houve crescimento de 1,5% na captação de leite. No acumulado de janeiro a agosto, a captação de leite na UE cresceu 1,5%, em relação ao mesmo período de 2017.
 
Como mostra o gráfico, nos oito primeiros meses do ano, a captação acumulada diminuiu basicamente nos países do leste europeu. Na UE-15, a captação acumulada aumentou, embora, no Reino Unido e Irlanda, grandes produtores de leite, o percentual de crescimento tenha sido muito pequeno.

No acumulado de 2018 a produção de produtos variaram assim: manteiga (+1,8%); queijo (+a,8%); leite fermentado (+1,1%); leite concentrado (-12,1%); Leite em pó integral (-2,7%); leite fluido (-1,3%); creme de leite (-1,2%); e leite em pó desnatado (-0,4%). (Agrodigital - Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 
 

China: com consumo de lácteos ainda baixo, pesquisa aponta possibilidade de expansão do mercado

Um novo relatório classificou os chineses como pouco conhecedores do consumo de leite e sugeriu que - se houver maior discernimento do assunto - há um potencial de crescimento significativo para a indústria de lácteos no país. Com base em uma pesquisa com 4 mil entrevistados de mais de 20 cidades chinesas, o relatório Chinese Milk Quotient descobriu que o quociente de leite dos consumidores é de 60,6 dos 100 pontos, quase abaixo do padrão.

Os trabalhos da pesquisa começaram no início deste ano e o relatório foi publicado pela Associação da Indústria de Laticínios da China e pela holandesa Royal FrieslandCampina em setembro, em Pequim. "Os consumidores chineses têm consciência de que o leite é bom para sua saúde, mas o público não sabe como consumir corretamente os produtos lácteos e, mais importante, eles não têm o hábito. A tarefa de melhorar a alfabetização nacional da saúde ainda é árdua, disse o diretor geral do CDIA, Wu Qiulin.

Os adultos chineses devem consumir 300 gramas de leite ou a mesma quantidade de produtos lácteos diariamente, de acordo com as Diretrizes Dietéticas Chinesas, mas muitas pessoas não estão cientes dessa informação.

O relatório mostrou que apenas 43% dos consumidores pesquisados conheciam a diretriz e mais de 22% conseguiram atingir o padrão. Mais de 50 milhões nunca bebem leite porque não gostam do sabor e não estão acostumados a beber, segundo o relatório, que apontou também que a maioria consome leite e iogurte, com pouquíssimos consumidores de queijos e manteiga. "A atualização contínua do consumo no país exigiu maiores exigências para o setor lácteo", afirmou o presidente do Comitê Nacional Chinês de Federação Internacional de Laticínios, Song Kungang.

"Alguns fabricantes de laticínios introduziram produtos diferenciados, como o leite sem lactose na China nos últimos anos, para atender à demanda de chineses intolerantes à lactose. Este é um movimento altamente benéfico. Iremos incentivar as empresas de lácteos a desenvolver produtos mais diversificados e enriquecer tipos de produtos", completou. Este ano, as vendas de produtos lácteos na China devem subir 6,4%, para 399 bilhões de yuans (US$ 57,44 bilhões), segundo a Euromonitor International.

Estima-se que as vendas anuais de produtos lácteos na China cresçam 16,8% para 480 bilhões de yuans (US$ 69,10 bilhões) até 2023. Atualmente, a o país é o segundo maior mercado mundial de laticínios, depois dos Estados Unidos. Neste ano, as vendas totais de produtos lácteos devem chegar a US$ 65 bilhões nos EUA, apurou a Euromonitor.

Na China, o consumo anual e total per capita de produtos lácteos é de cerca de 36 quilos por ano, enquanto o valor é de 50 quilos nos países vizinhos como Japão e Coreia do Sul. Especialistas do setor disseram que o mercado de laticínios da China deve continuar crescendo.

Nas principais cidades chinesas, o mercado de lácteos tende a empreender algumas mudanças estruturais. "As vendas de leite puro de alta qualidade continuarão a crescer, e as vendas de iogurte e queijo estão crescendo", explicou Zhang Liebing, professor associado da Universidade Agrícola da China. (As informações são do China Daily, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Preço da Arla Foods para novembro não altera
Arla/Preço - O preço do leite convencional da Arla Foods não sofrerá alteração em novembro de 2018, permanecendo em 32,47 pence, [R$ 1,51/litro]. "Não percebemos ainda qualquer impacto da seca de verão e enquanto a oferta global de leite se mantiver estável, haverá significativa redução nos preços das commodities manteiga e creme", disse Johnnie Russel, diretor do Conselho da Arla Foods. (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)

 

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