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03/04/2018

Porto Alegre, 03 de abril de 2018                                              Ano 12 - N° 2.706

 

   gDT

O Índice GDT de hoje fechou em US$ 3.477/tonelada, caindo -0,6%. Embora seja a quarta queda consecutiva, continua acima dos índices verificados nos dois últimos anos para um mês de abril. A cotação do leite em pó integral, a commodity mais comercializada na plataforma, em volume, é a maior do ano, permanecendo acima dos US$ 3.000 a tonelada. 

Assim afasta dos níveis baixos verificados entre outubro e dezembro de 2017, para garantir a remuneração anunciada pela Fonterra aos seus produtores nesta temporada. O fraco desempenho do leite em pó desnatado e a acentuada queda, -7,0%, da Manteiga Anidra (AMF) foram responsáveis por mais essa queda no fechamento geral do GDT.  

O queijo Cheddar mantive cotação forte, e embora esteja distante do pico dos últimos 12 meses, alcançado em junho do ano passado, pode comemorar o fato de também ter se afastado dos baixos níveis de um ano atrás, e da queda acentuada verificada no final de 2017 e início de 2018. A manteiga retoma o brilho, e embora esteja abaixo do pico alcançado em setembro de 2017, continua com o preço confortavelmente acima do verificado um ano atrás, e mais que o dobro da cotação obtida em abril de 2016. (globaldairytrade/Terra Viva)

 
 
 
Sindilat esclarece dúvidas de alunos do curso de Gastronomia da Unisinos Porto Alegre 
 
Os alunos do curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) mais uma vez tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cadeia produtiva do leite e seus derivados. Na manhã desta terça-feira (03), na presença da professora do curso, Raquel Chesini, receberam a visita do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Os alunos do Campus Porto Alegre esclareceram muitas dúvidas, especialmente no que se refere aos processos de fabricação dos laticínios. Palharini respondeu aos questionamentos, apresentou números e enfatizou a importância da parceria entre a indústria e o mundo acadêmico. "Precisamos oxigenar a troca de ideias, isso é, incluir outras pessoas, entender a demanda dos consumidores e tornar cada vez mais transparente os processos de fabricação", ressaltou.

Para Raquel, uma medida indispensável que as indústrias devem adotar para sanar dúvidas do consumidor e dos profissionais que irão trabalhar com o produto final, como é o caso dos estudantes de gastronomia, é o desenvolvimento de conteúdos institucionais sobre as empresas do setor. "O acesso às fábricas não é fácil, por isso utilizo em minhas aulas peças institucionais como vídeos, para mostrar mais detalhadamente como funcionam os processos de fabricação", comentou a professora. 

Palharini reforçou o compromisso do Sindilat em seguir ampliando o debate entre produtores e consumidores e de tornar os processos de produção cada vez mais transparentes. Na aula, os alunos também tiveram a oportunidade de degustar diversos tipos de queijos oferecidos pelo Sindilat de seus associados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Camila Silva

Leite: custo de produção sobe quase 3% em março

Os custos de produção da atividade leiteira tiveram uma alta de 2,7% em março. Segundo o índice da Scot Consultoria, um incremento como assim não era visto desde meados de 2016.

As altas de preços dos alimentos concentrados na primeira quinzena de março, com destaque para o milho e o farelo de soja, além dos suplementos minerais, fertilizantes e produtos para sanidade foram as causas desta variação.

Em relação a igual período do ano passado, os custos da atividade estão 2,7% menores este ano. A diferença na comparação anual vem diminuindo.

Apesar do aumento nos custos, a alta no preço do leite ao produtor foi maior em março, com isso, a margem da atividade melhorou 0,6 ponto percentual, na comparação mensal.

Preço do leite
A cotação do leite paga ao produtor rural teve alta pelo segundo mês consecutivo. De acordo com a Scot Consultoria, a média nacional ponderada dos dezoito estados pesquisados ficou em R$ 1,079 por litro, sem o frete.

O preço médio subiu 3,4% frente ao pagamento anterior, que já havia registrado aumento. No entanto, o preço vigente está 5% abaixo na comparação com o mesmo período do ano passado, em valores nominais.

A alta foi puxada pela menor oferta de leite no país e maior concorrência entre os laticínios, com a curva de produção de leite caindo desde dezembro de 2017 nas principais bacias do país. Os dados parciais apontam para queda de 2,1% no volume de leite captado em março, frente a fevereiro deste ano.

Com a menor disponibilidade de matéria-prima e o consumo reagindo na ponta final da cadeia, ainda que timidamente, os preços dos lácteos subiram no atacado desde o começo de 2018 e dão suporte às cotações na fazenda. A alta de preços na indústria foi puxada principalmente pelo leite longa vida.

Tendência
Para o pagamento a ser realizado em abril, referente a produção de março, 73% dos laticínios pesquisados pela empresa acreditam em alta do preço do leite ao produtor e os 27% restante falam em manutenção frente ao pagamento anterior.

Para o pagamento de maio, mais de 95% das indústrias no Sul, Sudeste e Centro-Oeste apontam para alta nos preços do leite ao produtor. A expectativa é de que os preços subam até pelo menos o pagamento de julho.

 
Em relação aos insumos, o avanço da colheita de milho e o aumento do esmagamento da soja deverão aumentar a disponibilidade destes insumos, o que poderá aliviar os custos do produtor. O único fator que pode mudar essa expetativa éo clima. (Canal Rural)

Languiru apresenta máquinas, nutrição animal e produtos na Expodireto

Pela primeira vez, a Cooperativa Languiru contou com estande próprio na Expodireto, evento realizado pela coirmã Cotrijal, de Não-Me-Toque, no período de 05 a 09 de março. Nas edições anteriores da feira, considerada uma das maiores do segmento de máquinas no país, a cooperativa teutoniense sempre esteve representada com estande institucional e de degustação junto ao Mundo Cooperativo Gaúcho, sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS no parque da Expodireto. A Languiru buscou por esse espaço diferenciado para ampliar a sua divulgação junto ao público da feira, considerando a variedade de negócios e mix de produtos para nutrição animal e alimentação humana. O novo estande esteve localizado em área externa direcionada à produção animal, local onde a Languiru expôs máquinas agrícolas das marcas Claas e Amazone, importadas e distribuídas exclusivamente pela cooperativa teutoniense no Rio Grande do Sul; e produtos da Fábrica de Rações Languiru; além de promover a degustação de produtos da Linha Chef, com cortes suínos, e de lácteos, como a bebida láctea UHT com chocolate (Chocolan). "Contamos com estande bastante diversificado, onde recebemos associados, produtores rurais, parceiros, clientes, consumidores e autoridades. Associados da região noroeste do Estado ficaram positivamente surpresos com o estande diferenciado da Languiru, mesmo retorno que tivemos de associados do Vale do Taquari e outras regiões que visitaram a feira", avalia o coordenador de máquinas e equipamentos, Neodi Elias Tischer. (Assessoria de Imprensa Languiru)


Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
 

  Leite: projeto de lei do RS quer ajudar indústria familiar
A cadeia leiteira do Rio Grande do Sul continua na expectativa da votação do projeto de lei que propõe mudanças no sistema unificado de sanidade agroindustrial familiar. Se aprovada, a proposta beneficiaria produtores e agroindústrias de mais de 200 municípios do estado. CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. (Canal Rural)

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