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28/03/2018

Porto Alegre, 28 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.703

 

  Queijos/Chile

Entre os principais produtos lácteos importados pelo Chile, os queijos representaram 66,6% do total entre janeiro e fevereiro de 2018, segundo dados divulgados pelo Departamento de Estatísticas Odepa. Representou US$ 33,5 milhões em valores, e 8.728 toneladas em volumes. O leite em pó integral e o leite em pó desnatado tiveram 11,2% e 5,8% de participação, respectivamente, nos valores de US$ 5,6 milhões e US$ 2,9 milhões.

 
 

País de origem
Quanto às importações por país de origem, os principais foram Alemanha, Argentina e Estados Unidos, com participações de mercado de 36,6%, 14,1% e 13,3%, respectivamente. Seguem Holanda e Nova Zelândia, na quarta e quinta colocação, obtendo 11,7% e 11,2% de participação no mercado. Cabe ressaltar o notável crescimento da Alemanha, cujo volume importado totalizou 3.191 toneladas, o que representou variação de 888,7% em comparação com o ano anterior. A Argentina, por sua parte, com um volume importado de 1.234 toneladas, cresceu 53,6%, enquanto os Estados Unidos embarcou 1.164 toneladas, caindo 8,6% em relação a um ano antes. (ExporLac Chile – Tradução livre: Terra Viva)
 
 
 
 Produção mundial 

A produção mundial de leite em janeiro registrou aumento de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2017. Mais de 75% do leite adicional foi procedente do aumento da produção na União Europeia (UE-28), e os Estados Unidos contribuíram com mais de 20%. 

A produção na Argentina e na Austrália aumentaram, mas a da Nova Zelândia caiu, compensando o incremento desses dois países. A captação de leite na UE aumentou 3,8% em janeiro em relação a janeiro de 2017. Em todos os países da UE foram registradas taxas de crescimento da produção, menos Reino Unido, Hungria e Suécia. Na Espanha a captação subiu 5,4%, percentual similar ao registrado na Alemanha. Na França e na Polônia o crescimento foi em torno de 4%. Os maiores incrementos (acima de 10%) ocorreram na Itália, Áustria, Romênia e Bulgária. As estimativas para fevereiro apontam para um panorama diferente. A Nova Zelândia poderá continuar com os níveis de produção abaixo do ano anterior e a meteorologia desfavorável na UE poderá refletir na produção. Na Holanda a produção deve cair 1,2% (mesmo que tenha aumentado 0,2% em janeiro). Os outros países ainda não possuem dados oficiais, mas, parece que também ocorreram reduções na França, Alemanha e Reino Unido. (Agrodigital – Tradução livre: Terra Viva)

Mudança de comportamento

Nos últimos doze meses, brasileiros economizaram comendo menos fora de casa e escolhendo marcas mais baratas de produtos como leite, sucos, arroz e macarrão. Também há um número crescente de consumidores economizando em produtos de limpeza, tendência que se repete nos outros países da América Latina e nos Estados Unidos.

Por outro lado, os mesmos brasileiros que economizaram nestas frentes escolheram marcas mais caras de vinhos e de cervejas, de acordo com a pesquisa Sentimento do Consumidor, da consultoria McKinsey. Para os especialistas, uma das razões para esta mudança de comportamento está na chegada de novas opções de maior qualidade nas prateleiras dos supermercados. A McKinsey também cita “mudanças graduais no paladar do consumidor ao longo dos anos”. Cerveja e vinhos ficaram no primeiro e segundo lugar no ranking de viés de migração para marcas mais caras. Mas, além das bebidas alcoólicas, outro setor que também observou esta migração foi o de cosméticos, que registrou a segunda maior migração para marcas superiores. De acordo com a pesquisa, apenas 28% da população está otimista sobre sua economia doméstica, contra 31% no final de 2016. No mercado de trabalho, 76% das pessoas têm medo que alguém de sua casa perca o emprego, contra 71% no final de 2016. (InfoMoney)

Uruguai: captação de leite pela Conaprole acumula expansão de 7,9% em 2018

A captação de leite pela empresa uruguaia, Conaprole fechou os primeiros 18 dias de março com um aumento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto no acumulado janeiro-março o aumento chegou a 7,86%, informou o vice-presidente da Conaprole, Alejandro Pérez Viazzi.

Atualmente, a indústria está processando cerca de 3,2 milhões de litros por dia, apesar de um clima relativamente adverso que se estendeu a uma grande parte da bacia leiteira até o último final de semana. "Apesar da seca, o gado em geral parece estar bem e está expressando (em litros de leite) seu potencial", explicou.

Ele considerou que, se o clima for favorável para o plantio de safras de inverno, certamente uma taxa de expansão nos níveis de captação  entre 8% e 10% acima dos níveis do ano passado pode ser sustentada. Em fevereiro, a Conaprole pagou em média aos seus produtores, um valor médio por litro de 9,75 pesos (US$ 0,34). (As informações são do Tardaguila Agromercados, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint)

 
 

Uruguai: preço do leite ao produtor subiu em fevereiro para o seu melhor nível em 5 meses
O preço do leite pago ao produtor uruguaio subiu em fevereiro em relação a janeiro e também em relação ao mesmo mês do ano passado. A média foi de 9,64 pesos (US$  0,34) por litro, a maior desde setembro do ano passado. Isso representou um aumento de 2% em relação a janeiro e de 1% em relação aos 9,55 pesos (US$ 0,33) do ano anterior, segundo dados publicados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). (As informações são do http://blasinayasociados.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

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