Pular para o conteúdo

01/03/2018

 

Porto Alegre, 01 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.685

 

    Lactalis produz leite UHT em garrafas e manteiga com a verdadeira receita francesa no RS

O Grupo Lactalis deu início, neste mês de fevereiro, à fabricação de leite UHT das marcas Parmalat e Elegê envasado em garrafas. Os produtos sairão da nova linha da unidade de Teutônia, no Rio Grande do Sul, cuja inauguração ocorreu na manhã desta quarta-feira (28/2) com a presença de autoridades e do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. Tendência no mercado europeu, as embalagens representam apenas 2,2% do volume de leite comercializado no Brasil. Em seu pronunciamento, o governador destacou que o projeto consolidado hoje é resultado de uma parceria iniciada no começo de sua gestão. "O amanhã depende do que estivermos realizando hoje", frisou, elogiando a iniciativa da Lactalis e lembrando que mais empresas precisam seguir esse exemplo e investir no RS.

Para adaptar a fábrica de Teutônia, a Lactalis investiu R$ 50 milhões em equipamentos para produção de leite UHT em garrafas e R$ 20 milhões para a linha de manteiga premium, muitos deles importados da Europa. O processo durou 12 meses e foi concluído no final de 2017. Segundo o CEO da Lactalis do Brasil, André Salles, o Rio Grande do Sul é um estado estratégico para a empresa. "Esta é uma tendência que chega ao Brasil como fruto do amadurecimento do mercado de lácteos. O leite em garrafas agrega um novo conceito de praticidade e conveniência ao consumidor", completou o diretor de comunicação da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella.  

As garrafas Multiprotect apresentam barreiras de revestimento que evitam o contato do leite com o ambiente externo, ajudando a mantê-lo fresco por mais tempo. A embalagem ainda tem alta resistência, fácil acondicionamento e manuseio simples, evitando perdas e respingos. A aposta da Lactalis é na capacidade de amadurecimento do mercado brasileiro, uma vez que, na França, por exemplo, o leite em garrafa PET representa 43% do mercado. No Reino Unido, a embalagem lidera com 75% das vendas.

MANTEIGA PRÉSIDENT GASTRONOMIQUE - Os investimentos na nova fábrica também permitiram a inauguração de uma nova unidade de produção de manteiga. Agora, será produzida no RS a manteiga com a verdadeira receita francesa: a Président Gastronomique. Comercializada em todo o país, levará às mesas brasileiras o sabor único da manteiga mais vendida na França. "É um produto que traz ao Brasil  inovação,  diferenciação e  qualidade que desenvolverá o mercado, como a  Lactalis  faz ao redor do mundo", pontua Salles.

LACTALIS NO BRASIL ─  A Lactalis é uma empresa familiar de origem francesa fundada em 1933. Inicialmente destinada à produção de queijos, cresceu com base em uma política de valorização dos produtores/fornecedores e comprometimento com o consumidor. A Lactalis tem 80 mil funcionários e está presente em 85 países. São 236 fábricas com captação de 18 bilhões de litros ao ano. No Brasil, a empresa deu início às atividades em 2013 com a compra da Balkis. Em seguida, assumiu unidades da LBR que lhe concederam o uso da marca Parmalat no Brasil. Atualmente, tem 4 mil funcionários atuando em 15 unidades. (Assessoria de Imprensa Lactalis)

 
Foto: Wiliam Perin/ Divulgação Lactalis

 
 
PIB 2017: Brasil cresce 1% e encerra 2 anos de recessão

A soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve, em 2017, a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Bruto subiu 0,50%), confirmando a saída da recessão.  O PIB subiu 1% ano passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em 2015 e 2016, houve declínio de 3,5% do PIB em cada ano, conforme dados revisados pelo IBGE. O resultado veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 1,10%, e dentro do intervalo das previsões, de alta de 0,93% a 1,30%.


 
No quarto trimestre de 2017, o PIB subiu 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, resultado que ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas. O teto era 1,0% e a mediana, 0,30%. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB apresentou alta de 2,1% no quarto trimestre de 2017, vindo abaixo da mediana, de 2,50%, e mais perto do piso das estimativas, de 1,90% a 3,10%. 

Destaques. Um dos fatores que ajudaram a puxar o PIB foi a agropecuária, que subiu 13,0% em 2017 ante 2016, o melhor resultado da série histórica iniciada em 1996. Já no quarto trimestre de 2017, o PIB da agropecuária ficou estável contra o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB da agropecuária mostrou alta de 6,1%.

O consumo das famílias também cresceu: subiu 1,0% em 2017 ante 2016 e 0,1% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o consumo das famílias mostrou alta de 2,6%. O consumo do governo, por sua vez, caiu 0,6% em 2017 ante 2016. No quarto trimestre de 2017, esse indicador subiu 0,2% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o consumo do governo mostrou queda de 0,4%. Já o PIB da indústria ficou estável em relação a 2016.  No quarto trimestre de 2017, porém, houve alta de 0,5% ante o terceiro trimestre do ano. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o avanço foi de 2,7%.

Retomada. Desde o início do ano, a economia já dava sinais de reação, com avanço de 1,3% no primeiro trimestre, 0,7% no período de abril a junho e 0,1% do terceiro trimestre, todos os dados na margem com ajuste sazonal. 

Além das questões temporárias que deram impulso para o consumo, a inflação baixa e o corte na taxa de juros foram alguns dos fatores que ajudaram a estimular a atividade doméstica em 2017, diz Luiz Castelli, da GO Associados. "Não são só fatores pontuais. Também tem uma dinâmica melhor da situação externa", acrescenta.

Entre os fatores pontuais, o mais relevante, lembram os economistas, foi a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que somaram saques de R$ 44 bilhões entre março e julho, favorecendo bastante o consumo, que foi o principal motor da recuperação em 2017, e o varejo do lado da oferta, que é contabilizado no PIB dentro de Serviços.

O consumo das famílias deve voltar a crescer depois de anos de contração, de 3,2% em 2015 e 4,3% em 2016. "No lado da demanda, o destaque é o consumo das famílias voltando a ficar positivo, como reflexo da inflação mais baixa, da liberação do FGTS e da melhora da confiança. Mas a retração menor dos investimentos também pode ser comemorada", diz o economista Francisco Pessoa Faria, da LCA Consultores.

Do lado da oferta, a recuperação entre todos os grandes setores, dizem os economistas, ocorre graças à safra recorde de grãos do ano passado. A agropecuária deve dar a principal contribuição para o crescimento previsto.

Pessoa Faria, da LCA, que esperava avanço de 1,03% do PIB de 2017, destaca como principais influências a agropecuária e a indústria de transformação. Ele diz que, embora, o PIB agrícola, beneficiada pela safra recorde, contribua para o resultado, o crescimento previsto para a indústria de transformação é mais representativo do início do processo de retomada visto no ano passado.

"Sem prejuízo dos ganhos de produtividade no campo, a expansão da agropecuária está mais relacionada a questões climáticas. Em termos de virada da atividade, a indústria de transformação é o principal destaque." 

Para 2018, a GO Associados espera um cenário mais favorável, com possibilidade de crescimento de 3,2% para o PIB. "A retomada que vem acontecendo de forma paulatina trimestre a trimestre deve ganhar força ao longo de 2018", diz. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)


Tetra Pak 

Monica Pieratti é a nova líder de Marketing da área de processamento da Tetra Pak Américas. A executiva chega com o desafio de desenvolver produtos e serviços que tornem a indústria alimentícia mais competitiva, além de fomentar a inovação, alta performance e eficiência dos fabricantes de alimentos e bebidas. 

Na companhia desde 2001, a executiva já atuou no escritório de Modena, na Itália, como gerente global de Marketing, e, em 2011, foi transferida para a filial da empresa em Lima, no Peru, no cargo de gerente de marketing e produto. Em 2014, voltou ao Brasil para assumir a posição de gerente de portfólio, na qual permaneceu até fevereiro deste ano. Formada em Marketing pela Universidade Luterana da Califórnia, Monica também acumula passagens por Colgate-Palmolive e Coca-Cola. Por meio de sua área de processamento, a Tetra Pak fornece soluções completas e equipamentos para processamento de lácteos, queijos, sorvetes, bebidas e alimentos preparados. Com tecnologias de ponta, é possível obter as melhores práticas em termos de segurança alimentar, eficiência, qualidade do produto e desempenho ambiental. (Assessoria de Imprensa Tetra Pak)

Uruguai: comparada a janeiro de 2017, produção de leite cresce 2,7%
A produção de leite no Uruguai continua recuperando os volumes enviados para as indústrias, atingindo um aumento de 2,7% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2017, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite (INALE). Os envios em janeiro desse ano foram de 156,6 milhões de litros, contra 152,58 milhões em janeiro de 2017. O preço do leite para o produtor durante o último mês de janeiro aumentou 0,9% em relação a dezembro passado, ao atingir uma média de 9,49 pesos por litro. Medido em dólares, o preço foi de 0,33 a litro, registrando um aumento de 2,1%. Durante o mês de janeiro, o preço médio do leite registrou um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2017, tanto em pesos como em dólares. (As informações são do El Observador, traduzidas e resumidas pela Equipe MilkPoint)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *