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19/02/2016

 
 
 

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.677

 

Conseleite MS 
 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 16 de Fevereiro de 2018, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Janeiro de 2018 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de Fevereiro de 2018.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)


Compost barn afunila integração entre o café e o leite

De 21 a 23 de fevereiro, os produtores rurais do sul de Minas Gerais e da média mogiana do estado de São Paulo - importantes regiões de bacia leiteira - encontrarão na 17ª FEMAGRI (Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas) novidades em estrutura de produção que integra café e leite. A FEMAGRI é um evento gratuito e que acontece das 08h às 18h, na cidade de Guaxupé.

integração entre leite e café
A integração entre leite e café pode ser benéfica para os pecuaristas e agricultores

O compost barn, sistema de confinamento para vacas leiteiras, vem ganhando força em algumas propriedades brasileiras e será um dos destaques durante a feira promovida pela Cooxupé em Guaxupé, Sul de Minas. "Muitos dos nossos cooperados trabalham com as produções de café e leite, refletindo uma realidade muito forte da região e uma alternativa econômica eficiente para quem vive do agronegócio. Por isso, trouxemos este tema para que eles conheçam novas possibilidades para ganhar mais eficiência em seus negócios", destaca o presidente da cooperativa Carlos Paulino.

"As principais vantagens ao produtor são uma maior produção de leite com maior eficiência alimentar, além de números reprodutivos e sanitários melhores. O maior benefício para as vacas são a facilidade de adaptação, a menor quantidade de lesões e maior longevidade", pontua o médico veterinário e consultor, Adriano Seddon, pioneiro em adaptar o compost barn no Brasil. Segundo ele, em média, o compost barn é 20% mais barato comparado ao sistema de free stall. "Vale destacar também que este sistema produz uma grande quantidade de composto que é altamente benéfico para o solo", completa.

Sérgio Ribeiro Cruvinel, supervisor de mercado agropecuário da Cooxupé e médico veterinário, conta que na região da cooperativa a palha de café como cama está sendo utilizada no lugar da serragem. "E estamos tendo muito sucesso. Após um período, o composto volta à agricultura em lavouras de milho, pastagem e café, fornecendo matéria orgânica ao solo", antecipa.

Recentemente, o MilkPoint  recebeu do produtor de leite Marco Antônio Costa, de Cristais/MG, um vídeo sobre o processo de compostagem dos dejetos bovinos na Fazenda Córrego D'Antas. Veja aqui. 

Além de leite, Marco também produz café, comercializado no mercado hoje por meio da marca Café Fazenda Caeté. Para otimizar a integração leite & café e pensando nos problemas ambientais, a compostagem foi idealizada e implantada. Além do esterco dos animais, a casca de café da própria fazenda e de alguns parceiros é utilizada no composto. Após a compostagem, o material final (biofertilizante) é utilizado para contribuir com o plantio do próprio café e na safrinha de milho (tanto na propriedade de Marco como nas fazendas dos parceiros).

O produtor destacou que a responsabilidade ambiental é uma tendência sem volta e que ser sustentável é lucrativo. "Os produtores não precisam ter medo de perder dinheiro com a sustentabilidade. Pelo contrário, ela pode ajudar na rentabilidade do negócio". Ele acredita que os custos da implementação do sistema de compostagem serão rapidamente cobertos - já que os ganhos e benefícios da compostagem são inúmeros. (Esta matéria contém informações da FEMAGRI e do portal Exame)

Fraca demanda interna reduz importações em janeiro

Importações de lácteos - As importações de lácteos recuaram no primeiro mês de 2018 frente a dezembro do ano passado. Em janeiro, o País internalizou 64,6 milhões de litros em equivalente leite, volume 14,2% menor em relação a dezembro/17 e 57,3% abaixo do de janeiro/17. A demanda enfraquecida no mercado doméstico limitou as compras externas de leites em pó e queijo muçarela, principalmente.

Ainda assim, o principal produto adquirido pelo Brasil continuou sendo o leite em pó, com a entrada de 42,4 milhões de litros em equivalente leite (65,5% do total importado) em janeiro. Os países que mais exportaram esse produto para o mercado nacional foram a Argentina (74,5% do total de leite em pó importado) e Uruguai (12,3% do total). Ainda que o preço desse produto tenha se mantido praticamente estável, o volume de importação é cada vez menor, devido à baixa demanda nacional, com queda de 24,1% em relação ao mês anterior e queda acumulada de 60% de janeiro de 2017 ao mesmo mês deste ano. Em segundo lugar na pauta das importações estão os queijos, com a entrada de 19,7 milhões de litros em equivalente leite do produto, alta de 24,4% em relação à dezembro, volume que representa 30,5% do total de lácteos importados. Os principais países vendedores de queijos ao Brasil foram a Argentina e o Uruguai, com 51,3% e 39,1% do total adquirido, respectivamente. Com a oferta elevada de muçarela no mercado doméstico, a pauta de importações de queijos vem se modificando, com maior entrada de produtos de maior valor agregado, como os queijos frescos e de massa fundida, o que elevou o preço médio desse grupo de lácteos em 15,3% nos últimos 12 meses. Em relação às exportações, 5,3 milhões de litros em equivalente leite foram negociados no mercado internacional, volume 33,7% menor que o do mês anterior e 51% abaixo do de janeiro de 2017. 

Quanto à receita obtida com os embarques, a queda foi de 27,9% em relação a dezembro e de 51,1% comparado ao primeiro mês do ano anterior. Os queijos estão em primeiro lugar dentre os principais produtos exportados, com 2,3 milhões de litros em equivalente leite (43,3% do total embarcado) em janeiro, queda de 15,9% em relação ao mês anterior. Os principais países a adquirir o produto foram Taiwan (19,6% do total de queijos exportados), o Chile (19,3% do total) e a Rússia (16,2%). O segundo produto mais negociado no mercado externo foi o leite condensado, com 2,2 milhões de litros em equivalente leite (42,6% do total embarcado), alta de 85,4% em relação ao mês anterior. Os principais países compradores deste produto foram a Angola (43,9% do total do produto), Tunísia (26,1% do total) e Trinidad e Tobago (11,5% do total). Em terceiro lugar estão os leites fluídos (categoria representada principalmente pelo creme de leite), com embarques de 573 toneladas (27,8% do total exportado) - 43% desse volume foi enviado aos Emirados Árabes Unidos. No saldo da balança comercial, houve déficit de 59,3 milhões de litros em equivalente leite em janeiro, redução de 11,9% frente a dezembro. Porém, devido à importação de lácteos de maior valor agregado, a redução do déficit da balança comercial em valor foi de 1,2%, com saldo negativo de US$ 25,2 milhões. (Cepea)

A Comissão Europeia estima preço de 36,94 €/100 kg para janeiro
Preços/UE - O preço médio do leite na União Europeia (UE) pago aos produtores de leite em dezembro passado foi de € 37,49/100 kg, ou seja, menos 0,9% em relação a novembro. É a primeira redução do preço médio do leite na UE desde junho de 2017, segundo os dados do Observatório Lácteo da UE.  O preço na Espanha em dezembro foi de € 32,43/100 kg. Ainda que tenha sido 7% acima do valor de dezembro de 2016, ficou 5 centavos menor que o valor médio da UE. O preço espanhol, em dezembro, foi o quinto mais baixo de toda a UE, somente ficando à frente de Portugal, Bulgária, Lituânia e Romênia. O aumento da captação na UE no outono passado teve um efeito sobre o preço ao produtor. Para janeiro de 2018 a Comissão Europeia (CE) prevê forte queda, de 1,5%, podendo fechar a € 36,94/qoo kg. Para a Espanha a previsão é de que o preço de janeiro seja igual ao de dezembro. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

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