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16/11/2017

 
 

Porto Alegre, 16 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.622

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 14 de Novembro de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2017 é de R$ 2,1173/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Brasil precisa de competitividade para conquistar mercados

Vivendo uma das maiores crises de sua história recente, a produção leiteira precisa urgentemente ganhar competitividade para, com isso, galgar novos clientes para os produtos brasileiros no exterior. Esta é a tônica central do 5º Fórum Itinerante do Leite - Caminhos da Exportação, que será realizado no próximo dia 21 de novembro (terça-feira), em Frederico Westphalen. Promovido pelo Sindilat, em conjunto com Fundesa, Farsul, Fetag, Secretaria da Agricultura (Seapi), URI e Canal Rural, o evento reunirá lideranças, pesquisadores, representantes da indústria e produtores para debater as mudanças que precisam ser implementadas no processo produtivo.  "Precisamos, todos juntos, achar um caminho para que o setor leiteiro do Brasil conquiste maior estabilidade e dê a produtores e indústria condições de seguir na atividade", frisou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.  O fórum também tem o apoio AGL, Apil, Cotrifred, Creluz, Emater-RS, Embrapa, Famurs, Ocergs, Prefeitura de Frederico Westphalen, Senai-RS e  Sicredi. 

Um dos palestrantes mais esperados da programação, que começa às 9h no Salão de Atos da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), é o pesquisador da Área de Socioeconomia da Embrapa Gado de Leite, João Cesar de Resende.  "Falar de competitividade  exige que se trate de custos de produção, que no Brasil ainda são muito elevados". Segundo ele, entre os principais entraves para o desenvolvimento estão uma produção altamente pulverizada que eleva despesas de captação, produtividade baixa, problemas de logística e alta carga tributária, que, além de corroer os lucros, eleva o preço dos insumos. A solução, alerta ele, passa por incentivo do poder público seja com melhores condições de escoamento da produção, seja por meio de subsídio para a aquisição de tanques e melhoria da nutrição animal. 

Enquanto isso, alerta Resende, há muito a ser feito pelos próprios elos da cadeia do leite, como investimento em genética para obtenção de vacas com mais potencial produtivo e em modelos mais eficientes de gestão.  Só assim, acredita ele, será possível fazer frente a países como o Uruguai e a Argentina, que exportam seu leite exatamente por terem custo menor.
 
Apesar dos constantes alertas de que os pequenos produtores estão em risco de deixar a atividade, Resende argumenta que "ser pequeno" não é sinônimo de baixa competitividade. Muito pelo contrário. De acordo com o especialista, propriedade familiares podem ter excelentes índices de desempenho exatamente por utilizarem mão de obra familiar e terem um custo operacional menor.  "Não é o porte do produtor que define sua competitividade. Temos que buscar boa produtividade por meio de animais e de mão de obra qualificada", recomendou. A garantia de qualidade do produto entregue é  outro ponto fundamental  para achar o caminho da exportação. "O mercado busca muita qualidade e isso inclui controle de índices como CCS e CBT". Para melhorar essas questões, a sugestão é o trabalho em equipe. "Os setores não podem ser isolados. É preciso olhar a produção leiteira como um todo e pensar em um sistema de integração, talvez como o adotado na avicultura, onde todos ganhem mais".

O 5º Fórum Itinerante do Leite - Caminhos da Exportação tem inscrições gratuitas e vagas limitadas. Pela manhã, estão previstos dois painéis de debate. O primeiro tratará de "Mercado externo de lácteos e políticas públicas" e o segundo se propõe e analisar os "Desafios para indústrias e produtores". À tarde, três oficinas promoverão discussão técnica e apresentação de cases de produtores e empresas que trabalham rumo à excelência.  Para participar basta solicitar credenciamento por meio dos sites do Canal Rural (www.canalrural.com.br), do Sindilat-RS (www.sindilat.com.br) ou da URI- Frederico Westphalen (www.fw.uri.br)

Oficinas técnicas focam em qualidade e novos mercados

O  5º Fórum Itinerante do Leite - Caminhos da Exportação contará com uma série de oficinas que busca contribuir para a qualificação dos processos produtivos na prática. Ministradas na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), elas ocorrerão a partir das 14h.  Desta vez, os grupos de trabalho pretendem realizar uma avaliação aprofundada dos temas propostos, com interlocução e apresentação de cases.

Serão três oficinas ao todo. A primeira falará de "Gestão e sucessão na produção de leite" e será coordenada pelo engenheiro agrônomo, assistente técnico regional de Sistema de Produção Animal -da Emater de Frederico Westphalen, Valdir Sangaletti. Ainda participam o zootecnista Fábio Eduardo Schlick e o professor da URI Leandro Bittencourt de Oliveira. A programação inclui apresentação de case das famílias Castelli, de Iraí, e Cansian, de Taquaruçu do Sul.

A segunda oficina da tarde abordará a "Nutrição da vaca leiteira: Saúde do Animal e qualidade do leite"  O trabalho será coordenado pelo doutor em Produção e nutrição animal e professor da URI Sandro Paixão. O médico veterinário Abílio Galvão Trindade Ferreira falará sobre a alimentação no pré parto e o colega Thiago Caetano Schmidt Cantarelli sobre mastite bovina. Por fim, a professora doutora Rosselei Caiél da Silva abordará a importância do controle de qualidade do leite na produção de derivados.

A terceira oficina dará sequência ao tema central do fórum ao tratar dos "Caminhos para a exportação". Com coordenação do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini,o grupo contará com apresentação do pesquisador da Embrapa Gado de Leite João Cesar de Resende.
 
O 5º Fórum Itinerante do Leite - Caminhos da Exportação tem inscrições gratuitas e vagas limitadas. Para participar basta solicitar credenciamento por meio dos sites do Canal Rural (www.canalrural.com.br), do Sindilat-RS (www.sindilat.com.br) ou da URI- Frederico Westphalen (www.fw.uri.br). (Assessoria de Imprensa Sindilat)

PROGRAMAÇÃO 5º FÓRUM ITINERANTE DO LEITE

8h - Credenciamento e welcome milk

8h30min - Boas-vindas 

9h - Painel: Mercado externo de lácteos e políticas públicas (ao vivo)
João Cesar de Resende, pesquisador da Embrapa Gado de Leite
Guilherme  Portella, diretor da Lactalis
Ernani Polo, secretário da Agricultura - RS
Moacir Sopelsa, secretário da Agricultura - SC
Norberto Ortigara, secretário da Agricultura - PR
Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS
Debate  e perguntas

10h30min - Painel: Desafios para indústrias e produtores (ao vivo)
Jaime Ries, assistente técnico da Emater-RS 
Caio Vianna, presidente da CCGL
Rogério Kerber, presidente do Fundesa
Jorge Rodrigues, coordenador da Comissão de Leite da Farsul
Wlademir Dall'Bosco, presidente da Apil
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat-RS

11h20min - Debate e perguntas

12h - Encerramento da transmissão ao vivo

12h15min - Almoço

12h35min - M&Cia

14h - Oficinas técnicas

1  - Gestão e sucessão na produção de leite
Local: Salão de Atos da URI - 700 vagas
Coordenação da oficina: Valdir Sangaletti, engenheiro agrônomo, assistente técnico regional de Sistema de Produção animal - Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, RS.

14h - Abertura
14h05min - 1º painel: Planejamento forrageiro - Fábio Eduardo Schlick, zootecnista, mestre e doutor em Zootecnia - ATR de Sistemas de Produção Animal, Escritório Regional da Emater de Bagé. (Exemplo prático de planejamento - projeto SisLeite da Emater).
14h35min - 2º painel: Manejo de plantas forrageiras -  Leandro Bittencourt de Oliveira, professor doutor - URI de Frederico Westphalen, RS (Exemplo prático de manejo - aluno do curso de Tecnólogo em Agropecuária da URI)
15h05min - Programa de gestão sustentável da agricultura familiar - Valdir Sangaletti, engenheiro agrônomo - ATR de SPA e Gestão Rural do Escritório Regional da Emater de Frederico Westphalen, RS.
15h20min - Case de sucesso no PGS - O trabalho da família Castelli de Iraí,RS - Equipe da Emater de Iraí e família Castelli.
15h45min - Case de sucesso na gestão da atividade leiteira - O trabalho da família Cansian - Taquaruçu do Sul - Família Cansian e  URI.
16h05min - Debate - perguntas aos painelistas, por escrito.

2 - Nutrição da vaca leiteira: Saúde do Animal e qualidade do leite 
Local: Auditório da URI - 125 vagas
Coordenação da oficina: Sandro Paixão, zootecnista Sandro José Paixão - Dr. em Produção e nutrição animal e professor da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Câmpus de Frederico Westphalen, RS.

14h05min - 1° painel: Alimentação no pré parto: reflexo na produção, sanidade e na qualidade do leite - Abílio Galvão Trindade Ferreira, médico veterinário, mestre em Produção Animal, consultor na área de nutrição e reprodução animal pela empresa NUTRE Saúde e Produção Animal, instrutor do Senar-PR.
14h55min - 2º painel: Técnicas de controle e medidas preventivas da mastite bovina -  Thiago Caetano Schmidt Cantarelli - Médico veterinário, pós-graduação em Clínica e Técnica Cirúrgica Veterinária, médico veterinário da Cooperativa Tritícola de Frederico Westphalen e professor da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (Câmpus de Frederico Westphalen)
15h05min - 3° painel: Importância do controle de qualidade do leite na produção de derivados - Rosselei Caiél da Silva, professora doutora da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (Campus de Frederico Westphalen)
16h05min - Debate - perguntas aos painelistas, por escrito.

3  - Caminhos para a exportação
Local: Sala de aula da URI - 50 vagas
Coordenação da oficina: Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS

14h - Abertura 
14h15min - Competitividade e os ajustes para a inserção do Brasil no mercado mundial de lácteos - João Cesar de Resende, pesquisador da Embrapa Gado de Leite
14h45min - Caio Vianna, presidente da CCGL - Exportação 
15h05min - Case Lactalis 
16h05min - Debate - perguntas aos painelistas, por escrito.

16h30min - Encerramento da programação

Aberta consulta pública sobre lista de indicações geográficas da UE para produtos brasileiros
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informa que está aberta para consulta pública a lista de Indicações Geográficas (IGs) de produtos do agronegócio brasileiro e outros setores selecionados para exportação para a União Europeia (UE) como parte das negociações do acordo comercial com o Mercosul. As entidades e empresas dos setores produtivos interessados em contestar a relação e incluir novos pleitos terão até o dia 7 de dezembro para manifestar junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os dois blocos trocaram ofertas sobre as IGs em relação aos produtos com os quais buscam reconhecimento. A lista europeia tem 347 indicações, enquanto os sul-americanos incluíram 200 itens. As IGs identificam a procedência de origem de determinado produto de um país ou região com o objetivo de agregar valor para a exportação. É uma prática utilizada para reforçar a qualidade, reputação ou outra característica atribuída à localização geográfica. Mercosul e União Europeia têm legislações distintas sobre a forma de proteção das Indicações Geográficas. O texto do acordo entre os dois blocos definirá como serão tratadas estas diferenças, que constarão no capítulo de propriedade intelectual. Manifestações: O período para manifestação de terceiros permite que sejam apresentadas oposições ao registro de determinadas Indicações Geográficas no Brasil e em cada um dos países do Mercosul. Estas oposições devem ser apresentadas por nome apresentado na lista da UE, subsidiadas com argumentos e informações que as justifiquem. Decorrido o prazo de 30 dias após o pleito das entidades, o INPI analisará os recursos brasileiros protocolados para abrir o prazo de contestação e emitir parecer técnico. A relação de produtos pode ser vista CLICANDO AQUI. (As informação são da CNA)

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