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09/11/2017

 
 

Porto Alegre, 09 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.618

 

  MDS anuncia liberação de verba para formação de estoque de leite

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou que vai liberar R$ 12 milhões para formação de estoque. A ideia é tirar um pouco de leite do mercado para equilibrar a oferta, mas o valor não deve ser suficiente. A intenção é enxugar o mercado para que o valor pago aos pecuaristas reaja com a aplicação desse dinheiro. O receio, porém, é que isso não surta o efeito esperado, já que o montante deverá ser muito menor do que foi pedido pelo setor produtivo. 

Ao invés dos R$ 700 milhões requeridos, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) deve liberar apenas cerca de R$ 12 milhões. "Não é muito recurso, é dentro da nossa realidade. Mas qualquer coisa que se fizer ajuda. O presidente (Michel Temer) já determinou que seja feita uma avaliação, que começa com o ministro Blairo, vamos conversar e levar ao presidente para tomar uma decisão. No ministério, a gente tem alguns recursos que podem ser usados de forma emergencial, mas são recursos num valor ainda muito menor do que estava sendo solicitado. Até a semana que vem nós vamos ter uma notícia boa para dar", disse Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social. 

O MDS deve repassar o dinheiro para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) faça as compras. Apesar disso, o ministro admite que as novas importações de leite em pó do Uruguai também podem atrapalhar a reação do preço interno. "Não adianta a gente colocar recurso e desaparecer. Tem que ser recurso que realmente ajude a melhorar o preço. Agora vai depender do volume que vier de fora". (As informações são do Canal Rural)

Animais saudáveis não devem receber antibióticos

A Organização Mundial da Saúde emitiu alerta para produtores rurais ontem (07.11) para pararem de usar antibióticos para promover o crescimento e evitar doenças em animais saudáveis porque a prática gera "perigosas resistência a remédios para infecções de insetos" em pessoa.

Descrevendo uma falta de antibióticos efetivos para humanos como "uma ameaça de segurança" a par com uma repentino e mortífero surto da doença, o diretor-general da OMS Adhanom Ghebreyesus disse que "uma ação forte e sustentada de todos os setores" é vital para vencer a maré de resistência e "manter o mundo seguro".

A OMS "recomenda fortemente uma redução geral de todas as classes de antibióticos importantes medicinalmente em animais para produção de alimentos, incluindo restrições completas deste antibióticos para promoção de crescimento e prevenção de doenças sem diagnóstico", diz o comunicado do braço das Nações Unidas. 

Qualquer uso de antibiótico promovido pelo desenvolvimento e proliferação de superbactérias, infecções resistentes a múltiplas medicações que podem evadir as medicações projetadas para matar elas.

Segundo o comunicado da OMS, cerca de 80% do consumo total de antibióticos em alguns países está no setor animal. Em sua maioria, seriam usados em animais saudáveis para prevenir doenças e agilizar o seu crescimento. Essas aplicações deveriam ser completamente interrompidas. Para a agência, as medicações só podem ser usadas após o diagnóstico de algumas doenças e o uso do antibiótico deve ser prudente, com apenas utilização para a doença específica. (Agrolink)

CNA reafirma compromisso para fortalecer a cadeia produtiva do leite

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, recebeu empresários do setor de lácteos do País, na quarta (8/11), para tratar de ações que aumentem a produtividade e ampliem a competitividade da cadeia produtiva de leite no exterior.

Essas ações, segundo o presidente da CNA, têm que ser boas tanto para o setor primário quanto para a indústria. "Por isso, vamos construir projetos juntos", afirmou Martins, reforçando que o avanço da produtividade passa pelo aumento da eficiência e do conhecimento. Ele enfatizou a importância da atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) neste processo.

"O SENAR têm condições de capacitar e oferecer assistência aos produtores. Isso é fundamental para transformarmos o Brasil no maior produtor e maior exportador de leite do mundo", afirmou. Paulo Hegg, representante do grupo Tirolez, maior exportador de queijos do Brasil, agradeceu à disposição da confederação em construir o projeto de fortalecimento da cadeia produtiva.

"A CNA pode contar conosco para trabalharmos juntos. O Brasil já alcançou sucesso em outras áreas do agro e respeito no mundo todo. Agora, temos que confiar que também vamos conseguir isso com o leite", observou Hegg. A abertura de novos mercados também foi pauta da reunião.

Segundo Marcelo Martins, diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), o momento é bom porque a sociedade está madura para tentar um passo importante à frente, que é trabalhar sobre o aumento da produtividade do leite. "As exportações de queijos, especialmente dos produtos processados, estão 40% mais altas do que no ano passado. Esse é o setor que mais cresce porque trata-se de um produto de maior valor agregado", analisou Martins.

O Superintendente Técnico da CNA, Bruno Luchhi, identificou que existe convergência e sinergia entre os setores primário e industrial. "Vamos elaborar uma agenda focada na abertura de mercados, ganho de competitividade, melhoria da qualidade e da produtividade nacional", finalizou Lucchi. (As informações são da CNA)

Preços/UE

O preço calculado pela LTO Nederland em setembro chegou a 36,72 €/100 kg, [R$ 1,42/litro], para o leite padrão, um aumento 0,69 €/100 kg em relação ao mês anterior e de 8,50 €/100 kg se comparado com setembro de 2016. O preço calculado pela LTO para setembro é superior ao determinado pela Comissão Europeia (com base nos dados fornecidos pelos Estados membros) que chegou a 35,8 €/100 kg, [R$ 1,39/litro], para a UE-28 e de 36,42 €/100 kg, [R$ 1,42/litro], para a UE-15. O preço do leite teve aumento pelo quinto mês consecutivo, e ainda que esteja projetado um novo reajuste em outubro, não se espera que continue subindo a partir de novembro. 

O preço médio do leite de setembro subiu 30% em relação a um ano atrás. Em algumas empresas, as variações de preços foram altíssimas, como é o caso da alemã DMK, cujo incremento de preço foi quase 70%. A holandesa FrieslandCampina e a alemã Müller reajustaram entre 50 e 55%. Na Espanha, o preço registrado em setembro foi muito menor do que a média da União Europeia (UE), tanto no cálculo da LTO como da Comissão, chegando somente a 33,16 €/100 kg. Também o incremento em relação a setembro de 2016 foi de apenas 9%.  (Agrodigital - Adaptação: Terra Viva)

 

Nestlé
A marca Ninho, da Nestlé, estreia na categoria de complementos alimentares com o lançamento de Ninho Nutrição Reforçada. Segundo a empresa, a novidade traz cereais integrais, fonte de fibras e leite Ninho, além de ter zero adição de açúcares, sem corantes e aromas artificiais. O produto tem 7,5g de proteínas e 24 vitaminas e minerais e chega para complementar o portfólio de Ninho que já oferece opções na linha UHT e compostos lácteos. O lançamento já está sendo distribuído nas redes varejistas em embalagens de lata 350g. O preço sugerido é de R$ 25,49. (Giro News)

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