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25/07/2017

 

Porto Alegre, 25 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.548

 

Custo cai, mas não alivia produtor

O custo de produção do leite caiu 3,28% no Estado durante os quatro primeiros meses do ano, segundo o Cepea/Esalq. Os produtores avaliam que a redução não foi suficiente para ajudá-los porque os preços de venda na entressafra não subiram como nos anos anteriores. "A perspectiva não é das melhores; neste ano as pastagens de inverno não estão com a qualidade esperada", comenta o assessor de política agrícola da Fetag, Márcio Langer Para o técnico em pecuária leiteira da Emater/RS em Bagé, Fábio Schlick, minimizar o prejuízo com a entressafra atípica vai depender de quanto o agricultor irá conseguir melhorar sua produção dos próximos meses.

"Se tiver à sua disposição uma boa quantidade de forragens, a retirada do milho e do farelo de soja vai fazer diferença significativa nos custos", afirma. "Quem entregar maior volume é que conseguirá liquidez." (Correio do Povo)

O sabor afeta a escolha do consumidor por bebidas não lácteas

Consumo/EUA - Nos últimos anos, as vendas de leite fluido no varejo caíram significativamente, fazendo com que o consumo per capita retraísse 830 ml desde 1975. Entre 2011 e 2014, as vendas de leite fluido caíram 3,8%, enquanto que as vendas de bebidas não-lácteas, cresceram 30% entre 2010 e 2015.  Para entender mais sobre o que afeta a decisão do consumidor em relação ao consumo de leite, pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte utilizaram diversos tipos de análises para descobrir quais valores subjacentes o consumidor utiliza para optar pelo leite ou bebida não láctea. O resultado foi o mesmo para os dois produtos: benefícios à saúde e sabor. Nenhum trabalho anterior estudou o que sustenta a opção do consumidor e como suas atitudes influenciam na compra do leite. 

Para avaliar isso, uma pesquisa utilizou 999 compradores entre 25 e 70 anos de idade, sendo 78% mulheres e 22% homens. Eles afirmaram que compram leite, e bebida não láctea, ou ambos, pelo menos duas a três vezes por mês. A maioria dos consumidores pesquisados não seguiam nenhuma dieta (87,8%), e afirmaram não ter intolerância à lactose (88,4%). Vinte e sete por cento dos consumidores compraram uma ou as duas bebidas mais de uma vez por semana, 47% compraram uma ou as duas bebidas uma vez por semana, e 25% entre duas ou três vezes por mês. Os consumidores mostraram preocupação com a gordura do leite, enquanto que a preocupação com as bebidas não lácteas é o açúcar. Os consumidores de leite disseram preferir o produto com 2% ou 1% de gordura, e perto de 70% das vendas em 2014 foram de leite desnatado ou semidesnatado. 

Os consumidores de bebidas não lácteas preferiam aquelas de origem vegetal adoçadas naturalmente, e sem a adição de açúcar. Entre as bebidas não lácteas, as feitas com amêndoas representaram 65% das vendas em 2014. A proteína foi uma opção universal. Os níveis de proteínas eram fundamentais para escolher tanto o leite como a bebida não láctea. "Detectamos que os consumidores escolhem o leite com base no hábito ou porque gostam do sabor. Leite com sabores atraentes podem convencer um bebedor de não lácteo a consumir leite. Da mesma forma, o leite sem lactose ou o leite procedente de vacas que são alimentadas com pastagens são diferenciais importantes na escolha", disse Kara McCarthy, que coordenou o estudo. "Focar na educação do consumidor estabelecendo uma confiança, bem como no teor nutricional, boas práticas de produção na fazenda, e bem estar animal, pode atrair o consumidor para o leite fluido". Com os dados deste estudo, junto com os critérios de avaliação dos consumidores de leite e bebidas não lácteas, a indústria de laticínios pode se posicionar mais efetivamente no mercado e colocar o leite em destaque, além de dissipar equívocos. ((The Dairy Site - Tradução Livre: Terra Viva)

 Leite pode proteger organismo da ação de metais pesados 

Leite não é panaceia para qualquer intoxicação, como muitos acreditam. Mas é verda¬de que o alimento ajuda a pro¬teger o organismo humano da ação de metais pesados, como o chumbo. E tudo se deve ao cálcio, mineral abundante no leite e seus derivados, capaz de competir com o chumbo no or¬ganismo e fazer com que o me¬tal tóxico seja eliminado com mais facilidade. 

O poder neutralizador de nutrientes já presentes na die¬ta sobre compostos tóxicos já é conhecido. Quanto ao chumbo, diversos estudos apontam para uma possível ação protetora do cálcio. Mas agora, grupo de pes¬quisadores de Universidade de São Paulo (USP), Unifesp e Uni¬versidade Federal do ABC su¬gerem que a ingestão de leite e produtos lácteos pode diminuir concentrações de chumbo em trabalhadores cronicamente ex¬postos ao metal. 

Ao contrário de estudos an¬teriores, feitos com animais de laboratório ou populações ex¬postas ambientalmente a bai¬xas concentrações do metal, desta vez foram avaliados 237 funcionários de indústrias pro¬dutoras de baterias automoti¬vas brasileiras.  Conta Willian Robert Go¬mes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Pre¬to (Fcfrp) da USP e responsável pela pesquisa, que estes indiví¬duos são "expostos ao chumbo por períodos longos, já que al¬guns passam anos trabalhando com o metal". Mesmo com resultados po¬sitivos de uma simples dieta na redução dos males provocados pelo metal, o pesquisador afir¬ma que a segurança de traba¬lhadores expostos ao chumbo só pode e deve ser garantida por meio do uso de equipamentos de proteção adequados - como luvas e máscaras - e da rigorosa observação das diretrizes legais. 

Gomes é pesquisador do programa de pós-graduação em toxicologia da Fcfrp. Reali¬za seus estudos nos laboratórios do professor Fernando Barbosa Júnior, com orientação do pro¬fessor Gustavo Rafael Mazzaron Barcelos, da Unifesp da Baixada Santista. Os principais resulta¬dos da pesquisa com funcioná¬rios de fábricas de baterias auto¬motivas estão em edição recente da revista Biological Trace Ele¬ment Research. Também participaram do estudo as pesquisadoras Paula Picoli Devóz, da Fcfrp; Marília Ladeira Araujo, da Faculdade de Medicina da USP e Bruno Le¬mos Batista, da Universidade Federal do ABC. (Jornal do Comércio)

Batavo lança novo formato de iogurte com frutas

Cremoso e versátil, o novo Batavo Pedaços traz a combinação do iogurte Batavo com pedaços de frutas de verdade em um formato mais prático de embalagem 100g, com apenas 100 calorias por unidade. A novidade carrega a nutrição e o sabor de um iogurte integral com pedaços de morango, coco, pêssego ou abacaxi, unindo todas as características nutricionais do iogurte com dez vezes mais pedaços frutas. Saboroso e nutritivo, tem a quantidade de energia equilibrada para compor um lanche entre as principais refeições do dia, sendo uma excelente opção de snack balanceado.

Pronto para ser consumido em qualquer lugar e a qualquer momento do dia, Batavo Pedaços 100g reforça a tradição da marca por prezar por qualidade e sabor para os seus consumidores. O Iogurte Batavo Pedaços tem como matéria-prima leite em toda sua integridade, que contém cálcio e proteínas de elevado valor nutricional, além de uma combinação única de nutrientes e compostos que se relacionam aos benefícios do consumo habitual de lácteos.

Lançada pela primeira vez em 2012, a linha Batavo Pedaços possui a maior variedade de sabores do segmento no país e traz o melhor do iogurte, como feito nos bons tempos, reforçando a tradição da marca na categoria e a liderança no segmento de pedaços. A marca sustenta investimentos constantes em inovação de novos sabores e embalagens, portanto a nova versão de iogurte, com 100g, complementa os formatos 170g (versão individual) e 500g (versão família, mais econômica).

Para Daniel Assef, Diretor de Marketing e Trade da Lactalis, a embalagem 100g amplia o portfólio e proporciona mais variedade ao segmento. "Já oferecíamos outras duas versões bastante consumidas dessa linha e, agora com a apresentação do Batavo Pedaços 100g com desembolso unitário menor, temos a meta de ampliar o consumo do iogurte para mais pessoas que desejam incorporar mais opções de lácteos na dieta mais de uma vez ao dia, de forma equilibrada, e tudo isso com muito sabor. A vantagem prática disso é oferecer o benefício da elevada densidade nutricional junto com o verdadeiro sabor das frutas, com menor desembolso, tudo em uma só composição". (Assessoria de Imprensa Batavo)

 

Produtores adotam práticas para melhorar a qualidade do leite no Rio Grande do Sul
Qualidade/RS - O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Durante a ordenha, e mesmo antes, algumas práticas podem ser adotadas para melhorar a qualidade do produto. O produtor de leite Cristiano Didoné tem 125 vacas em lactação em uma propriedade de Ijuí, na Região Noroeste do estado. O trabalho para melhorar a qualidade do leite na produção começa no confinamento dos animais. "Aqui é uma cama coletiva. Uma cama toda de serragem e maravalha [aparas de madeira], onde as vacas tem muito conforto, por isso elas conseguem expressar tanto produtividade como qualidade do leite", explica o produtor. Assista Vídeo (G1/RS)
 

 

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