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24/07/2017

 

Porto Alegre, 24 de julho de 2017                                              Ano 11- N° 2.547

 

  Sindilat participa do 1º Workshop Nuplac

Com o intuito de estreitar as relações da pecuária com a tecnologia, o Núcleo de Pesquisa em Pecuária Leiteira e Comportamento Animal (Nuplac) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) está organizando o 1º Workshop Nuplac - Formulação de Dietas para Bovinos de Leite. O evento ocorrerá no dia 8 de setembro, na Faculdade de Agronomia da UFRGS, das 8h às 17h30min. A programação está dividida em módulos teóricos e práticos, ministrados pela professora Vivian Fischer (Ufrgs), que vai abordar os nutrientes do leites e as diferenças de cada dieta para os animais, e o professor brasileiro Phil Cardoso, que atua na University Of Illinois, nos Estados Unidos (EUA), que será responsável pela parte prática. Na ocasião, o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) estará promovendo dois milk-breaks com queijos e bebidas lácteas que serão oferecidos pela manhã e à tarde.

Segundo Vivian, o workshop pretende reforçar a importância de oferecer aos animais uma dieta que seja eficiente e dê retorno financeiro. Além disso, os participantes aprenderão a usar os programas Spartan e NRC, específicos para as funções pecuárias. "Cada aluno terá o seu computador para formular a sua própria dieta. É muito importante que os técnicos saibam usar a ferramenta correta", diz, destacando que 50% dos custos de uma propriedade leiteira são destinados à alimentação. 

Serão 25 vagas para o workshop. O valor da inscrição até 11 de agosto é R$ 300 e após R$400. As inscrições serão feitas pelo site: www.workshopnuplac.com. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Grãos devem alcançar 288,2 milhões de toneladas no Brasil em 10 anos

A produção brasileira de grãos deverá chegar a 288,2 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, um acréscimo de 51 milhões de toneladas em relação à atual safra (2016/2017), de 237,2 milhões, o que representa um incremento de 21,5%. Milho e soja continuarão puxando a expansão dos grãos até 2026/2027. A previsão de crescimento da área plantada de todas as lavouras (grãos e culturas permanentes) é de 13,5%, saindo de 74 milhões de hectares para 84 milhões de hectares. Já área de grãos deve aumentar 17,3% neste período. As estimativas fazem parte do estudo de projeção da produção agropecuária brasileira para a próxima década, divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Mapa). A pesquisa envolve 29 produtos, como grãos, carnes (bovina, suína e aves), leite, frutas, fumo, celulose, papel e outros. De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, José Garcia Gasques, o crescimento da produção agrícola no Brasil continuará sendo impulsionado pela produtividade no campo, pelo aumento do consumo do mercado interno e pela expansão das exportações. O crescimento com base na produtividade deverá ocorrer nas novas regiões agrícolas do Brasil, no Norte e no Centro-Nordeste. 

O estudo, segundo Gasques, aponta que os investimentos em infraestrutura e logística nessas regiões têm dado segurança para o novo cenário agropecuário. Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser algodão em pluma, milho, carne suína, carne de frango, soja grão. Entre as frutas, os destaques são manga, uva e melão. A expansão de 13,5% na área plantada de lavouras no País está concentrada em soja (9,3 milhões de hectares), cana-de-açúcar ( 1,9 milhão) e milho ( 1,3 milhão). Entretanto, segundo Gasques, algumas lavouras, como café, arroz e feijão, devem perder área, mas a redução será compensada por ganhos de produtividade. Ainda conforme a publicação, a expansão de área de soja e cana-de-açúcar deverá ocorrer pela incorporação de áreas novas, de pastagens naturais e também pela substituição de outras lavouras que deverão ceder espaço. 

A produção de carnes (bovina, suína e aves), entre 2016/2017 e 2026/2027, deverá aumentar em 7,5 milhões de toneladas, com acréscimo de 28% em relação à produção de carnes de 2016/2017. As carnes de frango (33,4%) e suína (28,6%) devem apresentar maior crescimento nos próximos anos. A produção de carne bovina deve aumentar 20,5% entre o ano base e o nal das projeções. Em 2026/2027, 40% da produção de soja serão destinados ao mercado interno. A produção de milho ( 55,5%) e de café ( 45%) também deve ser consumida internamente. "Haverá, assim, dupla pressão sobre o aumento da produção nacional, devida ao crescimento do mercado interno e das exportações do País", observa Gasques. (Jornal do Comércio)

No radar

É esperada para os próximos dias a regulamentação da lei nº 15.007, sancionada pelo governador do Estado, que reduz o valor das multas aplicadas a produtores rurais em razão de questões sanitárias até 30 de junho deste ano. (Zero Hora)

Mais graúda

Com avanço da produtividade, aumento no consumo do mercado interno e expansão das exportações como adubo, a produção brasileira de grãos deve crescer 51 milhões de toneladas nos próximos 10 anos. É o que mostra estudo de projeção da produção agropecuária brasileira para a próxima década, divulgado pelo Ministério da Agricultura e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O levantamento envolve um total de 29 produtos como grãos, carnes (bovina, suína e aves), leite, frutas, fumo, celulose e papel.

Milho e soja continuarão sendo os grandes destaques. Em área cultivada, por exemplo, a oleaginosa deverá acrescentar mais 9,3 milhões de hectares no período. Esse avanço se dará sobre áreas novas, pastagens naturais e outras culturas.

O Brasil promete ultrapassar os Estados Unidos, se tornando o maior produtor mundial de soja na próxima década, segundo outro relatório, o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A colheita deve crescer 2,6% ao ano, acima do 1% no território americano. (Zero Hora)

R$ 2 MILHÕES
É o valor do convênio firmado com cooperativas da agricultura familiar do RS para entrega de arroz, feijão, leite e carne suína, pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos abastecerão 17 unidades prisionais de Charqueadas, Osório, Montenegro e Porto Alegre. (Zero Hora)

 

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