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05/04/2017

 

Porto Alegre, 05 de abril de 2017.                                               Ano 11- N° 2.474

 

  Fenasul terá Festival Gastronômico de lácteos

A Fenasul 2017 trará novidades aos gaúchos. A exposição, que ocorre anualmente em Esteio, contará com Festival Gastronômico de produtos lácteos, uma promoção do governo do Estado em parceira com o Sindilat e outras entidades ligadas ao segmento. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (5/4) pelo secretário da Agricultura, Ernani Polo, em apresentação do novo conceito da feira, na Casa da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil. A ideia é transformar o evento em uma "miniexpointer" com atrações especiais ao público da cidade. "Além de destacar a produção, pretendemos saudar os derivados. Atrair consumidores do entorno de Porto Alegre para promover e conhecer esses produtos. Mais do que promover a produção, queremos estimular o consumo", frisou Polo.

A ideia foi encampada pelos laticínios gaúchos. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou que será um momento especial para as empresas apresentarem a qualidade dos lácteos produzidos no Rio Grande do Sul, e para os consumidores conhecerem mais sobre eles. "Este é o primeiro evento em Esteio, mas a ideia é construir uma tradição. É hora de o consumidor da região Metropolitana aproveitar e experimentar", salientou, lembrando que a meta é fomentar o consumo de queijos.

A mudança no conceito da mostra deve marcar os 40 anos da Expoleite e a 13ª edição da Fenasul. Na programação, também terá destaque a confecção do maior arroz de leite do Brasil, que será elaborado com 1,3 mil litros de leite e 180 quilos de arroz, entre outros ingredientes, e distribuído ao público presente. A exposição ainda terá feira de artesanato e de produtos da agroindústria familiar. "Esse é um setor que, mesmo estando sempre abaixo de mau tempo, segue respondendo. Vamos trazer o público urbano para que ele entenda nosso dia a dia e nossas dificuldades", pontuou o diretor de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong.

Quem for à Fenasul também poderá conferir o 2º Rodeio de Esteio e provas de diferentes raças. Além da mostra de gado leiteiro, a feira integrará a Expovinos e provas do cavalos árabe e cavalo crioulo.

A programação do Sindilat na Fenasul ainda inclui palestras técnicas sobre sanidade na produção leiteira, como os cuidados contra tuberculose e brucelose. Segundo Guerra, as ações contarão com apresentação teatral para ajudar a atrair o público infantil ao parque. "Junto, o setor pode dar saltos maiores e ser sempre mais produtivo", ressaltou.

A Fenasul será de 24 e 28 de maio, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A realização é da Secretaria da Agricultura e Gadolando com apoio Sindilat, Farsul, Apil, Ocergs, Fetag, Febrac, ABCCC e Federação Gaúcha de Laço. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Carolina Jardine
 

 
Aslore vai capacitar cooperativas de reciclagem

A diretoria da Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore) reuniu-se na tarde desta terça-feira (4/4), na Fiergs, em Porto Alegre, para apresentar a prestação de contas do ano passado e tratar dos projetos previstos para 2017. Ficou definido que parte do orçamento deste ano será destinado à ações educativas, envolvendo indústrias, prefeituras e escolas, que abordem a importância da separação de resíduos. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que é diretor do Conselho Administrativo da Aslore e esteve presente no encontro, também foi decidido que o recurso disponível será revertido para trabalhos junto às cooperativas que atuam com reciclagem.

"O objetivo é melhorar a capacitação profissional e a estrutura física das cooperativas de catadores", relatou Guerra. Das indústrias ligadas ao Sindilat, sete fazem parte da Aslore: CCGL, Languiru, Laticínios Bio, Piá, Rasip, Santa Clara e Santa Mônica. O dirigente chama a atenção para a importância dos laticínios participarem de iniciativas com esta. "Além de atender a legislação, tem a questão da responsabilidade ambiental que as empresas precisam ter", disse. Guerra destaca, ainda, que as indústrias que querem exportar "precisam ser sustentáveis", lembrando das exigências do mercado internacional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Exportações norte-americanas de lácteos em números

Exportações/EUA - O mundo precisa do leite da América, e a economia norte-americana precisa do mundo. A demanda pela rica proteína do leite está crescendo. Consequentemente, as exportações norte-americanas de lácteos, quadruplicaram desde o ano 2.000, chegando a US$ 4,9 bilhões em 2016. Nossos cinco maiores mercados são: México (US$ 1,2 bilhões); Sudeste Asiático (US$ 671 milhões); Canadá (US$ 632 milhões); China (US$ 384 milhões); e América do Sul (US$ 280 milhões).

  

Fontes: U.S. Departamento de Agricultura (USDA); U.S. Departamento de Comércio; U.S. Conselho de Exportação de Lácteos (USDEC); Federação dos Produtores de leite (NMPF); dados de 2016; indústria de laticínios, dados de 2015. Empregos e impactos econômicos estimados para as exportações de 2016 usando fórmulas do Escritório de Análises Econômicas. Detalhes sobre a produção regional. (Usdec - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
MAGGI CRITICA BUROCRACIA E MOROSIDADE EM NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS NA AMÉRICA DO SUL
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticou nesta terça-feira, dia 4, a burocracia e a morosidade das negociações de comércio entre os países da América do Sul. Ele participa de reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), que se realiza em Buenos Aires, Argentina, nesta terça-feira e na quarta. O CAS é um conselho de ministros de Agricultura para discutir não só o comércio, mas questões como biotecnologia, sanidade animal e vegetal, entre outros temas voltados ao agronegócio. Na avaliação do ministro, se não houver vontade política para decidir as questões pendentes que existem entre os países da região, vão se passar mais 10 anos de reuniões e nada será solucionado. Ele afirmou que os países precisam ser mais transparentes e diretos em suas negociações para que as parcerias sejam definidas. "Temos tantos assuntos pendentes e as coisas não avançam, se não houver vontade política", disse. Maggi relatou que, para resolver todas as pendências, precisaria de pelo menos três dias com o ministro da Argentina, mais dois com o ministro do Uruguai, assim por diante. Ele citou, como exemplo, questões pendentes de carnes e mandarinas (frutas cítricas) entre Argentina e Brasil. Ele disse que os técnicos vão sempre criar barreiras para proteger os produtores locais. "O Uruguai não aceita que o Brasil venda iogurte para lá porque não temos como comprovar que ali só tem leite brasileiro", lamentou. "Se quisermos avançar, vamos ter de ser claros e transparentes", concluiu. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)
 
 

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