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13/03/2017

 

Porto Alegre, 13 de março de 2017.                                               Ano 11- N° 2.458

 

Curso vai capacitar técnicos municipais em boas práticas no leite

Para aperfeiçoar a qualidade do leite e aumentar a produção, é necessário que técnicos e responsáveis por garantir a sanidade em laticínios e em postos de resfriamento de leite atendam a legislação nacional e estadual. Pensando nisso, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) promove, nos dias 3 e 4 de abril, curso de capacitação em Boas Práticas de Fabricação. Será das 9h às 17h, na sede da entidade. A consultora de qualidade e médica veterinária, Letícia Cappiello, será a ministrante do curso. 

Na primeira etapa de capacitação, serão apresentadas a Instrução Normativa 62, de 2011, do Ministério da Agricultura, e a Lei 14.835/2016, da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, a chamada "Lei do Leite". Em seguida, Letícia irá descrever os programas de autocontrole e orientará os participantes sobre os procedimentos operacionais obrigatórios nas empresas. Por último, explicará como funciona o programa de coleta à granel e a implantação de controles no transporte de matéria-prima aplicados no Estado. No total, são 14 horas/aula. Durante o treinamento, serão utilizados exemplos das situações vivenciadas diariamente nos laticínios e experiências apresentadas pelos participantes. Maiores informações diretamente na FAMURS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

  

 
Conseleite/MS 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de março de 2017, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de fevereiro de 2017 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de março de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
 
  

Presidente da Languiru fala da cadeia leiteira em reunião de lideranças do Sindicato de Trabalhadores Rurais

  

 Créditos: Leandro Augusto Hamester

No início do mês de março o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia/Westfália (STR) realizou Encontro do Conselho de Lideranças da entidade em sua sede, no Bairro Languiru. Na primeira reunião de 2017, representantes da Secretaria da Saúde de Teutônia falaram de campanha de vacinação contra a febre amarela, com foco no trabalho de prevenção; o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, palestrou sobre perspectivas do setor lácteo gaúcho para os próximos meses; e profissionais abordaram questões relacionadas à produtividade do milho e ao Programa Troca-Troca/RS.
"Este encontro é um momento muito importante, que sempre aborda temas relevantes e de interesse dos produtores rurais, além de apresentar algumas das ações desenvolvidas e planejadas pelo Sindicato. É fundamental o envolvimento das nossas lideranças comunitárias", destacou a presidente do STR, Liane Brackmann, reafirmando a importância da palestra de Bayer. "A produção leiteira é muito representativa e a grande maioria dos nossos associados, assim como dos associados da Languiru, é de produtores de leite."

Tradição e desenvolvimento
O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, palestrou sobre o tema "Tradição e desenvolvimento da atividade leiteira na região", considerando que o Vale do Taquari é uma das principais bacias leiteiras do Estado. "Contamos com boas condições para produzir, principalmente em se falando do clima e da água. No entanto, há pontos em que precisamos evoluir. Uma de nossas maiores dificuldades está relacionada à escassez de mão de obra, o que encarece o custo de produção", disse.
Para ele, o trabalho de orientação e assistência técnica aos produtores é fundamental. "Deve haver esta troca constante de experiências e de aprendizado, atendendo às exigências de qualidade e de legislação. Nesse contexto, o trabalho desenvolvido pelo Departamento Técnico da Languiru e pela equipe do Sindicato é muito importante, buscando constantemente o envolvimento e a aproximação com os produtores rurais", enumerou.
Bayer ainda falou dos benefícios para a saúde do consumo de leite e dos volumes mundiais de produção e consumo. "O Brasil possui 1,3 milhão de produtores de leite e o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor, atrás apenas de Minas Gerais. A tendência para os próximos anos é de um aumento mundial da produção de leite. Países em desenvolvimento oferecem condições climáticas favoráveis para a atividade, permitindo o pastoreio dos animais na maior parte do ano, diminuindo os custos de alimentação, de mão de obra e de capital empregado", explicou.

Importação
O presidente se disse preocupado com os volumes de importação de leite em pó de países vizinhos, como Argentina e Uruguai. "A importação de leite em pó para o Brasil duplicou de 2015 para 2016. Por outro lado, as exportações brasileiras são, em geral, pouco competitivas, dependendo da situação do mercado externo. Paralelamente a isso, o forte aumento de produção no país levou à plena disponibilidade de leite, enfraquecendo preços de leite cru ao produtor e também no atacado e no varejo", lamentou Bayer, sugerindo que é necessário unir esforços diante dessa situação. "A redução de impostos para quem importa e a queda na cotação do Dólar facilitam a entrada de leite em pó estrangeiro no Brasil, o que prejudica muito a cadeia leiteira local. Importante esclarecer que não somos contra a importação, até pelo fato de que o Brasil precisa de relações comerciais internacionais, mas que essa comercialização seja em volumes que não tragam problemas aos produtores e à indústria brasileira. O associativismo é a única saída para a sustentabilidade dos pequenos produtores", afirmou, apresentando indicadores da disparidade dessa balança comercial: em 2016, o Brasil importou 241,1 milhões de quilos de leite em pó, diante de apenas 56 milhões de quilos exportados, diferença superior a 185 milhões de quilos.

Sobre perspectivas financeiras para o setor, Bayer adiantou que os preços que chegaram a ser pagos em 2016 não retornam mais, apesar da expectativa de melhora. "O que mais pode beneficiar a rentabilidade da cadeia leiteira é a redução do custo de produção. Porém, um grande problema é a ociosidade nas plantas industriais pela falta de matéria-prima. Hoje, a ociosidade da capacidade industrial instalada no Rio Grande do Sul chega a 30%, sendo que, num cenário ideal, esse índice deveria ser de, no máximo, 15%. De fato, o ano de 2016 foi muito difícil, mas estamos fazendo o melhor pela Languiru e pelos nossos associados", concluiu o presidente. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Iogurte pode contribuir com o tratamento da depressão, diz pesquisa dos EUA

Pessoas com depressão poderão em breve ter um novo e inusitado aliado na luta contra a doença: o iogurte. Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, mostrou que os lactobacilos, bactéria probiótica encontrada no iogurte, regulam o nível de um metabólico chamado kynurenine, cujo aumento está associado à depressão.

iogurte - depressão - pesquisa

Tratamento natural
De acordo com os autores, a descoberta mostra que o aprofundamento na compreensão do microbioma intestinal pode nos permitir tratar a saúde mental naturalmente, eliminando as drogas tóxicas. "A grande esperança para este tipo de pesquisa é que não precisaremos nos preocupar com drogas complexas e efeitos colaterais quando podemos apenas lidar com o microbioma. Seria mágico apenas mudar sua dieta, mudar as bactérias que você ingere, e consertar sua saúde - e seu humor.", disse Alban Gaultier, coordenador do estudo.

Bactérias aliadas da saúde
Seu experimento mostrou que quando ratos foram submetidos ao estresse - um dos fatores de risco da depressão - a única alteração na composição do microbioma intestinal foi a perda de lactobacilos, seguida pelo aumento do níveis de kynurenine no sangue e do aparecimento de sintomas de depressão. Por outro lado, o simples fato de inserir a bactéria em sua alimentação fez os sintomas praticamente desaparecerem.

"Uma única cepa de lactobacilos já é capaz de influenciar o humor. Essa é a mudança mais consistente que nós observamos em diferentes experimentos e diferentes configurações que chamamos perfis de microbioma. Vimos que os níveis de lactobacilos se correlacionam diretamente com o comportamento desses camundongos", explicou Ioana Marin, coautora do estudo.

Com base nas novas descobertas, Gaultier planeja começar a estudar se o efeito também acontece em humanos. Promissoramente, as mesmas substâncias biológicas e mecanismos pelos quais os lactobacilos afetam o humor de camundongos também são vistos em seres humanos, sugerindo que o efeito pode ser o mesmo.

Tratamento complementar
Entretanto, os pesquisadores ressaltam que o iogurte ainda não deve ser visto como um tratamento único. Embora não haja mal em pessoas com depressão comerem iogurte, em hipótese alguma elas devem parar o tratamento sem consultar seus médicos. (As informações são da VEJA)

 

 
Faturamento com a exportação com lácteos aumentou 45% no primeiro bimestre
O faturamento com exportações de produtos lácteos nos dois primeiros meses deste ano aumentou, em dólares 45%, alcançando US$ 89 milhões, contra os US$ 61 milhões em igual período de 2016. A elevação se explica com a melhora nas cotações dos produtos exportados, informou o Instituo Nacional de la Leche (Inale). As exportações de leite em pó foram superiores, embora as de queijo tenham caído levemente, enquanto houve queda nas vendas de manteiga, em relação ao primeiro bimestre de 2016. As receitas com leite em pó integral aumentaram 59%, graças ao aumento de 18% em volume, e de 34% nos preços. Já as divisas com leite em pó desnatado cresceram 57%, com elevação de 31% nos volumes vendidos, enquanto o preço médio foi reajustado em 20%. O faturamento de queijos aumentou 17%, mas caiu 3% em volume que foi compensado pelos 21% de aumento nos preços. Finalmente, o faturamento com manteiga subiu 19%, mas em volume caiu em igual percentual, embora o preço tenha subido 47%, na comperação inter-anual. Os preços de exportação de fevereiro melhoraram em relação aos de janeiro para queijos, 8%; manteiga, 4%; e leite em pó integral 1%. Os preços de leite em pó desnatado caíram 3%. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)
 
 

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