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17/02/2017

Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.444

 

Ernani Polo é o novo presidente do Conseagri 

Pela primeira vez, o Rio Grande do Sul assume a presidência do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, foi eleito o presidente em reunião que ocorreu nesta quinta-feira (16/02), na sede da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. O vice-presidente eleito é o secretário de Agricultura da Paraíba, Rômulo Montenegro. José Guilherme Leal, secretário da agricultura do Distrito Federal, assumiu como secretário do conselho. 

Polo salientou a importância do Conseagri no âmbito social e econômico. "Já temos algumas demandas que levaremos ao Ministério da Agricultura. A prioridade é trabalharmos no Plano Safra, reivindicando a redução da taxa de juros", afirmou, citando a queda da taxa Selic e redução da inflação, para que o setor tenha competitividade. Ele citou, também, a proposta para que o Plano Safra seja plurianual, a fim de se ter um planejamento a médio prazo, assim como a ampliação do seguro rural, fundamental para o apoio aos produtores.

Também foram eleitas diretorias regionais. Da região Sul, fica à frente o secretário Moacir Sopelsa, de Santa Catarina; do Sudeste, Octaciano Neto, do Espírito Santo; do Centro Oeste, José Guilherme, do Distrito Federal; do Norte, Clemente Barros, do Tocantins; do Nordeste, Guilherme Saldanha, secretário do Rio Grande do Norte. O Conseagri é uma unidade colegiada deliberativa que reúne todos os secretários estaduais de Agricultura. Seu objetivo é unificar procedimentos adotados pelos estados e, junto ao governo federal, tratar de assuntos relacionados às demandas do setor agropecuário e agrário do país. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 
Jair Mello, da CCGL: "mobilizamos 50 técnicos para participar do Interleite Sul 2017"

Conhecer o que os produtores vêm fazendo para obter resultados técnicos e econômicos satisfatórios na produção leiteira. Esse é o objetivo do Interleite Sul 2017, que será realizado nos dias 17 e 18 de maio em Chapecó/SC. Chegando na sua 7ª edição, o evento terá como parceiro realizador Wagner Beskow, pesquisador, consultor e sócio-diretor da Transpondo - empresa de pesquisa, treinamento e consultoria agropecuária, especializada na busca de soluções para os desafios da cadeia produtiva do leite como um todo.

Jair da Silva Mello - CCGL - Interleite Sul 2017 A Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) mobilizou 50 técnicos para participar do evento este ano. Segundo Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite da CCGL, desde 2007 a cooperativa leva uma delegação ao Interleite. "A publicação da data e temática do Interleite Sul gera sempre uma grande expectativa para os técnicos da CCGL e das cooperativas associadas. Estamos passando por um momento imprescindível para a busca de conhecimento e teremos a oportunidade de estar junto de palestrantes de alto gabarito e também, aproveitar para renovar a rede de contatos com empresas e profissionais da pecuária de leite".

De acordo com Jair, a AgriPoint tem expertise na realização de eventos e consegue trazer temas e discussões ajustadas para a região Sul. "Nesta edição de 2017, ainda há um adendo importante, que é a parceria com a Transpondo Consultoria por meio do Wagner Beskow, profissional que conhece como poucos a realidade e o potencial da região Sul. Não resta dúvidas, será um sucesso". Para ele, quem já participou de algum Interleite anterior, com certeza retornará este ano. "Quem nunca foi ao Interleite Sul, deve se programar, agendar a data e participar, pois, se o profissional da área do leite quer se qualificar e se atualizar, não pode perder um evento dessa grandeza", completou. 

Aproveite a oportunidade para interagir com profissionais do setor, ampliar a rede de contatos, fazer negócios e sair da rotina. Volte para casa com uma visão diferenciada, novas ideias e soluções reais para implementar em seu negócio. Vamos juntos fazer o futuro da pecuária leiteira da região Sul ainda mais produtiva! Confira a programação completa do evento: http://www.interleite.com.br/sul/. (Milkpoint)

 
 
No primeiro mês do ano as exportações de derivados de soro de leite cresceram 18%

No mês passado foram declaradas vendas externas de 5.210 toneladas de derivados de soro de leite, pelo valor FOB de US$ 6,21 milhões. Aumento em volume de 6,4% em relação a janeiro de 2016, mas, crescimento de 18,3% em divisas. Esse crescimento foi possível pela maior exportação de produtos com alto valor agregado a partir do estímulo - vigente desde o começo deste ano - de restituição de 5% sobre o valor FOB das exportações de produtos derivados de soro de leite. O preço médio de exportação registrado em janeiro passado foi de US$ 1.192/tonelada, um cifra 11% superior à do mesmo mês de 2016, graças à colocação de produtos mais elaborados do soro de leite (que é um subproduto da elaboração de queijos). No segmento mais baixo da linha de derivados fica o permeado de soro de leite (que contém fundamentalmente lactose e sais minerais) que é vendido, em valores atuais, a US$ 680-700/tonelada. Logo a seguir vem o soro doce (11-12% de proteína, e cerca de 10% de sais minerais), seguindo pelo lactosoro desmineralizado em 40%, ou D40 (mesmo nível de proteína do anterior, mas com 6% de sais minerais). 

 
Depois o ranking é ocupado pelo D90 (menos de 1% de sais, com 11-12% de proteína), que pode ser substituto do leite em pó em diversos processos da indústria alimentícia. Depois surgem as proteínas concentradas do soro (WPC usa sigla em inglês), cujo valor comercial depende do nível proteico (por exemplo: 40%, 60%, ou 80%). O posto seguinte é ocupado pela proteína isolada de soro (WPI, sua sigla em inglês), que contém um nível proteico superior a 90%. Um percentual menor das vendas de derivados corresponde a proteínas lácteas funcionais elaboradas para atender necessidades específicas de alguns clientes. Um exemplo: no mês passado a Arla Foods Ingredientes Argentina (sociedade integrada pela dinamarquesa Arla Foods e SanCor) declarou venda dos produtos Nutrilac BE 3250 por US$ 3.708/tonelada, Nutrilac CH 4560 por US$ 5.200 e US$ 5.050/tonelada, Nutrilac YO 770 por US$ 7.200/tonelada e Nutrilac YO 5015 por US$ 7.580/tonelada. Ver planilha [28% do volume dos produtos de soro de leite exportados pela Argentina no mês de janeiro de 2017 vieram para o Brasil, e foram responsáveis por 29% das divisas obtidas com estes produtos pelo país vizinho. Em janeiro de 2016 os percentuais foram de 17% e 18%, respectivamente. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, houve crescimento de 70% e 87% das compras brasileiras, em volumes e valores, respectivamente. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
Languiru é referência mundial no manuseio de máquina de envase da Tetra Pak


 
Gerente de negócio da Indústria de Laticínios da Languiru, Lauri Reinheimer (e) e vice-presidente Renato Kreimeier (c) receberam placa do diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi. Créditos foto: - Éderson Moisés Käfer e Leandro Augusto Hamester

A Cooperativa Languiru foi reconhecida pela Tetra Pak como a melhor do mundo em eficiência na operação da máquina de envase de leite UHT da multinacional, na linha A3/Flex TBA 1000 Mid Flexicap, além de figurar entre as cinco empresas com menor índice de perda de embalagem no manuseio da máquina em nível global no ano de 2016. Colaboradores, equipe técnica de operação e manutenção da máquina, gerência e direção da Languiru receberam placa da Tetra Pak durante evento realizado na Associação dos Funcionários da Languiru no dia 07 de fevereiro. Em termos de eficiência, a Indústria de Laticínios da Languiru obteve percentual de 98,07%, com perda de embalagem que equivale a apenas 0,69%. "Esses são resultados de excelência global, frutos do trabalho na gestão de operação e manutenção. O patamar de eficiência alcançado pela Languiru é o melhor do mundo para essa linha de equipamentos, e o nível de perdas figura entre os cinco melhores resultados em nível global. Acreditamos na parceria de longa vida com esse time", destacou o diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi, responsável pela Região Sul.

Para Righi, este desempenho é motivo de orgulho. "O que a Languiru conseguiu atingir é fabuloso. Aliás, os índices de eficiência e de perdas da Indústria de Laticínios da Languiru sempre chamaram a atenção da Tetra Pak. Ao analisarmos os indicadores, concluímos que a cooperativa contava com os melhores números nacionais, e num comparativo com outras linhas similares no mundo, não foi surpresa ao percebermos que a Languiru operava a linha com a melhor eficiência nesse formato no mundo. O que faz a diferença e coloca a cooperativa nesse patamar são, de fato, as pessoas, que como ninguém conseguem tirar tanta produtividade desta linha da Tetra Pak. A máquina roda sozinha porque vocês a operam com alta performance", parabenizou o diretor comercial, se dizendo orgulhoso em poder integrar este "time da Languiru".

O gerente técnico da Tetra Pak, José Carlos Garcia Júnior, igualmente enalteceu o alto desempenho da equipe Languiru. "Máquina, manutenção, qualidade e pessoas. A união desses fatores são os ingredientes que nos permitiram chegar a este patamar, sendo a melhor do mundo em performance. As pessoas são os pilotos deste equipamento e o desempenho é fruto do trabalho em equipe", afirmou, apresentando dados comparativos e elogiando o trabalho de governança "responsável pelo baixíssimo nível de desperdício". Entre as ações futuras da parceria entre Languiru e Tetra Pak, Garcia destacou a manutenção do crescimento sustentável, o foco nas pessoas e a manutenção mecânica do equipamento. "Esse é o tripé para o sucesso em eficiência", frisou.

O diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi, entregou placa ao vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, e ao gerente de negócio da Indústria de Laticínios da cooperativa, Lauri Reinheimer. "São poucas as vezes em que conseguimos algo dessa grandeza, e homenagens fazem bem ao coração. Esse reconhecimento é fruto do trabalho dedicado, de longa data, de toda a equipe, com controles e excelência no dia a dia. Tudo isso nos permite entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade", agradeceu Reinheimer.

Kreimeier igualmente parabenizou a toda equipe da Indústria de Laticínios. "Cada um desses colaboradores deu a sua contribuição para termos este reconhecimento mundial por parte da Tetra Pak. Esta é a Languiru que dá certo, e a premiação entra para a história da cooperativa, nos enche de orgulho", disse, destacando também a importância econômica e social do leite. "A produção leiteira envolve inúmeras famílias na região e a qualidade do leite Languiru inicia na propriedade dos nossos associados, na origem da matéria-prima, passando pelo transporte e processo de industrialização, com o envaze e a utilização de embalagens de qualidade", frisou, dividindo a alegria do prêmio também com o quadro social da cooperativa. "A Languiru valoriza as pessoas, e este trabalho feito para alcançar a distinção é prova disso, com a união de esforços e a qualificação de nossos associados e colaboradores", concluiu o vice-presidente. Além de colaboradores da Indústria de Laticínios, a solenidade de entrega da placa de reconhecimento ainda contou com a presença do diretor administrativo da Languiru, Euclides Andrade, do gerente de negócio da cooperativa, Fabiano Leonhardt, do gerente comercial da Tetra Pak, Flávio Mercante, e do gerente de processamento da fabricante de embalagens, Jonatan Furtado. (Assessoria de Imprensa Languiru)

 

 
Meirelles diz que venda de terra a estrangeiros começa em 30 dias
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na noite de quarta-feira (15) em entrevista à GloboNews que o governo se prepara para autorizar a venda de terra para estrangeiros. "Vamos liberar, nos próximos 30 dias", afirmou. Segundo ele, o agronegócio é um dos setores que mais crescem no país e, por isso, precisa de investimento. O ministro não deu mais detalhes sobre a medida nem informou que tipo de mecanismo legal seria utilizado para liberar o acesso de investidores de fora do Brasil ao mercado de propriedades rurais. (Valor Econômico)
 

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