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06/10/2016

 

Porto Alegre, 06 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.366

 

Rabobank prevê que leite em pó integral chegará a US$ 3.300 no começo de 2017

Os preços do leite em pó integral começarão 2017 acima de US$ 3.000 por tonelada, enquanto no segundo trimestre poderão subir para US$ 3.300 por tonelada graças a uma oferta que será inferior à demanda, previu a analista do Rabobank, Emma Higgins. No último leilão da plataforma Global Dairy Trade, o preço médio do leite em pó integral caiu levemente, para US$ 2.782 por tonelada.

Higgins projetou um valor de leite em pó integral acima de US$ 3.300 no segundo trimestre de 2017 e de US$ 3.400 por tonelada no quarto trimestre, segundo publicou o Blasina y Asociados. Com uma demanda interna firme (nos Estados Unidos e na União Europeia), os saldos das exportações caíram. Os preços estão melhorando no mercado e também a nível de produtor - afirmou outro relatório do Rabobank citado pelo Instituto Nacional do Leite (Inale) do Uruguai.

A recuperação dos preços que vem sendo observada está impulsionada por uma queda da oferta mais do que pela melhora da demanda. Os aumentos dos preços estimados serão modestos devido à demanda global que está fraca, além de persistirem estoques significativos (queijo e manteiga nos Estados Unidos; leite em pó na UE). (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint)  

 
 
Novacki defende ampliação do comércio entre Japão e Mercosul; lácteos entrarão na pauta de negociação

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, defendeu o aumento do comércio entre Brasil e Japão e uma maior participação do país asiático no Mercosul. A posição foi manifestada pelo secretário-executivo nesta quarta-feira (5), durante a XIX Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, em Tóquio. Novacki disse que a balança comercial entre Brasil e Japão é equilibrada, mas pode avançar muito mais. Ele pretende negociar com os japoneses a abertura da exportação da carne bovina termoprocessada brasileira e, futuramente, da carne in natura. Outros produtos que devem entrar na pauta de negociação, durante a visita ao Japão, são lácteos e frutas. Para Novacki, não há problema em o Brasil abrir espaço para importar carnes da raça wagyu do mercado japonês. A reunião do comitê bilateral foi mediada pelo coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Durante os debates também foram abordados temas como recursos naturais, energia e meio ambiente. 

Energia renovável
Novacki afirmou que o Brasil é referência mundial em fontes renováveis de energia. Acrescentou que são necessárias mudanças na matriz energética mundial para garantir um menor índice de poluição e aumentar a preservação ambiental. Nesse contexto, segundo ele, o país tem feito o seu dever de casa. O secretário-executivo do Mapa reafirmou a preocupação do Brasil com o meio ambiente. Destacou dados apresentados em Roma, durante a reunião de ministros na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), na última segunda-feira (3), que demonstram que 61% do território brasileiro se mantém preservado com florestas nativas. De acordo com Novacki, o sistema produtivo brasileiro atua de forma responsável, utilizando tecnologia e inovação para garantir maior produtividade, o que também contribui para preservar o meio ambiente. "O mundo discute segurança alimentar e sustentabilidade, e o Brasil tem o que mostrar nessas duas áreas." Além da questão ambiental, Novacki salientou que o produtor brasileiro tem se preocupado com a responsabilidade social. "Produzimos com consciência social. Os nossos agricultores querem banir o trabalho escravo e o trabalho infantil." (As informações são do Mapa)

 
Lagarde: Brasil está se movendo positivamente com reformas fiscais

A diretora¬gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, avaliou que o Brasil está se movendo positivamente ao propor reformas no campo fiscal. "Em termos de tendências, nós vemos um país muito grande na América Latina se movendo em território positivo, em oposição à contração que observamos no Brasil", disse Lagarde ao apresentar a agenda global de políticas do FMI, nessa quinta¬feira. "Nós vemos também discussões atuais sobre políticas fiscais, incluindo reformas estruturas que irão, na nossa visão, levar o país a um território mais estável e mais próspero", destacou. A diretora-gerente ressaltou que o Brasil tem uma grande representação na economia da América Latina, sendo o país que pode contribuir para fazê¬la crescer. "A América Latina está em recessão como um todo, em menos 0,6% de acordo com nossas previsões", disse Lagarde, ressaltando que isso ocorre porque países grandes da região, como o Brasil e Venezuela, estão vivendo contrações em suas economias. "O Brasil pode arrumar o seu conjunto de políticas. Restaurar a estabilidade seria um grande negócio para o país", enfatizou. O FMI prevê que o Brasil vai sofrer uma queda de 3,3% do Produto Interno Brito (PIB), neste ano, e deverá crescer apenas 0,5%, em 2017. Já o Banco Mundial projetou queda de 3,2%, em 2016, e crescimento de 1,1% no ano que vem. Lagarde justificou que a previsão de crescimento do Brasil do FMI está diferente da perspectiva do Banco Mundial porque as instituições utilizam metodologias diferentes. "Por isso temos essa variação entre as nossas previsões e as deles." O FMI e o Banco Mundial realizam a sua reunião anual nesta semana em Washington. (Valor Econômico)

Workshop 

A Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) realiza em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) e a Embrapa Gado de Leite - CNPGL, no dia 20 de outubro, em Juiz de Fora, Minas Gerais, mais um workshop voltado a levar informação e capacitação aos técnicos das indústrias de laticínios que trabalham na cadeia do leite, do produtor até à plataforma do laticínio.

Serão apresentados os elementos da integridade, segurança e qualidade do leite. Segundo o diretor executivo do G100, Wilson Massote, o objetivo é capacitar as pessoas a conhecer todas as propriedades biológicas e físico-químicas do leite. "É preciso entender a influência que ocorre no leite quanto às condições da alimentação do animal, clima, espaço, transporte, recepção e regulamentações a que é submetido desde a produção até a sua chegada no laticínio", explica.
Massote ressalta a importância da participação das indústrias localizadas em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo em mais essa etapa de informações sobre a produção de leite. "Serão discutidos no evento temas de alta relevância para a cadeia leiteira", ressalta. O workshop ocorre no Centro de Eventos do Hotel Ritz Plaza, entre 14h e 18h30min, e se destina aos técnicos que interagem com o produto da ordenha até o laticínio, além dos agentes públicos reguladores, pesquisadores e estudantes. Mais informações e inscrições podem ser obtidas no site www.g100.org.br. (AgroEffective)

Rejeição 

Filas e falta de competitividade são as principais razões para o shopper não frequentar uma loja, independentemente do formato, segundo estudo divulgado recentemente pela Kantar Worldpanel, com dados do primeiro semestre de 2016. No hipermercado, o segundo fator de rejeição é sujeira, enquanto no atacarejo é ruptura. Já nos supermercados e no varejo tradicional, essa posição é ocupada por experiência ruim na loja (serviço, lotação, bagunça). Apesar da crise econômica, o primeiro motivo que leva o brasileiro a escolher um estabelecimento não é preço. Os atributos variam conforme o formato e, portanto, a "missão" do shopper com aquela compra (abastecimento, reposição etc). Tanto no hipermercado quanto no cash & carry o estacionamento é a fator mais citado devido às compras serem maiores. Na sequência, vêm sortimento (nos hiper) e preço, no caso do atacarejo.

Marca é a primeira razão para o shopper escolher uma loja de supermercado, enquanto num varejo tradicional prevalece a confiança. Em ambos, o segundo critério de escolha é o estacionamento. Convém lembrar que esses são formatos voltados principalmente à compra de conveniência. O estudo da Kantar Worlpanel também identificou que algumas categorias estão presentes na cesta do shopper em mais de uma missão de compra. A cerveja, por exemplo, está mais presente quando o objetivo do consumidor é reposição. Nesse caso, a penetração da categoria é de 48,5%. Na compra de abastecimento, a bebida está presente em 41,4% dos casos, na de proximidade em 35,3% e, quando há uma necessidade específica, 6,8%. (Supermercado Moderno)

 

Sindilat sugere cota ao Uruguai
O impacto da importação de lácteos do Uruguai no mercado brasileiro será debatido nesta sexta-feira em audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que ontem tratou do tema com a senadora Ana Amélia Lemos, sugere a criação de cotas pré-determinadas, que poderiam ser acionadas quando houvesse falta de leite no mercado brasileiro (Correio do Povo)
 

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