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27/06/2016

 

Porto Alegre, 27 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.296

 

 Setrem apresenta Curso de Tecnologia em Laticínios

A reunião de associados do Sindilat, realizada nesta segunda-feira (27/6), contou com apresentação das ações da Setrem e do Arranjo Produtivo Local do Leite Fronteira Noroeste (APL Leite). Na ocasião, foi apresentado o novo Curso Superior de Tecnologia em Laticínios, que está em seu terceiro semestre e já conta com 30 alunos. As turmas do curso são anuais. A professora da Setrem Vanessa Gass destacou o objetivo do projeto, que é oferecer mão de obra altamente qualificada ao mercado. Na faculdade, há um tambo e uma agroindústria com capacidade de processamento de até 600 litros dia, o que permite aos estudantes acompanharem todo o processo produtivo no dia a dia.  A Setrem é uma instituição filantrópica que dispõe de dez cursos superiores, entre eles o de Tecnologia em Laticínios, cujo custo da mensalidade fica próximo a R$ 700,00.

O curso tem duração de 3 anos e meio (incluindo estágio) e busca formar profissionais que vão atuar desde a captação da matéria-prima até a gestão das empresas. As aulas são realizadas sempre à noite, o que permite atender a profissionais que já atuam no mercado ou que têm atividades laborais durante o dia. "A ideia é ofertar mão-de-obra qualificada para o setor", frisou. O diretor geral da Setrem, Flávio Magdas, pontuou que o curso surgiu a partir da demanda das próprias indústrias da região e que foi inspirado em modelos aplicados em Minas Gerais. Um dos destaques do currículo é o projeto Inovalac, que estimula os alunos a desenvolverem novos produtos. Além de visitas técnicas e de campo, a Setrem também realiza o Simpósio Estadual de Derivados Lácteos.  

APL Leite 
Após visitas a 20 municípios da Fronteira Noroeste do RS, o APL Leite pretende implementar grupos de trabalho (GTs) para debater os desafios do setor na Fronteira Noroeste nos próximos meses.  A ideia é organizar a cadeia produtiva do leite na região. Os GTs contarão com representantes do poder público, instituições de ensino e pesquisa, empresas e instituições financeiras. O primeiro GT será focado na ação dos produtores. "Queremos que as indústrias unam-se ao projeto para que cresçamos sem lacunas e todos de uma forma unida", pontuou o gestor do APL, Diórgenes Albring. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Associados aprovam contas do primeiro trimestre de 2016

Os laticínios associados ao Sindilat aprovaram, durante reunião na tarde desta segunda-feira (27/6), as contas do sindicato referentes ao primeiro trimestre do ano. A decisão segue o parecer indicado pelo Conselho Fiscal da entidade e divulgado ainda durante o turno da manhã. Em conjunto, os conselheiros sugeririam algumas ações operacionais a serem avaliadas pela diretoria.

Durante o encontro, os laticínios ainda falaram sobre a regulamentação da Lei do Leite, cujo decreto foi assinado pelo governador José Ivo Sartori na sexta-feira passada (24/6) durante o 1º Fórum Estadual do Leite, em Ijuí. Também foram avaliados os danos que a guerra fiscal traz à produção do Estado e as ações que devem ser tomadas para proteger as empresas que processam o leite no Rio Grande do Sul. Ainda foi abordada a questão da normativa da Anvisa que exige informações sobre presença de itens alergênicos nos rótulos das embalagens de produtos lácteos. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que a Anvisa autorizou o uso de adesivos nos rótulos, mas que, mesmo assim, ainda está em estudo o ajuizamento de uma ação para prorrogar o prazo de adequação à norma.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ainda apresentou os dados divulgados pelo Conseleite na semana passada que sinalizou aumento dos preços pagos ao produtor. Os representantes da indústria informaram as dificuldades na captação do leite, principalmente com a desistência de alguns criadores da atividade. Com capacidade ociosa, as empresas estão convictas de que a remuneração deve seguir rota ascendente. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
 
Leite: setor tem desequilíbrio entre custo e preço 
Direto do 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência, que acontece em Ijuí (RS), o coordenador da Comissão de Grãos e Leite da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues, explica que o custo dos insumos do setor aumentou muito, principalmente por conta da alta dos grãos. A cotação do leite também subiu, mas não na mesma intensidade, ou seja, há um desequilíbrio entre custos e preços. Com esta situação, alguns acabam deixando a atividade de lado durante um tempo, para investir em grãos. Para assistir o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)

Produtor de leite deixa atividade por custo alto

A apresentadora Kellen Severo, que participa do 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência, que acontece em Ijuí (RS), traz um dado curioso: a cada 11 minutos, um produtor de leite deixa a atividade, segundo o último censo do Brasil. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que isso acontece em parte por problemas de sucessão familiar, quando os filhos não querem dar continuidade ao trabalho dos pais, e em parte porque alguns produtores não conseguem arcar com os custos de produção. Mas ele garante que também há uma parcela de produtores que consegue ter renda na atividade. Para isso, é preciso dedicação e investimento em conhecimento técnico e de gestão. Para assistir o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)

Noroeste do RS se destaca em produtividade de leite

Direto do 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência, que acontece em Ijuí (RS), o chefe do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Roberto Carbonera, diz que a região se destacou nos últimos anos em produção e produtividade. Com isso, muitos produtores tiveram melhores condições de trabalho. Sobre os que optaram por sair da atividade, Carbonera afirma que existe uma ideia de que "tudo está errado e nada funciona", mas muita coisa funciona sim, entretanto alguns produtores não estão satisfeitos com o lucro obtido. Para assistir o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)

Com produção em queda, preço do leite sobe

Direto do 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência, que acontece em Ijuí (RS), o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtores Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, diz que o preço do leite no mercado consumidor subiu nos últimos meses, e este aumento tem sido repassado ao produtor. Segundo ele, a expectativa é que este cenário continue nos próximos meses também, pois a produção está em queda, aproximadamente 6% menor do que em 2015. Para assistir o vídeo, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)
 

 
Preço do leite
Levantamento da Gfk - que monitora preços de 35 categorias de produtos em 320 supermercados do país - mostra que o preço médio do litro do leite longa vida subiu quase 30% desde o início do ano e está em R$ 3,33 em junho, considerando as duas primeiras semanas do mês. Em janeiro, era R$ 2,61. É o maior nível do preço nominal em cinco anos, desde 2011. "O leite é o tipo de produto que as pessoas não têm muito como substituir ou reduzir o consumo. Com isso, acabam cortando outros itens para garantir sua compra", afirma o diretor de atendimento da Gfk, Marco Aurélio Lima. Mais do que apenas um produto, o salto no preço do leite afeta toda a cadeia de laticínios, que inclui itens como manteiga, queijo, iogurte e requeijão. O preço da manteiga disparou este ano, com alta de 41,89%. Já o iogurte subiu 7,33% e o leite condensado, 12,87%. E nas próximas semanas o preço vai continuar em alta, segundo Lima Filho. "Os preços devem ficar firmes pelo menos até julho e agosto. A partir de setembro, começa o período de chuvas, que favorece os pastos e a produção de leite". (Fonte da Notícia: Gazeta do Povo)

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