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12/05/2016

 

Porto Alegre, 12 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.265

 

   Encontro debate modelos de serviços de inspeção de produtos de origem animal

Representantes do setor produtivo, fiscais agropecuários e parlamentares se reuniram na tarde de quarta-feira (11/5) para participar de encontro sobre os modelos de serviços de inspeção de produtos de origem animal. Com palestra do médico veterinário e representante da Organização Internacional da Saúde Animal (OIE) para as Américas, Luiz Barcos, foram apresentados as principais experiências realizadas em vários países como Nova Zelândia, Austrália, França, Alemanha e México. 
 
De acordo com Barcos, cada Estado deve buscar seu sistema de inspeção, em atividades que passam pela boa governança, recursos humanos, capacidade de resposta, comprometimento, legislação clara e envolvimento e integração entre o setor privado e público, adaptado a sua realidade. "Conhecer as práticas consolidadas em outros países é o primeiro passo para estudos na construção de um modelo próprio e eficaz que possa dar continuidade ao desenvolvimento de todos os setores produtivos do Estado", destacou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, presente no evento. 

Durante o encontro, o palestrante também ressaltou a necessidade de compartilhar responsabilidades em todos os níveis da cadeia produtiva, envolvendo setor público e privado, em processos que integrem desde o produtor até o consumidor. Segundo o secretário de agricultura, Ernani Polo, o governo do Estado criou um comitê gestor do aprimoramento do serviço de inspeção e um grupo executivo em que participam servidores da secretaria para atender essa necessidade. 

Para o secretario, o encontro foi importante no sentido de colher subsídios para avançar neste tema no RS. "É importante verificar experiências já consolidadas de grandes países, que Luiz Barcos nos apresentou e que pode nos dar um caminho. Queremos que o Estado possa cumprir de forma adequada suas obrigações de fiscalização, mas que, ao mesmo tempo, os setores produtivos cresçam cada vez mais. Nosso desafio é construir um modelo nosso, dentro deste processo de debate e construção conjunta, para avançar nesta direção", pontuou Polo.

 A OIE foi fundada em 1921, possui 181 países membros e recomenda diretrizes para legitimar medidas de proteção agropecuária e saúde alimentar. O evento foi realizado pela a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, através do Departamento de Defesa Agropecuária,  no auditório da Emater. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação)

 
Crédito: Alexandre Farina
 
 
 
Brasil pesou a mão nas compras
Preocupada com o avanço das importações de leite e o efeito sobre os preços do mercado interno, a indústria gaúcha irá a Brasília na próxima semana. No leite em pó desnatado há redução, mas é o integral que tem peso no mercado. (Zero Hora)
 
 
 
NZ: avanço nos abates contribuiu com a redução de 3,2% no número de vacas leiteiras

O número de vacas leiteiras na Nova Zelândia recuou cerca de 3,2% em 2015, para 6,5 milhões de cabeças, afirma Neil Kelly, gerente de Indicadores do órgão governamental Statistics New Zealand. "Agora o número está próximo do nível verificado em 2013. Esta redução foi causada por um avanço dos abates e ocorreu num período de queda dos preços do leite", explicou.

O órgão revela, ainda, que a Nova Zelândia tinha 29,1 milhões de ovelhas, 3,5 milhões de carneiros para corte e 900 mil cervos em 30 de junho de 2015. "A quantidade de ovelhas seguiu recuando. Existem agora pouco mais de 6 ovelhas por pessoa no país, muito abaixo dos 13 animais por pessoa há 20 anos", disse. O país é responsável por cerca de um terço das exportações de lácteos e é o maior fornecedor global de carne de carneiro. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo Estadão e Dow Jones Newswires)

Preços do leite ao produtor devem seguir firmes em curto e médio prazos

A concorrência entre as indústrias de laticínios continua forte, com a produção caindo nos principais estados produtores. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em março de 2016, a produção, considerando a média nacional, diminuiu 2,1%, em relação ao mês anterior. Desde o pico, em dezembro de 2015, até março, a produção (média nacional) caiu 10,9%. Para uma comparação, neste mesmo período do ano passado (dez/14 a mar/15), a queda foi de 5,8%. A produção deve continuar caindo no Brasil Central e região Sudeste nos próximos meses.

Para o Sul do país, espera-se ligeira queda à estabilidade nos volumes produzidos em curto prazo, com crescimento a partir de meados de maio/junho, com as pastagens de inverno. Para o pagamento de maio (produção de abril), 73,0% dos laticínios pesquisados no país acreditam em alta dos preços ao produtor e os 27,0% restantes falam em manutenção. Para junho, aumentou o número de empresas no Sul do país apontando para manutenção dos preços, em função da expectativa de retomada da produção. No mercado spot, os preços do leite subiram na segunda quinzena de abril, em relação à primeira metade do mês. Na primeira quinzena de maio ficaram estáveis. (Scot Consultoria)

 

Produção mundial 
A produção mundial de leite nos grandes países exportadores cai entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, de acordo com relatório da britânica AHDB Dairy. O equivalente leite por dia (calculado ajustando a produção de leite em diferentes estações pelo mundo) reduziu 1,6%, com a produção caindo em todas as cinco principais regiões: Europa, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e Argentina. Isto indica que os baixos preços do leite começam a impactar nos níveis de produção em muitas regiões, não apenas na Nova Zelândia. No entanto, houve ligeiro aumento na captação em fevereiro, 0,3% na média, impulsionada em todas as regiões, exceto na Argentina. Um pequeno incremento em apenas um mês pode não ser motivo de preocupação, dado que similar comportamento foi verificado entre setembro e outubro do ano passado. No entanto, AHDB Dairy disse que os dados disponíveis da Europa vão até fevereiro e, que a Europa e os Estados Unidos estão, atualmente, nos meses do pico de produção. (The Dairy Site - Tradução Livre: Terra Viva)

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