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26/02/2016

 

         

Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2016                                                Ano 10- N° 2.213

 

     Sindilat abre consulta sobre ajuste tributário

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) abriu consulta a seus associados sobre a elaboração de uma nova proposta tributária para o leite no Rio Grande do Sul. A ideia é unificar uma posição da indústria laticinista a ser apresentada ao governo do Estado. Em reunião na tarde desta sexta-feira (26/2), o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, apresentou o plano de ajuste que está em estudo pela área técnica do sindicato. O objetivo, reforçou o presidente Guerra, é ampliar a competitividade da indústria do Rio Grande do Sul frente aos demais estados produtores que concorrem pelos mesmos mercados com diferenciações fiscais que os favorecem, como São Paulo e Paraná.

Lei do Leite
Durante a reunião, as indústrias ainda avaliaram os diversos artigos do decreto da Lei do Leite e compilaram sugestões a serem encaminhadas à Secretaria da Agricultura nos próximos dias. Uma das medidas que será apresentada é a regulamentação do transvase de leite no Rio Grande do Sul. 

As empresas ainda manifestaram preocupação com a queda de produção verificada no campo. Levantamento realizado entre os presentes indica uma queda de 5% a 8% em fevereiro em relação a janeiro de 2016 na coleta de leite no Estado. O volume também sinaliza captação inferior ao mesmo período de 2015. Guerra explica que o cenário é reflexo dos altos custos de produção, do impacto do clima sobre as pastagens e de um momento de desestímulo geral à atividade. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Carolina Jardine/ Divulgação
 
  
 
Sindilat prestigia posse de Carlos Joel da Silva na Fetag

Autoridades e representantes do agronegócio, políticos e imprensa marcaram presença na manhã desta sexta-feira (26/2) na posse da diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) para a gestão 2016-2020. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o diretor-secretário, Renato Kreimeier, prestigiaram a solenidade, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. "A Fetag é uma importante parceira do sindicato, nossas lutas e preocupações sempre estiveram alinhadas", destacou Guerra. 

Com Carlos Joel da Silva reconduzido à presidência e Nestor Bonfanti como primeiro vice-presidente, a entidade tem como objetivo dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos. "Ampliar o acesso à terra, garantir maior renda aos trabalhadores rurais e programas sociais como saúde, previdência e habitação estão entre as principais metas da nossa direção", salientou Silva. A Fetag congrega 350 sindicatos de trabalhadores rurais, que representam 1,3 milhão de pessoas.

Emocionado, o presidente da Fetag agradeceu o apoio da família e de todas as entidades que sempre estiveram ao seu lado. Durante a posse, também reforçou a preocupação em garantir uma gestão fundamentada no respeito e na coletividade. Entre os presentes, estiveram o governador José Ivo Sartori, a senadora Ana Amélia Lemos, o deputado Elton Weber, o secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, a presidente da Assembleia Legislativa do RS, Silvana Covatti, o secretário de Reordenamento Agrário, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Adhemar Lopes de Almeida, entre outras autoridades. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 Crédito foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini
 
 
 
Rebanhos 

Na União Europeia (UE-25), o censo de vacas leiteiras aumentou em 100.000 cabeças passando para 22 milhões, apesar das reduções na Polônia e Lituânia de 127.000 cabeças. 

- Na UE-15, o censo registrou aumento de 242.000 cabeças, chegando a 18,4 milhões. E 90% deste incremento se deveu à Irlanda e Holanda. 

- Nos Estados Unidos, o censo também constatou aumento, mas somente em 9.000 cabeças, chegando a 9,31 milhões. As novilhas que vão parir este ano acrescentarão mais 65.000 (+2,1%).

 - Na Rússia, a tendência é de baixa, chegado a 8 milhões de cabeças. Espera-se que a tendência continue já que as pequenas propriedades estão sacrificando as vacas menos produtivas.". (Agrodigital - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 

 
 


EUA: 3,4% das fazendas leiteiras são responsáveis por metade do leite produzido no país
Nenhuma estatística pode dizer mais do que o fato de que 3,41% das fazendas leiteiras produzem 50% do leite no Central Federal Milk Marketing Order (CFMMO) - mapeamento das bacias leiteiras dos Estados Unidos. Essa proporção caiu de forma significativa desde o início do sistema de Federal Order, em 2000. Na ocasião, aproximadamente 10% das fazendas comercializavam 50% do leite, escreveram os administradores do Federal Milk Marketing Order em seu boletim de dezembro de 2015.Com base na superfície de área, a Central Order está entre as maiores com operações leiteiras espalhadas no coração da América. As 178 fazendas leiteiras que produziram metade da produção de leite incluem fazendas localizadas nos seguintes estados: Colorado (56 fazendas leiteiras); Iowa (25); Texas (22); Kansas (20); Novo México (19); Nebraska (11); South Dakota (6); Oklahoma (4); Minnesota (4); Wisconsin (4); Illinois (3); Missouri (3); Wyoming (1).Cada uma dessas operações leiteiras produziu mais de 680,35 milhões de quilos de leite em outubro de 2015. Isso equivale a um tanque cheio de leite por dia. Somente partes de fazendas leiteiras em Colorado, Iowa, Kansas, Nebraska, South Dakota, Oklahoma, Illinois e Missouri estão localizados na Central Order. (As informações são da Hoards.com)
 

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