Um robô com capacidade de identificar e ordenhar vacas começou a funcionar nesta sexta-feira (14/08) numa propriedade leiteira no município de Paraí, no Interior do Rio Grande do Sul. Esse é o primeiro equipamento a entrar em operação no Estado. Sozinho, ele tem capacidade de identificar o animal, por meio da leitura de um sensor, destinar a quantidade de ração ideal, fazer a higienização e, posteriormente, a ordenha. E mais do que isso. Durante o processo de retirada do leite, o robô consegue identificar a qualidade do leite, separando aquele que não seja adequado.
A aquisição foi feita pelo proprietário Pedro Nólio, associado da cooperativa Santa Clara. Além da automatização, outra vantagem é que o equipamento funciona 24 horas. O valor total do investimento foi de R$ 1 milhão, que envolve o equipamento (importado da Holanda) e as adequações na propriedade. A capacidade é de retirada de 2 mil litros de leite por dia, similar à produção atual.
Segundo o presidente do Sindilat e da Santa Clara, Alexandre Guerra, o equipamento é um passo a mais na busca pela excelência do leite produzido no Estado. Isso porque há maiores garantias da qualidade e um cuidado mais detalhado do animal.
O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) iniciou nesta semana uma forte mobilização junto aos deputados estaduais contra o Projeto de Lei 214, que teve pedido de urgência encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa. A proposta ingressou na Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira (12/8) e passará a trancar a pauta. Pelo regramento, os deputados têm até o dia 8 de setembro para votarem a matéria em plenário.



