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O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) iniciou nesta semana uma forte mobilização junto aos deputados estaduais contra o Projeto de Lei 214, que teve pedido de urgência encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa. A proposta ingressou na Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira (12/8) e passará a trancar a pauta. Pelo regramento, os deputados têm até o dia 8 de setembro para votarem a matéria em plenário.

O PL 214 reduz em 30% os créditos presumidos concedidos pelo governo gaúcho às indústrias, prejudicando a isonomia das empresas gaúchas perante aos outros estados da federação. Na prática, para o Sindilat, isso significará perda de competitividade e desestímulo à economia gaúcha, uma vez que a ação motivará a desistência de muitos produtores da atividade leiteira e a desaceleração da indústria em investimentos no Estado do RS.

Preocupado, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esteve reunido com parlamentares para articular reação à medida, que julga danosa a todo o agronegócio e, inclusive, à economia dos municípios gaúchos. Comitiva do Sindilat esteve com os deputados Elton Weber (PSB), Jorge Pozzobom (PSDB) e Gabriel Souza (PMDB). "Essa mudança pega o setor lácteo em um momento delicadíssimo, quando o aumento das importações e a diminuição das exportações vêm esmagando a rentabilidade da atividade. Se aprovado, o PL 214 afetará mais de 100 mil famílias, que estão distribuídas em 95% dos municípios gaúchos, ligadas à produção do leite", pontua, lembrando que a perda de competitividade, sem dúvida, acarretará em redução de mais de três centavos do valor pago pelo litro do leite.

ara o deputado Elton Weber (PSB) é preciso uma avaliação criteriosa do impacto do PL 214 sobre a renda do agricultor. Weber justifica que um eventual repasse da elevação de tributo ao preço seria muito prejudicial num ano em que já houve forte aumento de custos no campo, ao redor de 15%. “Nós já tivemos elevação dos custos produtivos e o aumento de impostos consequentemente deverá ser repassado ao preço pago ao produtor, afetando novamente a sua renda.”

Para agravar ainda mais a situação, o governo estadual publicou o decreto 52.392, em junho deste ano, que determina que, a partir de 1º de janeiro de 2016, passará a tributar os insumos, medicamentos e equipamentos utilizados no agronegócio, o que irá aumentar ainda mais o custo do produtor. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, se entrar em vigor, essa medida fará com que todos os insumos e equipamentos utilizados na produção láctea fiquem mais caros. “As propostas poderão fazer com que o produtor desista e busque outros estados. Isso mostra que o governo do Estado não está aberto ao diálogo com o setor produtivo.”, comentou Guerra.

 

Presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, em debate com produtores

Mais de 200 produtores, técnicos e autoridades da região do Alto Jacuí, no interior gaúcho, discutiram nesta quinta-feira (13/08) os desafios do setor lácteo no Rio Grande do Sul. No evento, que foi promovido pela Cooperativa Tritícola de Espumoso (Cotriel) e ocorreu no município de Campos Borges, o público acompanhou a apresentação do presidente do Sindicato da Indústria dos Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, sobre as perspectivas do segmento neste segundo semestre do ano no Estado.  

Guerra também demonstrou preocupação com o projeto de Lei do governo do Estado (PL 214), que irá impactar diretamente as indústrias e produtores gaúchos. Isso porque, se aprovado, representará redução de 30% nos créditos presumidos de ICMS. Na prática, avalia Guerra, a medida compromete a competitividade das empresas gaúchas, além de ser um desestímulo à produção. Em função do regime de urgência, a proposta deverá ser votada até o dia 8 de setembro na Assembleia Legislativa.

Durante sua palestra, Guerra ressaltou a importância do papel do produtor diante do atual contexto do setor, em especial, no que se refere à qualidade do leite e à prática de medidas e procedimentos que garantam competitividade no panorama internacional. 

Foto: Divulgação/Sindilat

Reunidos com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, por mais de uma hora na tarde desta quarta-feira (12/8), representantes do setor lácteo cobraram políticas públicas que ajudem o setor a estabilizar o déficit da balança comercial. Durante o encontro, agendado pelo deputado federal Alceu Moreira, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater as distorções de mercado que vêm reduzindo as exportações e elevando as importações de produtos lácteos. Durante o encontro, Kátia Abreu ainda anunciou a habilitação da planta da Dália Alimentos, de Arroio do Meio, para exportação para a Rússia.

"A ministra foi bastante receptiva aos pleitos e mostrou disposição em auxiliar o setor", pontuou o 1º vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, ao sair do encontro, que contou com representantes nacional da cadeia produtiva. A intenção é que o governo federal possa adotar alguma ferramenta que equipare o preço dos produtos que ingressam no Brasil ao valor padrão auditados pelo Conseleite/RS. Um exemplo preocupante é o leite em pó. Enquanto o quilo do produto nacional apurado pelo Conselho é de R$ 11,10 o quilo, o similar importado chega ao mercado brasileiro por R$ 6,09, uma diferença de R$ 5,01 por quilo.

No entanto, a maior preocupação dos laticínios é fomentar as exportações. Para isso é preciso apoio do governo para que as empresas brasileiras tornem-se competitivas no mercado externo. Apenas no Rio Grande do Sul há mais de 105 mil famílias de produtores de leite (1,05 milhão no país).

Dados recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que o Brasil importou 51,65 milhões de quilos de leite em pó (integral e desnatado) nos primeiros sete meses de 2015, contra 27,47 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (aumento de 88,02%, representando 24,18 milhões de quilos).

Já as exportações de leite em pó do Brasil para o mercado externo foram bem menores e decrescentes. Nos primeiros sete meses de 2015, o país exportou 17,37 milhões de quilos, contra 23,33 milhões de quilos no mesmo período do ano anterior (queda de 25,55%, equivalendo a 5,96 milhões de quilos).

Foto: Carlos Silva / Mapa

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Foi realizado nesta quarta-feira (12/8) o 1º Fórum Norte Gaúcho do Leite, no município de Sertão, no Alto Uruguai. O evento serviu para divulgar as boas práticas de produção, as novidades em pesquisa, gestão e mercado, dando ênfase a estratégias criativas e sustentáveis. Ao lado de mais de 400 produtores rurais, que lotaram o auditório do Centro Cultural 5 de Novembro, o Sindilat também marcou presença no evento.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, foi um dos palestrantes e abordou a situação dos cenários nacional e internacional do comércio de leite, em especial do leite em pó. No encontro, ele também aproveitou para ressaltar a importância da profissionalização dos produtores, para que a indústria possa ter um produto de alta qualidade. “Para isso é preciso trabalharmos com a sanidade, os equipamentos (refrigeradores de expansão direta) e os sólidos (proteína e gordura). Associado a isso, ainda temos as boas práticas de produção”, afirmou o presidente.

Como ampliar a produtividade, para tornar a produção mais competitiva e auxiliar na conquista de novos mercados, foi outro tópico discutido por Guerra. Nesta questão, ele manifestou preocupação diante das medidas capitaneadas pelo governo do Estado do RS (um projeto de lei e um decreto), que afetam seriamente a competitividade do setor. 

Na programação do evento, o público formado basicamente de produtores, técnicos e estudantes acompanhou, além das palestras técnicas, uma mostra de trabalhos científicos e ouviu experiências de sucesso no setor. Foram abordados temas como o manejo de silagem, a importância econômica da atividade leiteira e a influência do melhoramento genético, além da nutrição, conforto animal e reprodução na produção de leite.

O 1º Fórum Norte Gaúcho do Leite é promovido pela Prefeitura de Sertão, Sindicato Rural, Emater/RS-Ascar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Acisas, entre outras entidades. Além disso, conta com o patrocínio da Cooperativa Santa Clara, Tortuga, Queijaria Schneider, Metalúrgica Guiana, Resolpec, Sicredi Estação e Produtécnica.

Reunido na tarde desta terça-feira (11/8) na sede do Sindilat, o Conselho Técnico Operacional da Pecuária de Leite do Fundesa debateu a proposta de um programa de incentivo à certificação de propriedades livres de Brucelose e Tuberculose. A reunião extraordinária foi coordenada pelo presidente do conselho, Jorge Rodrigues, e deu continuidade ao estudo da ação, que ainda está sendo desenhada pelo grupo. 

2015 08 11

Comitiva gaúcha do setor leiteiro irá participar de reunião, nesta quarta-feira (12), com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em Brasília, juntamente com o deputado federal Alceu Moreira. No encontro, serão discutidas alternativas para proteger o setor leiteiro nacional, que neste momento enfrenta dificuldades de inserção no mercado externo e forte concorrência devido ao aumento da importação. O grupo contará com a participação do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), que será representado pelo 1º vice-presidente, Guilherme Portella.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de leite em pó caíram 25,5% nos sete primeiros meses de 2015 na comparação com o ano passado e, por outro lado, as importações do produto aumentaram 87,5%. O cenário está ligado à baixa dos preços do leite no mercado internacional, à alta carga tributária e aos elevados custos de produção, que diminuem a competitividade dos produtos locais.

Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esse cenário é preocupante porque cria um desequilíbrio no mercado interno, penaliza a indústria nacional e, consequentemente, o produtor de leite em um ano que o setor está trabalhando sem margem alguma. "Estamos trabalhando com prejuízo no setor de leite em pó e dividindo essas perdas com o produtor. Precisamos de um esforço maior do governo federal para contribuir no reequilíbrio do setor lácteo", diz Guerra.

Nesse panorama, o presidente do Sindilat lembra ainda que “não há espaço para o governo do estado do Rio Grande do Sul realizar qualquer tipo de ampliação na carga tributária do setor, sob a pena de tirar ainda mais a competitividade”. Para ele, se isso for feito, apenas a indústria gaúcha será penalizada.

asgav

Diretor do Sindilat, Darlan Palharini, presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o presidente da Asgav, Nestor Freiberger.

A diretoria do Sindilat prestigiou no início da tarde desta terça-feira a homenagem aos 50 anos da fundação da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). A celebração foi tema do Grande Expediente na Assembleia Legislativa do Estado. Durante a homenagem, os deputados estaduais se intercalaram em elogios ao trabalho realizado pela Associação no fortalecimento da indústria e do setor na economia gaúcha.

23/07/2015

Associados discutiram nova legislação do Pis/Cofins e diminuição dos benefícios fiscais proposto pelo Estado para os lácteos

logosindilatO presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, reuniu nesta quarta-feira representantes tributários das empresas associadas para discutir a nova legislação do Pis/Cofins, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Guerra destacou a necessidade de regulamentação da norma até outubro. Caso contrário, o sindicato estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial a fim de buscar os benefícios da nova legislação, além de determinar um prazo para a sua regulamentação pela União.

Com a lei 13.137/2015, o Sindilat/RS busca que seja regulamentada a aplicação dos 5% em projetos de assistência técnica junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) para que as indústrias tenham crédito no limite de até 50%. O sindicato deverá criar um projeto modelo para auxiliar os associados, bem como definir critérios de qualidade. “Essa lei é fundamental para que o setor lácteo possa investir na competitividade”, destaca Alexandre Guerra.

No encontro, ocorrido na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre, também foram discutidas ações para sensibilizar o governo do Estado sobre os prejuízos do pacote de ajuste fiscal ao setor lácteo. Segundo o projeto de lei, encaminhado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa em junho, a intenção é limitar os benefícios fiscais até o patamar de 70% do valor originalmente concedido para os exercícios de 2016, 2017 e 2018.

Além de ofício ao Executivo com dados sobre o impacto da medida na cadeia leiteira do RS, Guerra também pretende reunir representantes do setor produtivo a fim de buscar apoio nessa luta. “A indústria não tem mais margem para absorver esse aumento de carga tributária, pois onera somente a indústria gaúcha. Vai haver perda de competitividade e, além da indústria, quem irá pagar a conta será o produtor de leite”, alerta o dirigente. E finaliza: “Não podemos perder a isonomia fiscal, caso contrário não seremos mais competitivos no mercado brasileiro”. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

21/07/2015

Conseleite alerta que chuva deverá prejudicar produção e aumentar custo no próximo mês

conseleite julho

A projeção do preço de referência do leite padrão em julho ficou em R$ 0,8602, uma retração de – 0,30% em relação ao mês anterior. O valor foi divulgado na reunião mensal do Conseleite/RS (Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS), realizada nesta terça-feira (dia 21), na sede do Sindilat/RS em Porto Alegre, conforme estudo apresentado pela Universidade de Passo Fundo (UPF). O encontro, com representantes de entidades do setor, apontou para o aumento do custo de produção no próximo mês, consequência das chuvas registradas no Estado nas últimas semanas.

Em junho, o preço de referência foi de R$ 0,8628, contra a projeção que fora feita anteriormente, de R$ 0,8588, o que representou uma diferença final de R$ 0,0040. Nos últimos três meses (maio, junho e julho) os preços de referência do leite padrão apresentaram uma elevação de 3,40%, levando em conta que o valor de julho é projetado.

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, alerta que o preço tem se mantido estável nos últimos dois meses, mas as chuvas registradas nas últimas semanas devem prejudicar a produção e aumentar o custo no próximo mês. “Já estamos verificando uma redução de 8% a 10%, reflexo dos temporais dos últimos dias. Para continuar produzindo. Assim, precisamos compensar no custo”, alerta o dirigente.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, também aponta para uma queda no volume de produção em função das grandes precipitações. “A chuva prejudica as pastagens, a alimentação do gado, o que não permitirá que tenhamos um crescimento da produção como em anos anteriores”, observa Guerra.

O Conseleite reúne representantes da indústria láctea e produtores para estabelecer mensalmente o preço de referência leite padrão pago ao produtor. Esse sistema de valoração do produto, baseado em estudo técnico da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), premia, com melhor remuneração, a qualidade e a produtividade oferecida pelos produtores, que recebem da indústria valores com variação de 10% como preço mínimo e 15% para bonificação de leite acima do padrão. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

16/07/2015

Sindicato deve acompanhar comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, prevista para 20 de agosto

logosindilatO Sindilat/RS irá em agosto a Santa Catarina para conhecer a experiência de terceirização da inspeção veterinária, quando acompanha comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. O tema foi tratado nesta quinta-feira, na reunião ordinária da comissão, conduzida pelo deputado Elton Weber e com a presença do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini. A proposta da visita foi apresentada pelo deputado Gabriel Souza, que recentemente coordenou audiência pública sobre a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal no Estado.

A estimativa é que a viagem ocorra no dia 20 de agosto. Santa Catarina foi o primeiro Estado a terceirizar o trabalho de inspeção veterinária, hoje realizado nos níveis municipal, estadual e federal. Segundo Darlan Palharani, esse ainda é um assunto polêmico. "Precisamos ter uma melhor leitura desse processo. Existem pontos positivos e negativos. É necessário conhecer o sistema e avaliar se o mesmo pode ser aplicado no Estado", destacou Palharini. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)