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22/06/2015

Kátia Abreu estará na Capital hoje para detalhar o Plano Safra 2015/2016

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Representantes do setor agropecuário pretendem aproveitar a vinda da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a Porto Alegre, hoje, para reforçar pleitos antigos. As principais reivindicações estão relacionadas ao Plano Safra 2015/2016, tema que Kátia irá abordar durante audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, com início às 15h no teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.

A Fecoagro, conforme o presidente Paulo Pires, quer aproveitar a oportunidade para reforçar a pressão para que os recursos previstos no Plano Safra cheguem aos produtores. Também é intenção da federação obter esclarecimentos sobre os mecanismos de comercialização. Entre esses mecanismos está o Programa de Garantia do Preço Mínimo (PGPM), “que não está claro no plano”, segundo Pires, que também cobra melhorias no seguro agrícola, em que ele relata não ter havido evolução, e no Proagro.

O Simers pedirá, novamente, agilidade na liberação de verbas dos bancos “porque sempre que é lançado o Plano Safra demora em torno de um mês e meio para liberação dos recursos”, explica o presidente Cláudio Bier. De acordo com ele, o pedido de agilização se deve às dificuldades enfrentadas pelo setor.

Conforme o diretor da Farsul Francisco Schardong, a entidade quer ouvir o que a ministra tem a dizer. Como Kátia Abreu já tem as reivindicações do setor arrozeiro, Schardong acredita que ela deverá anunciar o custo de produção e o preço mínimo do arroz, calculados pela Conab. Conforme a senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura do Senado, a ministra abordará os recursos para custeio e investimentos previstos no Plano Safra e os produtores rurais poderão aproveitar para expor os problemas que estão enfrentando e falar da defasagem entre custo de produção das lavouras de arroz e o preço mínimo. O Plano Safra 2015/2016 foi lançado no dia 2 de junho pelo governo federal, com um volume total de recursos de R$ 187,7 e taxas de juros entre 7% e 8,75%.

Após a audiência, Kátia Abreu vai acompanhar a assinatura do decreto com as regras relativas ao Bioma Pampa, às 17h30min, no Palácio Piratini. O texto visa a eliminar dificuldades encontradas por produtores no preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

22/06/2015

leiteee2Uma cooperativa de Nova Petrópolis, na serra gaúcha, deixa para trás gigantes como Nestlé, Danone e JBS (Vigor). Líder de mercado nos segmentos de produtos fermentados e bebidas lácteas, a Piá faturou R$ 663 milhões em 2014 e projeta crescer ao menos 15% neste ano marcado pela crise. É um desafio, admite o presidente da cooperativa, Gilberto Kny. Pondera que não se trata de ignorar o cenário difícil, mas de não se retrair frente ao quadro:

– Em época de fragilização da economia, em vez de recuar, precisamos progredir ainda com mais força, criando oportunidades.

LOGÍSTICA COMPLEXA

Uma das estratégias da Piá para crescer é aumentar sua presença em São Paulo. A marca estreou nesse mercado no ano passado e quer mais. Como vende produtos que exigem refrigeração, tem uma dificuldade logística extra.

– Da produção até o cliente, não pode passar mais de cinco dias, são produtos com vida útil de 45 a 70 dias. Nos últimos anos, investimos muito em câmaras frias – relata Kny.

TECNOLOGIA À MESA

Uma das apostas recentes da Piá são produtos sem lactose, para pessoas com intolerância. Kny explica que nada é retirado do leite. A tecnologia permite fazer, na indústria, o que um organismo saudável faria: separar a glicose da galactose e mantê-las, desdobradas, no produto.

– Isso dá um novo alento ao consumidor de laticínios. Vamos oferecer uma linha completa, de leite pasteurizado, iogurte e até nata até o final do ano.

A OUTRA CRISE

A projeção de forte crescimento é um desafio extra para quem tem outra crise para administrar, além da econômica. Há mais de um ano marcado por operações que expuseram fraudes no mercado de lácteos, garantir qualidade é crucial para manter o mercado. Segundo Kny, ajuda o fato de os produtores associados serem os donos da Piá.

– Fazemos 100 mil exames de laboratório por mês antes de todas as atividades industriais.

nOvidades de rotina

O segmento de iogurtes e bebidas lácteas é conhecido por ser o que mais lança produtos no mundo, observa Tiago Haugg, gerente de marketing da Piá. No ano passado, foram 30 produtos novos. Neste, serão mais 22.

– Fazemos gestão do mix. Às vezes substituímos produtos, mas o consumidor espera novidades, e temos de atender a essa expectativa – explica Tiago.

22/06/2015

Depois de oito etapas da Operação Leite Compensado nos últimos dois anos, a semana passada marcou a chegada, também, dos derivados lácteos às fraudes descobertas na cadeia láctea gaúcha. O esquema de adulteração e sonegação fiscal na produção de queijos pela Laticínios Progresso, de Três de Maio, desmantelado na última terça-feira, 16, pelo Ministério Público (MP) e que se soma ao cenário de desconfiança dos consumidores com o segmento, também repercute mal, evidentemente, com os representantes do setor.

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Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, a indústria gaúcha segue princípios éticos, investe em tecnologia para barrar falhas e teria, hoje, um dos melhores índices de conformidade do País. “São fatos isolados e que devem ser tratados, também, de maneira isolada, sem generalizar”, argumenta o dirigente da entidade que responde, por meio das médias e grandes indústrias, a quase 90% da produção de laticínios do Estado.

Jornal do Comércio – Após uma série de problemas encontrados com o leite, tivemos, agora, a novidade da inclusão dos derivados nas operações do MP. Até que ponto preocupa o setor e repercute mal com o consumidor?

Alexandre Guerra – Repercute negativamente, não tem como dizer que não. Para nós, é prejudicial, é ruim, mas a expectativa que temos é de que o consumidor saiba reconhecer a indústria séria, que investe muito em sistemas de qualidade para que possa oferecer um produto diferenciado. Até porque, dito pelo próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), temos o leite mais monitorado e controlado e, consequentemente, um dos melhores leites do Brasil (o Estado tem índice de conformidade nas amostras de 97,4%, acima da média nacional). Nós, enquanto sindicato, somos defensores dessas ações, até porque isso, além de tudo, cria uma concorrência desleal com a indústria ética, séria e tradicional. Especula-se que vá interferir no consumo de queijos, mas esperamos que o consumidor possa separar e saber medir quem está nesse mercado com história, ética

JC – O que tem sido feito nesse sentido?

Guerra – A indústria investiu muito em setores de qualidade, em seus laboratórios, equipamentos, ampliou o número de testes, para que não ficasse refém de algum caso que pudesse vir via transporte, como era o cenário que existia. Nesse caso, do queijo, também nos surpreende esse fato. Só temos acesso àquilo que foi divulgado, e até nem tínhamos conhecimento sobre essa indústria, que não faz parte dos nossos associados. Estamos fazendo testes, com a Embrapa e uma cooperativa parceira, de medidores de vazão instalados nos tanques de coleta de leite. Eles dão a hora, o local e fazem a separação da amostra de forma automática, sem ter mais acesso do transportador, o que nos dá a rastreabilidade. Muitas empresas já determinaram também que só recolherão leite de quem tem resfriador de expansão direta, ou que só receberá leite de animais controlados de tuberculose e brucelose, por exemplo. A indústria tem se antecipado à lei e fortalecido cada vez mais a questão de controles e da própria remuneração aos produtores pela qualidade.

JC – A repetição de esquemas desmantelados pelo MP, sendo já nove etapas se somarmos a Leite Compensado e, agora, a Queijo Compensado, levanta desconfianças sobre todo o setor, e não mais apenas como casos pontuais?

Guerra – Eu, particularmente, não consigo aceitar isso, pois temos indústrias com profissionais éticos e sérios, que tem de ser valorizados. E a indústria vem fazendo investimentos muito grandes. Podemos falar pelas grandes e médias indústrias, nossas associadas, pois as pequenas não temos esse acesso ainda, mas a indústria gaúcha tem profissionais éticos e sérios. Não consigo aceitar que se pense, agora, que isso está intrínseco no setor. O princípio ético tem de estar acima de tudo, e a indústria está focada nisso, pois quem constrói a própria marca é a empresa. O Rio Grande do Sul é exemplo para diversos estados por tudo aquilo que faz na questão do leite. Nossa produtividade por vaca é maior, nossa conformidade é maior. É muito importante o trabalho que tem sido feito pelo MP, mas não se pode generalizar. Temos empresas tradicionais, multinacionais, todo o sistema cooperativo. Vendemos hoje 60% para outros estados e até países, porque temos essa qualidade.

JC – O que mais pode ser feito pela indústria gaúcha como contraponto a essa série de descobertas de fraudes na cadeia leiteira?

Guerra - A melhor coisa que podemos fazer é continuar produzindo de uma forma diferenciada, investindo sempre em qualidade, como já fazemos, e ofertando nossos produtos dentro dos padrões exigidos pela Instrução Normativa 62. Infelizmente, ocorrem fatos assim que, para nós, são altamente prejudiciais. Somos totalmente favoráveis a essas ações do MP, porque não queremos que haja empresas com essa postura. Não podemos aceitar que pessoas sem o princípio ético estejam no meio de um segmento com grande maioria séria, que constrói e valoriza sua marca. Temos fortalecido ainda mais os processos e procedimentos para não ficarmos reféns de nenhum tipo de problema, como acontecia até então, por exemplo, do transporte do leite.

JC – O consumidor gaúcho pode confiar que o leite é seguro?

Guerra – Todas as indústrias possuem diversos mecanismos de segurança e de qualidade. Pode existir falha, afinal é um produto vivo, mas nada que possa ser considerada ao lado de fraudes. Não tem por que fazer, a marca vale muito mais do que qualquer tipo de ação não ética. Existiu, por exemplo, no cenário dessa empresa, outros que acabaram comprando essa mercadoria, até sem nota fiscal em alguns casos. É um cenário totalmente errôneo, que concorre de forma desleal com as indústrias que representamos. Nós também não aceitamos isso, e continuamos apoiando que haja esse tipo de ação, até para proteger a nossa indústria, que tem trabalhado muito para não ter nenhum tipo de problema. Tudo o que fazemos é justamente valorizando qualidade de nossos produtos. Quem tem maior interesse em ter tudo nos padrões é a própria empresa.

“O princípio ético tem de estar acima de tudo, e a indústria está focada nisso, pois quem constrói a própria marca é a empresa. ”

 

19/06/2015

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de Junho de 2015 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Maio de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Junho de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Conseleite/SC)

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19/06/2015

logo fb ttProposta que limita em 70% os valores originalmente concedidos por meio da apropriação de créditos presumidos relativos ao período de 2016 a 2018, apresentada pelo poder Executivo na Assembleia Legislativa, preocupa o setor agroindustrial. A principal queixa é que a redução dos benefícios fiscais vão tirar a competitividade. "Vai prejudicar muito os laticínios pois já não existem margens para o produto", comenta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sobre o projeto de lei (PL) 214/2015, protocolado no dia 3 de junho. A medida faz parte dos ajustes estruturais previstos pelo Governo do Estado com a finalidade de buscar soluções para as dificuldades financeiras. De acordo com a justificativa, o objetivo é aumentar a arrecadação em R$ 300 milhões ao ano.

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, avalia que a medida vai repercutir de forma negativa na economia do Estado. "Abre espaço para produtos de fora", afirma. "O setor depende destes créditos para manter uma certa isonomia em outros estados produtores que têm benefícios fiscais mais agressivos", acrescenta. O presidente da Asgav, Nestor Freiberger, concorda que desta forma o Estado acabará concedendo incentivos para fora do Rio Grande do Sul. "É um desastre para a avicultura", afirma. Ele lamenta que a mudança seja implementada justo agora que o setor estava em fase de recuperação do mercado interno. "Chame-se como quiser, mas isso é aumento de carga tributária", avalia. O PL 214/2015 altera a lei 8.820, de 27 de janeiro de 1989, que instituiu o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. A justificativa da atual proposta prevê que o poder Executivo poderá, com vistas à proteção da economia do Estado, analisar casos específicos e excluí-los da redução. (Correio Povo)

19/06/2015

leiteee2A comissão organizadora do 9° Fórum Tecnológico do Leite voltou a se reunir no mês de junho para dar andamento ao planejamento do evento que ocorre entre os dias 16 e 18 de setembro. Organizado pelo Colégio Teutônia e parceiros, o Fórum terá como tema Produção Leiteira Tendências, Possibilidades e Cenários, e marca as comemorações pelo Dia Estadual do Leite em Teutônia. A data é celebrada anualmente na terceira quarta-feira do mês de setembro, enaltecendo a importância da bebida para a população e incentivando o consumo do alimento.

Concomitantemente ao fórum, com ciclo de palestras e painéis no auditório central do educandário e circuito temático dividido em quatro estações com dinâmicas práticas na Granja do Colégio Teutônia, ocorre  5ª edição da Feira Agro comercial, nos dias 17 e 18 de setembro. Nesses dias haverá exposição e comercialização de agroindústrias em estrutura especial disponibilizada na Sociedade Esportiva e Recreativa Gaúcho, no bairro Teutônia, local que também deverá receber expositores de máquinas e implementos, insumos e tecnologias de produção do setor agropecuário. Os palestrantes e painelistas darão foco à qualidade do leite, Normativa 62, importância do consumo de lácteos, aspectos econômicos da produção e cenários da produção leiteira. Entre outras atividades, ainda haverá a inédita Escolinha do Leite, com o apoio da Cooperativa Languiru, um bate-papo direcionado às crianças e estudantes das redes municipal, estadual e particular, além do já tradicional Concurso de Leite em Metro. "Será uma semana inteira de programação com o fórum, a Feira Agro comercial e a Semana Acadêmica, com atividades técnicas e inserção de eventos culturais. Buscamos envolver diferentes públicos, desde produtores rurais, profissionais técnicos, lideranças, estudantes, crianças e jovens", destaca o coordenador geral, Márcio Mügge.

Uma das novidades desta edição é a Escolinha do Leite, com o apoio da Cooperativa Languiru. "É uma demanda que surgiu nos eventos anteriores, estimulando o consumo de leite a partir das crianças, por meio de um bate-papo direcionado", acrescenta a coordenadora da Educação Profissional do Colégio Teutônia, professora Maria de Fátima Fuzer da Silva. Outra atração deverá ser a Feira Agrocomercial, com a participação de agroindústrias. Informações sobre os eventos pelos telefones (0xx51) 37624040 e 3762-6025, ou pelo e-mail marcio@colegioteutonia.com.br.

19/06/2015

O Simpósio do Leite de Erechim começa na próxima terça-feira, dia 23, e seguirá até a quarta, dia 24, em Erechim, cidade que fica no norte do RS. Um dos assuntos que integrarão a carta de palestras do evento, será sobre a importância do volumoso na dieta de vacas leiteiras. O assunto será abordado pelo palestrante, doutor e professor João Ricardo Pereira, da UEPG (PR), com apoio da DuPont Pionner. “Durante os períodos de transição de inverno/verão e verão/inverno não temos pastagens em quantidade e qualidade suficientes para manter a produção leiteira e os frequentes períodos de estiagem severa têm agravado esse cenário. Dessa forma, conservar forragem é uma obrigação na atividade leiteira. Os volumosos conservados são a única forma de se ter alimento de boa qualidade e na quantidade correta nesse período. Outro fator importante é que a valorização das terras determina que tenhamos produtividades cada vez maiores e mais constantes para remunerar o capital investido na propriedade”, destaca o palestrante.

Mas, se os alimentos volumosos devem obrigatoriamente fazer parte da dieta, como calcular a quantidade necessária? “Cada categoria precisa ter uma dieta balanceada de acordo com sua necessidade nutricional. Os alimentos volumosos, em função de seu menor custo, devem ser maximizados e a diferença corrigida com concentrados. Um dos maiores erros na alimentação dos rebanhos é ‘achar que a vaca come o que precisa’. Se queremos maiores produtividades temos que oferecer comida em quantidade correta”, acrescenta João Ricardo.
Para o palestrante, o produtor deve ter algumas preocupações em relação a produção de volumosos. “Pensar em ser um bom agricultor também para produzir pastos e forragens conservadas. Precisamos somente transferir boa parte das tecnologias empregadas na produção de boas lavouras para fazer boa comida para as vacas”, explica o palestrante do Simpósio do Leite.

Sobre os concentrados mais utilizados, João Ricardo explica que os mais utilizados são milho e farelo de soja. “Duas commodities que têm seu preço balizado pelo mercado internacional. Dificilmente teremos produtividade sem seu uso nas dietas, mas eles devem ser usados de forma complementar e para maximização de produtividade depois de explorada a qualidade dos volumosos”, enfatiza.

E de que forma tratar deste assunto quando a produção de leite se dá através de confinamento? “Os tópicos destacados anteriormente nesta entrevista, são ainda mais importantes quando os animais estão em sistemas de confinamento. Para explorar ainda mais os investimentos feitos em conforto para os animais temos que ter, além da boa genética, os alimentos volumosos de alta qualidade e maneja-los (oferta durante o dia, qualidade na conservação, etc) de forma a se maximizar o consumo”, completa o professor.

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O Simpósio do Leite
O Simpósio do leite, evento que acontecerá no dia 24 de junho, terá a presença de seis renomados palestrantes. A pauta do segundo dia de evento será aberta com o tema “estratégias de tratamento de mastite na lactação e secagem”, tendo como palestrante, Marcos da Veiga, doutor e professor. A importância do volumoso na dieta das vacas leiteiras será tema ministrado pelo professor e doutor, João Ricardo Pereira. O doutor e professor Janio Santurio, vai abordar as micotoxinas e micotoxicoses em bovinos leiteiros. A raça Girolando estará presente no evento e uma palestra sobre as vantagens zootécnicas e econômicas da raça será ministrada pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma. O produtor Nivaldo Michetti, vai mostrar as mudanças que acontecem na vida dos produtores de leite. Fechando o ciclo de palestras, o assunto será o planejamento na atividade leiteira, tema que será abordado pelo doutor e professor, Regis Ferreira.

Mostra de trabalhos Científicos
A quarta Mostra de Trabalhos Científicos é uma oportunidade para pesquisadores, professores e estudantes de mostrar seus trabalhos e pesquisas na área de produção leiteira, durante o Simpósio do leite de Erechim, em 2015. O evento, que acontecerá entre os dias 23 e 24 de junho, reservará um importante espaço para a Mostra de Trabalhos Científicos. Os trabalhos e pesquisas ficarão expostos em espaço dentro do Polo de Cultura, junto ao Parque da Accie, local do evento, e serão avaliados por um júri técnico. Os melhores trabalhos serão premiados, assim como já fora nos últimos anos.

Inscrições no local
As inscrições para participação no evento poderão ser feitas nos dias do Simpósio, 23 ou 24. Produtores, estudantes, técnicos, professores e pesquisadores, além do público interessado em participar da programação, podem acessar o site oficial do evento e fazer sua inscrição. O valor é de R$ 70,00, incluso um coquetel, dois milk break, um almoço (dia 24), seis palestras, dois certificados on line, Fórum, sacola e visitação as estandes. O Simpósio acontece junto ao Polo de Cultura, no Parque da Accie, em Erechim. Mais informações podem ser obtidas no site oficial, ou também pelos telefones (54) 9691-8408 e 9680-1635. O Simpósio do Leite é organizado pela Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (Amevau). (Prime Comunicação)

18/06/2015

logo fb ttO desequilíbrio entre a importação e a exportação de produtos lácteos no Brasil, em 2015, tem motivado a indústria do setor a buscar alternativas para sua produção. A principal delas, a abertura de novos mercados, é foco de pressão das entidades do segmento sobre o governo federal. O objetivo, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat), é incluir o leite e derivados nos acordos comerciais com outras nações, como já ocorre com outros produtos agrícolas.

“Nossa intenção é que a venda dos produtos lácteos brasileiros seja usada como moeda de troca nesse tipo de acordo comercial, e a própria ministra (da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu) nos sinaliza positivamente no apoio à busca de novos mercados”, comenta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Recentemente, o dirigente esteve em comitiva a Brasília pedindo a criação de mecanismos nesse sentido a parlamentares.

A abertura de novos mercados além dos tradicionais, como Venezuela e Angola, poderia amenizar a mudança na balança comercial dos produtos lácteos. Só nos primeiros quatro meses do ano, foram trazidos ao País 40 milhões de quilos de outros países, quase 12 milhões a mais do que em 2014. Em contrapartida, as exportações da indústria brasileira limitaram-se, no mesmo período, a 18 milhões de quilos, uma redução de 42% em relação ao ano passado.

“No último acordo brasileiro, realizado com o México, já poderíamos ter incluído o leite, uma vez que o México não tem produção suficiente para seu consumo interno”, exemplifica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Um relativo controle da importação no País também é defendido pela entidade, decisão solidificada com o recente fim das cotas de produção de leite na União Europeia, em abril, medida que tende a gerar excedentes no continente. (Jornal do Comércio)

4907 BannerA Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública “Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil”. O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS).

O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.

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18/06/2015

leiteeeAinda que haja um debate em relação ao consumo de leite, com discussões sobretudo nas redes sociais, os consumidores, tanto de mercados desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento ainda têm uma visão bastante positiva do produto. É o que revela levantamento intitulado a "A Imagem do Leite", feito pelo instituto de pesquisa Ales, baseado na Itália, em abril deste ano, sob encomenda da gigante sueca de embalagens Tetra Pak.

Os resultados foram divulgados ontem na 8ª edição do Tetra Pak Dairy Index, pesquisa global sobre tendências na indústria de leite. Segundo o levantamento, que entrevistou 1.225 consumidores na Alemanha, Tailândia, China, Estados Unidos, Espanha e Brasil, termos como "saudável", "nutritivo" e "delicioso" são apenas algumas das associações mais comuns com a palavra "leite". Além disso, 43% dos entrevistados associam espontaneamente o produto a benefícios à saúde. Na China, onde um escândalo de contaminação do leite em 2008 afetou a imagem do produto, a fatia que relaciona o leite a benefícios chega a 70%.

Ainda de acordo com a pesquisa, as principais razões para o consumo de leite é que o produto é uma boa fonte de cálcio (90%), que é nutritivo (90%), saudável (90%) e saboroso (89%). O levantamento revela também que os entrevistados bebem leite, em média, cinco dias por semana, principalmente no café da manhã, e que o produto é adquirido geralmente em supermercados.

Diante do avanço do que chama de mitos anti-¬leite, como o de que adultos não precisam tomar o produto pois este não atenderia suas necessidades nutricionais, a pesquisa encomendada pela Tetra Pak questionou os entrevistados sobre suas preocupações em relação à bebida. O resultado foi que 61% não conseguiram apontar nenhuma preocupação ou desvantagem em relação ao produto. Para o restante, "a intolerância à lactose ¬ um problema real para alguns (8% no total), ¬ é a principal preocupação". Na China, os entrevistados também mencionaram preocupação com a insalubridade do leite.

Mesmo após essas questões terem sido levantadas, diz o Tetra Pak Dairy Index, 82% não manifestaram dúvidas sobre o valor nutritivo do leite e 84% disseram que pretendem continuar a consumi-lo. "Embora este estudo também mostre que muitos consumidores estão cientes das discussões sobre leite, eles não expressam dúvida sobre seus benefícios", disse o presidente e CEO da Tetra Pak Dennis Jönsson, em relatório.

A pesquisa mostra que mesmo entre os que disseram já não beber leite, dois terços não estavam preocupados com o debate acerca do produto e deixaram de consumir devido a outros fatores. A idade média em que deixaram de fazê¬-lo foi aos 28 anos. E as razões para deixarem de consumir foram: mudanças de hábitos (27%), porque deixaram de gostar do sabor (26%) ou porque se tornaram intolerantes à lactose (21%).

Em alguns mercados mais maduros, o consumo per capita de leite atingiu seu mínimo histórico, mas o mercado global ainda está se expandindo, principalmente devido ao forte crescimento nos países em desenvolvimento mostrou o levantamento da Tetra Pak no ano passado.

Nesse cenário, diz a gigante sueca, entender o que os consumidores querem pode ajudar a indústria de laticínios a melhorar o desempenho. Um estudo da Tetra Pak Inteligência do Consumidor indica que as duas tendências que influenciam as escolhas do consumidor são o desejo de ter uma boa saúde e bem-¬estar e os estilos de vida "cada vez mais complexos e agitados". Entenda-¬se aqui mais horas de trabalho, trajetos mais longos, fatores que geram pressão sobre as refeições tradicionais e os padrões de consumo.

Para o CEO da Tetra Pak, ainda que essas mudanças no estilo de vida sejam um desafio para a indústria de leite, elas também geram oportunidades, como o lançamento de produtos focados em beneficiar a saúde e atender a necessidades de grupos específicos.

Esse é o caso do segmento de leite sem lactose. Segundo Dennis Jönsson, de 2011 a 2014, a estimativa é que o volume global da categoria cresceu 9,5% ao ano. "Estimamos um crescimento de dois dígitos até 2020", projetou ontem em teleconferência para apresentação da pesquisa.

No Brasil, o mercado de produtos sem lactose também avança de forma expressiva. De acordo com Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak Brasil, existem hoje cerca de 15 marcas de produtos sem ou com baixa lactose no mercado ¬ há dois anos eram quatro marcas. "Há maior disponibilidade de produtos nas gôndolas, o que ajudou a aumentar o conhecimento [do produto], que ainda é baixo", disse a executiva.

A penetração de leite com baixo teor ou sem lactose também aumentou nos últimos anos, segundo ela. Hoje está em 7% dos lares do país; estava em 2% há dois anos. Pelas estimativas da Tetra Pak, que fornece embalagens para grande parte das indústrias de leite, houve crescimento de 60% no volume desse segmento nos últimos 12 meses, mercado que chega a 60 milhões de litros por ano. (Valor Econômico)