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Liderados pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, empresários e representantes do setor primário brasileiro deram início nesta semana à agenda de reuniões na tentativa de galgar novos mercados para a produção agropecuária brasileira na Ásia. A programação começou na terça-feira (6/9) pela Coréia do Sul, onde o ministro pontuou que o objetivo principal da missão é "estimular a industria a se aventurar mundo afora". "A grande maioria aqui já faz isso, mas precisamos trazer mais gente, estimular o brasileiro a viver no mundo moderno e não esperar muito dos governos", salientou. Um dos estreantes a se lançar nesse novo mercado é o setor lácteo gaúcho, que está representado na comitiva pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "Estamos debutando no mercado asiático, um continente que importa US$ 600 milhões em lácteos, o que representa US$ 20 per capita. O Brasil tem participação com apenas 0,17%. Há um grande mercado a ser atingido e estamos trabalhando na busca de novas tecnologias para elevar ainda mais a qualidade de nossos produtos. Sabemos que, sem isso, ficamos limitados no acesso desses novos mercados", salientou Palharini. E, dirigindo-se ao embaixador brasileiro Luis Fernando Serra, garantiu: "o setor lácteo gaúcho vai bater muito a sua porta". A pretensão do Brasil é ampliar as exportações do agronegócio como uma estratégia para enfrentamento da crise e elevar a participação do país nas importações da Coreia do Sul (hoje em US$ 1,2 trilhão) de 6,9% para 10%. 
 
 
Maggi lembrou que o governo faz a parte oficial para abertura de mercados, mas que quem cria as condições necessárias são os empresários. "É preciso entender que nada se colhe de um dia para o outro e que é difícil sair daqui com pedido debaixo do braço. O que vamos fazer é plantar, conquistar mentes e corações e nos disponibilizarmos a estar aqui sempre que preciso e convidar para que eles conheçam nossa produção", alinhou, indicando a tônica que norteará a missão, que ainda tem no roteiro China e Tailândia. Nesta quarta e quinta-feira (8 e 9/9), a missão governamental brasileira está em Hong Kong. E lembrou que diversos setor do agronegócio vêm investindo pesado para aprimorar sistemas de qualidade para que os produtos cheguem às gôndolas dos supermercados com o máximo de segurança possível,citando fumo, maçã, queijos, café e carnes. "Temos que confiar na responsabilidade do empresário brasileiro que, em parceria com o Mapa e os produtores, irá muito firme para o mercado internacional", disse.  "O Brasil vive uma crise gigante e a alternativa que temos para sair mais rápido é a agricultura e a pecuária, setores em que a resposta é sempre muito mais rápida. Adoro que o Brasil faça carros, mas o mercado que vai reagir mais rápido será o nosso", pontuou o ministro, justificando o porque de uma longa viagem de cerca de 30 dias à Ásia neste momento. 
 
A Coréia do Sul é um dos sete países que pertence ao clube dos 50-20, ou seja, grupo de nações que tem mais de 50 milhões de habitantes e 20 mil dólares de renda per capita. O país tem atualmente 50 milhões de habitantes e U$$ 30 mil de renda per capita. Isso representa um PIB de US$ 3,5 trilhão, o que coloca a Coreia como a 11ª potência do mundo. O país vive um momento de retomada depois de 20 meses de queda nas exportações. O consenso entre os empresários que participam da comitiva é que  existe um mercado com potencial enorme, porém, que adota duras estratégias de proteção nos segmentos onde existe produção interna. Um exemplo claro vem sendo evidenciado com as carnes. Enquanto a carne suína tramita na sexta etapa de oito para abertura de mercado, o processo para carne bovina segue na fila, confirmando que, em se tratando de Coreia do Sul, as negociações ocorrem para um segmento de cada vez. No entanto, há interesse da Coreia do Sul de estabelecer um acordo de livre comércio com o Mercosul. O empresariado alerta que a negociação entre os governo brasileiro e sul-coreano deve atentar para as barreiras não-tarifárias (sanitárias, técnicas e burocráticas), que devem ser tratadas antes de qualquer acerto formal. O temor é que a abertura do mercado nacional não tenha a contrapartida esperada frente ao histórico de rigor para as liberação do país asiático. 
 
Crédito: Acervo Pessoal
Crédito: Acervo Pessoal

 
O produtor rural e diretor da Farsul Jorge Rodrigues assumiu o comando da Aliança Láctea Sul Brasileira em reunião na manhã desta quarta-feira (31/8) durante a Expointer. O encontro reuniu lideranças do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, incluindo o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. 
 
Segundo Rodrigues, o objetivo é manter o grupo como um fórum de discussão dos rumos do setor na região. "Este não é um fórum de relacionamento, não é um fórum de confraternização. Somos  um fórum de discussão que tem um objetivo que é trazer para debate as pautas de interesse dos três estados", pontuou, admitindo que existirão muitos momentos de divergência do caminho. "É a partir dessas discussões que nós elaborarmos nossas pautas comuns", previu.
 
Jorge Rodrigues assume em nome do Rio Grande do Sul, sucedendo o catarinense Airton Spiens, secretário-substituto de agricultura de SC. Segundo ele, depois de dois anos de trabalhos, a Aliança Láctea consolida-se como um demonstrativo de sua importância para o setor.

Depois do sucesso registrado na Fenasul, agora é a vez da Expointer ter seu CONCURSO LEITEIRO DE SÓLIDOS. A ideia é valorizar os produtores que obtêm um leite com boas quantidades de gordura e proteína, atributos altamente valorizados pela indústria. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) é patrocinador do Concurso que também conta com apoio da Secretaria da Agricultura (Seapi), Embrapa, UFRGS, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação de Criadores de Gado Jersey do RS.

As amostras de leite serão coletadas em ordenhas realizadas nos animais presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no início da semana e remetidas ao laboratório da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), para testes. Os resultados serão conhecidos na QUARTA-FEIRA (31/8), ÀS 16H30MIN, durante solenidade no estande da Vitrine do Leite, no Pavihão do Gado Leiteiro. Na ocasião, também serão entregues os troféus e premiação.

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Crédito: Carolina Jardine

 

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, palestrou sobre os desafios do setor lácteo aos cerca de 80 alunos do curso de engenharia agroindustrial da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), do campus de Santo Antônio da Patrulha. A apresentação ocorreu nesta terça-feira (30/08) no auditório da Casa de Imprensa da Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Segundo Guerra, é importante que os profissionais que irão trabalhar futuramente no agronegócio tenham uma dimensão da realidade do setor. “Os lácteos, assim como os demais setores, dependem de um conjunto de fatores. Assim, não podem ser visto de maneira isolada”, explicou ele, citando a questão fiscal, que está em constante atualização. No encontro com os estudantes, o presidente do Sindicato abordou ainda a Lei do Leite, que foi regulamentada recentemente e o projeto de medidor de vazão, que está em implantação no Estado, além do movimento de busca de mercado fora do país. “Temos uma preocupação muito grande com a competitividade e qualidade é fundamental”, explicou. Segundo o professor Edson Valle, que organizou a atividade, é muito importante que os alunos tenham contato com os conceitos teóricos na prática e as suas peculiaridades. “Na Universidade temos a base teórica, porém, na prática, há uma série de fatores que influenciam na produção e nos negócios”, enfatizou. Ele destacou ainda que a questão da gestão nas propriedades é um dos assuntos que recebe maior atenção na formação dos engenheiros. Foto: Cassiano Ranzan

O Sindilat integrará missão empresarial à Ásia no mês de setembro. O secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, acompanhara a ação, capitaneada pelo Ministério da Agricultura. A ideia é abrir mercados para países como China, Japão, Tailândia e Coreia. Contudo, os laticínios também irão prospectar negócios em nações menores mas igualmente atrativas.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29/8), durante coletiva de imprensa na casa da Lactalis, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou a necessidade de abrir novos mercados para regular o mercado interno. O anfitrião Guilherme Portella deu às boas vindas ao grupo de jornalistas presentes, que incluiu diversas rádios do interior e veículos da grande mídia da capital.

Guerra aproveitou a oportunidade para lançar a 2ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam no dia 1º de setembro e segurem até 1º de novembro. Podem ser inscritos trabalhos veiculados entre 1º de dezembro de 2015 e 1º de novembro de 2016. A divulgação dos vencedores será realizada no dia 1º de dezembro, durante jantar de fim de ano do Sindilat.

Os interessados devem atentar ao regulamento e se inscrever pelo email imprensasindilat@gmail.com.

Em clima de festa e descontração foi lançada, na manhã desta segunda-feira (29/08), na Expointer, oficialmente a segunda edição da revista "Pedrinho & Lis", que aborda o mundo do setor lácteo. Presente no lançamento, que ocorreu no Pavilhão do Gado Leiteiro, no Parque de Exposições Assis Brasil, o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, parabenizou a iniciativa. "Esse é o resultado da união de esforços das equipes envolvidas", enalteceu.

O gibi “Pedrinho & Lis” é voltado ao público infantil, numa iniciativa da Seapi, com apoio do Sindilat, Mapa, Fetag e Farsul. Na primeira edição, lançada na Expointer do ano passado, as crianças se aventuram em uma propriedade leiteira. Desta vez, foram conhecer de perto o funcionamento de uma fábrica de laticínios. "Queremos ir às escolas e levar essa informação às crianças", afirmou o coordenador da Câmara do Leite, Danilo Gomes, lembrando que o gibi será distribuído nas instituições da rede pública. Já o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, frisou a relevância do projeto que busca falar de maneira informal e lúdica sobre a realidade no campo. A revistinha, que é de colorir, também tem atividades recreativas, como jogo dos sete erros e caça-palavras.

Na mesma ocasião, ocorreu o lançamento da peça teatral "Mimosa na Expointer", que vem sendo realizada na Vitrine do Leite, que fica no Pavilhão do Gado Leiteiro. A apresentação conta o drama de uma vaquinha que resolve fazer "greve de leite". Diariamente, são realizadas quatro apresentações (9h20min, 11h, 13h20mim e 15h). A peça é uma iniciativa do Sindilat, junto com a Seapi, Mapa, Fetag e Farsul e apoio do Fundesa e Senar.

 

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou na manhã desta segunda-feira (29/8) de solenidade de inaguração da Casa da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O evento contou com autoridades e dos ex-ministros Roberto Rodrigues, Francisco Turra e Odacir Klein. 

O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, anunciou a inauguração oficial das instalações ao lado do governador do Estadol, José Ivo Sartori, e dos secretários de Estado Maria Helena Sartori, Ernani Polo e Tarcisio Minetto. A ação de Minetto foi destacada por sua defesa ao cooperativismo.

Com uma área de 750 m², o prédio da Ocergs dispõe de estrutura com total acessibilidade, área de convivência, sala da diretoria, sala de imprensa, três salas de reuniões e é o único no Parque que conta com elevador. O objetivo é ser uma referência local responsável por estimular o desenvolvimento das cooperativas, por meio da realização de palestras, workshops e demais eventos que mostram a importância econômica do cooperativismo não só no Rio Grande do Sul, mas em todas as regiões do país.

Em uma noite de festa e com a presença de muitas autoridades, foi entregue, na noite deste domingo (28/8) o troféu Senar O Sul a pessoas e instituições que fazem a diferença com relação ao agronegócio. Entre os agraciados da edição de 2016, realizada nos salões da Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, está o Sindicato da Indústria de Latícinios do RS (Sindilat), que foi representado pelo seu presidente, Alexandre Guerra. Segundo ele, o prêmio da categoria Associativismo significa um reconhecimento por toda a dedicação e trabalho realizado pelo Sindilat em prol do desenvolvimento do setor e de toda a economia gaúcha. 

Os premiados de 2016

1. Agroindústria Familiar Rural – Embutidos Hermes

2. Produtor de Frutas – RPM Frutas

3. Associativismo – Sindilat RS

4. Tecnologia e Pesquisas – José Fernando Piva Lobato

5. Instrutor Padrão do Senar -RS – Cláudio Ribas Rocha

6. Jovem Produtor Rural – Rafael Ribeiro Leal de Macedo

7. Produtora Rural – Livia Pinzon de Carvalho

8. Pecuarista – Associação Brasileira de Criadores de Devon

9. Produtor de Grãos – Luíz Carlos Nemitz

10. Destaque Empresarial Nacional (Empreendedorismo) – Luiz Eduardo Batalha

11. Parceiro do Senar-RS – Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho

12. Instituição Centenária – Banco do Brasil

13. Destaque Especial Gaúcho – Ernani Polo

14. Destaque Especial Nacional – João Martins da Silva Júnior

15. Liderança Nacional – Rodrigo Maia

16. Personalidade Política Nacional – Blairo Maggi

17. Personalidade Política Gaúcha – José Ivo Sartori

 

Foto de  Jackson Ciceri / O Sul

 

 

 

Reunidos na manhã deste domingo (28/8) no Parque de Exposições Assis Brasil, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o ministro uruguaio Tabare Aguerre, debateram o momento do agronegócio no Mercosul. Segundo Aguerre, os dirigentes avaliaram formas conjuntas de fomentar as exportações em bloco.

Na ocasião, Maggi apresentou ao colega uruguaio as reivindicações repassadas pelos representantes do setor lácteo de que as importações de leite do Uruguai vêm trazendo prejuízo ao setor produtivo do Brasil. O pleito foi entregue pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ao ministro Blairo Maggi no sábado (27/8) durante audiência no Parque de Exposições Assis Brasil.

 

Preocupado com o aumento considerável das importações de leite do Uruguai e o impacto na cadeia produtiva gaúcha, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, pediu auxílio ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante debate na Casa da RBS na Expointer, em Esteio. Segundo Guerra, uma sugestão é a aplicação de cotas, similares às que existem em relação à Argentina. “O crescimento das importações é prejudicial. Ainda mais neste volume, compromete a cadeia inteira”, enfatizou.

O ministro reconheceu a dificuldade e destacou ser importante que esse movimento parta das indústrias, ao invés do governo. Enfatizou ainda que o Uruguai, mesmo sendo um país menor, tem menos espaço para a negociação. “Vamos debater o assunto com o ministro uruguaio Tabare Aguerre (Agricultura), que estará neste domingo na Expointer”, adiantou. Mesmo assim, ressaltou que é preciso que o Brasil busque outros mercados internacionais para exportar o seu produto e, assim, regular com outros parâmetros os seus preços. “A questão da lactose passa diretamente pela internacionalização”, afirmou.