Pular para o conteúdo

Porto Alegre, 28 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.054

  Produtor e tecnologia, a união é possível

A Expointer, que está em sua 42ª edição, consolidou-se como um espaço de apresentação das principais tecnologias que auxiliam a agropecuária gaúcha e brasileira. A cada ano, a área de máquinas do Parque Assis Brasil apresenta as novidades mais recentes em tecnologia embarcada, seja na produção de grãos ou na pecuária. Neste cenário, o Rio Grande do Sul viu a sua produção de grãos saltar de 11,5 milhões para mais de 30 milhões de toneladas nos últimos 40 anos. Nesta edição da feira, as startups contam com atividades inéditas no parque e marcam presença em grande número. 

O desafio de aproximar o produtor rural destas tecnologias pautou a primeira edição do ciclo Debates Correio do Povo Rural desta Expointer, realizado ontem na Casa do CP no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. As próximas edições do debate ocorrem hoje e amanhã. Entre os desafios abordados no debate estiveram em pauta o problema da baixa rentabilidade de algumas culturas agrícolas, a sucessão rural e a conectividade no campo. Segundo o gestor de projetos do Sebrae/RS, João Antônio Pinheiro Neto, as startups cada vez mais têm desenvolvido métodos para conseguir contornar estas barreiras e ajudar os produtores a resolver seus principais problemas. "Hoje o principal diferencial que as startups entregam para os produtores é o maior número de informações para a tomada de decisão, fazendo com que eles tomem decisões mais assertivas e até evitem desperdícios", observou. 

Mesmo com o custo da contratação de uma startup, Neto afirmou que o produtor acaba tendo como resultado a redução das despesas na propriedade. "Ele consegue até ser mais competitivo aumentando suas margens", destacou. Renan Hein dos Santos, analista de Inovação e Relações Internacionais do Sistema Farsul, observou que em muitos casos há resistência de produtores ao surgimento de marcas novas no mercado, que cita como um dos fatores que desafiam a adoção de novas tecnologias no meio rural. Por outro lado, citou que as startups têm se empenhado em desenvolver soluções para problemas reais enfrentados pelos produtores. Estas ferramentas podem ser úteis, segundo ele, para melhorar a gestão da propriedade e enxergar, por exemplo, onde o produtor está tendo prejuízo. Um exemplo, exposto no estande do programa Juntos para Competir, é uma câmera acoplada ao bico do pulverizador, que permite evitar desperdício na aplicação de químicos. "O céu é o limite na questão da inovação na agricultura. Temos muitos gargalos e muitas coisas em que o produtor não sente que está perdendo dinheiro", resumiu. No caso da produção de leite, uma das ferramentas que tem ganhado espaço nos últimos cinco anos é a ordenha robotizada.

Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, mais de 50 robôs devem estar em funcionamento no Estado até o final deste ano. Ao mesmo tempo em que vislumbra-se um aumento significativo da produção e da qualidade de vida para estes produtores, admite-se que talvez outros, em contrapartida, podem ter de abandonar a atividade. A vinda dos robôs, conforme Palharini, vai servir para mostrar ao produtor que ele pode pagar o investimento se tiver gado de qualidade e fizer uma gestão eficiente. Conforme Palharini, uma das formas que o segmento tem buscado para promover o uso de tecnologia na atividade é por meio de eventos promovidos no interior do Estado, com parcerias entre a Emater, a Fetag e universidades. Presente na Expointer há mais de 20 anos, o gestor de produto e marketing da LS Tractor, Astor Kilpp, lembrou que no início da década de 1990 os tratores com cabine eram a novidade da exposição.

Hoje, a telemetria e o monitoramento dos equipamentos em funcionamento tem trazido um acompanhamento diário, com informações de o quanto eles têm sido eficientes ou não. "Isso significa uma nova realidade em gestão da maquinização. Você tem um maior controle sobre o tráfego da máquina", afirmou Kilpp. Essa gestão inclui, por exemplo, uma maior eficiência na aplicação de químicos e no uso de combustível, hoje um dos itens de maior importância na planilha de custos do produtor rural. Ao mesmo tempo, segundo Kilpp, ainda há uma grande quantidade de máquinas com mais de 20 anos de uso no campo. (Correio do Povo)

 

Piracanjuba conquista prêmio de melhor empresa no segmento de bens de consumo
 
Durante a cerimônia da 46ª edição do evento Melhores e Maiores, concedido pela Revista Exame, desde 1974, a empresa Piracanjuba foi eleita a melhor empresa no segmento de bens de consumo. A premiação ocorreu na última segunda-feira (26/8), em São Paulo (SP).

São 22 categorias ou setores, premiando 20 empresas: Atacado, Autoindústria, Bens de Capital, Bens de Consumo, Eletroeletrônicos, Energia, Farmacêutico, Indústria de Construção, Indústria Digital, Infraestrutura, Mineração, Papel e Celulose, Química e Petroquímica, Saúde, Serviços, Siderurgia e Metalurgia, Telecomunicações, Têxtil, Transporte, Varejo, a Melhor do Agronegócio, e a Melhor Empresa do Ano.

A Exame avaliou mais de três mil empresas, além de grupos privados no país, para chegar ao resultado. Características como relevância, transparência, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade por colaboradores se destacaram na seleção de vencedores. 

Esta é a segunda vez que a Piracanjuba recebe o prêmio da categoria, a primeira foi em 2017. Em 2018, a empresa foi destaque na categoria Leite e Derivados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Empresas parceiras do Sindilat marcam presença no Pub do Queijo

O projeto do Pub do Queijo na Expointer 2019 não teria como sair do papel sem a ajuda das empresas parceiras do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Cada empresa é responsável por uma parcela do sucesso do estande nesta edição da feira, que vai até o dia 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Conheça a lista dos nossos parceiros:

Tetra Pak
A empresa produz embalagens recicláveis para diferentes produtos que estão prontos para consumo no local. A Tetra Pak aposta em uma tecnologia que preserva a qualidade e nutrientes dos alimentos.

Sicoob, Sicredi e FPT
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicredi e a FPT são os patrocinadores que ajudaram a dar vida ao projeto na 42ª edição da Expointer.

Xalingo
A Xalingo Brinquedos é a responsável pela estrutura do Espaço Kids que diverte a criançada e harmoniza a relação familiar entre os visitantes. 

Projeto Ovos RS/Asgav
Todos os ovos e frangos utilizados no preparo dos pratos foram oferecidos pela empresa. Além disso, a Asgav também disponibilizou materiais infantis utilizados no Espaço Kids.

Lumix
A Lumix disponibilizou os telões utilizados no espaço. O apoio da empresa é essencial para a realização do projeto durante a exposição. 

Casa Valduga 
A Vinícula Casa Valduga expõe um estande de vinhos durante o Pub do Queijo. A parceria da Valduga é construída através de apoio com a realização e organização do projeto. 

Fenac
A Fenac é parceira do Pub do Queijo em diversas feiras, como a Sulserve e Feira da Loucura por sapatos, em Novo Hamburgo. Na Expointer 2019, a parceria entre a Fenac e o Sindilat fortaleceu a presença de ambos na exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Tereza Cristina altera agenda na Expointer e diminui possibilidade de visita de Bolsonaro

Inicialmente planejada para os dias 28 e 29 de agosto, a vinda da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para Esteio ocorrerá agora nesta quinta e sexta-feira, dias 29 e 30. A mudança de datas leva as entidades a acreditarem que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não participará da Expointer e será representado pela ministra durante a abertura oficial do evento, marcada para sexta-feira às 10h.

Nesta quinta-feira, inúmeras entidades farão suas reivindicações para a titular da Agricultura. Pedidos de ajuda para os setores do arroz e do leite estarão no topo da lista de demandas. A Farsul, Federarroz, Fetag irão reforçar junto à Tereza Cristina a necessidade de uma solução para o endividamento dos produtores.

Na semana passada, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, entregou uma proposta de renegociação de dívidas, sugerindo a utilização dos depósitos compulsórios como ferramenta para a repactuação, sem a aplicação de recursos públicos. Esta medida contemplaria produtores rurais localizados em municípios que decretaram emergência ou calamidade pública entre 2017 e 2019 em decorrência de fatores climáticos e que comprovem perdas superiores a 20% por meio de Laudo Técnico Agronômico.
O setor do leite irá reivindicar a compra de 30 mil toneladas de leite em pó e 200 milhões de litros de leite UHT, além da implantação urgente do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para leite e derivados, já que hoje existe somente o PEP para leite cru. O Sindilat argumenta que o consumo de leite no país não se recuperou, nem mesmo no inverno, e a importação de leite segue pressionando os preços internos.

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia, disse que irá propor à ministra ações para aumentar a segurança no campo. Ele deseja que a ministra articule com os governadores dos Estados para que todas as secretarias de segurança criem estruturas voltadas para atividades específicas de combate à criminalidade no meio rural. "A vida no campo era para ser tranquila, mas hoje a insegurança atinge todos os lugares".

Questionada sobre a vinda de Bolsonaro na feira, a assessoria de imprensa da Presidência da República não informou. (Correio do Povo)

 
Indústria do leite vai apresentar pauta do setor à ministra Teresa Cristina
O presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra, informou que as indústrias são apresentar uma pauta de reivindicações para a ministra da Agricultura, Teresa Cristina. Ele também analisou o acordo comercial Brasil- China para o segmento. CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista. (Agert) 

Porto Alegre, 27 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.053

  Grupo de Trabalho do Leite debate avanços do setor no RS

Faltando dois dias para a agenda da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na Expointer, em Esteio, o Grupo de Trabalho do Leite da Assembleia Legislativa (AL) discutiu os avanços e impactos do setor lácteo desde o início do ano no Rio Grande do Sul. As Instruções Normativas (INs) 76 e 77, que regulamentam o padrão mínimo de qualidade, conservação, acondicionamento e transporte do leite, em todo o País, desde 30 de maio, foi um dos pontos altos debatidos pela mesa. 

Conforme o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, a regra de transição das INs garante que produtores ainda não sejam excluídos em caso da contagem bacteriana (até no máximo 300 mil ufc/ml) e do grau de resfriamento (7ºc) não estejam de acordo com as instruções. "O produtor tem cinco meses para se adaptar dentro da indústria onde trabalha, mas é necessário que se adeque às regras de imediato no caso de troca de empresa de laticínios", explicou. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, o produtor que ingressar em uma nova indústria e não estiver adaptado aos padrões não terá seu leite captado pela empresa.

Para o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, é necessária uma aproximação das entidades, universidades e cooperativas em prol do setor lácteo. "O produtor de leite é a favor da qualidade, precisamos dar condição para ter essa qualidade. Porém, hoje em dia, o produtor não quer mais entregar o seu leite, ele quer vender", afirmou. 
 
Exportação para a China

No mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite. Das 24 indústrias habilitadas a exportar, seis são gaúchas. Segundo Palharini, a abertura facilita na oferta de produtos lácteos de maior qualidade. "A exportação para a china coloca o Brasil na linha de frente do setor lácteo mundial. Assim, aumentaremos nossa representatividade frente a outras potências econômicas", destacou. 

O encontro do Grupo de Trabalho do Leite foi comandado pelo presidente da sessão, deputado Zé Nunes e aconteceu na Casa da AL, localizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Crédito: Letícia Breda 

 

Harmonização de queijos e cervejas de jeito fácil é promovida pelo Pub do Queijo

Abrir a mente para novas sensações. Esse foi o pedido do sommelier Felipe Loureiro, ao iniciar a harmonização de queijos e cervejas no Pub do Queijo. A oficina, que reuniu 10 pessoas, ocorreu na noite desse domingo (25/8), durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil.

Os participantes provaram três tipos de queijos com quatro cervejas diferentes. Ricota, provolone defumado e parmesão foram testados com cervejas pilsen, witbear de limão siciliano com coentro, pale ale e apa. "A ricota é leve, o provolone é mais estruturado e o parmesão é mais maturado e salgado", explicou Loureiro. O segredo, segundo o especialista, é combinar cervejas com teor alto de lúpulo com queijos com alto teor de sal. Já os queijos menos salgados podem ser harmonizados com cervejas intermediárias e os queijos muito suaves vão bem com cervejas com baixo lúpulo, como a pilsen.

Conforme explicou Loureiro, é importante lembrar que cada pessoa tem suas memórias olfativas e gustativas. Por isso, a experiência de cada um é única. Além disso, ele destacou que qualquer cerveja é boa se quem a comprou gosta da bebida. "Se você curtiu uma cerveja de três reais, se divirta! Vocês são os donos da memória do paladar de vocês", pontuou.

Presente no evento, a estudante Laura Berrutti afirmou que a experiência foi muito proveitosa. "Agora, quero levar esses conhecimentos para a minha casa, para harmonizar com os meus amigos e familiares", destacou.

SINDILAT NA EXPOINTER
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o apoio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Crédito: Vitorya Paulo 


Tendências

Nos mercados maduros, a demanda por leite caiu a uma taxa de 2% na América do Norte e 3% na Europa na última década, revelou o Rabobank. O leite simplesmente não conseguiu se reinventar.

De acordo com o relatório RaboResearch "Making Milk Cool Again" lançado em agosto, apesar do declínio na popularidade nos Estados Unidos, o leite continua sendo um produto crucial para os varejistas, já que os compradores de alimentos que compra leite, acabam comprado outros que não estavam procurando. O mercado de leite fluido no varejo, em 2018, foi avaliado em US$ 135 bilhões, segundo o Euromonitor, crescendo em dólares, nos Estados Unidos, apenas 1,7% ao ano, nos últimos dez anos. Enquanto isso, na Ásia-Pacífico, o leite tem taxa de crescimento de 7%, e os consumidores vêem o leite como uma fonte acessível de nutrição.   
 
O Rabobank destaca fatores que reduzem as margens do leite, incluindo a guerra de preços no varejo, as altas taxas de vendas de marca própria, e o crescimento da concorrência por alternativas ao leite procedentes de plantas. Junto a isso, as dificuldades em justificar investimentos e marketing e inovação. Novas plantas são construídas com qualidades diferenciadas, incluindo ultra-filtração, e shelf-life estendidas (ESL).

Nos mercados em desenvolvimento existem oportunidades para o leite UHT e nos mercados desenvolvidos para leites diferenciados e premium, com sustentabilidade e qualidade.

Desde o início de 2000 o valor agregado a produtos lácteos fluidos possuem diferentes atributos, como enriquecidos com proteína, ou sem lactose, bem como a diferenciação nos estilos de produção, orgânicos ou leite produzido por vacas que pastam, tornam-se cada mais populares, diz o Rabobank. Essa categoria apresentou crescimento global no varejo de 7,2% entre 2008 e 2018, em comparação com outros leites frescos, que cresceram apenas 0,01%.
 
 
 
Os atributos das embalagens e vida de prateleira encontrados nos leites UHT e ESL contribuíram para o crescimento nos mercados em desenvolvimento e margens mais saudáveis nos mercados desenvolvidos. Os leites UHT e ESL representam atualmente um terço de todas as vendas globais de leite fluido. A demanda global de varejo por leites convencionais UHT e ESL aumentou 2% ao ano nos últimos 10 anos, principalmente impulsionada pela demanda, particularmente nos mercados em desenvolvimento, onde o leite UHT é a oferta dominante.

O relatório afirma que as oportunidades para o setor de leite estão voltadas para as demandas dos consumidores por saúde e bem-estar, oferecendo leites produzidos sob vários sistemas de produção que tratam do bem-estar animal e preocupações com a sustentabilidade, bem como formatos de embalagens com vida útil que proporcione funcionalidade e conveniência. (Dairy Global - Tradução livre: Terra Viva)
 
Exportação de lácteos para a China é tema de debate na Expointer
A abertura do mercado Chinês, maior importador de lácteos do mundo, para a compra de derivados do leite foi o assunto discutido no primeiro Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio, realizado durante a 42ª Expointer. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista do Presidente do Sindilat, alexandre Guerra. (Revista A Granja)

Porto Alegre, 26 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.052

  RS pede implementação de PEP para derivados lácteos
 
Lideranças do setor lácteo reuniram-se para pedir ao governo federal ajustes na legislação do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para incluir a comercialização de leite UHT e derivados, como o queijo. O regulamento em vigor prevê apenas escoamento de leite cru, o que praticamente inviabiliza a efetividade da ferramenta. O pleito consta de documento que será entregue à ministra Tereza Cristina nesta quinta-feira (29/08), quando deverá visitar a 42ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Entendendo a urgência de medidas que viabilizem a manutenção de milhares de produtores no campo, ainda pede-se a compra emergencial de 30 mil toneladas de leite em pó e 200 milhões de litros de leite UHT. O oficio foi assinado pela Secretaria da Agricultura, Sindilat, Conseleite, Farsul, Ocergs, Fecoagro e Fetag.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que concedeu coletiva nesta segunda-feira (26/8), na Expointer, é essencial que o governo se sensibilize com a situação do setor produtivo, principalmente após a assinatura do acordo com a União Europeia, que expõe o mercado nacional aos produtos importados. "Sabemos da importância estratégica do livre comércio, mas precisamos estar preparados para enfrentar esse novo cenário. Em diversos países do mundo, os governos concedem benefícios ao setor lácteo que inexistem no Brasil. Precisamos de apoio e, por isso, faremos essa conversa com a ministra em Esteio".

Sobre as potencialidades do mercado chinês, que recentemente abriu as portas aos lácteos brasileiros, o presidente do Sindilat acredita que ainda há muito trabalho a ser feito. "O primeiro é buscar competitividade. Para ingressar no mercado chinês, o Brasil precisará operar com margens menores em um primeiro momento". Segundo cálculos do Sindilat, para viabilizar exportações, o Brasil precisaria reduzir o preço de exportação da tonelada de leite em pó dos atuais US$ 3.100 para algo próximo de US$ 2.900, uma redução de cerca de 6%. "A China compra tradicionalmente da Nova Zelândia dentro do valor de mercado. Não irá substituir fornecedores sem uma boa vantagem comercial", ponderou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Para conseguir essa redução, estima ele, o preço pago pelo litro de leite também precisaria diminuir cerca de 30% sem, contudo, atingir a rentabilidade dos tambos. "Os produtores precisam ser mais competitivos, produzir em maior escala e com menores custos. Este foi o caminho trilhado pelas grandes nações exportadoras de leite no mundo e será o rumo que o Brasil terá que tomar se quiser aproveitar esses novos mercados". E completou: "Sem fazer o dever de casa será inviável aproveitar as oportunidades que se abrem e, por outro lado, seremos impactados pelas aquisições da Europa".
 
Lançado 5º Prêmio Sindilat de Jornalismo
O Sindilat também lançou, durante a Expointer, o 5º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho. As inscrições iniciam-se nesta segunda-feira (26/08) e vão até 25/10. Os vencedores serão conhecidos na festa de fim de ano do Sindilat, ainda em data a ser agendada no mês de dezembro. Neste ano, a cerimônia ainda marcará os 50 anos de atividade do sindicato.
 
SINDILAT NA EXPOINTER
O Sindilat participa da Expointer 2019 com o projeto PUB do Queijo e Leiteria, espaço gastronômico localizado no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. Nesta exposição, a operação conta com o apoio de TetraPak, Sicoob, Sicredi, FPT, Xalingo, Projeto Ovos RS/Asgav e Lumix. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Na foto: Alexandre Guerra, presidente Sindilat

Crédito: Carolina Jardine

 

 Brasil precisa de mais eficiência para acessar mercado chinês

Apesar da recente liberação do mercado chinês para produtos lácteos brasileiros, o Brasil precisa ter uniformidade de produção e qualidade constante para acessar esses novos clientes. A posição foi defendida pelo chefe do serviço de inspeção federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Leonardo Isolan, durante debate do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio, realizado neste sábado (24/8), no Auditório da Administração do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Para ele, o fato de a China, maior importador de lácteos do mundo, ter habilitado 24 estabelecimentos brasileiros para a exportação também faz com que outros países comecem a olhar para o Brasil. "Não podemos ser amadores, precisamos ser profissionais. Se uma empresa não atender aos padrões, prejudica todas as outras", alertou Isolan, alertando que é preciso estar atento às mudanças na regulamentação, principalmente no que se refere às Instruções Normativas do Leite (INs 76 e 77). O encontro foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) juntamente com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado e I-UMA.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, as novas normativas do leite são um facilitador para a exportação, mas cabe ao setor cumprir as exigências do Ministério da Agricultura para estar apto à exportação. "Ainda somos um país muito mais importador do que exportador. Isso ocorre porque não somos competitivos", frisou.

Presente na abertura do encontro, o secretário da Agricultura, Covatti Filho, reforçou que a inserção do Brasil no mercado chinês é uma boa notícia para o setor, mas é fundamental que as empresas busquem pela qualidade do produto, o que começa dentro das propriedades, através do manejo e sanidade dos animais. "A nossa expectativa é muito positiva, mas é necessário que haja um esforço de toda a cadeia", disse. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Stephany Franco
 
 

Oficina de harmonização de queijos e vinhos garante experiência saborosa

Abrindo o calendário de atividades do Pub do Queijo na Expointer 2019, a oficina de harmonização de queijos e vinhos proporcionou uma experiência saborosa e cheia de informação aos participantes. As oficinas, que são gratuitas, ocorrem até 31 de agosto, a partir das 18h30, no estande do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), localizado na Boulevard, quadra 46, dentro do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Comandada pelo sommelier Felipe Loureiro, a oficina de queijos e vinhos recebeu um grupo de curiosos que buscavam entender um pouco mais sobre a harmonização e as potencialidades de cada produto. "Esse tipo de oficina permite que o consumidor tenha acesso a informações que muitas vezes são distorcidas como, por exemplo, de que queijos só podem ser consumidos com vinho tinto", pontuou.

Durante a oficina foram degustados queijos do tipo ricota, colonial, gran formagio e gorgonzola, que ficam muito bem harmonizados com os vinhos gewurztramier, merlot e naturalle tinto, respectivamente. "Depois de mostrar as harmonizações perfeitas, fiz algumas brincadeiras com o pessoal, servindo vinho em copo de chope e degustando queijos e vinhos "trocados" para entenderem algumas questões gustativas", ressaltou o sommelier. "A experiência foi muito divertida e repleta de informações que a maioria das pessoas desconhecem. É importante participar e ter a mente aberta, visto que muitos têm preconceito do vinho tinto, usando-o apenas em sobremesas", refletiu o analista financeiro Luis Cláudio Soares, participante do evento.

Para quem desejar uma experiência ainda mais divertida, o espaço oferece, logo após as oficinas de harmonização, uma degustação às cegas de queijos especiais produzidos no Estado. "A brincadeira visa mostrar aos participantes que existe uma infinidade de queijos e com sabores totalmente diferentes. Ou seja, é possível achar um tipo de queijo para harmonizar com cada bebida", disse o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, estendendo o convite a todos os visitantes da Expointer. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 


Crédito: Stephany Franco

Leite/UR 

A captação de leite em julho foi estimada em 165,3 milhões de litros, valor 5% menor do que junho. No primeiro semestre a captação foi 7,4% abaixo da registrada no mesmo período de um ano atrás. No acumulado de 12 meses (agosto de 2018 a julho de 2019) a coleta de leite pelas indústrias está 2% menor em relação ao período imediatamente anterior. (Inale - Tradução livre: Terra Viva)
  

 
QR Codes 
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) estima que mais de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento nos próximos 12 meses. A quantidade de pessoas que fazem compras por meio de QR Codes aumentou: em 2018, elas nem apareciam no ranking, agora já somam 17%. O estudo também mostrou que 27% dos estabelecimentos ouvidos aceitam pagamentos por meio de apps. “O QR Code e as moedas virtuais serão utilizadas não só para pagamento. O QR Code do futuro será integrada com a mídia offline e online, adwords, boletos, código de barra. A vantagem dessas mudanças são inúmeras, mas a padronização e unificação dessas informações serão grandes diferenciais juntamente com a segurança via criptografia”, destaca o CEO da Codeby, Fellipe Guimarães. Ainda sim, o período é de adaptação tanto para o lojista quanto para o consumidor. Para o Chief Operating Officer da Codeby, Victor Santos, a tecnologia NFC pode substituir os pagamentos por cartões de bancos. “O pagamento via NFC precisa ser validado por biometria ou senha para funcionar, quando encostado na máquina leitora, por isso, traz certa segurança ao consumidor. Mas, de qualquer forma, é um processo de adaptação, ainda existe um esforço no Brasil para distribuir máquinas que aceitam este meio de pagamento, por exemplo”, complementa Santos. De acordo com o estudo da aceleradora Liga Ventures, em 2017, o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0. Em 2018, o número aumentou para 180, o que corresponde a uma alta de 56%. O varejo 4.0 é uma tendência que aos poucos vêm se instalando no mercado brasileiro. “Já é possível encontrar lojas autônomas, ou seja, sem funcionário. Você entra, selecione seu produto, paga e vai embora. O que antes era improvável hoje já é uma possibilidade, pagamento via NFC, QR Code, lojas sem estoque etc”, ressalta Guimarães. (Newtrade)
 

Porto Alegre, 23 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.051

   Exportação de lácteos para a China é tema de debate na Expointer

A 42ª edição da Expointer será palco do debate sobre o acordo entre o Brasil e a China para a exportação de lácteos. O encontro ocorre amanhã, 24 de agosto, a partir das 15h, no Auditório da Administração do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O objetivo do evento é orientar e promover a discussão entre a cadeia produtiva do leite, a fim de conhecer os principais desafios e oportunidades que surgem através do acordo.

Ainda no mês de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a abertura do mercado chinês, maior importador de lácteos do mundo, para à compra de derivados do leite e, desde então, as dúvidas começaram a surgir. De acordo com o chefe do serviço de inspeção federal do Mapa Leonardo Isolan, o país habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para a exportação de produtos. Desses, seis são do Rio Grande do Sul. "Esse acordo é o primeiro grande passo para habilitar novas plantas no Brasil", afirma Isolan, que, durante o encontro, falará sobre os procedimentos necessários para a exportação.

A entrada em vigor das Instruções Normativas do Leite (INs 76 e 77) do Mapa, que visam uma melhor qualidade do produto, ajudou o Brasil a competir com outros países que exportam para a China, segundo Isolan. "Agora, é necessário um trabalho em conjunto entre o poder público e a iniciativa privada para conseguirmos manter o Brasil no mercado chinês, através da comercialização de leite em pó e queijo, na primeira etapa, e depois com os demais derivados lácteos.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o mercado chinês é gigante e altamente estratégico. "O maior desafio é, sem sombra de dúvidas, a busca de uma melhor competitividade dentro do setor", declara. 

O evento é uma promoção conjunta entre o Sindilat, I-UMA e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado. CLIQUE AQUI para maiores informações e inscrição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Agosto de 2019 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

VALORES DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE)

1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.

Períodos de apuração
Mês de Junho/2019: De 03/06/2019 a 30/06/2019
Mês de Julho/2019: De 01/07/2019 a 28/07/2019
Decêndio de Agosto/2019: De 29/07/2019 a 18/08/2019

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (FAESC)


Leite/Europa 

Com os dados oficiais já disponíveis, de janeiro a junho a produção de leite na União Europeia (UE) ficou 0,2% acima da verificada no mesmo período do ano passado, de acordo com o site CLAL.

O pequeno percentual de aumento não é confortável como muitos esperavam no início de 2019. Sim, foi um aumento. E é verdade que a Comissão Europeia, em suas projeções, espera margens maiores até o final de 2019. No entanto, nova onda de calor na Alemanha e outros países no início de agosto fizeram com que a produção semanal ficasse menor do que a registrada na mesma semana de 2018. Vários desses episódios climáticos no verão reduziram os aumentos acumulados projetados para 2019.
 
Preços maiores aos produtores podem ajudar a aumentar a produção porque o agricultor poderá aumentar a alimentação dos animais para incrementar a produção de leite. O preço pago pelo leite cru de janeiro a junho na UE, foi 2,6% superior ao registrado entre janeiro de junho de 2018. O preço está em 34,24 €/100 kg, [R$ 1,60/litro].
 
De janeiro a junho a produção de queijo na UE chegou a 4.824 milhões de toneladas, ficando 0,3% acima da produção verificada no mesmo período do ano passado. O mercado de queijos na Europa Ocidental está equilibrado, mas, foi produzido menos queijos do que o desejável em 2019. E, aumentos da produção de leite menor do que o projetado é o motivo. Qualquer leite extra, atualmente, é destinado à produção de queijo.
 
No Leste Europeu, a Bielorrússia informou que os resultados das exportações de produtos lácteos de janeiro a junho foram variados, em comparação com o mesmo período do ano passado. Conforme registros da Eucolait, manteiga, 35.476 toneladas (-10,7%); queijo, 115.316 toneladas (+18,5%); e leite em pó desnatado, 57.817 toneladas (+35,2%). (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 
 
Economia argentina contraiu 0,4% em junho
A atividade econômica argentina contraiu 0,4% em junho, ante maio, com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Com o resultado, a queda chega a 2,6% no acumulado do ano. É a segunda queda mensal consecutiva depois da recuperação registrada em abril, quando o indicador subiu 0,5%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, não houve variação (0,0%) em junho. Em maio, na comparação anual, a economia havia acelerado 2,4%. e acordo com a estimativa mensal de atividade econômica (EMAE) do Indec, o setor que apresentou o melhor resultado foi o de agricultura, enquanto indústria, intermediação financeira, construção e comércio caíram. Os dados antecedem a mais recente crise de desvalorização do peso argentino, ocorrida depois das prévias partidárias do último dia 11 e que apontaram uma provável volta do kirchnerismo ao poder, com a vantagem de 15 pontos percentuais da chapa Alberto Fernández e Cristina Kirchner sobre a candidatura do presidente Mauricio Macri. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 

Porto Alegre, 22 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.050

   Pub do Queijo terá degustação às cegas

Os visitantes que forem ao Pub do Queijo terão uma novidade na Expointer 2019. Além da chance de experimentar mais de 30 diferentes tipos de queijos produzidos no Rio Grande do Sul, poderão participar de uma degustação às cegas. A brincadeira busca valorizar as diferenças entre os queijos gaúchos e destacar as potencialidades de sabor e gastronomia entre eles. "É uma forma de mostrar que cada queijo pode ser um produto totalmente diferente, dependendo do preparo, maturação e do uso que o consumidor faz dele. O Pub é um projeto de gastronomia conceito, onde nosso foco é oferecer novas experiências", explica o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A Degustação às Cegas será realizada logo após as oficinas de harmonização, agendadas de 24 a 31/08 às 18h30min, e oferecerá a cada visitante cinco pequenos pedaços de queijo a serem desvendados. O cliente que tiver 100% de acerto no teste receberá uma Vale Capuccino, que poderá ser trocado nas manhãs da Leiteiria Sindilat.

Pelo terceiro ano consecutivo, o PUB do Queijo volta à Expointer com operações em pleno Boulevard. Neste ano, além dos tradicionais pratos à base de queijos, tábuas de frios e iguarias, o espaço agrega novas proteínas, integrando ao menu cortes nobres de gado, suínos e aves. "Estamos mostrando ao consumidor a importância de casar o queijo com outros pratos da culinária", pontua o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

O espaço gastronômico do Sindilat ainda reunirá as operações da Leiteria, que abrirá às 7h sempre com leite e café quentinhos e pão de queijo saído do forno. A proposta é oferecer um café da manhã saboroso para quem chega no parque cedo ou para quem busca um lanche durante a tarde.

Massas caseiras são atração de 2019
Outra novidade do PUB do Queijo deste ano é a produção caseira de massas em pleno Parque de Exposições Assis Brasil. Em uma cozinha industrial especialmente montada para o evento, os chefs prepararão diversos tipos de massas, incluindo nhoques e raviólis doces. Uma das atrações do cardápio promete ser o ravióli de romeu e julieta, que integra queijo e goiabada em um recheio agridoce e extremamente saboroso. "Estamos trabalhando com diferencial de sabor e com a diversidade que o queijo nos permite no menu", explicou Beatriz Moraes, da Storia Eventos, empresa que atua na realização do projeto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Captação de leite deverá aumentar mais de 4% no país neste ano

A captação de leite deverá crescer 4,3% este ano no país em relação aos 33,6 bilhões de litros de 2018, segundo estimativa da Viva Lácteos, associação que reúne os principais laticínios do país. Caso a projeção se concretize, o volume poderá chegar a 35 bilhões de litros.

A captação, que começou o ano em baixa por causa da menor oferta da matéria-prima, ganhou fôlego no segundo trimestre após a entrada da safra do Sul do país e foi impulsionada pelos preços ao produtor, que subiram nos seis primeiros meses do ano em razão da oferta restrita. Nos sete primeiros meses do ano, esses preços subiram 11,5%, em termos reais, segundo relatório do Cepea/Esalq.

"Começamos o ano com uma expectativa de reaquecimento da economia. Então, nesse período houve aumento das importações e maior demanda por parte das indústrias - o que gerou um aquecimento no preço do mercado interno e estimulou a produção", afirma o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Costa Martins. Como a economia não reagiu conforme a expectativa, as importações caíram a partir de abril e houve uma estabilização da oferta interna, com alta de 6,5% na captação no primeiro semestre.

 

O crescimento projetado para a captação também leva em conta uma base menor de comparação, uma vez que no ano passado a greve dos caminhoneiros interrompeu a coleta de leite por 11 dias. "Se excluirmos o efeito greve, o crescimento seria 2,9% neste ano", diz Martins.

"Neste segundo semestre, os preços da matéria-prima ao produtor começam a recuar no mercado interno, o que deverá deixar o produto brasileiro mais competitivo e reduzir as importações", avalia Valter Galan, analista do MilkPoint.

De janeiro a julho, as importações brasileiras de produtos lácteos somaram 87,67 mil toneladas, aumento de 10% ante ao mesmo período do ano passado. "Há quem diga que as importações deverão recuar, mas acho que deverão encerrar o ano em linha com 2018", estima Martins, da Viva Lácteos. Ele projeta compras de 150 mil toneladas, ou US$ 480 milhões. Em 2018, o Brasil importou 152,62 mil toneladas, por US$ 485,75 milhões.

Nos primeiros seis meses do ano, as exportações brasileiras de produtos lácteos somaram 14,15 mil toneladas, alta de 24,5% ante ao mesmo período do ano passado. Para Martins, as exportações deverão encerrar o ano com avanços de 10% em volume, para 25,4 mil toneladas, e 5% em receita, para US$ 61 milhões.

Ainda assim, o país deverá, mais uma vez, ter déficit na balança comercial de lácteos. No primeiro semestre, o déficit foi de US$ 215 milhões. Martins estima que o déficit anual será de US$ 419 milhões, ante US$ 427,5 milhões em 2018.

Para Galan, a abertura do mercado chinês e o acordo com o Mercosul deverão levar algum tempo para se refletirem nas exportações brasileiras. "A abertura do mercado chinês é uma tremenda vitória, mas leva tempo para se fazer um ajuste de custo de produto e de qualidade para que isso se transforme em um impacto relevante", afirma.

No caso da União Europeia, o acordo, que ainda precisa ser ratificado pelo parlamento europeu, prevê uma cota de 10 mil toneladas para as exportações de leite em pó e de 30 mil toneladas de queijos, exceto a muçarela.

Por outro lado, o acordo também prevê uma redução progressiva na Tarifa Externa Comum (TEC), atualmente em 28%, para importação de produtos lácteos europeus. "Esse processo vai nos exigir uma maior competitividade e temos dez anos a partir da assinatura do acordo para isso", diz Martins. Segundo ele, a preocupação maior é gerar demanda. "Ou criamos um ambiente de competitividade para aumentar o consumo e ampliar as exportações, ou vai aumentar a pressão de seleção no setor". (As informações são do jornal Valor Econômico)

Leite/Oceania 

No Norte da Austrália a disponibilidade de feno é limitada, mesmo estando em plena temporada. O resultado é que o feno tem vindo do Sul. Novos plantios estão atrasados, até o momento. Isso gera preocupação entre os produtores sobre a oferta de feno de boa qualidade à medida que a nova temporada do leite avança, mesmo porque a quantidade disponível no Sul também é limitada. Não há feno em estoque da estação passada, e a qualidade é questionável, uma vez que foi embalado em período de muita umidade e calor.

Na Nova Zelândia, mesmo com baixo volume de leite, a indústria de laticínios está bem otimista. Novos produtos lácteos estão chegando ao mercado mais cedo do que a expectativa dos compradores. Analistas observam que, mesmo não sendo incomum, o aumento da produção pegou os compradores desprevenidos quanto à magnitude e ritmo de crescimento. Mesmo estando em início sazonal de produção, o crescimento está sendo muito rápido, o que pegou o mercado de surpresa e pesou sobre os preços atuais.

A China é um cliente fundamental para a compra de produtos lácteos da Nova Zelândia. Entretanto, ainda não foram estabelecidas negociações para esta temporada. As compras da China contribuem para a cotação dos lácteos, e consequentemente para o preço do leite ao produtor. E, as variações cambiais da moeda chinesa geram incertezas na Nova Zelândia. Também não é desprezível a desaceleração da economia da China, que se torna uma apreensão permanente na Nova Zelândia. Se as exportações para a China caírem abaixo das expectativas, haverá impacto no preço do leite ao produtor na temporada, espalhando uma onda negativa por toda a Nova Zelândia. Ainda que não esteja previsto um acontecimento como este, é uma possibilidade que precisa ser muito bem observada. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
Custos de produção 
Os custos de produção da pecuária leiteira registraram estabilidade em julho. Durante o mês, os desembolsos correntes da atividade, representados pelo Custo Operacional Efetivo (COE), recuaram apenas 0,02% na "média Brasil", composta pelos estados de BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP. Esse movimento está relacionado à suave queda de 0,1% nos preços do concentrado, principal item de custo nas propriedades leiteiras do Brasil. O recuo dos preços desses insumos, por sua vez, está atrelado às retrações nas cotações do milho, em função da disponibilidade interna recorde do cereal projetada pela Conab. Apesar da recente queda no preço do leite, a relação de troca com o grupo de adubos formulados está mais favorável ao produtor frente ao primeiro mês deste ano. Em julho, o poder de compra em relação a esses insumos, que têm alto impacto no custo de formação e manutenção de forrageiras perenes e anuais, estava 10,25% maior do que o observado em janeiro. (Cepea)
 

Porto Alegre, 21 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.049

   Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Agosto de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2019, calculados por metodologia definida pelo ConseleiteParaná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2019 é de R$ 2,4278/litro. 

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

Exportações/UR

O diretor do Departamento de Planejamento e Orçamento (OPP), Álvaro García, disse que o que está ocorrendo com a carne Uruguai que é vendida em grandes quantidades para atender o consumo chinês, também ocorrerá com lácteos e queijos. Explicou que os chineses descobriram a pizza, o que assegura a compra de mussarela. 

Por outro lado, um boletim da Associação Internacional de Alimentos Lácteos ressaltou que a exportação de lácteos estadunidenses para a China caiu quase 50%.

O diretor da OPP, Álvaro García disse que “o Uruguai está vendo o êxito da carne na China a partir de políticas persistentes”, por parte do governo. “Estamos vendendo recordes de carne e teremos até dificuldades para abastecer”, comentou.

Em relação a leite e queijo, García assegurou que ocorrerá algo similar. “Estive na China, e venho de uma missão oficial estabelecida pelo presidente Tabaré Vázquez e os chineses estão começando comer pizza, e terá grande impulso a mussarela”, disse García. (TodoElCampo – Tradução livre: Terra Viva)

Produção/AR 

Até o mês de julho, a produção de leite acumulou queda de 4,8% em relação a 2018. A situação começaria a reverter-se a partir de agosto. Segundo o boletim do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla), a produção acumulada nos 7 meses de 2019 mostra queda de 4,8% quando comparada com 2018, e a média móvel dos últimos 12 meses registra decréscimo interanual de 2,1%.

No mês de julho de 2019 a produção foi de 897,4 milhões de litros de leite, valor que representa elevação de 11,1% em relação ao mês anterior (+7,6% se comparado com a média diária) e volume praticamente igual ao do ano anterior (897 milhões de litros em julho de 2018).  

 

 
A produção que habitualmente tem seu pico de mínima no mês de abril, em 2019 ocorreu no mês de fevereiro, inclusive com baixa mais pronunciada em relação à média histórica e começou em março o processo de crescimento, que normalmente se mantém até outubro, quando ocorre o pico máximo de produção. O boletim afirma que se em termos gerais não houver modificação significativa nos padrões meteorológicos e não houver modificação substancial na relação faturamento/custo (cenário complexo de prever diante da situação atual), é provável que a menor produção dos primeiros seis meses do ano, que foi neutralizada em julho, comece crescer em agosto, acima dos números do ano anterior, conseguindo, segundo estimativas atuais, uma produção similar ao ano anterior (até agora entre -1% e -2%).
 
Por último destacou o boletim do Ocla, que no mês de outubro seriam produzidos 4,3 milhões de litros de leite a mais por dia do que julho. (CampoLitoral – Tradução livre: Terra Viva) 
Leite e derivados
Após seis meses de valorizações, o preço do leite ao produtor registrou a primeira queda em 2019. Em julho, o valor bruto foi de R$1,51, na média nacional, o que representou uma redução de 7,67% sobre o mês anterior. CLIQUE AQUI e confira a análise completa no Boletim indicadores leite e derivados. (Embrapa)
 

 

Porto Alegre, 20 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.048

   Valor do leite estabilizado no Rio Grande do Sul

Apesar de estar em plena safra, o valor de referência do leite se mantém estável no Rio Grande do Sul . Segundo dados divulgados nesta terça-feira (20/08) pelo Conseleite, o valor estimado para o mês de agosto é de R$ 1,0870, 0,08% menor do que o consolidado de julho, que fechou em R$ 1,0879. Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, é preciso pontuar que o leite fechou julho com 4 centavos acima do projetado (R$ 1,0486), o que indica um ajuste ocorrido no final do mês passado que já se estabilizou no início de agosto. "Os preços caíram muito. O que tivemos foi um ajuste". Para justificar esse cenário, o que se viu foi a elevação do leite UHT em 4,12% e a queda do leite em pó em -2,89%. Finamore alertou que os dados não consideram a recente elevação da cotação do dólar uma vez que tabulam apenas os dez primeiros dias de agosto. 

Finamore alertou que o Rio Grande do Sul precisa de um plano estratégico para escoamento de sua produção tendo em vista que, em breve, será preciso concorrer com mais competitividade por mercados externos e até mesmo dentro no Brasil. "A demanda de leite no Brasil está estabilizada, e a produtividade das vacas vem aumentando em outras regiões como Minas Gerais. O Rio Grande do Sul precisa ser mais competitivo ou achar novos mercados para seu leite" 

A reunião, realizada na sede da Fetag, em Porto Alegre (RS), foi comanda pelo vice-presidente do Conseleite, Pedrinho Signori. Segundo ele, é essencial que a análise de preços leve em conta um estudo dos custos de produção, uma vez que os insumos da atividade leiteira vêm aumentando com força. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Na foto: Wlademir Dall'Bosco, Pedrinho Signori e Darlan Palharini

Crédito: Carolina Jardine

 

GDT


 
(Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat)

Preço/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 16 de agosto de 2019, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de julho de 2019 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de agosto de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul) 
 
 
Homenageados definidos
A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) divulgou a lista dos Vencedores do Agronegócio 2019. O prêmio homenageia projetos dedicados à agroindústria gaúcha e será entregue dia 28, dentro da programação da 42ª Expointer, em Esteio. Os vencedores são: Ilsa Brasil, com o projeto Transformação Industrial de Resíduos de Couro em Fertilizantes Orgânicos (categoria Antes da Porteira); Agrobella, com Carnes Premium (Dentro da Porteira); Cooperativa Languiru, com o Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo: Mobilização que Diversifica a Renda do Produtor Rural (Depois da Porteira); Associação dos Fumicultores do Brasil, com o projeto Verde é Vida (Sustentabilidade) e Avelã Public Affairs pelos projetos dos Observatórios da Carne e do Leite (categoria Elas no Agro). (Correio do Povo)

Porto Alegre, 19 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.047

   Sindilat leva à Expointer oficinas de harmonização de queijo

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) leva mais uma edição do Pub do Queijo, espaço gastronômico para degustação de queijos especiais, para a Expointer, em Esteio (RS). O estande, que aposta na harmonização do queijo com diferentes produtos, estará montado na Avenida Boulevard, quadra 46 e contará com uma agenda de oficinas de 24 a 31 de agosto, no Parque de Exposições Assis Brasil.

A ideia é levar à feira agropecuária um produto com harmonizações diferenciadas ao lado de cervejas, vinhos, espumantes, geleias e azeites, que estarão à venda no local. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo do Pub do Queijo é mostrar que o produto não é apenas uma alternativa de consumo com o vinho. "Queremos mostrar todas as potencialidades gastronômicas do produto", afirma.

Confira a programação completa do Pub do Queijo na Expointer 2019:

Dia 24/08 – sábado
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E VINHOS

Dia 25/08 – domingo
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E CERVEJAS

Dia 26/08 – segunda-feira
10h30: COLETIVA DE IMPRENSA E LANÇAMENTO DO 5º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO
18h30: COMO MONTAR UMA TÁBUA DE FRIOS PARA RECEBER CONVIDADOS

Dia 27/08 – terça-feira
18h30: QUEIJOS GAÚCHOS & GELEIAS

Dia 28/08 – quarta-feira
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E ESPUMANTES
19h: JANTAR DE ASSOCIADOS DO SINDILAT

Dia 29/08 – quinta-feira
18h30: COMO MONTAR UMA TÁBUA DE FRIOS PARA RECEBER CONVIDADOS

Dia 30/08 – sexta-feira
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E CERVEJAS

Dia 31/08 – sábado
18h30: HARMONIZAÇÃO QUEIJOS E AZEITES GAÚCHOS
*Programação sujeita a alteração sem aviso prévio

 

Leite/AR

A desvalorização progressiva da moeda argentina registrada até julho passado provocou melhora substancial no preço do leite recebido pelos produtores de leite. Mas, esse fenômeno começará a desinflar a partir deste mês de agosto.
Em julho passado o preço médio ponderado do leite pago ao produtor a nível nacional foi de 15,31 pesos por litro, o equivalente a US$ 0,36/litro, considerando o câmbio médio de referência publicado pelo Banco Central (BCRA).

É um valor 4% acima do registrado em junho deste ano (US$ 0,34/litro) e 39% superior ao de julho do ano passado (US$ 0,25/litro), segundo dados publicados pelo Departamento Nacional de Laticínios com base nos pagamentos registrados no Sistema de Controle (Siglea).

Ainda que o preço médio no primeiro trimestre de 2018 tenha ficado entre US$ 0,29 e US$ 0,30/litro, devido à defasagem cambial, a desvalorização abrupta destruiu os preços do leite que chegou ao mínimo de US$ 0,20/litro em setembro de 2018.

 

A redução do faturamento, agravada pelos eventos climáticos severos em algumas bacias leiteiras, promoveu uma aceleração do processo de fechamento de fazendas de leite e redução do rebanho leiteiro, provocando a queda na oferta disponível de leite na primeira metade de 2019.

Diante da restrição da oferta, no primeiro semestre algumas indústrias de laticínios argentinas passaram a adotar uma concorrência agressiva para conseguir a matéria prima, fazendo com que os preços subissem, acompanhando a concorrência crescente. A partir do mês de julho, com a recuperação sazonal da produção de leite, o processo altista perdeu fôlego.

Enquanto isso, o BCRA manteve a média do dólar em 42,5 pesos em julho. No entanto, logo depois das eleições primárias (PASO) a cotação da moeda norte americana disparou, podendo superar os 56 pesos por dólar, o que irá derreter o preço do leite em dólar. (valorsoja – Tradução livre: Terra Viva)

 
CTC/Leite: especialistas discutem situação da produção do setor leiteiro
A situação da produção e a qualidade do leite no Brasil foram debatidas na última semana, em Brasília, na 1ª reunião da Comissão Técnica Consultiva (CTC/Leite). Participaram da reunião representantes da Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite (RBQL), da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados e das secretarias de Política Agrícola, de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação e de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os técnicos analisaram os dados do sistema informatizado para monitoramento da qualidade do leite e apresentaram propostas de ações de curto e médio prazo para a melhoria da qualidade do produto, com base nas avaliações e análises realizadas, conforme a portaria nº 142, de 19 de julho deste ano, que cria a CTC/Leite. Foram apresentados estudos de competitividade da cadeia produtiva do leite, do Programa Mais Leite Saudável e do Observatório da Qualidade do Leite. A próxima reunião está marcada para o dia 4 de setembro. (As informações são do Mapa)

Porto Alegre, 15 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.045

   Ministério da Agricultura projeta valor da produção no campo em R$ 603 bi

A melhora das perspectivas no mercado de milho levou o Ministério da Agricultura a elevar levemente sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2019. Segundo levantamento divulgado ontem, (13), a Pasta passou a prever o VBP total em R$ 603,4 bilhões, cerca de R$ 600 milhões a mais que o projetado em julho e montante 1,2% superior ao de 2018.

 

Para os 21 produtos agrícolas que fazem parte da pesquisa, o VBP foi ajustado pelo ministério para R$ 399 bilhões, mesmo patamar previsto em julho e com queda de 0,4% em relação ao ano passado. Essa queda virá sobretudo da piora apontada para a soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro. Segundo o ministério, o VBP do grão deverá atingir R$ 128,8 bilhões neste ano, 13,4% menos que o recorde histórico de 2018. Influenciam essa redução a queda da colheita nesta safra 2018/19 e a tendência de retração de preços, em parte derivada da menor demanda.

Para o VBP do milho, cuja safrinha bateu novo recorde, a projeção do ministério voltou a melhorar. Passou a ser de R$ 60,5 bilhões, 22,9% superior ao montante de 2018. No caso da cana, a Pasta ajustou sua estimativa para R$ 58,3 bilhões em 2019, 8,4% menos que no ano passado. Vale destacar, ainda, as altas na comparação com 2018 de algodão (16,6%, para R$ 41,4 bilhões), laranja (8,1%, para R$ 14 bilhões), banana (20,5%, para R$ 12,8 bilhões) e trigo (8,2%, para R$ 5 bilhões), além da baixa projetada para o café (24,7%, para R$ 19,6 bilhões).

Para o VBP conjunto das cinco principais cadeias da pecuária, o ministério ajustou sua estimativa para R$ 204,4 bilhões, 4,5% mais que em 2018. Pesam para esse aumento os reflexos positivos da epidemia de peste suína na China para demanda e preços no mercado global de carnes em geral e sobre as exportações brasileiras em particular. Para o frango, a previsão de VBP do ministério foi mantida em R$ 62,9 bilhões, 13,4% mais que em 2018. Também há aumentos projetados para os bovinos (1,3%, para R$ 81,4 bilhões) e para os suínos (9,3%, para R$ 15,9 bilhões). E há quedas calculadas para o leite (1,6%, para R$ 33 bilhões) e para os ovos (4%, para R$ 11 bilhões). (As informações são do jornal Valor Econômico)

 

Italac recebe troféu Agroleite na categoria laticínios 

Concorrendo com outras duas marcas de laticínios, a Italac venceu, pelo terceiro ano consecutivo, a disputa da categoria no Prêmio Troféu Agroleite, promovido pela Castrolanda. A cerimônia ocorreu na noite desta quarta-feira (14/8), no Memorial da Imigração Holandesa, localizado na cidade de Castro, Paraná.

Neste ano, completando 18 anos de premiação, o Oscar do Leite, como é conhecido, apresentou um novo regulamento que contou com 11 categorias distintas, cuja votação foi realizada pela internet.  São elas: Genética, Nutrição, Medicamentos, Bem-Estar, Sementes, Ordenha e Refrigeração, Máquinas e Equipamentos, Produtor de Leite, Agente Financeiro, Laticínios e Embalagens.

Disputando com a Italac na categoria laticínios estavam as marcas Nestlé e Xandô. Para o presidente da Italac, Cláudio Teixeira, é uma honra para a empresa participar da cerimônia.  "Se Deus quiser ano que vem estaremos aqui recebendo, mais uma vez, esse importante prêmio para nós", declarou, parabenizando a cooperativa pelo trabalho e sucesso que tem conquistado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 

UE pressiona Austrália pela proteção de nomes de produtos lácteos no acordo de livre comércio

Enquanto a União Europeia (UE) e a Austrália negociam um acordo de livre comércio, a UE deu à Austrália uma lista de mais de 400 produtos que deseja proteger como parte de qualquer acordo, com muitos termos de laticínios incluídos.

O Ministro de Comércio, Turismo e Investimento da Austrália, Simon Birmingham, disse que o processo de consulta pública sobre Indicações Geográficas (IG) oferecerá à indústria um período de três meses para comentários. 

A designação IG é pretendida pela UE para proteger produtos tradicionais e localizados e, assim, garantir uma qualidade padrão. Em resposta, o governo australiano está à procura de comentários públicos sobre os planos, com a Federação Nacional de Agricultores do país (NFF) já afirmando que não está impressionada com a perspectiva. “Os australianos podem ter certeza de que faremos uma barganha muito difícil - como sempre fazemos - para conseguir um acordo geral que ofereça mais oportunidades para os agricultores e empresas do nosso país. Em última análise, só faremos este acordo se, no geral, for do interesse da Austrália fazê-lo”, disse Simon.

Definir demandas
A UE é o segundo maior parceiro comercial da Austrália e, em 2008, a Austrália concordou com um acordo de comércio de vinhos que cobria algumas restrições da UE às IGs. As exigências da UE incluem qualquer uso comercial direto ou indireto de um nome de IG para produtos comparáveis, o que significa que um produtor australiano não poderia comercializar um queijo 'estilo feta' ou um produto 'semelhante ao camembert'.

Enquanto muitos dos queijos não possuem nomes conhecidos, outros são, como camembert de Normandie, feta, brie, stilton branco e azul, mussarela, provolone, gorgonzola, parmiggiano reggiano e gruyère. No total, existem 56 queijos na lista, além de duas manteigas e um produto cremoso.

NFF (Federação Nacional de Agricultores) preocupada
A NFF disse que está desgostosa que o governo australiano tenha dado o próximo passo para proibir o uso de nomes comuns de alimentos na Austrália, como feta, brie e camembert. "Os agricultores australianos ficarão em uma situação pior se o governo concordar com as exigências da UE de que nós estendamos proteção para as indicações geográficas (IGs) para alimentos e outros vinhos e bebidas alcoólicas", disse o presidente-executivo da NFF, Tony Mahar.

"As negociações do acordo devem abrir mercados e liberar o comércio entre parceiros de livre comércio. Tudo o que ouvimos da UE desde o início das negociações foi que a agricultura era um setor ‘sensível’ para a UE e a Austrália precisaria concordar em estender a proteção às IGs da UE se quiséssemos um acordo de livre comércio”.  

Mahar disse que, se o governo "ficasse fraco" nas IGs, seria um golpe duplo para os agricultores. "Não só nos foi dito que o novo acesso para produtos agrícolas ‘sensíveis’ será difícil, e que não obteremos nenhum novo acesso para açúcar, laticínios, pequenos produtos e outros produtos, mas também, teremos que abrir mão de nomes de alimentos comuns e as vendas que os acompanham?"

A NFF comentou que, durante anos, os agricultores australianos sofreram com políticas protecionistas da UE, incluindo sua política de IGs. O acordo de livre comércio apresenta uma oportunidade crítica para nivelar o ‘campo de jogo’.

Mahar acrescentou: "o sistema de proteção de marcas da Austrália pode fornecer a mesma proteção, se não melhor, para produtos especializados. Não precisamos de um sistema novo, separado e financiado pelos contribuintes para proteger os nomes de produtos europeus. O governo australiano não deve considerar qualquer extensão da proteção das IG sem um compromisso garantido da UE de acesso excepcional ao mercado para todos os produtos agrícolas australianos sem nenhuma exclusão. Se a UE realmente acreditar em sua retórica sobre o livre comércio, esse resultado beneficiará os agricultores e consumidores europeus tanto quanto os agricultores australianos".

No entanto, o ministro Birmingham disse: “há enormes oportunidades para os agricultores e empresas australianos se pudermos melhorar seu acesso aos mercados em toda a UE. A UE possui mais de 500 milhões de consumidores e, mesmo com as restrições comerciais existentes, já é o terceiro maior mercado de exportação da Austrália. Embora compreendamos a importância que a UE atribui às indicações geográficas, a nossa prioridade é garantir que os nossos agricultores e empresas possam obter um melhor acesso ao mercado e serem mais competitivos na UE. Esse processo de consulta nos ajudará a entender melhor as visões da indústria australiana, o que nos ajudará em nossas discussões contínuas com a UE sobre o porque a proteção solicitada de certos termos não será aceitável em alguns casos”. Os comentários públicos podem ser feitos até 13 de novembro. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

PIB do agronegócio calculado por Cepea e CNA cresceu 0,65% em maio
 O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,65% em maio, de acordo com cálculos conjuntos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com isso, informou o Cepea, de janeiro a maio o PIB do setor passou a apresentar alta de 0,68%. Entre os ramos que compõem o agronegócio, o agrícola registrou aumento de 0,13% em maio, mas nos primeiros cinco meses do ano a variação ainda ficou negativa (0,39%). No pecuário houve avanço de 2,06% em maio e, nos primeiros cinco meses, de 3,63%. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Porto Alegre, 14 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.044

  IBGE aponta alta de 7,1% na prévia da captação de leite para o 2º tri de 2019

De acordo com os dados prévios divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14/08), os resultados parciais da Pesquisa Trimestral do Leite para o segundo trimestre de 2019 apontam uma alta de 7,1% em relação ao segundo trimestre de 2018, com uma captação de 5,86 bilhões de litros de leite. Confira a evolução das variações trimestrais anuais no gráfico 1.

Gráfico 1. Captação formal: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE.

Um dos principais fatores para o aumento contínuo de produção é o fato de o indicador Receita Menos Custo da Ração (RMCR) se manter em patamares historicamente altos durante todo o ano de 2019, acima de R$ 20/vaca/dia até o momento. O acumulado janeiro-julho de 2019 está 26% acima do acumulado de janeiro-julho de 2018, como mostra o Gráfico 2.

Gráfico 2. Evolução do indicador Receita Menos Custo da Ração (RMCR). Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do DERAL/SEAB/PR e do Cepea.


 
Em relação ao aumento de captação durante o segundo trimestre de 2019, é válido destacar que essa variação foi ainda maior devido ao fato de que - durante o segundo trimestre de 2018 - ocorreu a greve dos caminhoneiros no Brasil, o que prejudicou a captação de leite principalmente para o mês de maio de 2018. (Milkpoint Mercado)

 

Produção/UR 

Entre janeiro e junho deste ano, 89 produtores de leite deixaram a atividade, de acordo com dados oficiais do Fundo de Financiamento e Desenvolvimento Sustentável da Atividade Leiteira (FfDSAL). A comissão administradora desse fundo é integrada por representantes do Ministério da Pecuária, outros dois delegados dos ministérios da Indústria e Economia, além de representantes dos produtores, da indústria de laticínios e do Inale.

Segundo informou o site Blasina y Asociados, confirmado por El Observador, em 31 dezembro de 2018 estavam registrados 2.448 produtores de leite. No dia 30 de junho eram 2.359, pecuaristas entregando leite para as indústrias. De acordo com as matrículas registradas no FfDSAL, em março de 2016 eram 2.634 produtores de leite, enquanto em 2019 já havia caído para 2.411, ou seja, 223 menos.

Estes dados oficiais implicam que a cada 48 horas um produtor de leite abandona a atividade, número que se alinha à análise realizada pela Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), que verificou que a cada 42 horas uma fazenda de leite fechava a atividade.

É até provável que os números apresentados pelo FfUDAL estejam subestimados, dado que muitos produtores que adquirem novas fazendas de leite podem manter a matrícula por uma questão financeira, esclarece o Blasina y Asociados, segundo as entidades.

No caso do trabalho realizado pela ANPL, são considerados os altos e baixos das matrículas da Conaprole, e dados procedentes do cumprimento das obrigações com o FfDSAL, que registra a média de 24 fazendas de leite a menos por mês, o que equivale a 288 estabelecimentos anuais.

Por outro lado, o fechamento de fazendas começa refletir no abate de vacas de leite. De acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC), em julho foram abatidas 7.190 vacas de leite, o que representou 35% a mais em relação às 5.340 de junho. De janeiro a julho foram 50.354 vacas abatidas, o que representou aumento de 9% em relação aos abates no mesmo período de 2018.

Nos últimos 12 meses móveis, foram 84.484 vacas de leite abatidas, segundo divulgou Blasina y Asociados, marcando uma queda em relação ao máximo histórico alcançando em maio passado, quando 86.122 vacas de leite foram encaminhadas para corte. (El Observador – Tradução livre: Terra Viva)

Desvalorização cambial/AR 

Diante da forte desvalorização, depois da derrota do governo nas eleições primárias, “voaram os custos da produção de leite, e o preço do leite caiu de US$ 0,35 para US$ 0,26/litro” ao produtor, disse a entidade de classe Coprolecoba, que representa os produtores de leite. 

Quando o cenário comercial para o setor lácteo parecia haver encontrado um equilíbrio razoável em matéria de preços ao produtor, também para a indústria e preços favoráveis para o leite em relação a insumos “chave” para a produção, vieram resultados imprevisíveis. “A reação imediata dos mercados determinou uma forte queda no valor das empresas argentinas e os bônus emitidos pelo Estado, e uma disparada do risco país e do dólar, com o qual, outra vez, voaram os custos de produção”, destacou a entidade setorial.

Isso representou um banho de água fria no curto prazo: “Em situações assim, a experiência indica tratar de manter a calma, compartilhar informações e opiniões com os colegas e colaboradores, e não tomar decisões importantes precipitadamente”, alerta a Caprolecoba.

Diante de uma nova situação conjuntural na Argentina como consequência deste resultado das primárias, a Caprolecoba destacou a necessidade, diante da quase inevitável mudança de governo que se aproxima, de apoiar e continuar aquelas políticas leiteiras que surgiram como conquista da categoria, e que deverão ser consolidadas e desenvolvidas. “Sobre os grupos de discussão, Siglea e a Mesa de Competitividade Láctea – MCL – é importante que se possa assegurar a continuidade e a melhora de seus funcionamentos. A MCL reúne produtores e industriais com os setor público estadual e nacional, e já tem uma agenda de trabalho própria, elaborada pelos próprios participantes. Esta continuidade pouparia tempo a todos e pode ser de grande utilidade para o setor no próximo governo”, disse a entidade. (TodoAgro – Tradução livre: Terra Viva)

 
Lactalis
Pensando nas oportunidades dessa categoria, que vai além do consumo queijos tradicionais e frescos, a marca aposta em maior A Lactalis tem investido na marca Président para ampliar seu alcance nacional na categoria de queijos, cujo consumo cresceu 13% no Brasil em 2018, na comparação com 2017, segundo dados da Kantar. acessibilidade, por meio da oferta de frações menores, que ajudam a quebrar a ideia de que é preciso gastar muito para ter produtos como Brie e Emmental. Diversos itens da marca Président já estão sendo comercializados em frações que variam de 150 g a 350 g, com preço ao consumidor entre R$ 10 a R$ 15. A empresa também tem investido em divulgação, com ativações com a apresentadora Ana Maria Braga e o patrocínio do programa Top Chef. Para os pontos de venda, a marca desenvolveu as Geladeiras Président e mesas de queijo. (Giro News)