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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.988


Indústrias lácteas precisam estar prontas para exportar aproveitando as oportunidades do mercado

Estar pronto para exportar aproveitando, assim, as oportunidades do mercado externo é mais uma estratégia que as indústrias de laticínios podem lançar mão para diversificar suas fontes de receita e impulsionar o crescimento no setor. Quem alerta é Michele Muccillo Selbach, da MM Intertrade, especializada em auxiliar as empresas a se organizarem para estes mercados, desde a fase documental até a análise de viabilidade, ajudando-as a atuar com sucesso no mercado internacional em qualquer estágio da trajetória.

Com mais de 20 anos de experiência no setor de laticínios, Michele lembra que, diante da volatilidade do mercado de lácteos, é essencial que as empresas estejam preparadas para atender às exigências do mercado internacional em questões como embalagens adequadas, especificações para o mercado externo e homologações em países estratégicos. “O Brasil possui um grande potencial de fornecimento de lácteos para o mercado internacional. Por questões de competitividade, as exportações acabam por não ser alvo das estratégias das empresas. Entretanto, o mercado é muito dinâmico e existem momentos em que as condições internacionais são muito favoráveis e as indústrias precisam estar aptas a participar deste mercado”, alerta. Além da consultoria, a MM Intertrade Ltda atua na intermediação de negócios internacionais, buscando colocar produtos gaúchos em mercados estrangeiros e identificando demandas em outros países que possam ser atendidas pelas empresas locais. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, aponta que, conforme dados da Secretaria Estadual da Fazenda, nos últimos 36 meses, apenas 1,5% do produzido no Rio Grande do Sul foi exportado. “O dado que está na edição nove da Revista RS360, confirma de um lado o grande potencial para as vendas e, por outro, a oportunidade de as empresas estarem prontas como estratégia para explorar o mercado internacional ampliando a presença dos produtos gaúchos”, destaca. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Conseleite/MG divulga valor de referência do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 8 de Setembro de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:  

 os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2023 a ser pago em Setembro/2023. 

Períodos de apuração:

Mês de Julho/2023: De 01/07/2023 a 31/07/2023
Mês de Agosto/2023: De 01/08/2023 a 31/08/2023
 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.  

Calcule seu valor de referência    

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.  

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.   

As informações são do Conseleite-MG.

Leite entrega projeto do orçamento de 2024 com previsão de déficit de R$ 2,7 bilhões

O governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (15), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o exercício de 2024, com receitas totais de R$ 80,348 bilhões e despesas totais de R$ 83,034 bilhões, e projeção de déficit orçamentário de R$ 2,7 bilhões. Já para os quatro anos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), que tramita no Legislativo estadual, as contas apresentam superávit de R$ 512 milhões, com receitas totais de R$ 320,1 bilhões e despesas totais de R$ 319,6 bilhões. As informações são do Palácio Piratini.

O governador Eduardo Leite (PSDB), acompanhado do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e das secretárias de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e da Fazenda, Pricilla Santana, entregou a PLOA 2024 ao presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin.

De acordo com o governador Eduardo Leite, o resultado não significa que faltará dinheiro para pagar as contas no ano que vem, mas sim que a arrecadação será menor que as despesas previstas, o que exigirá maior cuidado por parte do governo. “Estaremos atentos para fazer todos os esforços através da busca de receitas e de um melhor enfrentamento das despesas para mantermos o equilíbrio orçamentário”, afirmou.

“Fizemos a opção de trabalhar com realidade sobre a situação do Estado. A presente proposta orçamentária pauta-se por mostrar para toda a sociedade gaúcha a realidade das contas públicas estaduais da forma mais clara e transparente possível", acrescentou o governador.

A proposta segue para a Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, onde poderá receber emendas do próprio colegiado, de outros parlamentares e da população. A Assembleia tem até 30 de novembro para aprovar a PLOA e devolver ao governador para sanção.
Em total compatibilidade com o PPA, instrumento de planejamento que estabelece as diretrizes, objetivos, metas, os programas e ações para a administração pública, a PLOA 2024 detalha as iniciativas previstas, desdobrando os instrumentos de programação em ações a serem executadas.

"Estamos empreendendo todos os esforços para planejar ações efetivas, que tragam desenvolvimento para o Estado e gerem oportunidades para todos", pontuou Danielle. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Uruguai: exportações de lácteos para o Brasil
As exportações de lácteos do Uruguai tiveram leve recuperação em agosto em relação a julho com uma novidade: a Argélia ultrapassou o Brasil como principal destino pela primeira vez neste ano. O total de embarques para o exterior foi de 17.579 toneladas, ante 15.385 em julho. Em valor totalizaram US$ 64,34 milhões ante US$ 57,44 milhões do mês anterior, segundo dados da Alfândega. Muito equilibrados, mas com comportamento inverso, Argélia e Brasil foram os dois principais destinos nesta ordem. O Brasil com o menor volume do ano e a Argélia com o maior volume anual. Os embarques para o Brasil totalizaram 6.122 toneladas por US$ 24,3 milhões. É uma queda de 22% se comparada às 7.830 toneladas de julho. Em agosto do ano passado, foram exportadas 8.370 toneladas para o Brasil, por US$ 35,8 milhões. A Argélia teve – por ampla margem – o melhor desempenho de 2023. Os embarques para o país africano totalizaram 6.930,6 toneladas, quase quatro vezes mais que as 1.754 toneladas do mês anterior. Em valor representaram US$ 24,2 milhões. Em agosto do ano passado, os embarques para aquele destino foram de 2.754 toneladas, no valor de US$ 11,6 milhões. Outra surpresa foi o país que ficou com o terceiro lugar no pódio: a Nigéria. Foram 520 toneladas para esse destino, longe dos volumes dos dois principais compradores. A China estava bem abaixo na lista, com apenas 325 toneladas. No acumulado janeiro-agosto o Uruguai exportou 141.770 toneladas de lácteos por US$ 545 milhões. O Brasil tem sido de longe o principal destino, seguido muito abaixo pela Argélia e pela China. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.987


Startup Suport D Leite do Rio Grande do Sul é a única brasileira selecionada em programa de aceleração da Unilever para América Latina

A Suport D Leite, incubada na Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, foi a única startup brasileira selecionada no programa de aceleração Innovations in Sustainability 2023 - ou Inovações em Sustentabilidade, realizado pela Village Capital com apoio da Unilever. 

Onze startups lideradas por mulheres do Brasil, Argentina e México foram selecionadas para participar do programa, que treinará e apoiará diversos empreendedores com propósitos específicos na construção de soluções relacionadas a práticas agrícolas sustentáveis, descarbonização e reciclagem. 

Tendo como proprietária Denize da Rosa Fraga, que também é professora do curso de Medicina Veterinária da Unijuí, a startup  Suport D Leite tem incubado um produto B2B (empresas) e B2C (produtores rurais) na Criatec, chamado SuporTest Antibiograma. “Nós vendemos uma assinatura anual, na qual o cliente recebe, a cada dois meses, um kit com oito testes de antibiograma e tem o acesso gratuito a um aplicativo para leitura, interpretação e emissão de laudos. Este teste permite o tratamento com o antibiótico correto quando uma vaca adoece com mastite. Atendemos o cliente através de empresas de comercialização de produtos, vendas diretas ou indústrias de laticínios”, explicou Denize.

A startup já recebeu três premiações como destaque: na Batalha das Startups na Expofest Ijuí 2022, Campotech Fenamilho 2023 e Startup Day SebraeX Ijuí. Também fechou este mês com um sócio investidor que permitirá à startup alavancar uma estrutura mais sólida e qualificada de gestão. Para 2025, a meta é alcançar o mercado internacional. 

“Inscrevi a startup no programa Innovations in Sustainability sem pretensão, sem imaginar que chegaria à final e que acabaria classificada. Foram diversas etapas e foi surpreendente quando saiu o resultado. Às vezes não temos noção do potencial das ideias que surgem e do quão longe podemos ir”, explicou Denize, lembrando que a Criatec foi a responsável por colocar a startup em um novo mundo. “A Criatec me apresentou e me orientou sobre como construir uma startup. Costumo dizer que a Incubadora foi a minha maior mentora”, reforçou. 

Agora, as empreendedoras selecionadas vão se reunir para dois workshops online e terão a assessoria de um analista de investimentos e de mentores relevantes no setor. O programa está focado em ajudá-las a desenvolver redes e ferramentas necessárias para dimensionar seu impacto e um plano de desenvolvimento. Todas as startups que se inscrevem para o programa são convidadas a aderir à Abaca, rede global online da Village Capital, que ajuda empreendedores a entender o quão estão preparados para investir ou para apostar na próxima expansão. (As informações são da UNIJUI)


Vendas no Varejo têm queda de 1,9% em agosto, segundo o ICVA

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis apresentaram desempenho negativo

As vendas no Varejo em agosto de 2023 caíram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9%.

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviço apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo. No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%. De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 como em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e
Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

INFLAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,28% para o mês de agosto. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do aumento da conta de energia elétrica residencial. Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliadoacumulada em 12 meses em agosto foi de 2,9%.

REGIÕES
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).

Acesse o material na íntegra clicando aqui.

As informações são da Cielo.

Informativo Conjuntural 1780 de 14 de setembro de 2023: BOVINOCULTURA DE LEITE

Conforme dados do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, elaborado e divulgado pela Emater/RS-Ascar durante a 46ª Expointer, a produção média diária de leite no RS aumentou para 317,17 litros por estabelecimento em 2023, comparado a 278,15 litros em 2021, representando crescimento de 14%. No entanto, houve redução significativa no número de produtores de leite vinculados à indústria, de 40.182, em 2021, para 33.019 em 2023, resultando em queda de 18%. Apesar da diminuição na produção total de leite devido a desafios climáticos e econômicos, a produtividade individual das vacas aumentou consideravelmente, de 11,76 litros/vaca/dia, em 2015, para 16,34 litros/vaca/dia em 2023. 

Já em relação às últimas semanas, em praticamente todo o Estado, as chuvas intensas e os dias nublados têm afetado adversamente o desenvolvimento das pastagens, levando à degradação, causada pelo pisoteio dos animais. Esse excesso de precipitação também está comprometendo o manejo dos rebanhos e contribuindo para o aumento significativo nos casos de mastite em decorrência das condições adversas, que propiciam a formação de áreas lamacentas em piquetes, corredores e instalações, além de reduzirem o período disponível para o pastejo. Também houve dificuldades no recolhimento de leite em função dos danos nas estradas provocados pelas fortes chuvas.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite está em queda, pois houve restrição de acesso às pastagens devido ao excesso de umidade. Para compensar essa diminuição de forragem verde, os produtores estão aumentando o fornecimento de ração, milho moído, farelos e fenos. Em muitas propriedades, as reservas de silagem se esgotaram, e aqueles que ainda têm esse recurso experimentam perdas menores na produção. 

Na de Caxias do Sul, apesar da presença de lama nos corredores de ordenha e nas interrupções no fornecimento de energia e água, o controle da higiene do leite permaneceu em conformidade com os padrões legais. 

Na de Ijuí, a produção se manteve estável durante a semana, embora tenha sido ligeiramente afetada por um longo período de clima úmido, causando pequenos alagamentos em pastagens próximas a recursos hídricos e formação de barro nas propriedades. 

Na de Passo Fundo, apesar dos dias de chuva intensa, que exigem mais cuidados em relação à mastite ambiental, os animais mantêm condições nutricionais e sanitárias adequadas. 

Nas regiões de Pelotas e Soledade, as precipitações intensas afetaram o acesso às pastagens, aumentando a necessidade de suplementação com feno e silagem de milho. Essas condições do tempo impactaram negativamente o manejo do gado, resultando na inacessibilidade das pastagens devido ao acúmulo de água e ocasionando leve redução na produção. Houve também ocorrência de áreas encharcadas e lama, demandando atenção para potenciais casos de mastite, além do registro de perda de um animal. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos apresentam condição satisfatória e são beneficiados pela suplementação alimentar. Entretanto, é importante observar que as chuvas ocorridas ocasionaram entraves no acesso às pastagens perenes, que estão sob cultivo. 

Na de Santa Maria, o excesso de chuva tem prejudicado a atividade, e o preço do leite sofreu nova queda. 

Já na de Santa Rosa, o excesso de umidade tem trazido desafios no manejo dos animais, causando problemas de casco, formação de lama e mastite. Os produtores estão suplementando a alimentação e mantendo os sistemas confinados em funcionamento. (Emater/RS)


Jogo Rápido

Chuva e umidade persistem na maior parte do Estado durante os próximos dias
A próxima semana permanecerá com umidade e chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 37/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (15/9), a presença do ar seco e frio garantirá o tempo firme, com temperaturas baixas e possibilidade de geadas isoladas na Campanha, Planalto e Serra do Nordeste. No sábado (16/9) e domingo (17/9), o tempo permanecerá seco e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão se aproximar de 30°C em várias regiões. Entre segunda (18/9) e terça-feira (19/9), a atuação de um cavado (área de baixa pressão alongada) manterá a nebulosidade e provocará pancadas de chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, sobretudo na Campanha e Zona Sul. Na quarta (20/9), o tempo seco e quente vai predominar em todo território do Rio Grande do Sul. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões. Na Campanha, Zona Sul e Região Metropolitana os totais esperados deverão variar entre 35 e 60 mm, podendo alcançar 80 mm no Extremo Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapi)


 

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Porto Alegre, 14 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.986


Estado prorroga crédito de produtor afetado por cheias

Mais duas reuniões marcadas para hoje em Brasília reforçam a expectativa de que o governo federal possa atender medidas de socorro a produtores afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A lista de iniciativas foi construída em conjunto em reunião da Frente da Agropecuária Gaúcha e levada por uma comitiva que está na capital federal. Na pauta do dia estão o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Uma das sinalizações já recebidas é a liberação de um valor de R$ 75 mil para agricultores que perderam suas casas, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Coordenador da Frente da Agropecuária Gaúcha, Elton Weber avaliou a medida como positiva.

- Os órgãos de governo até agora foram todos receptivos. Mas estamos colocando uma posição: o que aconteceu no Rio Grande do Sul não dá para tratar com as políticas normais de apoio. É preciso de ações especiais para recuperar, seja casa ou processo produtivo - acrescenta.

No Estado, agricultores familiares de municípios gaúchos com decreto de calamidade pública em razão das enchentes tiveram financiamentos prorrogados por 180 dias. A resolução, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, vale para linhas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) e é uma das que foram apontadas na reunião com representantes do setor realizada pela Frente Gaúcha da Agropecuária, na terça-feira, em Lajeado.

- Tem de equipamentos para agroindústrias a kit para a meliponicultura. São projetos que vêm direto dos produtores, que têm bônus de até 80% por adimplência. Só que, se não pagarem no vencimento, perdem esse bônus - explica o titular da pasta, Ronaldo Santini, sobre a importância do prorrogação.

O Feaper soma 3,4 mil contratos. A estimativa é de que cerca de mil sejam contemplados com a prorrogação. Outra demanda recebida e que está sob análise da equipe técnica, acrescenta Santini, é em relação ao Programa Troca-Troca de Milho e Sorgo. A chuva levou as lavouras implantadas e será necessário semear novamente. (Zero Hora)


'Decisão do STF sobre contribuição a sindicatos ajuda'

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido nesta semana que os sindicatos podem cobrar a contribuição assistencial mesmo dos trabalhadores não associados, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, repetiu ontem que os valores servem para financiar os processos de negociação coletiva que atingem as categorias como um todo. O governo deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei específico sobre o tema.

"A proibição da contribuição de não associados aos sindicatos levou a um processo de desmonte de muitos sindicatos, uma fragilidade terrível. É importante ter noção do papel que os sindicatos representam na sociedade. Sindicatos frágeis fragilizam a democracia, e assistimos o que houve no dia 8 de janeiro", afirmou, em entrevista à EBC.

Para Marinho, a decisão do STF ajuda no debate, mas não resolve completamente o problema, porque ainda falta uma modulação dos efeitos da decisão."O Congresso tem que legislar mais. Esse é um tema legislativo. Temos um grupo tripartite trabalhando para que as partes construam entendimento. As lideranças das confederações empresariais e das centrais sindicais vão chegar a uma proposta em sintonia com a decisão do Supremo", completou. (Jornal do Comércio)

Bem-estar animal é tema de apresentação no "Chimarrão com Inovação"

O bem-estar animal, voltado a animais de produção, é o tema da próxima edição do "Chimarrão com Inovação" desta sexta-feira (15/9), às 10 horas, com transmissão gratuita pelo canal de eventos do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

A apresentação será feita pela pesquisadora Giovana Dantas de Araújo, que vem orientando dissertações com esta temática dentro do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF). Também participam duas de suas orientandas que concluíram o mestrado recentemente, sobre o tema: Vitória Rodrigues e Jordana Zimmermann.

"Além do respeito aos preceitos éticos e sanitários na produção de alimentos inócuos e saudáveis, há um movimento social crescente de consumidores, ativistas ou defensores da causa animal preocupados com a origem, qualidade, sustentabilidade ambiental e bem-estar animal na produção. Por isso, cada vez mais os aspectos referentes ao Bem-Estar Animal tem vindo à baila", conta Giovana.

Chimarrão com Inovação - Bem-estar animal no PPG Saúde Animal do IPVDF
Data: 15 de setembro, sexta-feira

Horário: 10h


Jogo Rápido

28,3 MILHÕES
O tamanho da população que aua no agronegócio brasileiro bateu novo recorde e somou no segundo trimestre deste ano 28,3 milhões de pessoas. Segundo o Centro de Estudos em economia aplicada (CEPEA), o segmento de insumos e agrosserviços puxou a alta. Agora, a participação do agro no total de ocupações do país chega a 26,9%. (Zero Hora)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 13 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.985


Aulas do Programa de Formação em Qualidade do Leite para laboratoristas terão início no dia 27 de setembro

Terão início no dia 27 de setembro, as aulas do Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas. O curso está sendo oferecido através de parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Univates. Voltado para profissionais das indústrias e agroindústrias, contará com 12 horas/aula, presenciais e on-line, nos turnos das manhãs e tardes, encerrando no dia 29 de setembro. “Esta é mais uma das ações voltadas para o crescimento do setor lácteo do RS. O projeto oferecerá capacitação para as etapas de análise do leite a partir da recepção na plataforma até os laboratórios”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao acrescentar que os profissionais das empresas associadas ao sindicato têm desconto na inscrição.
 
O conteúdo do curso está dividido entre Introdução ao setor leiteiro; Definições e legislações básicas para o beneficiamento de leite; Legislações vigentes e sua aplicação da propriedade à indústria e RBQL; Legislações vigentes e suas aplicações da propriedade à indústria-complementos; e Metodologias aplicadas nas análises de plataforma (oficiais e rápidas). 

As aulas serão ministradas por Anderson Stieven, químico industrial, especialista em Engenharia da Produção, Gestão da Qualidade e Gestão Empresarial e responsável técnico do Laboratório do Leite do Unianálises; Daniel Neutzling Lehn, doutor em Engenharia e Ciência de Alimentos, professor e pesquisador na Univates/Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates); Júlia Grasiela Spellmeier, química industrial, mestre em Química Analítica e responsável técnica do Laboratório de Físico-Química do Unianálises; e Letícia Albuquerque Vieira, médica veterinária, especialista em Tecnologia de Alimentos, mestre em Produtos de Origem Animal e consultora do Sindilat/RS.

Será fornecido certificado digital a todos que tiverem, no mínimo, 75% de frequência. Para inscrições acesse: https://www.univates.br/cursoscrie/curso/1561-programa-de-formacao-em-qualidade-do-leite-formacao-de-laboratoristas.  

A segunda turma está agendada para os dias 14, 16, 17 e 18 de novembro. 

As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS


Apoio na Argentina preocupa setor de leite
 
Uma nova etapa do programa de incentivo a produtores de leite na Argentina reforça a preocupação com a crise enfrentada na atividade no Brasil. O argumento é o de que, enquanto os agricultores brasileiros seguem tendo contas negativas, com custos maiores do que os preços, os vizinhos renovam a concessão de subsídio, o que traz condições desiguais.
 
- Enxergamos que o governo da Argentina está encontrando alternativas para salvar o produtor deles. Não pode o governo federal se esconder atrás da desculpa do Mercosul e não fazer nada. Recebi nota de produtor de R$ 1,38, R$ 1,40 pelo litro de leite, com o custo em torno de R$ 2,20 - alerta Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS).
 
A relação dos beneficiados com o Programa de Assistência Impulso Tambero 2 foi publicada neste mês pela Secretaria de Agricultura, Gado e Pesca do Ministério de Economia da Argentina. E prevê o pagamento de um valor, por litro, para quem comercializa até 7 mil litros por dia, com limite mensal de R$ 11,28 mil por propriedade.
 
Na passagem pela Expointer, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, falou sobre as medidas anunciadas, como os R$ 200 milhões para compras governamentais, com o objetivo de enxugar a oferta, e as ações estudadas, que incluem a elaboração de uma política de desenvolvimento do setor.
 
Representantes reforçam, no entanto, a necessidade de iniciativas que consigam frear o volume de lácteos importado do Mercosul. O aumento expressivo ampliou a oferta e tem impactado nos preços do leite, em plena entressafra gaúcha. Os produtores já vinham sentindo os impactos de três estiagens consecutivas. Por fim, as cheias também trarão efeito à atividade. (Zero Hora)
 
 
 
Associados do Sindilat/RS têm 10% de desconto nas inscrições para Dairy Vision 
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) está garantindo 10% de desconto no valor das inscrições para o Dairy Vision 2023. O evento, que busca abordar as transformações estruturais que estão ocorrendo no setor lácteo, ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro em Campinas (SP). Para ter aderir ao benefício é preciso acessar a página do evento e realizar a inscrição (https://www.dairyvision.com.br/?utm_source=MilkPoint&utm_medium=News&utm_campaign=varejo). O primeiro lote, com valores mais acessíveis, estará aberto até o dia 28 de setembro. 
 
O Dairy Vision 2023 se divide entre seis sessões de temas. São elas: Oferta e Demanda, Estratégia de Negócios, Consumo e Novas Fronteiras, Oportunidades e Tendências para o Varejo de Lácteos, Oportunidades a partir da Agenda Ambiental e Novas Ideias para o Futuro. No primeiro dia do evento realizado pela MilkPoint Ventures, as atividades se desenvolverão de maneira a produzir uma análise do panorama nacional e internacional, contando com a presença de especialistas da Argentina e do Uruguai. O segundo dia abordará estratégias de negócios aplicadas à indústria láctea, associados à tecnologia e a agenda verde. 
 
Dairy Vision 2023
Dia 7/11:
● 8h às 9h45min: Credenciamento, Welcome Coffee, Expo e Networking
● 9h45min às 10h: Abertura por Marcelo Pereira de Carvalho, Fundador e CEO da MilkPoint Ventures
 
Sessão 1: Oferta e Demanda
● 10h às 10h20min: O novo paradigma para a oferta de leite: como a demanda será suprida? (Scott Briggs, National Milk, Austrália)
● 10h20min às 10h40min: Onde e como o leite vai crescer no Brasil? (Valter Galan, MilkPoint Ventures, Brasil)
● 11h às 11h20min: Argentina: é possível voltar a crescer como antes? (Jorge Giraudo, OCLA, Argentina)
● 11h20min às 11h40min: Mudanças e perspectivas para o setor lácteo no Uruguai (Mercedes Baraibar, Inale, Uruguai)
● 11h40min às 12h15min: Perguntas e Discussões
● 12h15min às 14h: Almoço, Expo e Networking
 
Sessão 2: Estratégia de Negócios
● 14h às 14h20min: Quais as prioridades dos executivos do setor lácteo hoje? (Rami Goldfajn, McKinsey & Co, Brasil)
● 14h20min às 14h40min: Mercados de ingredientes lácteos e compostos lácteos: como tem desempenhado e qual o futuro destas categorias? (Luiz Gonzatti, CEO da Alibra Ingredientes Ltda, Brasil)
● 15h às 15h20min: Inovando de forma sustentável (Andréa Moura, AMConsulting, Brasil)
● 15h20min às 15h50min: Perguntas e Discussões
● 15h50min às 16h30min: Milk Break, Expo e Networking
 
Sessão 3: Consumo e Novas Fronteiras
● 16h30min às 16h50min: O nicho de queijos autorais pode fazer sentido para laticínios tradicionais? (Antônio Fernandes, Inovaleite-UFV, Brasil)
● 17h10min às 17h30min: Estratégias de mercado da indústria frente a retomada econômica (Priscila Ariani, Scanntech, Brasil)
● 17h30min às 18h: Perguntas e Discussões
● 18h às 21h: Coquetel e Networking
 
Dia 8/11:
Sessão 4: Oportunidades e Tendências para o Varejo de Lácteos
● 8h30min às 8h50min: Oportunidades para a gestão de dados: aproximando laticínios e varejistas através da informação (Áureo Villagra, Goldratt Consulting Global Partner, Brasil)
● 8h50min às 9h10min: Como o e-commerce pode fazer sentido para o mercado lácteo (Bruna Vaz, Shopper, Brasil)
● 9h30min às 9h50min: Futuro do Varejo: macrotendências e 6 possíveis modelos pela frente (Arnaud Dusaintpère, Oliver Wyman, Brasil)
● 9h50min às 10h10min: Novas tendências para o varejo de alimentos (Ricardo Pastore, ESPM, Brasil)
● 10h10min às 10h40min: Perguntas e Discussões
● 10h40min às 11h10min: Milk Break, Expo e Networking
 
Sessão 5: Oportunidades a partir da Agenda Ambiental
● 11h10min às 11h30min: Pegada de carbono na pecuária de leite: estágio do conhecimento e oportunidades (Alexandre Berndt, Pesquisador da Embrapa, Brasil)
● 11h30min às 11h50min: Sustentabilidade e as oportunidades para a indústria láctea (Luis Fernando Laranja da Fonseca, CEO NoCarbon Milk, Brasil)
● 12h10min às 12h30min: Créditos de carbono podem ser um negócio relevante para o setor? (Paul Myer, Athian, EUA)
● 12h30min às 13h: Perguntas e Discussões
● 13h às 14h30min: Almoço, Expo e Networking
 
Sessão 6: Novas Ideias para o Futuro
● 14h30min às 14h50min: Inteligência artificial: uma jornada para um resultado real (Fábio Fachini, PUC/Campinas, Brasil)
● 14h50min às 15h10min: Metabolômica: o que isso tem a ver com leite? (Anna Flávia Silva, Van Hall Larenstein University of Applied Sciences, Holanda)
● 15h30min às 15h50min: Como os EUA estão trabalhando coletivamente para ser parte do mercado lácteo do futuro? (Nicholas Gardner, U.S. Dairy Export Council, EUA)
● 15h50min às 16h10min: A definir (Monica S. Pucci Simão, Mintel, Brasil)
● 16h10min às 16h40min: Perguntas e Discussões
● 16h40min às 16h50min: Encerramento

Jogo Rápido

Entrevista AgroMais
Como nós temos mostrado no canal, diversos fatores têm tornado a vida do produtor de leite brasileiro desafiadora. E agora dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Unidversidade de São Paulo (Cepea/USP) confirmam o momento difícil. Pelo terceiro mês consecutivo, o preço do leite pago ao produtor registrou queda. Conversamos sobre esse cenário com o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini. Assista Clicando aqui (AgroMais)


 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.984


Balança comercial de lácteos: novo avanço nas importações

Durante o mês de agosto, o saldo da balança comercial de lácteos voltou a ficar mais negativo quando comparado com o mês anterior. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo obtido no último mês chegou a -185,6 milhões de litros em equivalente-leite, uma queda de 11,1 milhões em relação a julho de 2023, como pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações enfrentaram um novo recuo no mês de agosto. Com um total de 5,49 milhões de litros em equivalente-leite exportados, o último mês passou por uma variação de -5,1% em relação a julho/23, se tornando o terceiro menor volume mensal exportado em 2023, até o momento, como mostra o gráfico 2. Com isso, o resultado para os primeiros oito meses do ano ainda se encontra abaixo do observado no mesmo período em 2022, em -51,6%.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Já as importações, após registrarem uma queda em julho, voltaram a avançar no mês de agosto. Com uma alta mensal de 6,0%, o volume total importado foi de 191,0 milhões de litros em equivalente-leite, cerca de 10 milhões de litros a mais em relação a julho/23, como mostra o gráfico 3. Em relação a agosto/22 a alta registrada foi de 11%. Com este novo resultado, as importações dos primeiros oito meses de 2023 continuaram acima do observado no mesmo período de 2022, em +125%.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Assim como nos meses anteriores, o principal fator relacionado com esta nova alta nas importações é o preço. Com os preços internacionais em constante queda, os produtos importados seguem em maior competitividade em relação aos produtos nacionais, fazendo com que um alto volume de lácteos seja importado mesmo diante de um mercado que se mostra já abastecido para diversas categorias.

Sobre os principais produtos importados, o leite em pó integral, categoria de maior relevância, seguiu recuando, em cerca de 6%, porém, outras categorias importantes passaram por avanço no volume importado, como o leite em pó desnatado, os soros e os queijos, com variações mensais de +44%, +25% e +20%, respectivamente.

Apesar da menor relevância, a categoria de leites modificados também passou por um importante avanço nas importações do último mês, com um aumento de 33% em relação ao mês anterior.

Sobre as exportações, dentre as categorias de maior relevância, somente o creme de leite passou por avanço no mês de agosto, com um volume 61% superior sendo exportado, enquanto o leite UHT e o leite condensado recuaram, em 16% e 4%, respectivamente, em seus volumes exportados.

Outras categorias, de menor relevância, como “outros produtos lácteos” e manteiga, passaram por aumentos em seus volumes exportados, de 184% e 121%, respectivamente.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de agosto e julho deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em agosto de 2023

Tabela 2. Balança comercial láctea em julho de 2023.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

O que podemos esperar para o próximo mês?

Apesar da contínua queda nos preços internacionais dos principais derivados lácteos, o mercado brasileiro já se encontra muito abastecido para diversas categorias, apresentando algumas dificuldades no escoamento dos produtos. Dessa forma, os compradores brasileiros têm diminuído a demanda pelos produtos importados, consequentemente, espera-se que as importações enfrentem um recuo no próximo mês, ficando abaixo do volume importado em setembro/22, porém, se mantendo ainda em um patamar elevado.

Do outro lado, com a queda nos preços internacionais, as exportações seguem pouco atrativas para o Brasil. (Milkpoint)


Esteio recebe doação de 1,8 mil litros de leite do SINDILAT/RS em parceria com a Gadolando
 
A Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH) recebeu, na manhã desta terça-feira (12), a doação de 1,8 mil litros de leite. 
 
O produto foi repassado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (SINDILAT/RS) em parceria com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e equivale ao que foi produzido pelas vacas campeãs da raça na última Expointer. Durante a Feira, as entidades já haviam doado 300 litros para a SMCDH.
 
O leite será direcionado para as famílias atendidas pelos programas Criança Feliz e Idoso Feliz, que será lançado em breve. (Prefeitura de Esteio)
 
 

 
 
 

Seminário Segurança de Alimentos visa melhorar práticas para maior prevenção e redução de riscos
 
Um evento formatado para produtores, processadores, fornecedores, distribuidores, reguladores, acadêmicos e consultores de diversos setores da indústria de alimentos. Assim pode ser descrito o II Seminário de Segurança de Alimentos, atividade que ocorre no dia 17 de outubro e que integra a programação da Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação). Abordando temas como neurociência, avaliação de desempenho, monitoramento microbiológico ambiental, logística e qualidade estratégica, o seminário se destaca por desempenhar um papel fundamental na disseminação de informações, troca de conhecimentos e promoção das melhores práticas.
 
De acordo com a especialista nas áreas de Química, Alimentos e Qualidade, Mirian Herrmann, que coordena a atividade, o principal objetivo é promover um debate com profissionais diversos, “enriquecendo o conhecimento coletivo e permitindo que os participantes “se alimentem” de informações”. Para ela, as organizações enfrentam uma série de desafios no ambiente da segurança dos alimentos devido à crescente complexidade da cadeia de produção, distribuição e consumo, além das mudanças nas expectativas, tendências e regulamentações governamentais, e por isso a necessidade de mais conhecimento sobre o tema, desde a produção até o consumo.
 
 
Ao buscar dados mais objetivos e aplicados à rotina das empresas, os envolvidos com a segurança dos alimentos poderão “melhorar a identificação de riscos potenciais em suas operações e implementar medidas preventivas para evitar problemas como contaminações, surtos de doenças, recalls, melhorias nas questões de higiene, controle de qualidade, regulamentações, rastreabilidade e prevenção de contaminação”. 
 
A Jornada
 
A Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação) ocorre de 16 a 19 de outubro, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado. Também fazem parte da programação: Abertura e Confraternização (16); XX Workshop em Alimentos (16 e 17); V Meeting Empresarial (18), II Seminário de Lácteos (19) e I Seminário de Inovação (19). Em paralelo, mais de 45 fornecedores estarão expondo novidades, lançamentos e soluções para o setor junto ao salão principal. O investimento é de R$ 110,00 para um dia, R$ 210,00 para dois e R$ 300,00 para os três. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em www.jornadaalimentaacao.com.br
 
A Jornada da Alimentação 2023 é uma realização da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). O evento tem como patrocinadores ouro Solutaste, Saporiti, Prova Brasil, Reinegend, Vidara, Hyg Flavors, Bring/Caldic e Rousslot; e apoio do Grupo Técnico em Alimentos (GTA), Grupo Técnico em Proteína Animal (GTPA) e Prefeitura de Lajeado.
 
Programação Seminário de Segurança de Alimentos
 
● 8h00min - Abertura e boas-vindas - Mirian Hermann 
● 8h30min - Como a neurociência pode contribuir com a Liderança nas indústrias de alimentos - Carla Otsuki (CO Consultoria) 
● 9h15min - Food Fraud e Food Defense - Luciana Heredia (IQualy) 
● 10h00min - Visita à exposição / networking      
● 10h40min - Importância e representatividade das amostras na tomada de decisões - Graziela Bianchetti (Sanuvitas) 
● 11h20min - Soluções naturais: uma abordagem promissora para prolongar a vida útil e garantir a segurança dos alimentos -  Mônica Higa (Kemin) 
● 12h00min - Almoço/Visita à exposição   
● 13h45min - Avaliação de Desempenho do SGSA na prática - Luciana Heredia (IQualy)  
● 14h30min - Desvendando o invisível: Monitoramento Microbiológico Ambiental - Mirian Herrmann (Qualidade Alta) 
● 15h30min - Visita à exposição / networking      
● 16h15min - Armazenamento e Logística na Cadeia de Alimentos - Eduardo Stephano (ES Consultoria)  
● 17h00min - Qualidade Estratégica - Carla Otsuki (CO Consultoria)
 
Inscreva-se aqui: www.jornadaalimentaacao.com.br
 
As informações são da Jornada da Alimentação

Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.


 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.983


NOVAS ROTAS: Lactalis do Brasil utiliza rotas alternativas para coletar leite no Vale do Taquari

A Lactalis do Brasil, indústria láctea com unidade localizada no Vale do Taquari, utiliza rotas alternativas para não cessar a coleta de leite. "A gente está se virando do jeito que dá para não desamparar os produtores. Ainda há algumas exceções em rodovias, mas estamos fazendo de tudo para chegar ao campo", relatou o diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil e presidente do Sindilat, Guilherme Portella.

O dirigente também informa que a indústria está doando 10 mil litros de leite para a população atingida pelas enchentes, sendo um pallet de composto lácteo e quatro pallets de leite UHT. “Dois pallets de UHT ja foram para prefeitura de Teutônia. Os demais estamos vendo como processar a entrega”, adianta.

As informações são do Correio do Povo


Divulgado levantamento preliminar dos impactos das chuvas intensas e enchentes na produção rural

Um relatório preliminar que apresenta perdas relacionadas a infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos primeiros dias de setembro, foi divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) neste domingo (10/09). O documento foi elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O fenômeno causou danos pelos altos volumes precipitados, ocorrência de granizo localizados e transbordamento de leitos de rios e arroios.

Os dados são oriundos do sistema Sisperdas, que é abastecido, em primeira mão, por todos os escritórios regionais e municipais da Emater com informações a respeito das localidades.  Conforme o relatório, as condições climáticas adversas afetaram 50 municípios, 665 localidades e 10.787 propriedades.

Em relação à infraestrutura, o evento climático afetou 4.456,8 quilômetros de estradas vicinais e causou problemas de escoamento da produção em 197 comunidades. Houve danos em 1.192 casas, 621 galpões, 12 armazéns, 116 silos, 25 estufas de fumo, 25 estufas/túneis plásticos para horticultura, 128 açudes (piscicultura/irrigação), 53 aviários e 45 pocilgas.

Na produção primária, as chuvas torrenciais resultaram em sérias perdas na produção primária, afetando principalmente grãos, frutas, olericultura e fumo. As perdas se mostraram significativas, com destaque para milho e trigo, que tiveram grandes áreas atingidas e alto volume de produção perdidas. Na fruticultura, vários cultivos, como laranja e uva, sofreram perdas consideráveis. A olericultura e a produção de fumo foram duramente atingidas, prejudicando muitos produtores. Ao todo, 1.616 produtores tiveram perdas na produção de grãos, 88 na fruticultura, 2.691 no fumo e 198 na olericultura.

Na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e de leite, suínos e aves e perderam-se 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixe. Foram 346 produtores prejudicados. A produção não coletada de leite chegou a 327,3 mil litros, lesando um total de 813 produtores.

As perdas na produção de forragens impactam diretamente na atividade pecuária, afetando a produção de carne e de leite, e representam um desafio adicional para os produtores, que buscam alternativas para suprir as necessidades alimentares de seus rebanhos. Foram atingidos 1.880 hectares de pastagem nativa, 10.730 hectares de pastagem cultivada e 50 hectares de silagem, com um total de 1.022 produtores prejudicados. Houve perda de 35,5 mil pés de eucalipto.

Na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado, a mais severamente atingida devido à cheio do rio Taquari, que chegou à marca de 29m 45cm, o setor de turismo rural, que desempenhava um papel importante na região, foi significativamente prejudicado devido aos danos na infraestrutura e nas paisagens naturais inundadas.

Além disso, há relatos de agroindústrias familiares afetadas, como a Lansing, em Arroio do Meio, que teve toda a sua estrutura danificada. Isso inclui a perda de estoques de produção e insumos para a próxima safra, cercas destruídas e áreas com solo devastado.

Em General Câmara, o Taquari inundou uma comunidade quilombola, e as famílias foram retiradas do local.

Os dados relativos às localidades que ainda não puderam ser acessadas serão computados posteriormente e um relatório final deve ser publicado nos próximos dias.
 
As informações são da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Índice de Preços dos Alimentos da FAO cai em agosto, revertendo leve recuperação do mês anterior

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve uma média de 121,4 pontos em agosto de 2023, uma queda de 2,6 pontos (2,1 por cento) em relação a julho, revertendo a recuperação registada no mês passado e empurrando o índice até 38,3 pontos (24,0 por cento) abaixo do seu pico alcançado em março de 2022. A queda refletiu reduções nos índices de preços dos produtos lácteos, óleos vegetais, carnes e cereais, enquanto o índice de preços do açúcar aumentou moderadamente.

O Índice de Preços dos Cereais da FAO registou uma média de 125,0 pontos em agosto, uma queda de 0,9 pontos (0,7%) em relação a julho e situando-se 20,6 pontos (14,1%) abaixo do seu valor de há um ano. Os preços internacionais do trigo caíram 3,8 por cento, refletindo principalmente a maior disponibilidade sazonal das colheitas em curso em vários dos principais exportadores do hemisfério norte.

Os preços internacionais dos cereais secundários também diminuíram em agosto em 3,4 por cento. Os preços do milho caíram pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2020, sustentados pela ampla oferta global resultante de uma colheita recorde no Brasil e do início da colheita nos Estados Unidos da América.

Entre outros cereais secundários, os preços mundiais do sorgo diminuíram em agosto, pressionados pelo início da colheita nos Estados Unidos, o maior exportador mundial de sorgo, enquanto os preços mundiais da cevada se firmaram levemente.

O Índice de Preços dos Lácteos da FAO teve uma média de 111,3 pontos em agosto, uma queda de 4,6 pontos (4,0%) em relação a julho, marcando o oitavo declínio mensal consecutivo, e até 32,1 pontos (22,4%) abaixo do seu valor correspondente no ano passado.

Em agosto, os preços internacionais de todos os produtos lácteos diminuíram, com os preços do leite em pó integral caindo mais, influenciados pela oferta abundante, especialmente da Oceania, num contexto de aumento sazonal da produção, juntamente com uma desaceleração no ritmo das importações pela China, embora os volumes de importação tenham permanecido relativamente elevados.

Os preços do leite em pó desnatado caíram para o nível mais baixo desde meados de 2020 devido à fraca procura de importações e às fracas atividades de mercado associadas às férias de verão na Europa. Além disso, os preços internacionais da manteiga e do queijo caíram, refletindo fatores semelhantes, aliados a calendários de produção estáveis na Oceania.

As informações são da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.


 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 06 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.982


Pesquisa Trimestral do Leite - 2º trimestre 2023: Aquisição de leite cresce 4,0% na comparação anual

No 2º trimestre de 2023, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,72 bilhões de litros, equivalente a com aumento de 4,0% em relação ao 2° trimestre de 2022, e queda de 3,9% frente ao trimestre imediatamente anterior.

No comparativo do 2º trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, o acréscimo de 217,77 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 22 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As variações positivas mais significativas ocorreram em: Santa Catarina (+79,23 milhões de litros), Goiás (+35,97 milhões de litros), Rio Grande do Sul (+32,16 milhões de litros), Sergipe (+26,56 milhões de litros), Paraná (+23,45 milhões de litros), Ceará (+18,02 milhões de litros) e Rio de Janeiro (+14,59 milhões de litros). Em compensação, os decréscimos mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-42,62 milhões de litros) e São Paulo (-30,01 milhões de litros).

Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 23,0% da captação nacional, seguida por Paraná (14,3%), Santa Catarina (13,2%) e Rio Grande do Sul (12,6%).

Já estão disponíveis no SIDRA os dados da pesquisa conjuntural Pesquisa Trimestral do Leite - 2º trimestre 2023. Acesse o link https://sidra.ibge.gov.br/home/leite e acesse os dados completos. (IBGE)


UR – Caíram as compras de lácteos pelo Brasil

Exportações/UR – As exportações de lácteos tiveram uma ligeira recuperação em agosto na comparação com julho com uma novidade: A Argélia superou o Brasil como principal destino pela primeira vez no ano.

Os envios totais ao exterior foram 17.579 toneladas contra 15.385 em julho. Em valores foram US$ 64,34 milhões frente aos US$ 57,44 milhões do mês anterior, conforme dados da Alfândega.

Muito parecidos, mas com comportamento inverso, Argélia e Brasil foram, nessa ordem, os dois principais destinos. O Brasil com o menor volume do ano e a Argélia com as maiores compras de 2023.

Os envios para o Brasil somaram 6.122 toneladas por US$ 24,3 milhões. Trata-se de uma queda de 22% na comparação com as 7.830 toneladas de julho. Em agosto do ano passado foram exportadas para o país vizinho 8.370 toneladas, por US$ 35,8 milhões.

A Argélia teve em agosto – por ampla margem – seu melhor desempenho de 2023. Os envios ao país africano somaram 6.930,6 toneladas, quase quatro vezes mais do que as 1.754 toneladas do mês anterior. Em valor representaram US$ 24,2 milhões. Em agosto do ano passado os envios a esse destino foram 2.754 toneladas por US$ 11,6 milhões.

Outra surpresa foi o terceiro país: a Nigéria. Foram para esse destino 520 toneladas, muito longe dos volumes dos dois principais compradores. A China ficou mais longe ainda, com apenas 325 toneladas.

No acumulado de janeiro a agosto o Uruguai exportou 141.770 toneladas de produtos lácteos por US$ 545 milhões. O Brasil foi, de longe, o principal destino, seguido muito atrás pela Argélia e China. (Fonte: Blasina y Asociados - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Crise dos lácteos volta à pauta em reunião com Alckmin hoje em Brasília

Representantes da cadeia produtiva de leite do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo participam, nesta quarta-feira (6), de audiência com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para tratar sobre a crise do setor no País. O encontro, marcado para as 15h, em Brasília, reunirá também deputados estaduais, federais e senadores.

O tema, que já vinha sendo discutido por conta da explosão no volume de importações de lácteos do Mercosul, ganhou ainda mais luzes a partir dos atos promovidos por produtores e laticinistas durante a Expointer, encerrada domingo. Ao escancararem as dificuldades enfrentadas, eles reforçaram a necessidade de medidas capazes de estancar o encerramento da atividade em muitas propriedades pelo País.

De acordo com o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF), deputado Heitor Schuch (PSB/RS), que participará do encontro, a comitiva irá reforçar ao governo a necessidade de criação de uma cota de importação de leite do Mercosul como medida para tentar recuperar o preço do litro aos agricultores brasileiros. Conforme dados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), no primeiro semestre, o aumento das compras de lácteos de Argentina, Uruguai e Paraguai chegou a 283%. Se considerado apenas o leite em pó, o percentual chega a 437%.

"Esse volume gigante de oferta no mercado interno acaba por derrubar o valor recebidos pelos nossos agricultores, em plena entressafra, período em que tradicionalmente, o preço deveria subir", destaca Schuch.

Com participação prevista no encontro, mas ser ter certeza se conseguiria, por conta das interrupções de tráfego em diversas estradas gaúchas devido às chuvas, o presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Darci Pedro Hartmann, disse ao Jornal do Comércio que a situação é, de fato, complicada. Segundo o dirigente, que está em Cruz Alta e já considera não conseguir pegar o voo nesta quarta-feira, a solução para o caso é muito complexa.

"Entrou tanto leite no Brasil, que até que esse estoque que entrou e ainda estava entrando seja consumido e o estoque que as indústrias têm possam ser desovados, a pressão da oferta vai ser muito grande. E nós não estamos vendo nenhum momento de recomposição. Pelo contrário, estamos vendo ainda queda de leite".

Hartmann sugere medidas paliativas, para dar algum fôlego ao setor. "Em primeiro lugar, proibir a importação. Em segundo lugar, o governo aumentar o volume de compra e enxugar esse estoque e distribuir esse leite para as organizações sociais, para que esse mercado pudesse ser reequilibrar. E aí eu acredito que, em médio prazo, poderia haver uma composição entre oferta e procura. Nós poderíamos criar um equilíbrio, e os preços poderiam novamente se estabilizar e readequar, de acordo com as necessidades do produtor", disse.

As medidas tomadas pelo governo, segundo ele, não resolvem o problema. Entre as ações anunciadas até agora estão a liberação de R$ 100 milhões para compras diretas pela Conab e ampliação do imposto para o queijo e a manteiga vindos de fora do Mercosul.

O problema é que os governos dos países exportadores não mostram sinal de pretenderem ir contra seus compatriotas em um tema que está ajustado nos moldes do bloco econômico. Em visita ao parque Assis Brasil, em Esteio, durante a mostra agropecuária, o ministro da Agricultura do Uruguai, Fernando Mattos, descartou a possibilidade de o Brasil sobretaxar a entrada de lácteos de seu país e ainda sugeriu a realização de campanhas de estímulo ao consumo de leite no Brasil, especialmente no reforço da merenda escolar. A medida, segundo ele, ajudaria a escoar a produção nacional e daria mais qualidade aos alimentos fornecidos nas escolas.

Também em Esteio, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, adiantou que esse deverá ser um dos destinos dos produtos a serem comprados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em valor de R$ 100 milhões, emergencialmente, por designação do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Estarão à mesa de reuniões, ainda, a subsecretária de Articulação em Temas Comerciais da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Heloisa Pereira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. Também, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag-RS), Eugênio Zanetti; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva, e o produtor paranaense e coordenador do movimento nacional, Pedro Ivo Ilkiv. Ainda, a presidente da Cooperativa Baixo Tietê de leite de Birigui (SP) e coordenadora do movimento por São Paulo, Maria Celeste da Silva, e o produtor e secretário da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná, Alexandre Leal.
  
A solução é muito complexa. Entrou tanto leite no Brasil, que até que esse estoque que entrou e ainda segue entrando seja consumido e o estoque que as indústrias têm possam ser desovados, a pressão da oferta vai ser muito grande. E nós não estamos vendo nenhum momento de recomposição, pelo contrário. Estamos vendo ainda questão de queda de leite. 

Algumas coisas que poderiam ser paliativas seriam, primeiro lugar: proibir a importação, segundo lugar governo aumentar o volume de compra e enxugar esse estoque e distribuir esse leite para as organizações sociais, para que esse mercado pudesse ser reequilibrar. E aí eu acredito que, médio prazo, poderia haver uma composição entre oferta e procura. Nós podemos criar um equilíbrio e os preços poderiam novamente se estabilizar e readequar de acordo com as necessidades do produtor. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

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Porto Alegre, 05 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.981


Competitividade em jogo

O Brasil tem terras, luminosidade, pastagens e rebanhos leiteiros de excelente produtividade. Apesar disso, há alguns anos, a produção de leite e derivados vem perdendo competitividade, diminuindo o número de produtores e de novos investimentos. A explicação pode parecer simples, mas não é. Temos um leite de qualidade, uma produção que cumpre rigorosos padrões e, mesmo assim, seguimos falando que o leite brasileiro tem baixa rentabilidade. Compreender este cenário passa por olhar para além das nossas fronteiras e fazer uma análise completa da bacia leiteira do Prata.

Somos competitivos. O fato é que não estávamos preparados para os impactos dos subsídios concedidos por Argentina e Uruguai. No mercado brasileiro, isso resultou em uma avalanche de produtos baratos graças à política de subsídios aos produtores e indústrias praticada pelos governos vizinhos. Está na hora de o Brasil ser Brasil. Não precisamos de benefícios paternalistas, mas, sim, que os Executivos não deixem a produção de leite brasileira desprotegida diante de uma concorrência desigual. 

A solução passa por dar à indústria de laticínios e aos produtores brasileiros as mesmas condições. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta custos logísticos extras estando distante de grandes centros. A falta de políticas públicas que estimulem o homem do campo a seguir produzindo ou a investir na atividade de forma a elevar sua rentabilidade é constante. O mesmo acontece no setor industrial, onde novos projetos são cada dia mais raros e grandes companhias enfrentam dificuldades.

Mas por que nada é feito? O Brasil tem boas experiências políticas de estímulo ao setor laticinista. O Programa Mais Leite Saudável é um exemplo e precisa ser retomado como medida para proteger o mercado nacional. Apesar das constantes promessas de apoio e ações de fomento à produção, o que se tem de efetivo é o silêncio. As entidades do setor, entre elas o Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS), já levaram o assunto ao conhecimento dos governos, encaminharam propostas de ajustes de legislação e de correções que minimizem os desequilíbrios. No entanto, pouco foi feito.

No âmbito estadual, o que se espera é a liberação, o mais rápido possível, de verbas do Fundoleite. A ação ajudará a qualificar a atuação de empresas e seus produtores parceiros. No âmbito federal, o caminho é seguir dialogando na tentativa de que algo seja feito de forma a resguardar o mercado interno. É inadmissível que o Brasil siga de braços cruzados enquanto Argentina e Uruguai auxiliam seus produtores e indústrias com bonificações e subsídios.

É hora de os governos alinharem projetos e planos: ou avançamos com consistência ou ficamos estagnados e sem direção. A indústria de laticínios tem certeza de que é possível ir além e está disposta a fazer a sua parte. (Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS/Zero Hora)


GDT 05/09/2023

(Fonte: GDT)

Produtores rurais de quase 200 produtos já podem emitir nota fiscal via app no RS
 
O aplicativo Nota Fiscal Fácil (NFF), que busca simplificar a emissão de documentos fiscais no Estado, já pode chegar a mais de 500 mil produtores rurais do Rio Grande do Sul. A Receita Estadual disponibiliza a inclusão de 199 diferentes tipos de produtos na ferramenta, que facilita o processo para os empreendedores que trabalham no campo.
 
Dentre os produtos já contemplados no app, 170 são frutas, legumes ou verduras. Os demais abrangem arroz, gado, suínos, aves e outros, como leite, madeira, mel e fumo. Aos poucos, a Receita vai fazendo a inclusão de novos itens, buscando contemplar o maior número possível de contribuintes.
 
Além dos produtores, podem usar o aplicativo os transportadores autônomos de cargas e os donos de empresas enquadradas no Simples Nacional. Para este terceiro grupo, as notas podem ser emitidas para os casos de revenda de qualquer tipo de produto ou de produção própria de bares, restaurantes e similares.
 
Para atingir ainda mais contribuintes, o uso do app também será liberado, em breve, para os microempreendedores individuais (MEIs). O módulo já está em fase de testes e deve ser autorizado nos próximos meses.
 
“A cada interação que temos com o público-alvo, detectamos uma necessidade e vamos implementando novas funcionalidades. Assim, vamos incluindo novos produtos e módulos no aplicativo, sempre buscando ouvir os empresários”, explica o chefe adjunto da Seção de Informações Fiscais da Divisão de Tecnologia e Informações Fiscais da Receita, Geraldo Nunes Callegari. 
 
O tema foi apresentado nesta quinta-feira (31) durante reunião do Conselho de Boas Práticas Tributárias que ocorre na Expointer, em Esteio. Os avanços do NFF também foram compartilhados na última terça-feira (29) durante a feira. O público pôde acompanhar a apresentação no auditório do Governo do Estado, localizado no Pavilhão Internacional.

Como o NFF ajuda os contribuintes?
O objetivo do app NFF é tornar o processo de emissão de documentos fiscais eletrônicos o mais simples possível, com poucos toques na tela do celular. Dessa forma, a ferramenta se diferencia dos sistemas tradicionais, que exigem o preenchimento de vários campos.
 
O que os usuários devem fazer durante a utilização do app é preencher as informações sobre os produtos vendidos. Eles informam o tipo de operação e também a quantidade, o preço, os clientes e os transportadores. Depois, quando a operação é autorizada, o app preenche de forma automática as informações sobre impostos e demais dados fiscais. Assim, a nota fiscal é emitida e pode ser compartilhada na hora.
 
Sem o uso do NFF, os usuários precisam usar o papel e, em alguns casos, fazer longos deslocamentos. Por isso, Callegari conta que o retorno dos empreendedores tem sido positivo: “Sem o NFF, eles precisam ir à prefeitura, pegar blocos de papel e fazer a emissão. Às vezes, o papel não está disponível. Então, os produtores com quem conversei dizem que facilitou muito a vida e que, agora, tudo está mais ágil”.
 
Atualmente, no Rio Grande do Sul, estão cadastrados no NFF 72 produtores rurais e 619 integrantes do Simples Nacional. Dentre os transportadores autônomos de cargas, são 1,7 mil usuários em todo o Brasil, sendo que 79 são moradores do Estado.

App pode ser usado sem internet
Um dos principais diferenciais do app é que ele pode ser usado sem internet, o que torna o processo ainda mais fácil — principalmente para produtores rurais, que trabalham no campo, muitas vezes sem conexão. Dessa forma, os usuários preenchem as informações de forma off-line e, assim que o acesso à internet é restabelecido, a nota fiscal fácil é gerada.
 
“Alguns produtores relatam que fazem do meio da lavoura. É uma grande facilidade para os contribuintes, que não precisam estar sentados em frente a um computador, conectados à internet”, reforça Dimitri Munari Domingos, que atua na Divisão de Tecnologia e Informações da Receita e é coordenador técnico adjunto do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat). 
 
Sobre o NFF
O app foi concebido pelo Encat, em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) – por meio da Receita Estadual –, com a Procergs e com o Sebrae Nacional. Lançada em setembro de 2020, a iniciativa promove a transformação digital na área da administração tributária, buscando disponibilizar os benefícios da tecnologia aos que mais necessitam do apoio do Estado. É uma alternativa de inclusão digital e de inserção de contribuintes na base da Sefaz, mantendo a conformidade fiscal.
 
Somente em 2023, no RS, foram emitidos 16,4 mil documentos. Mais de 11,4 mil tiveram origem no varejo, e cerca de 4 mil na atividade rural.
 
O NFF está autorizado para 22 unidades da federação e, além do Rio Grande do Sul, é utilizado por outros dez estados: Paraíba, São Paulo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Santa Catarina e Alagoas.
 
O app está disponível na App Store (iOS) e na Play Store (Android). Para acessar, é preciso usar o login da plataforma gov.br. Cada produtor pode instalar o NFF em até dez aparelhos. (Federasul)


Jogo Rápido

A Gran Formaggio da RAR 
A marca de queijo Gran Formaggio da RAR, de Vacaria, comemora mais uma conquista. Segundo a avaliação do jornal Folha de S. Paulo, o Gran Formaggio ralado foi classificado como o de maior destaque em todos os critérios. O CEO Sergio Martins Barbosa expressou sua satisfação com a conquista: “O sucesso do Gran Formaggio ralado é uma prova do compromisso contínuo da RAR com a qualidade e a busca pela excelência em nossos produtos”, destaca. O Gran Formaggio é o primeiro queijo tipo Grana produzido fora da Itália, e segue toda a cultura clássica italiana de fabricação. Com receita trazida pelo fundador da marca, Raul Anselmo Randon, está no mercado desde 1998. (Jornal do Comércio)


 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.980


Grupo de Trabalho do Leite retoma atividades com foco na crise da importação

Restabelecido na tarde desta sexta-feira (1/9), o Grupo de Trabalho (GT) do Leite da Assembleia Legislativa focará sua atividade na elaboração de propostas e iniciativas que ajudem o setor a enfrentar o momento de crise decorrente da importação desenfreada de leite do Prata. Uma primeira reunião de trabalho deve ser realizada na primeira quinzena de setembro e será coordenada pelos deputados Zé Nunes e Elton Weber. O ato de reinstalação do GT foi realizado na Casa Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer, em Esteio (RS). 

O GT foi criado em 2017 e estava com as atividades interrompidas desde o início desta Legislatura.  Segundo Zé Nunes, o momento é ideal para a retomada dos trabalhos tendo em vista a crise que reduziu em 60,78% o número de produtores na atividade, em 34,47% o número de vacas e em 8,91% a produção no Rio Grande do Sul. “A tarefa não é pequena. É preciso definir o que o Estado quer desta atividade”, disse Nunes. Elton Weber reforçou a urgência de buscar soluções efetivas. “O parlamento gaúcho tem obrigação de fazer este trabalho andar e, junto com a indústria e os produtores, pautar o setor público. Temos obrigação de fazer isso nesse momento crítico para o mercado de leite. Precisamos de uma política de apoio ao produtor”, acrescentou Weber. 

Representando a indústria, o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, indicou que o setor tem problemas estruturais e que, em momento de crise como agora, ficam maximizados. O pior cenário vivem aquelas famílias que investiram em tecnificação e agora têm contas a pagar. “Toda crise sempre nos motiva a pensar diferente. O GT debate o hoje, mas também vai nos ajudar a pensar o amanhã. O grupo é bem-vindo e certamente trabalhará com pautas pertinentes ao setor lácteo”, indicou Palharini. (Assessoria de imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)


Lançada a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo

Consagrada entre as principais premiações de comunicação no setor leiteiro, foi confirmada, na tarde de terça-feira (29/08), durante a Expointer, a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. Realizada anualmente pelo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a distinção chegará ao total de 140 profissionais premiados pelos seus trabalhos voltados para a produção leiteira.  “O Sindilat/RS se orgulha da parceria construída com a imprensa ao longo desta jornada, na qual seguimos com o objetivo comum que é o da construção de um setor leiteiro forte e desenvolvido”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo da entidade.

As inscrições estão abertas até 01/11/23 para publicações que tenham sido realizadas entre 02/11/22 e 01/11/23. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos pelos candidatos. As publicações devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo do Rio Grande do Sul, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e podem ser inscritas em três categorias: impresso, eletrônico e online. A divulgação dos finalistas acontecerá até 25/11/2023 e os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis nos links abaixo.

CLIQUE AQUI para acessar o regulamento.

CLIQUE AQUI para acessar a ficha de inscrição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

China é mais vulnerável que EUA e UE a choque econômico e climático

Um cenário de crise econômica global somado ao choque de eventos extremos climáticos afetaria mais consumidores chineses do que americanos e europeus. Pesquisadores do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) mostram em estudo que, no caso de uma dupla crise - econômica global ampliada por tufões, inundações e ondas de calor -, o aumento dos preços triplicaria na China, duplicaria nos EUA e aumentaria um terço na UE. A explicação disso seria a forte capacidade exportadora chinesa, que supriria quebras de produção em outros lugares, mas teria que lidar com a própria crise interna. “Queríamos medir como a economia dos países reagiria se estivesse sob um estresse global, como aconteceu durante a Covid-19, e, adicionalmente, sob o efeito de eventos climáticos extremos”, explica Robin Middelanis, autor principal do estudo. “Quando extremos climáticos acontecem em áreas com atividade econômica, dificultam a produção e causam perdas locais. Mas a falta de mercadorias causará impacto em outros lugares. Ou seja: se algo acontece a nível local terá efeitos em outras partes do mundo”, diz ele. 

Os pesquisadores tomaram como base a pandemia, com impactos globais no comércio e em cadeias de produção. Adicionaram a isso eventos climáticos extremos, via modelos de computador. O foco foi nas economias mais fortes - EUA, UE e China. Definiram dois cenários: em um deles observaram o mundo sem pandemia, que funciona com suas capacidades econômicas normais; no outro, a atividade dos países foi reduzida de acordo com a intensidade das medidas de restrição adotadas na pandemia. A métrica foi a perda de consumo na crise global e com os eventos climáticos extremos, considerando quebras de produção.

“Extremos climáticos causam efeitos econômicos indiretos. Queríamos saber se haveria uma amplificação destes impactos em uma situação de crise econômica global”, continua ele. Em ambos os cenários, da economia global estressada e da que funciona normalmente, simularam impactos econômicos indiretos de choques econômicos locais causados por extremos climáticos. Cruzaram 7 mil setores de produção conectados por mais de 1,8 milhão de transações comerciais. “A China é fortemente afetada por eventos climáticos. O país é tão intensivo em exportações, que, em uma crise econômica global, outros pedirão à China que compense suas perdas locais de produção”, explica. 

A economia chinesa pode sofrer impactos diretos mas também indiretos. “Há uma conexão entre o fato de a China ter fortes laços comerciais com outras regiões e suprir demandas globais e também sofrer com extremos climáticos. O aumento de preços nesta região pode ser mais forte”, diz ele. “O aumento dos eventos climáticos extremos pode coincidir com crises econômicas não relacionadas ao clima”, diz Anders Levermann, do PIK. “O estudo mostra que é preciso aumentar a resiliência das relações comerciais para enfrentar choques que acontecem em outras regiões”. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Nova fábrica da Cotribá abrirá em 2024
A Cotribá, cooperativa agropecuária mais antiga do Brasil, com 113 anos de história no Rio Grande do Sul, deve inaugurar sua nova fábrica de rações em fevereiro de 2024. A estrutura recebeu investimento de R$ 170 milhões e vai produzir ao redor de 300 mil toneladas ao ano. A produção supera em três vezes a atual, de 100 mil toneladas anuais, proveniente de uma unidade própria, em Ibirubá, e de outra arrendada, em Tapera. Segundo o presidente da Cotribá, Celso Krug, que visitou a casa do Grupo Record RS na Expointer, assim que a unidade iniciar o trabalho, as outras duas serão desativadas. “Vamos atender à pecuária leiteira, à avicultura, à suinocultura e à linha pet”, detalhou. Os produtos também atenderão às demandas de clientes externos tanto do RS como de Santa Catarina e do Paraná. (Correio do Povo)