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18/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.663


Medida Provisória altera regra para fixação de tabela do frete rodoviário ANTT passa a publicar normativa sempre que houver oscilação do preço do diesel em 5%
  
Por meio da Medida Provisória nº 1.117, publicada no Diário Oficial da União de 17 de maio de 2022, foi modificada disposição na Lei 13.703 que dispõe sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
 
Foi determinado que a ANTT deverá publicar nova norma com pisos mínimos sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos,
para mais ou para menos. A redação anterior previa que a ANTT deveria publicar atualização quando a oscilação no preço do produto fosse superior a 10%.
 
Dessa forma, uma nova tabela determinando os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas e planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos respectivos pisos mínimos, em duas situações:
 
1. A cada seis meses, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano; ou
 
2. Quando ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos.
 
A Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação e tem validade por 60 dias, os quais podem ser automaticamente prorrogados por igual período se, dentro deste primeiro prazo, a MP não tiver a sua votação encerrada em ambas as casas legislativas do Congresso Nacional. Não havendo votação e conversão em Lei dentro do prazo máximo de 120 dias, a MP perde a sua eficácia.
 
Acesse aqui o inteiro Teor da Medida Provisória nº 1.117/2022. (As informações são do Copemi - Fiergs) 

Estratégias para mitigar emissões de metano pelos ruminantes são apresentadas pela Embrapa Pecuária Sul
 
Emissões/Metano - As ferramentas para mitigação das emissões de metano entérico de ruminantes foram o tema da palestra ministrada, no dia 13 de maio, a acadêmicos dos cursos de agronomia, zootecnia e veterinária da Faculdades Integradas do Distrito Federal (UPIS).
 
A palestra, proferida pela pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Cristina Genro, integrou a programação da Semana Acadêmica do curso de medicina veterinária (XVIII SIMCIAGRI e III SIMVET).
 
“É um público que merece toda a nossa dedicação e empenho em levar uma informação de qualidade e dados confiáveis, porque são os técnicos que vão entrar no mercado amanhã e que estamos ajudando a formar. Estamos levando dados de qualidade e fatos para auxiliar os acadêmicos a formarem a personalidade profissional. E é de extrema importância fazer essas apresentações em semanas acadêmicas para estudantes da área do agro”, destacou Cristina.
 
Como ferramentas de mitigação de GEE, a pesquisadora destacou o manejo da pastagem, a utilização de sistemas integrados lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o uso de leguminosas em sistemas pastoris como benefícios na redução do uso de fertilizantes de fontes não renováveis, como a ureia, e fixador biológico de nitrogênio além de melhorar a dieta que vai ajudar na redução do metano.
 
Também foi destacada a suplementação na complementação da pastagem para a melhoria da dieta e acelerador do crescimento animal e também o uso de aditivos e coprodutos que podem, além de melhorar o desempenho, reduzir a emissão de metano. 
 
Quem tiver interesse em conhecer mais os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Pecuária Sul pode acessar o site da Unidade, clicando aqui. (Embrapa) 
 

 
 
 
Uruguai encontra outros destinos para manteiga exportada para Rússia; Brasil entre eles
 
As exportações de manteiga uruguaia, que em janeiro e fevereiro tiveram como destino exclusivo a Rússia e registraram queda geral em março após o início da Guerra na Ucrânia, apresentaram em abril uma recuperação tanto ao nível dos valores exportados quanto do volume. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), as exportações de manteiga atingiram um faturamento de US$ 7.571.887 no quarto mês do ano, mais que o dobro dos US$ 3.431.254 de março, primeiro mês sem exportações para a Rússia. 
 
O nível das colocações em dólares de abril também foi superior às vendas de fevereiro (US$ 5,6 milhões), embora ainda não tenham atingido as de janeiro, que ultrapassaram US$ 8,9 milhões e das quais apenas a Rússia comprou US$ 6,3 milhões. As exportações de produtos também foram maiores na comparação mensal contra abril de 2021. No ano passado, no quarto mês do ano, as colocações atingiram um faturamento de US$ 4 milhões. O peso da Rússia nas exportações de manteiga foi relevante para o Uruguai antes da guerra na Ucrânia, naquele que se tornou o principal destino desse produto. 
 
Após a invasão, houve incerteza entre autoridades governamentais e empresas do setor, dominadas pela Conaprole. No entanto, após uma queda inicial em março, as colocações mostraram maior diversificação, pelo menos em abril. Com base nos registros da Direção Nacional de Aduanas, o principal mercado comprador em abril foi o Brasil com US$ 2,1 milhões, seguido pelo Egito com quase US$ 1,2 milhão, enquanto Bahrein e África do Sul compraram mais de US$ 800 milhões cada, e China por US$ 676 milhão. Enquanto isso, em uma segunda linha, Chile e Arábia Saudita fecharam exportações em abril por cerca de US$ 400 milhões, enquanto Marrocos e Iraque o fizeram por cerca de US$ 230 milhões cada. Ao longo do primeiro trimestre do ano, incluindo março, a Rússia foi o principal destino das colocações uruguaias desse produto. 
 
Com base nos dados da Inale, o mercado russo representou 51% das colocações nesse período, embora nenhum produto tenha sido colocado em março. O segundo mercado mais importante nos primeiros três meses do ano foi o Egito (11% do total) seguido pela África do Sul (7%). No total de 2021, a Rússia foi o destino de 52% das colocações, seguida pelo Brasil (10%), Geórgia (8%), Bahrein (5%) e Egito (4%). Em volume, em abril foram exportadas 1.360 toneladas de manteiga, o que também marcou a recuperação em relação às 658 toneladas de março e foram superiores às 1.156 de fevereiro. Já em janeiro, foram colocadas 2.009 toneladas. As vendas para o exterior no nível de volume também foram maiores na comparação com abril de 2021, quando foram colocadas 1.002 toneladas. 
 
O aumento do faturamento em abril veio acompanhado do aumento do preço médio da tonelada, segundo Inale. A média recebida no quarto mês do ano foi de US$ 5.566 para os produtos uruguaios desse setor, que vem crescendo desde janeiro, quando foi recebida uma média de US$ 4.459 por tonelada. (As informações são do Bloomberg Línea, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido 

NO RADAR: 900 milhões - Seguro Rural 2022 
900 milhões é o valor a ser liberado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a subvenção do seguro rural em 2022. A estimativa é de que possibilite apoio na contratação de cerca de 140 mil apólices no país. Do total a ser disponibilizado, R$ 500 milhões serão para as culturas de inverno, R$ 324 milhões para as culturas de verão e, o restante, para frutas, pecuária, florestas e demais produtos. (Zero Hora)

 
 
 
 
 
 

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