Pular para o conteúdo

20/01/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de janeiro de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.581


Balança comercial de lácteos foi a melhor em seis anos, diz consultoria

A balança comercial brasileira de lácteos registrou déficit de US$378,84 milhões em 2021, o melhor resultado registrado desde 2015

A balança comercial brasileira de lácteos registrou déficit de US$378,84 milhões em 2021, segundo dados da Secex.

De acordo com a Scot Consultoria, apesar do saldo negativo, foi o melhor resultado registrado desde 2015. O número está 22,9% melhor que em 2020 e 8,9% melhor frente a 2019.

Segundo a analista de mercado Sophia Honigmann, a melhoria se deu em decorrência da diminuição da importação e do aumento da exportação.

Importação de lácteos
No acumulado do ano, a importação caiu 21,7% em volume e 16% em gastos em relação a 2020. Foi o menor volume registrado nos últimos sete anos (137,7 mil toneladas).

No primeiro semestre, o volume importado aumentou 36,4% comparado ao mesmo período do ano anterior. Já no segundo semestre o volume foi 48,6% menor.

De acordo com Honigmann, a captação brasileira de leite no acumulado do ano, de acordo com o Índice de Captação da Scot Consultoria, foi 1,1% menor que a registrada em 2020.

Em um texto assinado pela consultora, ela explica que o volume adquirido de leite cru de janeiro a setembro (últimos dados disponíveis) diminuiu 1,4% na comparação com 2020.

“Tal fator indica que houve menor disponibilidade de matéria-prima no mercado, no entanto, a economia brasileira fragilizada e a consequente demanda fraca, somadas ao dólar em altos patamares, impediram que as importações aumentassem”, escreve.

Países e produtos
Os maiores fornecedores em volume foram a Argentina e o Uruguai, respondendo por 55,4% e 33,9% do volume importado. Ou seja, 89,3% do total veio dos nossos vizinhos.

O principal produto importado foi o leite em pó (75,7 mil toneladas), seguido dos queijos (31,9 mil toneladas) e do soro de leite (20,2 mil toneladas).

Considerando o leite em pó, o preço médio do produto importado em 2021 foi de US$3.252,00 por tonelada, alta de 9,7% na comparação com a média de 2020, cuja cotação fora de US$2.963,00/tonelada.

“Para uma comparação, o quilo no mercado doméstico em 2021 ficou cotado, em média, em R$23,57, ou US$4.372,69 por tonelada, considerando o câmbio médio no ano passado em R$5,39 por dólar. O produto importado custou 25,6% menos que o nacional”, complementa.

Exportação
A exportação de produtos lácteos em 2021 subiu em volume e faturamento, 18,5% e 1,3%, respectivamente, na comparação com 2020.

O país embarcou 38,8 mil toneladas, o melhor volume embarcado desde 2016, em grande parte devido à demanda interna frouxa e ao câmbio elevado.

O principal produto exportado foi o leite em pó, perfazendo 40,5% do total de lácteos embarcados. Em 2021, a Venezuela foi a principal compradora dos produtos lácteos brasileiros.

Expectativas para 2022
Para o primeiro semestre, os preços futuros do leite em pó no mercado internacional estão entre US$3.846,00 e US$3.941,00/tonelada, segundo a plataforma Global Dairy Trade.

Se os preços futuros se consolidarem, estes ficarão, em média, 0,4% menores que em igual período de 2021.

Com relação ao câmbio, o dólar é um fator de desincentivo às importações. No último Boletim Focus do Banco Central, de 7 de janeiro, a estimativa é de que a cotação média do dólar seja de R$5,60 para 2022.

A produção nacional deverá crescer moderadamente em 2022. As expectativas de custos menores com a alimentação concentrada podem dar fôlego ao mercado, mas as expectativas com relação ao escoamento dos lácteos não são positivas, já que a economia brasileira ainda deve sofrer com os impactos da pandemia de covid-19 e inflação ao longo do ano. Com isso, a projeção é de que a balança comercial de lácteos brasileira seja negativa. (Canal Rural)

Auxílio Brasil deve injetar, no mínimo, R$ 84 bilhões na economia

Auxílio Brasil - Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado hoje (19), analisa que o programa Auxílio Brasil deverá injetar na economia, ao longo deste ano, pelo menos R$ 84 bilhões, dos quais 70,43%, ou o equivalente a R$ 59,16 bilhões, deverão se transformar em consumo imediato, enquanto 25,74% (R$ 21,62 bilhões) se destinarão para quitação ou abatimento de dívidas e 3,83%, ou R$ 3,21 bilhões, serão poupados para consumo futuro.

O programa Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família, extinto no ano passado, e teve suas primeiras parcelas mensais pagas aos beneficiários em 2022 a partir de ontem (18).

Em entrevista à Agência Brasil, o economista da CNC, Fabio Bentes, explicou que o valor de R$ 84 bilhões foi apurado tomando por base o benefício mínimo de R$ 400. “Como a gente não sabe quanto cada brasileiro vai receber, porque depende de outras variáveis, a gente fez a conta por baixo. Como o benefício mínimo é de R$ 400 pago a 17,5 milhões de famílias, durante 12 meses, isso perfaz R$ 84 bilhões”. Esse será o valor que o programa vai disponibilizar, no mínimo, em 2022. Entretanto, como o benefício é variável, a estimativa pode ser ainda mais otimista: R$ 89,9 bilhões.

A estimativa da CNC é que 70% desse montante se destinará ao consumo imediato, mas não ao consumismo, até porque os elegíveis do antigo Bolsa Família estão na pobreza extrema ou na pobreza, afirmou Bentes. “Há necessidades de curtíssimo prazo, por conta da pandemia e da letargia da economia, e as famílias vão ter que fazer frente a esses gastos com alimentação, com medicamentos, serviços do dia a dia, transportes”, indicou.

Do total de R$ 59 bilhões que deverão ir para o consumo imediato, a CNC estimou que pela estrutura de gastos do brasileiro, cerca de 47% são consumo no comércio e no setor de serviços. “A gente estima que R$ 28 bilhões devem chegar ao comércio”. Isso significa um impulso de 1% a 1,5% no faturamento anual do varejo nacional.

Bentes advertiu, entretanto, que isso não vai salvar as vendas do comércio em 2022. “Mas pode ajudar o comércio a ter um ano menos amargo no momento em que a expectativa para a economia, este ano, tem sido corrigida para baixo. A expectativa é que a economia cresça 0,3% este ano. Então, ajuda no sentido de disponibilizar um pouco mais de recursos para consumo, o que acaba aliviando um pouco mais o ano difícil que o comércio vai ter pela frente”.

Endividamento
Diante do grau de endividamento da população, o percentual de recursos destinado ao pagamento de dívidas tende a ser relativamente alto dessa vez. Segundo dados do Banco Central (BC), 30,3% da renda média dos brasileiros estavam comprometidos com dívidas no terceiro trimestre do ano passado, maior patamar da série histórica iniciada em 2005. “Mas a gente sabe que, por conta da inflação, dos juros mais altos, o comprometimento da renda seguramente deve aumentar um pouco, pelo menos nessa primeira metade de 2022”. (Agência Brasil)






Taxa do Fundesa será de 0,00145 por litro em 2022

O recolhimento para o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) pela cadeia produtiva da bovinocultura de leite neste ano foi definido em R$ 0,00145 por litro industrializado. Assim, o valor a ser pago será de R$ 0,00072 para produtores e 0,00072 para a indústria no Rio Grande do Sul. A nova taxa passou a valer em 1º de janeiro de 2022.

Toda a arrecadação do Fundesa é destinada a indenizar os proprietários de animais com zoonoses como tuberculose e brucelose, bem como promover ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas de sanidade animal.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destaca a importância do Fundesa: “Sempre lembramos aos associados e produtores que apenas os contribuintes terão direito às indenizações pelo Fundo, que é de extrema relevância para o crescimento do setor lácteo”, afirma.

A taxa de contribuição com o Fundesa é calculada anualmente, considerando a Unidade Padrão Fiscal (UPF), que corrige as taxas e tributos cobrados pelo Estado. O valor da UPF-RS, relativo ao exercício de 2022 foi reajustado em 10,42%, ficando R$ 23,3635 pela Instrução Normativa RE Nº 107, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 24 de dezembro. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Jogo Rápido 

Dia Mundial do Queijo - Por que eles são os queridinhos dos produtos lácteos?
 Dia Mundial do Queijo – O queijo é o queridinho dos produtos lácteos, e você sabe por quê? Ele combina saúde e nutrição com conforto e praticidade, além de ser delicioso!  Os queijos trazem consigo a tradição, a cultura e as raízes da região onde foram criados. Além de deliciosos são fontes de proteínas, vitaminas e cálcio. É um alimento aconchegante e combina com tudo: doces, salgados, quente, frio. - São versáteis, você pode comê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar. Os queijos são produtos lácteos feitos à base de leite e são produzidos em uma variedade de formas, texturas e sabores.  O queijo é uma excelente fonte de proteína. Uma fatia grossa de queijo mussarela (30g) pode conter cerca de 6,7g de proteína e que já representam 30% das necessidades diárias recomendadas para uma dieta equilibrada de 2.000 calorias. Os queijos estão entre as mais ricas fontes alimentares de cálcio, mineral que desempenha um papel essencial na saúde óssea, no desenvolvimento dos dentes, na prevenção de cáries e na prevenção da osteoporose. Neste dia do queijo se delicie com uma fatia de queijo de sua preferência e torne seu dia mais nutritivo e saboroso!  (Fonte: ABIQ)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *