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24/11/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de novembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.547


China – Importações de lácteos recordes em 2021

China 2021 – O ano de 2021 está terminando e a China baterá um novo recorde de importação de produtos lácteos. Pode-se observar no gráfico, para os produtos selecionados, um incremento de 23,9% no volume de lácteos importados em relação ao mesmo período de 2020. 
 
As principais compras pelo gigante asiático são leite em pó integral, leite em pó desnatado, fórmulas infantis, queijos e leite fluido. A China precisa de leite.
 
 
A Argentina começou, em 2018, exportando 200 toneladas de leite em pó integral (LPE) para a China, e totalizou 3.117 toneladas, em 2020. No período de janeiro a outubro de 2021, o aumento registrado já é da ordem de 12,9% em relação ao mesmo período de 2020, constituindo-se no 6º fornecedor de LPE para o gigante asiático. Cabe destacar que o Uruguai é o 3º fornecedor de LPE para a China, e no mesmo período duplicou os envios de LPE para a China. No item queijos não figura nenhum dos dois países. (Fonte: Dairylando – Tradução livre: www.terraviva.com.br e Sindilat/RS)

RS: projeto enfoca ações para mulheres produtoras de leite em Rondinha

A bovinocultura de leite é a segunda maior atividade agropecuária desenvolvida em Rondinha

O projeto "Mulheres do Saber, do Ser e do Leite" é uma iniciativa da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), que tem o intuito de qualificar e valorizar o trabalho desenvolvido pelas mulheres na atividade da bovinocultura de leite, a partir do aprimoramento da gestão, melhoria na renda e na qualidade de vida, valorização da identidade feminina, da satisfação pessoal e das manifestações socioculturais dentro da família e na propriedade rural. O projeto foi iniciado em agosto deste ano e envolve 21 mulheres, de cinco comunidades rurais, assessoradas no Plano Socioassistencial do município e que desenvolvem a atividade da bovinocultura de leite em suas propriedades.

O projeto foi elaborado pela equipe da Emater/RS-Ascar de Rondinha e conta com o apoio das entidades locais, como a Prefeitura, Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente, Obras, Assistência Social e Educação, da Inspetoria Veterinária e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

A bovinocultura de leite é a segunda maior atividade agropecuária desenvolvida em Rondinha. A representatividade da bovinocultura de leite no município instigou a realização do projeto "Mulheres do Saber, do Ser e do Leite". O trabalho iniciou a partir de um diagnóstico realizado no município de Rondinha nos meses de abril, maio, junho e julho, que analisou a participação das mulheres na atividade leiteira, bem como seus desafios e aspirações.

"O levantamento realizado avaliou também o cenário da atividade leiteira no município, os empreendimentos rurais, infraestruturas, plantel, entre outras características. As abordagens da pesquisa foram de natureza qualitativa, extraindo aspectos sociais, comportamentos humanos, experiências individuais e de natureza quantitativa para obtenção de dados gerais. Para análise da pesquisa foram construídos indicadores que auxiliaram na elaboração da estrutura do projeto e das ações direcionadas", explicaram as extensionistas da Emater/RS-Ascar, Josiane Bianchi e Zuleica de Abreu.

Durante este ano e também no próximo, as mulheres participarão de encontros técnicos que abordarão temas importantes envolvendo a atividade leiteira, como manejo do solo e da água, gestão da atividade, sanidade do rebanho, qualidade do leite, fitoterapia e homeopatia animal, nutrição, planejamento forrageiro, agroindustrialização, acesso a políticas públicas, entre outros.

Neste mês de novembro, mais um encontro foi realizado com as participantes do projeto, com enfoque ao tema gestão da atividade leiteira. O tema foi conduzido pelo extensionista rural da Emater/RS-Ascar Valdir Sangaletti, coordenador de sistemas de produção animal na região.

Sangaletti falou da importância da gestão compartilhada, que deve ser desenvolvida entre todos os integrantes da família, da abordagem sistêmica na propriedade, manejo do solo, planejamento forrageiro, controle do rebanho, gestão do capital e dos investimentos, uso das tecnologias para redução da penosidade e garantir melhores resultados, além de outros fatores importantes dentro da gestão da atividade. "Fazer gestão é pensar no todo, no alimento para os animais, na água, na sombra, nas instalações adequadas e eficientes. Tudo isso, dentro de um bom sistema de planejamento e controle, podendo mensurar a produção e a evolução da atividade", comentou.

Encontros mensais são realizados trazendo para a discussão e reflexão os temas propostos no projeto. Ao mesmo tempo, a equipe da Emater/RS-Ascar segue realizando visitas técnicas para orientação e acompanhamento das propriedades rurais. A previsão de encerramento do projeto é dezembro de 2022.  (Emater/RS)




EUA: o que está por trás da queda na produção?
 
O aumento dos custos com alimentação, mão-de-obra e material impactaram a rentabilidade dos produtores de leite dos EUA, aumentaram significativamente o custo de produção e resultaram em uma queda acentuada de 0,5% na produção de leite em relação ao ano anterior, conforme mostrou o recente relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
 
Na mesma linha, a produção por vaca caiu 2,7 quilos em relação ao ano passado, o terceiro mês consecutivo com menos leite por vaca.
 
De acordo com Matt Tranel da ever.ag, o relatório de produção do leite de outubro apresentou algumas surpresas em relação às suposições dos analistas. “A queda de 0,5% na produção de leite em relação ao ano anterior em outubro de 2021 foi mais agressiva do que o esperado, já que muitos estimaram até um leve crescimento”, disse ele.
 
Erick Metzger, gerente geral do National All-Jersey, afirma que a última vez que isso aconteceu foi há duas décadas, na primavera de 2001. “Acho que os preços dos alimentos estão influenciando a produção por animal”, diz ele. “Os produtores podem estar reajustando as dietas”.
 
Além disso, o número de vacas também diminuiu, com menos 14 mil animais em relação a outubro de 2020 e 22 mil a menos em relação ao mês anterior, levando-se em consideração a revisão do USDA feita no relatório de setembro do mês passado. “O número de vacas dentro do rebanho foi reduzido mais uma vez, pois o aumento do custo da ração é um problema muito real sentido em todo o interior do país e globalmente também”, observa Tranel.
 
Algumas das mudanças entre os seis principais estados produtores de leite são:
 
Califórnia - 1,5 bilhão de quilos (-1,3%), número de vacas inalterado.
Wisconsin - 1,2 bilhão de quilos (+ 2,7%), um aumento de 21.000 vacas em relação ao ano passado.
Idaho - 617 milhões de quilos (+ 0,9%), mais de 6.000 vacas.
Texas - 590 milhões de quilos (+ 3,9%), mais 22.000 vacas.
Nova York - 580 milhões de quilos (+ 1,0%), mais 2.000 vacas.
Michigan - 442 milhões de quilos (- 0,4%), mais 4.000 vacas.
 
 
Impacto do uso de sêmen bovino de corte
 
As fazendas leiteiras estão enviando vacas de menor produção para o abate, o que levou a um aumento nas taxas de abate nos últimos meses em relação ao ano anterior. Os estados que lideram o abate em termos percentuais são Novo México e Washington, embora, com possível aumento dos preços de leite das classes III e IV, o atual ritmo de abate pode desacelerar um pouco. Tranel aponta que este relatório de produção de leite é "certamente otimista e favorável ao aumento nos preços dos lácteos".
 
Dakota do Sul é outro estado de interesse, onde o número de vacas aumentou em 21 mil, um aumento de 15,3% em relação a outubro de 2020.
 
Metzger observa que, desde junho, o abate de vacas leiteiras aumentou em 75 mil em relação ao ano passado, mas o relatório mostra uma queda de mais de 100 mil cabeças a partir de maio. “Acho que parte dos motivos pode ser o aumento do uso de sêmen de bovinos de corte em vacas leiteiras”, diz ele. “Podemos não ter tantas novilhas entrando no rebanho de ordenha como normalmente teríamos.”
 
Ao olhar para as vendas de sêmen de corte da Associação Nacional de Criadores de Animais (NAAB) de 2015 a 2020, um pico ocorreu em 2018 em relação aos três anos anteriores. “As vendas de sêmen em 2018 teriam resultado no nascimento de bezerros em 2019, que entrariam no rebanho de ordenha em 2021”, observa Metzger.
 
No futuro, analisar a quantidade de sêmen bovino vendido em 2019 e 2020 será vital, pois impactará as novilhas de reposição nos próximos dois anos. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 Jogo Rápido

Queijo Président será reconhecido com o prêmio Carrinho Agas 2021
A Président, integrante do portfólio de marcas da Lactalis do Brasil, será reconhecida com o prêmio Carrinho Agas 2021 na categoria Queijos. Concedido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o mérito destaca marcas de diferentes segmentos em 36 categorias, além de duas personalidades. O prêmio será entregue na segunda-feira (29/11) em evento a ser realizado de forma híbrida a partir das 20h. A solenidade receberá até 350 pessoas na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre (RS), e poderá ser acompanhada pelo canal no YouTube da Agas. Os vencedores foram escolhidos por 250 supermercados gaúchos. Eles elegeram o melhor fornecedor na sua opinião para cada uma das categorias. Em 2020, a Elegê, também integrante das marcas da Lactalis, foi agraciada com o prêmio na categoria Melhor Fornecedor de Leites. (Assessoria de imprensa Lactalis)

 

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