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21/09/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  21 de setembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.504


O nome em questão

Em um mercado em que as diferentes escolhas alimentares ganham espaço, é natural que a indústria coloque nas prateleiras opções que atendam a esses consumidores. Entram nessa lista produtos de origem vegetal, direcionados a quem não come proteína animal ou busca diversificar o cardápio. O debate colocado à mesa no momento é em relação ao nome. Companhias de leite e carne têm cobrado uma regulamentação por parte do Ministério da Agricultura com relação à denominação nas embalagens de alimentos como o leite de amêndoas, o queijo de batata e a carne de soja. Um pedido para a restrição do uso do termo leite para alimentos de origem vegetal foi entregue na Expointer pelo Sindilat-RS à ministra Tereza Cristina.

Embora não seja proibido, por não existir legislação, entidades avaliam que o uso do termo leite, carne e queijo para itens vegetais gera concorrência desigual, em razão das regulamentações técnicas de identidade e qualidade serem diferentes.

- O produto não condiz com o que está se chamando, pois não tem os mesmos ingredientes, e atrai o consumidor pelo nome - diz Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS.

Embora concorde que sejam itens nutricionalmente diferentes, o presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), Ricardo Laurino, tem avaliação diferente sobre a questão:

- A língua portuguesa já admite, no dicionário, a denominação leite para produtos de origem vegetal. O leite de coco é consagrado. Não tem como confundir.

O ministério trabalhará na elaboração da primeira minuta de regulamentação, após ter realizado pública de subsídios.

- Estamos preocupados em uma regulamentação que oriente a divulgação de informações corretas para o consumidor e disponha de exigências parecidas para alimentos parecidos - salienta Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do ministério. (Zero Hora)


Governo e representantes do setor lácteo buscam soluções para entraves do segmento

Frente aos entraves enfrentados pelo setor lácteo gaúcho e o movimento de saída dos produtores da atividade, entidades do agronegócio e representantes do governo buscam soluções estratégicas para reverter o cenário atual. Em audiência pública realizada nesta sexta-feira (17/9), deputados e membros do segmento defenderam a necessidade de implementação de políticas públicas e de união entre todos os participantes do setor. “Não dá para pensarmos uma cadeia a partir de um só, tem que ser todos juntos. O governo precisa dizer o que ele quer para esse setor”, ponderou o deputado Zé Nunes (PT). Proposta pelo deputado e presidente da Comissão de Assuntos Municipais, Eduardo Loureiro (PDT), a audiência ocorreu na Câmara de Vereadores de Santo Cristo, com transmissão pela TV Assembleia.

Presente de forma virtual no encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, defendeu implementação de ações estratégicas para o desenvolvimento do setor, como a proibição da comercialização no país de produtos de origem vegetal com a nomenclatura dos produtos lácteos. “Já estamos debatendo esse assunto em âmbito nacional, com a Argentina e com o Uruguai”, afirmou, ressaltando que seria de extrema importância que o assunto fosse levado ao Ministério da Agricultura, Câmara Federal e a outros órgãos nacionais. “Precisaria, efetivamente, que o Brasil proibisse essa questão até que se regulamente que o produto vegetal não deve usar a nomenclatura de lácteos”, defendeu.

Palharini ainda destacou a importância de se trabalhar com a certificação das propriedades livres de tuberculose e brucelose. “É uma maneira que o Estado tem para voltar a ter uma valorização ainda maior de mercado”, ponderou. Loureiro afirmou que as demandas apresentadas pelos representantes do setor ao longo da audiência serão encaminhadas aos órgãos competentes para os devidos encaminhamentos.

Vice-prefeita de Santo Cristo, Loreci Finger Riewe (MDB), destacou a relevância de se resolver as problemáticas enfrentadas pelo setor, uma vez que produtores já deixaram a atividade. “Nós sabemos da importância que a cadeia do leite tem em todas as esferas do nosso estado e do nosso país”, afirmou. A audiência contou com a participação dos demais deputados, produtores e representantes da Secretaria da Agricultura do RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

GDT - 21/09/2021


(Fonte: GDT)


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