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21/07/2021

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  21 de julho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.461


Wilson Sons tem recorde na cabotagem de leite em pó

Empresa registrou no primeiro semestre de 2021 a maior movimentação do produto para outros estados na história do Tecon Rio Grande. Pernambuco, Bahia e Amazonas são os destinos do produto
 
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com aproximadamente 13% de toda a produção nacional, e a comercialização de derivados do lácteo se destaca. A Wilson Sons registrou, no primeiro semestre de 2021, a maior movimentação do produto para outros estados na história do Tecon Rio Grande. O terminal de contêineres alcançou 542 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados.

Por meio de cabotagem (transporte marítimo dentro da costa do próprio país), os destinos da mercadoria foram Pernambuco, Bahia e Amazonas através dos portos de Suape, Salvador e Manaus, respectivamente. O crescimento foi de 129,6% no semestre em volumes totais, com acréscimo de 306 TEU na comparação ao mesmo período de 2020.
 
Segundo a Emater-RS, o Estado produz 4,5 bilhões de litros de leite/ano. A produção leiteira do Rio Grande do Sul, cada vez mais especializada e moderna, se destaca nacionalmente pelas condições climáticas favoráveis, qualidade genética do rebanho, possibilidade do cultivo forrageiro de inverno e verão de excelente qualidade, além da mão de obra familiar.
 
Para Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, os resultados de movimentação de leite em pó para estados do Nordeste e Norte do País obtidos pelo terminal são animadores. Conforme Bertinetti, a modalidade de cabotagem adequa-se perfeitamente a este tipo de carga, pois permite que produtores atinjam novos mercados dentro das fronteiras do próprio País, contando com duas saídas semanais do Rio Grande e ligação com os principais portos brasileiros. “A cabotagem é um tipo de operação que leva a carga gaúcha para demais estados do Brasil, e o Tecon Rio Grande concentra todas as condições de estrutura para oportunizar que mais negócios sejam feitos através do nosso terminal”. (Jornal do Comércio)

Impactos da crise da Covid vão ficando menores no RS
 
Boletim do governo aponta variação positiva pela 11ª vez seguida na arrecadação de ICMS. Emissão de notas fiscais cresceu pelo 13° mês
 
Receita Estadual publicou a 40ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS. Os principais indicadores econômico-fiscais seguem demonstrando um cenário de retomada no Rio Grande do Sul. As análises consideram a variação ante períodos equivalentes do ano anterior, de forma que alguns dos resultados são influenciados pela comparação ocorrer frente a um período já afetado pela pandemia, ou seja, junho de 2021 e junho de 2020. A arrecadação de ICMS apontou o 11º mês consecutivo de variações positivas.
 
Em junho o resultado de R$ 3,43 bilhões foi 28,9% (R$ 770 milhões) superior a igual período do ano anterior, impulsionado pela base comparativa deprimida, pela retomada econômica e também por receitas extraordinárias que são resultados, entre outros fatores, de medidas estabelecidas pelo Fisco estadual, conforme destaca a publicação. Com isso a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 21,5 bilhões, aumento de R$ 3,68 bilhões em relação ao período equivalente anterior (20,6%). Na visão dos últimos 12 meses a arrecadação total é de R$ 42,45 bilhões, um ganho real de R$ 4 bilhões (10,4%) frente aos 12 meses imediatamente anteriores.
 
A emissão de notas fiscais também registrou variação positiva pelo 13° mês consecutivo frente a períodos equivalentes do ano anterior. O resultado em junho foi de 33,8%, sendo o terceiro melhor desde o início das análises. O pior resultado do indicador ocorreu em abril de 2020, quando marcava um recuo de 16,7%. No acumulado do período da crise da pandemia, de 16 de março de 2020 a 30 de junho de 2021, o indicador agora aponta ganho de 13,6%.

Na análise das vendas por atividade, a indústria, o atacado e o varejo registraram variações positivas ao longo do mês ante junho do ano passado. Os respectivos desempenhos foram de 35,2%, 38,5% e 25,7%. Com isso, os indicadores acumulados desde o início das medidas de distanciamento agora são de 18,2%, 13,7% e 5,5%. Pela quarta vez as três atividades registram variações positivas acumuladas ao final de um mês. (Correio do Povo)

 
 
Balde Cheio fecha parceria com a COOPAR no RS
 
O projeto em rede Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa por 23 anos, e retomado no RS há dois anos, vai se estendendo a mais cooperativas no Estado. A confirmação de participação nas ações do Projeto veio da Pomerano Alimentos Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores da Região Sul LTDA (COOPAR), do município de São Lourenço do Sul.
 
Nesta última semana, o departamento técnico da organização confirmou a assinatura do contrato entre as duas instituições, com o objetivo de valorizar o seu maior patrimônio, que é atender melhor o seu associado. Além disso, a Cooperativa está num momento de investimento ao capacitar novos técnicos contratados. De três técnicos, o seu Departamento Técnico passa a contar com mais três novos profissionais.
 
Segundo o diretor técnico da COOPAR, Estêvão Kunde, as expectativas no trabalho são positivas pois pretendem envolver quatro técnicos para trabalhar com quatro “propriedades-modelo”, que segundo ele, deseja que se tornem referência em manejo e práticas de produção leiteira para aumento de produtividade, com abrangência na região envolvida pela Cooperativa.
 
Para a pesquisadora Renata Suné Martins da Silva, da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, a estratégia é de divulgar a metodologia do Projeto nas principais bacias leiteiras do Estado, através de palestras, dias de campo, reuniões, publicações, de forma a dar ciência aos interessados no tema, envolvendo as cooperativas, prefeituras, produtores e técnicos da área de bovinocultura de leite. “O nosso planejamento é de ampliar cada vez mais o programa, sem distinção de regiões, número de municípios, produtores ou técnicos envolvidos. Até porque acreditamos que o programa tem o potencial de transformar regiões, sem destaque em termos de volume ou produtividade, e em regiões que avancem em desenvolvimento regional baseado na produção de leite”, explicou.
 
A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, também faz parte do Projeto, com a atuação do analista Sergio Bender, que se dedica junto à pesquisadora Renata de expandir as ações no Estado. “Nosso papel é de articulação, fazendo com que se amplie o número de técnicos, e mesmo em tempos de pandemia, estamos apresentando a metodologia Balde Cheio e realizando convites ao público de interesse, cumprindo nosso propósito na busca de novos parceiros”, disse Bender.
 
O Projeto está presente no Rio Grande do Sul na região da Fronteira-Oeste, junto a Associação dos Produtores de Leite (Acripleite), contando com a área de produção de leite experimental da Fundação Maronna. Na região da Serra, através da Cooperativa Piá, estão sendo capacitados atualmente os técnicos que assistem os municípios de Barão, Gramado, São Jorge e Soledade, e anteriormente, fizeram parte técnicos e produtores de Nova Petrópolis e Vila Flores. E agora, a equipe passa a desenvolver as atividades junto a região da Metade Sul, centralizado no município de São Lourenço do Sul, através da COOPAR.
 
Os primeiros encontros, serão ainda durante o mês de julho, de forma online, para manter contato com os técnicos e produtores associados envolvidos no Projeto, após acontecem as capacitações bimestrais.
 
Conforme o consultor técnico Juliano Alarcon Fabrício, há possibilidades de realização de encontros presenciais com os produtores e técnicos em setembro ou novembro, e posteriormente, nos meses de janeiro, março e maio, no formato virtual.
 
Estevão Kunde contou que foram escolhidos para se envolver um técnico mais experiente de atendimento da região do município de Canguçu e os demais técnicos são profissionais recentemente contratados pela Cooperativa. Cada técnico assistirá uma propriedade-piloto.
 
A COOPAR possui um quadro de produtores associados de diferentes escalas de produção, tanto pequenos quanto médios, com características de propriedades familiares, entre baixo e altos volumes de leite. “Entre algumas de nossas dificuldades com os produtores estão o estabelecimento de pastagens, com ênfase no planejamento forrageiro para atender primeiramente a necessidade dos animais, o que vai resultar em uma manutenção nutricional, gerando maior produção”, disse Kunde.
 
O técnico ainda destacou que a região possui um solo frágil, arenoso, de baixa matéria orgânica que precisa de orientações de manejo, além de informações para gestão da propriedade como colocar em prática a mensuração de resultados, através de registro de controle de produção e dados zootécnicos do rebanho.
A expectativa da Cooperativa é elevar o conhecimento para os seus técnicos e atender de forma mais qualificada os produtores associados - 4.750 famílias - mudando sua realidade.

A COOPAR atende os municípios de Arroio do Padre, Camaquã, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Morro Redondo, Pelotas, Piratini, Rio Grande, São Lourenço do Sul e Turuçu. (Embrapa)

 

Jogo Rápido  

Estrela Multifeira terá 1º Concurso Leiteiro
O agronegócio é um dos eixos da Estrela Multifeira, que busca de forma constante inovar e agregar valor ao evento. E uma das novidades da 7ª Estrela Multifeira será o 1º Concurso Leiteiro, apresentado nesta terça-feira (20) a parceiros e técnicos de empresas de laticínios, que serão o elo com os produtores de leite com interesse e potencial de participação. As inscrições podem ser feitas de 26 de julho a 13 de agosto através dos técnicos das empresas envolvidas, cuja confirmação até o momento é da Cooperativa Languiru, Lactalis, Latvida e outros. O concurso é destinado a produtores de leite de Estrela e terá a avaliação feita por uma comissão julgadora diretamente nas propriedades, com critérios de qualidade e produtividade. A divulgação dos vencedores será feita durante a Estrela Multifeira, bem como a entrega de premiação que contemplará o Trio Mais Produtivo, Vaca mais produtiva (período total), Vaca mais produtiva (única ordenha), Propriedade Destaque, Propriedade Destaque Geral, além de homenagens a todas as propriedades, técnicos e empresas participantes. Segundo o coordenador do concurso, o médico veterinário Nelson Souza a ação dará visibilidade à feira e aos produtores. “Será um momento de também compartilhar conhecimento, mostrar ao público como é o processo, os custos envolvidos e valorizar mais esse produto que é uma das bases da nossa alimentação e tem fator econômico muito importante”, destaca. A novidade foi aprovada por quem atua junto ao setor leiteiro. “O concurso tem tudo para ser um sucesso e realmente valorizar o agro. Estrela é um município onde a cadeia leiteira chama a atenção, com muito investimento em tecnologia, alta produtividade e rentabilidade”, observou o gerente de fomento leite da Cooperativa Languiru, Mauro Aschebrock. Estrela tem 290 produtores de leite e uma produção anual de 42 milhões de litros do alimento (2020). Está entre os principais do Rio Grande do Sul neste setor e uma amostra disso poderá ser conhecida na Estrela Multifeira 2021. O 1º Concurso Leiteiro reforça as demais atrações do agronegócio, que são a exposição de animais já conhecida pelo público das edições anteriores, além das empresas de produtos, tecnologia e serviços que dão suporte ao setor. (Rádio Independente)


 

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