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26/03/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.431


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Março de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Fevereiro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração
Mês de Fevereiro/2021: De 01/02/2021 a 28/02/2021
Parcial Março/2021: De 01/03/2021 a 21/03/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Embrapa e Boehringer se unem em prol da biosseguridade

A Embrapa e a Boehringer Ingelheim, que desenvolve medicamentos veterinários, assinaram um contrato de parceria que visa o desenvolvimento de protocolos de biosseguridade em fazendas de leite.

As equipes de pesquisadores e analistas de ambas empresas estão desenvolvendo protocolos que assegurem proteção para os rebanhos e os trabalhadores, como o controle da ocorrência de doenças nos rebanhos. Essa iniciativa é inédita e pretende promover a segurança do alimento que chega até na mesa do consumidor.

Para Bruno Carvalho, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, os protocolos irão definir o manejo correto das diferentes categorias de animais de um rebanho, que constituem o ponto sensível no processo produtivo, como bezerras, novilhas e vacas em produção.

“Cada uma dessas categorias demanda procedimentos específicos de manejo, como, por exemplo, mantê-los isolados de animais domésticos e selvagens”, diz Carvalho. De acordo com ele, também serão definidos padrões para o acesso de pessoas e veículos nas propriedades.

“As fazendas leiteiras do pós-pandemia devem se preocupar com questões sanitárias, mantendo insumos e pessoas que entram nas áreas produtivas devidamente higienizados”.

O mesmo deve ocorrer com a aquisição de animais, quando cuidados extras terão que ser tomados: “É necessário utilizar quarentenários, realizar testes sorológicos e laboratoriais antes da entrada dos animais no rebanho”.

Tudo isso, de acordo com Carvalho, irá assegurar maior sanidade às propriedades leiteiras, controlando ou erradicando uma série de doenças que podem infectar tanto o gado quanto as pessoas.

Os protocolos criados por pesquisadores e analistas da Embrapa e da Boehringer Ingelheim serão validados nas Fazendas Colorado e Santa Luzia. As duas propriedades são referência no setor e produzem, juntas, cerca de 120 mil litros por dia.

Elas serão as primeiras propriedades a receber a certificação em biosseguridade. Com os protocolos criados e adotados, as fazendas parceiras serão referências tecnológicas em biosseguridade e tanto Embrapa quanto Boehringer Ingelheim oferecerão cursos para técnicos e produtores interessados em aderir às práticas recomendadas.

Pedro Arcuri, Chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, explicou que os protocolos de biosseguridade irão preencher uma lacuna que ganhou urgência em tempos de pandemia e marca um novo modo de fazer pesquisa: "Iremos entregar ao Brasil uma contribuição que está sendo construída sob o conceito de Inovação Aberta, ou seja, juntando as competências das equipes da Embrapa e da Boehringer Ingelheim".

“A adoção de protocolos de biosseguridade trará impactos positivos nas áreas ambiental, social e econômica”, disse o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. “Com protocolos de biosseguridade implementados, haverá redução do uso de medicamentos e, consequentemente, dos seus resíduos; além da proteção da saúde dos trabalhadores e a garantia de produção de um alimento seguro”, complementou.

Com a agregação de valor ao leite, conferido pela certificação, além da redução nos custos de produção pelo uso de menos medicamento, haverá ainda um impacto positivo na receita da propriedade.

Nivaldo Grando, diretor da divisão de Grandes Animais da Boehringer Ingelheim, celebra a parceria e destaca a importância de protocolos adequados em fazendas de leite: “A Boehringer Ingelheim é uma parceira do pecuarista e esse projeto com a Embrapa Gado de Leite reforça o compromisso que nós temos com a saúde de animais e humanos, por meio da produção correta de leite e a garantia da segurança alimentar. Estamos orgulhosos em fazer parte dessa iniciativa pioneira com uma instituição tão relevante”. (As informações são da Embrapa Gado de Leite, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Inspetorias de defesa agropecuária receberão 62 novos veículos

O governador do Estado recebeu 62 veículos para inspetorias de defesa agropecuária, aguardados desde o ano passado, para reforçar a vigilância sanitária no Rio Grande do Sul. A aquisição de novos veículos é uma das exigências para que o Estado pudesse retirar a vacina contra aftosa, autorização concedida pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no início do mês, com novo status oficializado em maio próximo.

A entrega dos veículos será feita nesta sexta-feira (26), na sede dos bombeiros em Porto Alegre. Em observância às medidas para conter o avanço da contaminação por Covid-19, o evento será fechado à participação do público e imprensa, contando com a presença apenas de representantes do Ministério da Agricultura, Fundesa, Farsul, Fetag e Febrac. A renovação da frota foi uma exigência apontada pelo Ministério da Agricultura para que o Rio Grande do Sul se tornasse apto a pleitear o status sanitário de Estado livre de febre aftosa sem vacinação.

Esta será a primeira leva de viaturas a serem destinadas às inspetorias do interior do Estado. Mais 31 veículos devem ser entregues nos próximos meses. Há duas semanas, a ministra Tereza Cristina adiantou que o Rio Grande do Sul deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão será homologada durante Assembleia Geral da entidade, agendada para maio. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

RS terá chuva e temperaturas amenas nos próximos sete dias
A última semana de março terá chuva e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 12/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Na sexta-feira (26), as áreas de chuva atingirão todo o Estado, com chance de tempestades em todas as regiões. No sábado (27) e domingo (28), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva e manterá a possibilidade de temporais isolados, principalmente no Noroeste e Norte. Na segunda (29) e terça-feira (30), o ingresso de ar seco diminuirá a nebulosidade e manterá as temperaturas amenas na maioria das regiões. Somente nas áreas mais próximas ao Litoral ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Na quarta-feira (31), o tempo seco predominará em todo o Estado, com ligeiro declínio das temperaturas e valores de mínimas abaixo de 10°C em algumas regiões. Os valores de chuva previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maioria das localidades do Rio Grande do Sul. Nas Missões e Alto Uruguai, os totais oscilarão entre 50 e 65 mm, podendo superar 70 mm em alguns municípios. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, olerícolas, banana, caqui, citros, maçã, oliveiras, figo, uva e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Fonte: SEAPDR)


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