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25/03/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.430


Setor de alimentos quer garantir operações mesmo com restrições de prefeituras e Estados

Com novas restrições para a circulação de pessoas adotadas em várias partes do país para conter a disseminação da covid-19, associações do setor produtivo e representantes das empresas responsáveis por mais de 80% da produção e distribuição de alimentos e bebidas no Brasil, e do varejo lançaram o movimento “Alimento é essencial”.

Segundo as entidades, a iniciativa pretende alertar sobre a importância da produção de alimentos e bebidas e de sua cadeia de logística e de vendas e também garantir que continuem funcionando sem interrupção ou restrições mesmo durante os momentos críticos da pandemia. “Desde março de 2020, toda a cadeia produtiva vem empreendendo esforços para cuidar dos seus colaboradores. Rígidos processos de segurança, com investimentos da ordem de R$ 21,9 bilhões, foram feitos para preservar as equipes e evitar a paralisação das plantas. Ações fundamentais para garantir que não houvesse desabastecimento de alimentos e bebidas para a população brasileira”, dizem as entidades em carta aberta. “No momento em que o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, essencialidade do setor de alimentos e bebidas para que seja garantida a manutenção de suas atividades e, com isso, afastado o risco de desabastecimento ou de desperdício de alimentos”, continua o texto.

A carta afirma que qualquer interrupção teria efeitos negativos não só para a produção e o abastecimento, mas também para o armazenamento de produtos perecíveis que, ao não serem processados ou distribuídos, deixam de estar aptos para consumo. Entre as entidades que aderiram ao movimento estão Abiarroz, Abitrigo, Abras, Cecafé, Viva Lácteos, CitrusBR, OCB e Abicab. (Valor Econômico)


China – No primeiro bimestre do ano as importações de lácteos subiram quase 28%

Depois de anos de paciente espera, finalmente os produtores de leite do mundo puderam voltar a ver este mês o preço do leite em pó acima de US$ 4.000/tonelada na plataforma Global Dairy Trade da neozelandesa Fonterra. A explicação atrás do fenômeno estava na firme demanda da China. E agora as estatísticas oficiais das alfândegas do país asiático confirmam.

No primeiro bimestre de 2021 as importações chinesas de produtos lácteos (posições 0401 a 0406) totalizaram 715.562 toneladas, um volume 27,8% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Em equivalente litros de leite é um aumento de 19,6%.

“Para se ter uma ideia do que representam as importações da China expressas em litros equivalente leite, no primeiro bimestre de 2021 se aproximou de 30% da produção total da Argentina em 2020, ou 175% da produção do Uruguai”, explicou o boletim da consultoria Economia Láctea.

“Estes dados, mais o que ocorreu com o milho, confirmam cada vez mais a ideia de que a China está na segunda onda, não do Covid, mas de consumo”, acrescentou.

No que se refere ao leite em pó integral, entre janeiro e fevereiro deste ano as compras chinesas totalizaram 242.290 toneladas, uma cifra 9% maior do que a registrada no primeiro bimestre de 2020. Quase 95% das vendas foram da Nova Zelândia com preços FOB médios de US$ 3.211 e US$ 3.405 a tonelada, em janeiro e fevereiro, respectivamente.

Mas o dado é que as compras de leites fluidos tiveram um incremento interanual de 62% ao registrar a colossal cifra de 156.066 toneladas no primeiro bimestre de 2021. “Neste caso a participação dos fornecedores está mudando: enquanto em 2020 a Alemanha abastecia 35%, Nova Zelândia 31% e o resto se dividia entre 25 outros países, em 2021, a Nova Zelândia caiu para 26,2%; enquanto que a Alemanha manteve os 35% e a Polônia alcançou 15% do mercado”, explicou a Economia Láctea.

No entanto, as importações de soro e derivados cresceram 50% em relação ao primeiro bimestre de 2020 para registrar um volume de 126.221 toneladas. Neste caso, o principal fornecedor foi os Estados Unidos com participação de 37,2% do mercado. (Fonte: Bichos de Campo)

Conseleite/MG: queda de 0,73% na projeção do preço do leite entregue em março

A diretoria do Conseleite Minas Gerais se reuniu hoje (24/03) e atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2021 a ser pago em Março/2021.

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2021 a ser pago em Abril/2021.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Com o objetivo de apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no site do Conseleite/MG. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Irrigação - Subcomissão leva proposta a Leite
A Subcomissão de Irrigação e Enfrentamento da Estiagem da Assembleia Legislativa repassou ontem ao governador Eduardo Leite a proposta que deve servir de base para um projeto destinado a ampliar a irrigação das lavouras gaúchas, hoje limitada a 10% da área total de plantio. Entre as sugestões estão a melhoria da qualidade da rede elétrica rural para o uso de equipamentos, construção de reservatórios, simplificação do licenciamento ambientalecriação de linhas de crédito para investimento. Concluído em agosto do ano passado, o documento foi entregue pelo presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia, Adolfo Brito; pelo vice, Ernani Polo; e pelo relator da subcomissão, Elton Weber. (Correio do Povo)


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