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14/01/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.383


Estado registra reduções R$ 1,7 bi na dívida do caixa

O governo do Estado anunciou nesta terça-feira a redução de quase R$ 1,7 bilhão na dívida do caixa único (Siac). Segundo o Executivo, a gestão do fluxo de caixa contribuiu para que a folha salarial e os pagamentos de fornecedores da Tesouraria Central fossem regularizados no final de 2020.

Durante a entrevista, Cardoso detalhou o funcionamento do caixa único (Siac). "O governo estadual tem uma quantidade grande de contas correntes, e isso é comum em governos, porque existem diferentes formas de receitas, como o ICMS e transferências do governo federal. Isso faz com que existem muitas contas correntes com a gestão final centralizada na Fazenda. O que aconteceu foi que o caixa único gerou uma dívida dentro do Estado". E explicou o porquê das dívidas: "é como se uma conta única pegasse recursos de outras contas. Foi isso que mascarou o déficit do Estado. O tesouro não tinha recursos para pagar com as suas receitas e ele acabou alugando recursos dessas outras contas cuja finalidade principal são diferentes". 

O secretário ainda destacou que a redução só foi possível devido às reformas já aprovadas, como a administrativa. "A reorganização no fluxo de caixa ocorre ao lado das reformas estruturais que, às vezes, a população acaba não enxergando de forma correta", afirmou. "Se trata de uma melhor alocação de despesas", finalizou Cardoso. (Correio do Povo)


Investimento privado moderniza estrutura de controle sanitário animal no RS 

Fundesa pulveriza aportes que vão além de melhorias nas inspetorias veterinárias

Mantido exclusivamente com recursos do setor privado, o Fundo de Desenvolvimento de Defesa Sanitária Animal (Fundesa) gerencia hoje quase R$ 100 milhões em recursos e, com diferentes aportes no setor público, fez os controles oficiais na área darem um salto nos últimos anos. 

Além de não contar com nenhuma verba púbica, a entidade investe em melhorias nas inspetorias veterinárias estaduais e em ações que vão muito além de focar na retirada da vacina contra a febre aftosa. Amanhã, a instituição fará sua assembleia geral e apresentação do balanço de 2020, cujas ações se avolumaram significativamente. 

Ver o anúncio de um novo status sanitário para o Rio Grande do Sul por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que pode ocorrer em maio, é a expectativa para 2021, diz o presidente do fundo, Rogério Kerber. Mas o trabalho nunca se limitou a isto, destaca o executivo. Ainda que boa parte dos investimentos feitos pelo Fundesa em 2020 tenham sido com essa finalidade, as ações no setor de pecuária de leite, suínos e aves não pararam. 

Apenas para estimular a substituição de vacas com brucelose e tuberculose por animais saudáveis, o que exige investimento dos pecuaristas, o fundo liberou, em indenizações, R$ 6,7 milhões no ano passado. Basicamente, o Fundesa compensa parte da perda do produtor com o abate do animal doente, evitando e reduzindo as contaminações no rebanho gaúcho e estimulando a ação sanitária. 

“As indenizações no setor leiteiro minimizam a perda do produtor com o abate, e estimula ele a fazê-lo, inclusive. O valor de um animal doente é zero, mas indenizamos o produtor para que não deixe de fazê-lo. Até porque ele mesmo é prejudicado em seu rebanho e produtividade com uma animal contaminado”, explica Kerber. 

Os recursos gerenciados pelo Fundesa têm origem em valores pagos por produtores e indústrias em contribuições sobre a produção, seja ela carne (bovina, suína ou de aves), leite ou ovos. Esses valores são calculados a partir de frações da Unidade Padrão Fiscal (UPF) do Estado. No caso de abate de um bovino, por exemplo, o produtor paga R$ 0,56 e a indústria recolhe o mesmo valor, totalizando R$ 1,12 por cabeça abatida recolhido ao fundo. (Jornal do Comércio)

China - Comércio e consumo

A China é o maior importador mundial de lácteos, e a produção interna encontra-se estagnada desde  2008.

 
 

Há evidente crescimento no consumo e a lacuna criada entre a oferta e demanda é preenchida com importações. A previsão é de que as importações de leite fluido, principalmente nas embalagens UHT, chegarão a 980.000 toneladas em 2021, um aumento de 5% em relação a 2020, impulsionadas pelo crescente aumento da demanda dos consumidores e pelas indústrias de processamento de alimentos. De acordo com relatório da Agência PwC, “o leite UHT foi o primeiro produto lácteo a alcançar um consumo generalizado [na China, mas o leite fresco também vem se tornando popular com o crescimento da capacidade das cadeias de frios da distribuição, e os consumidores procuram produtos mais nutritivos”.

De acordo com o relatório, os consumidores chineses consumiram 97 gramas, diariamente, de produtos lácteos  em 2019 – o número mostra a grande diferença em comparação com a média global que é de 303 gramas. De acordo com o USDA, a União Europeia (UE) continua sendo o maior fornecedor de leite fluido para a China, seguida pela Nova Zelândia. A importação de queijo pela China está prevista para subir 17% em 2021, dada a forte demanda. Os maiores fornecedores de queijos são Nova Zelândia e Austrália. As duas maiores indústrias de laticínios chinesas são Yili e Mengniu. (Dairy News - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Futuro das fazendas de leite
Na China, fazendas de grande escala utilizam modernas tecnologias de produção e técnicas de manejo alimentar para melhorar a eficiência produtiva e qualidade dos produtos. De acordo com um projeto do Ministério da Agricultura e Negócios Rurais (MARA, sigla em inglês), em janeiro deste ano, o governo irá continuar dando apoio aos agricultores e cooperativas de produtores: o projeto visa continuar construindo ou aperfeiçoando 1.500 fazendas de leite e 100 instalações de processamento de leite a cada ano, até 2022. Um relatório da PwC afirma que a modernização das fazendas de produção de leite na China foca na padronização, mecanização, melhoramento genético e escala da fazenda. E acrescenta: “a próxima onda será a mudança para ordenha e alimentação automatizadas e pecuária leiteira de precisão. Essas tecnologias irão melhorar ainda mais a eficiência, produtividade e saúde animal. Os sistemas automatizados de ordenha (AMS) são usados, atualmente, para apenas 1 a 2% das vacas chinesas”. (Dairy News - Tradução Livre: Terra Viva)
 

 

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