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13/11/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.346


Queijo é o alimento lácteo mais consumido durante a pandemia

De acordo com pesquisadora da Embrapa, a produção de queijo vem ganhando espaço nos últimos anos no Brasil e no mundo

O queijo é o alimento lácteo mais consumido durante o período da pandemia, com apenas 3% dos brasileiros não consumindo o produto. De acordo com uma pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o leite está em sexto lugar.

Para a pesquisadora da Empresa Kennya Beatriz Siqueira, a demanda maior pelo queijo foi observada em outros países. “A produção de queijo já vinha aumentando nos últimos anos. Agora no período de quarentena, com o maior interesse pelos queijos, isso não aconteceu só no Brasil, mas ao redor do mundo, houve uma tendência para buscar mais queijos, principalmente regionais e aqui no Brasil estamos conseguindo atender a demanda do consumidor brasileiros”, explica.

De acordo com Kennya, o principal motivo para a colocação do queijo em primeiro lugar e o leite em sexto, é a procura por ingredientes para receitas. “Nesse período de quarentena, os consumidores estão fazendo receitas em casa, estão procurando lanches, o que levou um consumo maior de derivados lácteos, ao invés do leite propriamente”, ressalta. (Canal Rural)


Circular analisa a estiagem na safra 2019/2020 e os impactos na agropecuária gaúcha

Pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) divulgaram a circular “Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do Rio Grande do Sul”. A safra de primavera-verão 2019/2020 foi caracterizada pela ocorrência de estiagem em todo o estado do Rio Grande do Sul, com impactos negativos na agropecuária. A publicação é gratuita e está disponível para download em Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do RS.

Os objetivos do estudo foram analisar as condições meteorológicas do período de novembro de 2019 a março de 2020, com ênfase na precipitação pluvial e temperatura do ar, relacionando-as ao rendimento e fitossanidade das principais culturas produtoras de grãos (milho e soja), ao crescimento das pastagens e ao desempenho animal (bovinocultura de corte e leite) observado no período de primavera-verão; e promover uma análise comparativa das safras 2004/2005, 2011/2012 e 2019/2020, caracterizadas como de ocorrência de estiagens no Estado.
Conforme uma das autoras da publicação, Carolina Bremm, o Rio Grande do Sul tem uma economia baseada na agropecuária, sendo um dos maiores produtores de grãos do Brasil. “É o maior produtor de arroz, o terceiro de soja e o sexto de milho, além de ser um importante produtor de leite e carne. Por isso, há um interesse na caracterização das condições meteorológicas que ocorrem durante a safra de primavera-verão”, explica.

Para os pesquisadores, caracterizar as condições meteorológicas ocorridas é fundamental para quantificar a variabilidade interanual das variáveis meteorológicas de maior impacto na definição de rendimento e produtividade; promover um maior entendimento da relação clima-planta e minimizar o risco climático associado à atividade agropecuária.

O Rio Grande do Sul é dividido em doze regiões ecoclimáticas, com padrões ecológicos e climáticos semelhantes. “Com o intuito de facilitar a análise dos impactos no rendimento de grãos, foram selecionadas uma ou duas estações meteorológicas por região ecoclimática, considerando a disponibilidade de dados”, conta Carolina.

Ela esclarece que a análise dos dados representa oito regiões ecoclimáticas do Estado: Pelotas (Região das Grandes Lagoas), Encruzilhada do Sul (Serra do Sudeste), São Borja (Baixo Vale do Uruguai), Bagé e Uruguaiana (Campanha), Júlio de Castilhos e Santa Maria (Depressão Central), Santa Rosa (Alto e Médio Vale do Uruguai), Passo Fundo (Planalto Médio), Vacaria e Veranópolis.

Resultados: De acordo com o estudo, é importante considerar que, dada a elevada variabilidade interanual da precipitação pluvial no Estado, há necessidade de investimento contínuo, por parte dos diversos elos da cadeia produtiva, em estratégias de mitigação ou redução dos riscos associados à produção agrícola, especialmente para cultura de primavera-verão, cujo rendimento ou produtividade são dependentes da disponibilidade hídrica.

“Nesse sentido, permanecem as recomendações técnicas referentes ao manejo do solo, incluindo rotação de culturas para melhoria da estrutura do solo, manutenção da cobertura do solo e para aumentar a retenção de água; planejamento da semeadura considerando os critérios do zoneamento agrícola, escalonamento de épocas de semeadura, priorizando cultivares de diferentes grupos de maturação para evitar eventuais perdas em função de deficiência hídrica nos períodos críticos”, comenta Carolina.

Os estudos das relações hídricas de uma planta ou comunidade de plantas exigem um tratamento sistêmico, sempre sendo considerados os subsistemas solo, planta e atmosfera, os quais são interligados e interdependentes. Além da demanda atmosférica, determinante da potencial perda de água pela planta, sempre devem ser levados em conta os aspectos relacionados à planta em si, como tolerância à deficiência hídrica e os relacionados ao solo, que atua como reservatório e pode ser decisivo para sustentabilidade da produção e manutenção dos rendimentos de grãos pelo fornecimento de água às plantas entre uma chuva e outra. (SEAPDR)

 

eDairy Market: e-commerce funciona para os lácteos?

Em tempos de pandemia da Covid-19, o e-commerce – ou comércio online – desponta como grande destaque no cenário do “novo normal”. Podemos dizer que este tipo de comercialização é democrático, sendo utilizado por pequenas, médias e grandes empresas. Seu ambiente de facilidade e praticidade são as alavancas que permitem o sucesso de vendas na web.

Durante a pandemia, o e-commerce cresceu significativamente. O segmento de alimentos e bebidas é o de maior destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio (ABComm) o crescimento de pedidos online ultrapassou a marca de 200% em pedidos de supermercados. Clique aqui para saber mais.

Um e-commerce em destaque no mercado de lácteos é o site eDairy Market. Fundado em 2013, engloba compradores e vendedores do mundo inteiro, os quais oferecem e procuram produtos, ingredientes e maquinários lácteos. Atualmente, com 7 anos de atuação, o eDairy Market reúne o maior catálogo de insumos e equipamentos para laticínios, tornando-se referência mundial em preços de lácteos.

O objetivo do eDairy Market é baseado na transformação e transparência do setor de laticínios graças às inovações tecnológicas e digitais que permitem seus usuários um fluxo contínuo de trocas e benefícios.

Os produtos vendidos pelo site são separados em quatro grandes categorias, sendo elas: produtos, ingredientes e substitutos lácteos e máquinas para laticínios. Os produtos lácteos, incluem derivados do leite, como, por exemplo, queijos, manteiga, leite em pó e doce de leite. Os ingredientes, por sua vez, são insumos necessários para a fabricação dos derivados, como concentrados de proteínas e soro de leite. Já na categoria de substitutos são encontrados alimentos alternativos ao leite. Por fim, as máquinas abrangem todos os equipamentos necessários para a produção.

Nós conversamos com Alejandro Maurino fundador e CEO do Grupo Dairy Corp – do qual faz parte o eDairy Market – sobre as vantagens do varejo online de alimentos, sobretudo no setor de lácteos. Para Maurino, a ausência de limitações geográficas e de idiomas (o site tem opção em português, inglês e espanhol), maior visibilidade e otimização dos processos de compra e venda são os principais pontos fortes do mercado online.

Em relação à explosão do e-commerce, Alejandro Maurino acredita que “o futuro do comércio eletrônico foi antecipado graças à pandemia desencadeada globalmente. O distanciamento social, a adoção obrigatória de tecnologias para muitas pessoas, as capacidades logísticas e a experiência interativa foram fundamentais para o crescimento do comércio eletrônico internacional”.

Para Maurino as perspectivas do e-commerce no ramo de lácteos são animadoras. Na sua visão, o mercado como conhecemos hoje não existirá futuramente, cedendo espaço ao comércio online e digital. Neste contexto, o “eDairy Market veio para democratizar o mercado de lácteos e fazer crescer todos os players da cadeia láctea por meio de seu conjunto de soluções digitais (produtos e serviços) pensadas e desenvolvidas para o setor”, diz Maurino.

Para entendermos um pouco mais sobre o e-commerce, sobretudo no setor de lácteos, o evento Dairy Vision 2020 trará uma palestra específica sobre o assunto, ministrada por Maurício Salvador, presidente da ABComm. O Dairy Vision é um dos principais fóruns globais sobre tendências para o mercado de lácteos e este ano realiza sua primeira edição on-line entre os dias 1 e 4 de dezembro, com 30 palestras e com um time de palestrantes de 14 países. Não fique de fora dessa, confira no site a programação completa e se inscreva no evento. Seja você também um protagonista em um mundo de transformações! (Milkpoint)


Jogo Rápido

Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa ocorre em dezembro
O Programa Estadual de Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Grupo Gestor Estadual do Plano estratégico do PNEFA 2017-2026, realiza o “Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa” dia 3 de dezembro, às 14h. O evento será transmitido ao vivo, no formato online, e serão expostas as medidas que estão sendo executadas para o reconhecimento internacional do Estado como zona livre da doença sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne. O evento faz parte das atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no estado, cujas diretrizes foram estabelecidas pela União. “Isso já permitiu a retirada da vacinação do rebanho bovídeo gaúcho e o reconhecimento nacional do novo status sanitário e tem como principais pilares o fortalecimento do Serviço Veterinário Oficial, o aumento da vigilância epidemiológica contra a febre aftosa e a aproximação com o setor privado”, explica a fiscal estadual agropecuário do Programa de Febre Aftosa, Grazziane Rigon. Conforme a médica veterinária, manter as atividades previstas no plano é um compromisso para a conquista do status internacional junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). (SEAPDR)


 

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