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21/10/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de outubro de 2020                                                      Ano 14 - N° 3.330


Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Outubro de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Outubro de 2020 é de R$ 2,8575/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

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Uruguai – Leite em pó integral e queijos explicam aumento das divisas com exportações

De acordo com o boletim divulgado pelo Instituto Nacional do Leite (Inale) com base nos dados da Alfândega, as divisas geradas com as exportações uruguaias de produtos lácteos, de janeiro a setembro, totalizaram US$ 475,7 milhões, representando aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa melhora é explicada pela alta no faturamento com as vendas de leite em pó integral (+10% - US$ 106,3 milhões) e queijos (+2% - US$ 19,2 milhões).

Por outro lado a manteiga (-38% - US$ 8,5 milhões) e leite em pó desnatado (-25% - US$ 7,2 milhões) mostraram contrações fortes na comparação interanual. Cabe ressaltar que no caso da manteiga o Uruguai esteve com suas remessas para a Rússia suspensas durante alguns meses deste ano, historicamente, um dos principais destinos para este produto.

Nos primeiros nove meses de 2020 os volumes de leite em pó integral (+10%) e de queijos (+6%) melhoraram, enquanto caíram de forma acentuada os volumes embarcados de leite em pó desnatado (-35%) e de manteiga (-6%) em relação ao mesmo período de 2019.

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Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado até setembro de 2020 em relação a um ano atrás, foram registradas as seguintes variações: leite em pó desnatado (+16%); leite em pó integral (0%); manteiga (-34%) e queijo (-4%). Em relação ao mês anterior, os preços em setembro melhoraram para leite em pó desnatado (+2%) e manteiga (+1%), enquanto o preço do leite em pó integral ficou estável e o de queijo (-6%).

O preço médio recebido pelo leite em pó integral exportado pelo Uruguai no mês de setembro foi idêntico ao do mês anterior US$ 3.005/tonelada. Por outro lado, o preço de exportação desse produto na Oceania caiu 2%, e a cotação ficou em US$ 2.956/tonelada e na Europa o valor médio foi de US$ 3.288/tonelada. Em setembro o preço dos queijos exportados pelo Uruguai caíram 6% em relação a agosto, chegando à média de US$ 3.958/tonelada. (PortaLechero – Tradução livre: Terra Viva)

UE - Agricultores pedem ao parlamento europeu para abolirem termos como “veggie burger”

Restaurantes e lojas na União Europeia (UE) podem ser proibidos de comercializar produtos com“ hambúrgueres vegetarianos ”ou“ lingüiça vegana ”se os agricultores conseguirem participar de um debate esta semana no Parlamento Europeu.

A Reuters relata que as emendas propostas a um projeto de leite agrícola proíbe a descrição de itens “não lácteos” como sendo “semelhantes” ou “estilo” de leite, manteiga ou queijo.

Os agricultores dizem que as medidas são necessárias para proteger os consumidores de serem enganados. Grupos de médicos, ambientalistas e empresas que fabricam produtos vegetarianos afirmam que seria um retrocesso no cumprimento das metas ambientais e na saúde do bloco.

Segundo a emenda proposta, termos como bife, salsicha, escalope e hambúrguer seriam permitidos apenas para produtos que contenham carne.

O Tribunal de Justiça Europeu já proibiu produtos como “leite de soja” e “queijo vegano” há três anos, e termos como leite, creme, manteiga, queijo e iogurte não podem ser utilizados para produtos “não lácteos”.

A emenda proposta vai além, impedindo os comerciantes de alimentos de origem vegetal de compará-los com lácteos com termos como “estilo”, “tipo”, “método”, ou “como”.

A Associação de agricultores europeus Copa Cogeca diz que a UE deveria acabar com descrições “surrealistas”. Ela argumenta que tolerar termos como “hambúrguer vegano” abriria uma caixa de Pandora que confundiria os consumidores e prejudicaria os agricultores.


Do lado oposto, o defensores de alimentos vegetais, incluindo empresas como Unilever e Ikea, assim como a Associação Médica Europeia, classificou as propostas de “desproporcionais e em desacordo com ambiente atual”. Alguns grupos favoráveis à alimentação vegana procuram uma abordagem conciliadora, onde haveria a permissão para usar os termos, mas que na embalagem ficasse bem claro que o alimento não contém carne, nem leite. (The Dairy Site – Tradução livre: Terra Viva)
 

Jogo Rápido
Embrapa pesquisa consumo de leite na pandemia
A Embrapa Gado de Leite está mapeando o comportamento do consumidor brasileiro de leite e derivados durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa pode ser respondida via questionário online em apenas cinco minutos, até dia 24/10. A instituição assegura o sigilo total das informações coletadas. Para participar, CLIQUE AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


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