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15/10/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de outubro de 2020                                                      Ano 14 - N° 3.326


Com 34,8 bilhões de litros, produção de leite é a segunda maior desde 1974

A produção nacional de leite em 2019 foi de 34,8 bilhões de litros, um aumento de 2,7%, atingindo o segundo maior volume da série histórica, iniciada em 1974, atrás apenas do ano de 2014 (35,1 bilhões de litros).

Com um aumento de 4,4%, o Sudeste voltou a ser o maior produtor de leite, com 34,3% de participação, posição que estava com a região Sul desde 2014. Esta, por sua vez, respondeu por 33,4% da produção. O Nordeste também foi destaque, com crescimento de 8,4%, maior aumento proporcional em nível regional. Minas Gerais seguiu como maior produtor, com 27,1% do total e aumento de 5,7%.

O efetivo de vacas ordenhadas em 2019 foi de 16,3 milhões de animais, 0,5% menor em relação ao ano anterior. Os três maiores estados em efetivos de vacas ordenhadas apresentaram decréscimos: Minas Gerais (-0,3%), Goiás (-2,3%) e Paraná (-3,7). Minas Gerais continuou com o maior rebanho leiteiro, com 3,1 milhões de cabeças de animais, equivalente a 19,3% do rebanho nacional. Goiás seguiu em segundo lugar, com 1,9 milhão de animais, e o Paraná ficou em terceiro lugar, com 1,3 milhão de vacas ordenhadas.

Com aumento na produção e decréscimo no número de animais, 2019 foi mais um ano com ganho de produtividade do rebanho leiteiro, atingindo a marca de 2.141 litros de leite/vaca/ano. A região Sul apresentou as maiores produtividades, liderada por Santa Catarina (3.816 litros de leite/vaca/ano).

O preço médio nacional pago pelo litro do leite subiu 6,7% em 2019, chegando a R$ 1,24 por litro. O valor da produção do leite apresentou acréscimo de 9,6%, resultado da combinação de aumentos na produção e no preço, atingindo R$ 43,1 bilhões.

O número de municípios produtores de leite chegou a 5.513. Dos dez maiores produtores, sete são mineiros. O primeiro lugar, porém, ficou no Paraná, no município de Castro, com 280 milhões de litros, apesar da redução de 4,2%. Em segundo lugar, Patos de Minas (MG) teve acréscimo de 1,5% e atingiu 195,8 milhões de litros de leite. Em terceiro lugar, ficou Carambeí (PR), com produção de 180,0 milhões de litros de leite. (IBGE)

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Fórum da MilkPoint aborda pontos da Reforma Tributária relacionados ao setor lácteo

Aspectos da Reforma Tributária de interesse da cadeia produtiva do leite foram detalhados pelo diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) e consultor técnico da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Marcelo Martins, na segunda tarde do Fórum MilkPoint Mercado Online, na quarta-feira (14/10). Ele destacou que a desoneração da cesta básica e das exportações, crédito presumido e o fato dos produtores contribuírem ou não com a Contribuição de Bens e Serviços (CBS) são algumas das especificidades do setor. Por isso, enfatizou a importância de se discutir ativamente esses pontos de interesse, como já vem sendo feito por representantes do segmento.

Segundo Martins, os itens da cesta básica devem ser sujeitos à alíquota zero como estão hoje e não isentos, além de ser necessário manter os produtores rurais como não contribuintes do IBS/ CBS. “Esse processo de débito e crédito será extremamente oneroso para o produtor, não só do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista operacional”. O profissional ressaltou ainda que haja garantia de utilização de todos os créditos na aquisição de insumos e serviços e crédito presumido com alíquota que garanta a não cumulatividade na cadeia produtiva.

O pesquisador da Embrapa Gado de Leite Glauco Carvalho discorreu sobre a sensibilidade à renda e lácteos. E em sua fala, afirmou que queijos, requeijão e manteiga tiveram gastos aumentados pelos brasileiros. Também reforçou que o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo à população teve um impacto importante no momento vivido no Brasil. Sobre o consumo, alertou que algumas tendências que já eram esperadas e observadas devem ganhar velocidade, mas não haverá grandes rupturas no comportamento do consumidor. Qualidade, rotulagem, rastreabilidade e bem-estar animal têm sido alguns dos pontos analisados pela população na hora de escolher o produto.

O último dia do fórum, promovido pela Milkpoint, também reuniu profissionais e analistas do segmento que falaram sobre inovação e automação para embalagens no setor de queijos, e-commerce para alimentos, transformações no varejo, desenvolvimento de novos canais de venda em função da pandemia e o comportamento dos consumidores com a chegada da Covid-19. O evento ocorreu nos dias 13 e 14 de outubro com o objetivo de debater o futuro do setor de lácteos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Uruguai: receita de exportações de lácteos cresceu 3% em 2020

O faturamento derivado das exportações uruguaias de lácteos acumuladas nos primeiros nove meses de 2020 aumentou 3% em relação ao mesmo período de 2019, o que é explicado pelos maiores volumes colocados em leite em pó integral e queijos, apesar da piora na renda do leite em pó desnatado (volumes menores) e da manteiga (com preços menores).

A medida foi apurada pelos técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale), que relataram que pelo conjunto de itens – leite em pó integral, leite em pó desnatado, queijos e manteiga – no período janeiro-setembro deste ano foi exportado por US$ 475,7 milhões (com base em dados da Direcção Nacional das Alfândegas).

Se compararmos os primeiros nove meses de 2020 com o mesmo período de 2019, as exportações de leite em pó integral medidas em dólares cresceram 10%, as de leite em pó desnatado caíram 25%, as de queijo aumentaram 2% e as de manteiga caíram 38%.

Se a leitura for feita com base no volume exportado (nos nove meses deste ano foram atingidas 141.309 toneladas considerando todos os itens), houve aumento de 10% no leite em pó integral, queda de 35% no leite em pó desnatado, um aumento de 6% nos queijos e uma queda de 6% na manteiga, sempre comparando os primeiros nove meses de 2020 e 2019.

O leite em pó integral continua sendo, de longe, o produto mais exportado: 106.319 toneladas até agora neste ano, ou seja, 75,23% do total embarcado, gerando receita de US$ 325,4 milhões, 68,40% do total obtido com as exportações de lácteos.

Em relação aos preços médios alcançados, sempre com base na comparação desses dois períodos, não houve variação para o leite em pó integral, houve aumento de 16% no leite em pó desnatado, queda de 4% nos queijos e queda de 34% na manteiga.

Por fim, considerando o mais recente, ou seja, exclusivamente o ocorrido com os negócios correspondentes a setembro de 2020, os preços médios foram: US$ 3.005 por tonelada de leite em pó integral, US$ 2.604 de leite em pó desnatado, US$ 3.958 por queijo e US$ 3.200 pela tonelada de manteiga. (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Piracanjuba lança Farinha Láctea

A Piracanjuba amplia seu portfólio de produtos e lança a sua Farinha Láctea. A marca desenvolveu um produto que agrega nutrientes indispensáveis para a defesa do corpo, para a geração de energia e para o crescimento e desenvolvimento, como é o caso das vitaminas A, C e D e dos minerais: ferro, zinco, iodo e manganês. “Ao planejarmos a Farinha Láctea Piracanjuba, pensamos na versatilidade que ela traz para a rotina e no potencial de nutrição reunido em um mesmo produto, afinal, são 12 tipos de vitaminas, incluindo o ácido fólico, e nada de corantes ou conservantes”, ressalta a Gerente de Marketing, Lisiane Guimarães.

A nova integrante do portfólio Piracanjuba chega ao mercado na embalagem stand up pouch, com 180 gramas. O produto já está disponível nas gôndolas dos supermercados e nas redes de farmácias de todo país. (As informações são do Newtrade)

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Jogo Rápido
Votação da renovação do Convênio 100 é adiada para dezembro
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) adiou a votação da renovação do Convênio 100/1997 prevista para hoje. O convênio desonera de ICMS a comercialização de insumos agropecuários, como defensivos, fertilizantes e sementes, e tem vigência até o fim do ano. O tema deverá ser analisado em uma nova reunião no dia 9 de dezembro. Outros 200 convênios com vencimento no fim de 2020 aguardam análise, que deverá ser feita em conjunto. O setor agropecuário, no entanto, queria uma definição agora para dar mais previsibilidade e segurança na atividade. Caso o convênio não seja renovado, alega a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), haverá aumento do custo de produção e dos preços dos alimentos da cesta básica. (Valor)


 

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