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18/03/2020

Porto Alegre, 18 de março de 2020                                              Ano 14 - N° 3.184

 Ministra destaca compromisso dos produtores rurais e tranquiliza sobre abastecimento

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou hoje (18) que a agropecuária brasileira segue produzindo com êxito e abastecendo o mercado. “O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou, referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do coronavírus.

A ministra ressaltou, durante evento no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que a população deve se manter tranquila em relação à oferta de produtos alimentícios no varejo e elogiou os produtores rurais. “São os nossos heróis, que neste momento estão lá (no campo) dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste país, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.

A estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de toneladas, 4,1% acima da colheita passada, segundo levantamento divulgado no último dia 10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Mapa.

Monitoramento de rotina feito pelo Ministério não vislumbra qualquer indício de problema no abastecimento de produtos alimentícios no país. Além do trabalho do produtor no campo, Tereza Cristina disse que o desempenho positivo registrado atualmente pela agricultura brasileira se deve à ciência e tecnologia desenvolvida principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa.

Convênio
A empresa assinou hoje com a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), instituição vinculada ao MCTIC, acordo que visa identificar convergências de atuação entre as duas partes que estimulem a incorporação de inovações desenvolvidas pela Embrapa na estratégia de empresas. Essa ação deverá fortalecer os parceiros privados da Embrapa com financiamento da Finep, propiciando a expansão de suas tecnologias para o mercado.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que a agricultura brasileira é “movida à ciência” e que, nessas últimas quase cinco décadas, o Brasil deixou de importar para ser um dos maiores produtores e exportadores. “Hoje nós alimentamos sete Brasis e só tivemos isso porque o país tomou a decisão de investir em ciência”.

Ele observou que essa cooperação irá trazer maior proximidade do setor privado com a pesquisa e disse que, desde janeiro de 2019, seguindo orientação da ministra Tereza Cristina, a empresa tem desenvolvido um trabalho firme para estreitar essa aproximação. “Saímos de 6% de projetos da carteira em parceria com o setor privado e quase quadruplicamos, quase 20%".

O ministro Marcos Pontes (MCTIC) disse que a parceria tem uma “importância gigantesca para o país” e que ter uma empresa como a Embrapa é motivo de grande orgulho para os brasileiros. “Por todo esse trabalho que tem sido feito no desenvolvimento do agronegócio; por tudo que isso representa para o país e para o planeta em termos de segurança alimentar. E isso é feito através da ciência”, afirmou.

Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis para contratações nos próximos dois anos. As empresas poderão acessar a linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece condições vantajosas para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia. (MAPA)

 
 
 
China aumenta o consumo de laticínios como forma de fortalecer o sistema imunológico e combater o coronavírus 
As vendas de laticínios teriam aumentado 13% durante esse período de prevalência da epidemia
 

Fonte: Rabobank
 
Esse aumento seria atribuído à percepção generalizada da população chinesa de que o consumo de laticínios contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. 
Um relatório da Embaixada do Uruguai na China divulgado pelo Instituto Nacional do Leite (Inale) indica que no país asiático as indústrias de laticínios estão incentivando o consumo de seus produtos, uma vez que os laticínios contribuem para fortalecer a sistema imunológico e que ajuda a combater e superar a pandemia de coronavírus Covid-19. Nas últimas semanas, houve um aumento específico no consumo de iogurte, cuja demanda deve continuar se expandindo assim que a atual situação de saúde for superada, diz o relatório. 
Várias associações da indústria de laticínios chinesa publicaram em conjunto o Guia para o Consumo de Laticínios do Povo Chinês, com diretrizes para aumentar o consumo de leite e derivados nesse país. Vale ressaltar a alta participação do Estado nas indústrias chinesas. 
Segundo o Inale, certos grupos são especialmente incentivados: mulheres grávidas, crianças e idosos. Além disso, estipula-se que mulheres grávidas ou lactantes devem consumir não menos que meio litro de leite por dia.
Também é proposto que a fórmula infantil seja consumida no caso de leite materno insuficiente e os pais são incentivados a adquirir hábitos, por exemplo, o consumo diário de um copo de leite fluido ou leite em pó. A ingestão de queijos e iogurtes também é recomendada. No caso de idosos, sugere-se o consumo de leite desnatado ou semi desnatado.
AUMENTO DO CONSUMO EM 13% - De acordo com as informações coletadas pela consultoria IPSOS, as vendas de laticínios teriam aumentado 13% durante esse período de prevalência da epidemia; Esse aumento seria atribuído à percepção generalizada da população chinesa de que o consumo de laticínios contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.
Nessas semanas, houve um aumento particular no consumo de iogurte, cuja demanda deve continuar se expandindo assim que a atual situação de saúde for superada. (Inale adaptado para TodoElCampo)
 
 
Que medidas tomar no leite contra a ameaça do coronavírus?

À medida que o Covid-19 continua a se espalhar pelo mundo, cresce a incerteza sobre como agir em cada setor, e o tambor não é exceção.

As indicações de saúde não são precisas sobre algum tipo de protocolo a ser estabelecido (não há nem mesmo alguém responsável pelo laticínio nacional), mas no resto do mundo existem protocolos que podem ser muito úteis .

Por exemplo, temos os exemplos da Austrália e dos Estados Unidos.

Na Austrália, a Dairy Australia deixou recomendações precisas sobre como agir nos estabelecimentos de laticínios. Esta é a afirmação: Proteger sua equipe da exposição: considere visitantes internacionais, pessoas que retornam de áreas estrangeiras em risco e considere o auto-isolamento se a equipe estiver indisposta.

Impactos potenciais em seus negócios e capacidade de operar.

Opere com mão de obra limitada, pois os funcionários precisam se isolar após viajar ou fechar escolas ou creches.

Em quais produtos (por exemplo, produtos químicos) você confia para manter sua empresa funcionando nos próximos três a quatro meses? Entre em contato com fornecedores para garantir produtos ou alternativas de origem.

Nesse momento, a Organização Mundial de Saúde Animal e a Associação Veterinária Australiana indicaram que não há evidências de que o gado possa contrair ou espalhar a doença.

Preciso de um plano de biossegurança? Sempre que possível, os produtores de leite devem adotar um plano de biossegurança que possa ser criado usando a ferramenta de biossegurança da Dairy Australia.

Isso inclui procedimentos em torno de: 

i) Visitantes da fazenda. 

ii) Práticas abrangentes de higiene comercial para os funcionários.

ESTADOS UNIDOS:

Nos Estados Unidos, o especialista em treinamento para funcionários de laticínios, Jorge Delgado, da Alltech, produziu uma ficha técnica que pode ajudar todos os funcionários a entender o vírus e o que eles podem fazer para ajudar a impedi-lo na fazenda.

Na frente do Covid-19 e, dependendo dos trabalhadores do setor de laticínios, José Delgado oferece aos funcionários as seguintes dicas para manter-se saudável: 

 

i) Evite o contato próximo com pessoas doentes, tanto dentro quanto fora da empresa.

ii) Evite tocar nos olhos, nariz e boca se você não lavou as mãos.

iii) Lave as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, use um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de álcool.

iv) Lave as mãos antes de comer depois de trabalhar na sala de ordenha ou em outras áreas de laticínios.

v) Peça ao gerente ou proprietário do laticínio que mantenha os banheiros abastecidos com desinfetantes e sabão.

vi) Sempre use luvas de ordenha.

vii) Troque constantemente as luvas de ordenha.

viii) Quando você chegar em casa depois de trabalhar no laticínio, sempre tome banho e lave suas roupas de trabalho.

ix) Mantenha os banheiros e a cozinha do seu local de trabalho limpos e desinfetados.

Dicas que o mundo está dando e podem ser muito úteis nos dias de hoje. (Todo El: Campo)

 
             
   Helena Pan Rugeri assume superintendência do MAPA/RS
A Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado do RS (Mapa/RS) tem nova chefia. A engenheira agrônoma Helena Pan Rugeri foi nomeada pelo secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes, no dia 27 de fevereiro. Helena assume o cargo no lugar do médico veterinário Bernardo Todeschini, que deixa a Superintendência por conta da aprovação no cargo de adido agrícola para a União Europeia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
             

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