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04/02/2020

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.157

 Expodireto Cotrijal: Fórum Estadual do Leite vai debater as inovações para a cadeia produtiva 

As inovações que estão no mercado para fortalecer e dar competitividade à cadeia produtiva do leite será o tema central do 16º Fórum Estadual do Leite, que todos os anos reúne especialistas na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O encontro organizado pela Cotrijal e Sistema CCGL acontece no dia 04/3, no auditório central da Expodireto, com a previsão de reunir 350 participantes, entre produtores de leite, técnicos, pesquisadores, empresas, lideranças e laticínios gaúchos. 

De acordo com Jair da Silva Mello, gerente de Suprimento de Leite da CCGL, neste ano o fórum vai levar para discussão o uso da inovação no controle e melhoria de processos no rebanho leiteiro, além de traçar o futuro da cadeia leiteira no Estado para os próximos cinco anos. O Fórum Estadual do Leite, que conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o propósito de ser um espaço permanente de debate e encaminhamento de questões técnicas e políticas da atividade leiteira. 

A programação do Fórum inicia às 9h com a palestra ‘Inovações no controle de animais e processos na pecuária de leite’, sob o comando do professor da Universidade de Kentucky (EUA), João H.C.Costa. Na sequência, às 10h, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, ministrará palestra sobre ‘Como será a produção de leite no Brasil em 2030?’ A partir das 11h20, o tema será ‘Como o modelo de gestão Agro + Lean poderá auxiliar o produtor de leite?’, ministrado pelo médico veterinário Sandro Viechinieski, do Instituto Clínica do Leite/SP. Após as palestras, o evento abre para debates entre palestrantes e participantes. 

A Expodireto Cotrijal 2020, exposição de tecnologia agropecuária consolidada como uma das mais importantes do país, teve seu lançamento realizado na manhã desta terça-feira (4), no Plaza São Rafael, em Porto Alegre.  A feira que reúne as mais recentes tecnologias para o setor produtivo acontece de 2 a 6 de março, tem a previsão de atrair mais de 260 mil visitantes de todos os continentes e superar os R$ 2,4 bilhões em comercialização alcançados em 2019. De acordo com o presidente da Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, Nei César Manica, a feira é um mundo de informações, tecnologias e oportunidades que tem feito a diferença no campo e alavanca negócios das empresas.

A 21ª edição da mostra traz uma novidade para os visitantes, a Arena Agrodigital, espaço de 1,6 mil metros quadrados que vai reunir em torno de 20 empresas e startups do agro mundial, visando aproximar o setor produtivo das tecnologias disponíveis que geram redução de custos e aumento da produtividade no campo. “O Rio Grande do Sul é referência nacional no agronegócio, e isso dita os rumos do nosso governo. A Arena Agrodigital é uma das iniciativas que vão ajudar a desenvolver ainda mais a produção agrícola gaúcha com o suporte da tecnologia ao oportunizar a interação dos produtores com a inovação”, destacou o governador do Estado, Eduardo Leite, que junto com outras lideranças prestigiou o lançamento oficial da Expodireto Cotrijal 2020. (Assessoria de imprensa Sindilat)
 
16º Fórum Estadual do Leite – 4 de março – Auditório da Expodireto 
 
• 08h30min - 08h55min: Abertura do evento.
• 09h00min - 09h50min: Inovações no controle de animais e processos na pecuária de leite.
Dr. João H. C. Costa – Prof. Universidade de Kentucky/EUA.
• 10h00min – 11h10min: Como será a produção de leite no Brasil em 2030?
Dr. Paulo do Carmo Martins - Chefe Geral da EMBRAPA Gado de Leite, Juiz de Fora/MG.
• 11h20min - 12h10min: Como o modelo de gestão Agro + Lean poderá auxiliar o produtor de leite?
Méd. Veterinário Sandro Viechinieski – Instituto Clínica do Leite/SP.
• 12h10min - 12h30min: - Debate entre os palestrantes e os participantes.
ENCERRAMENTO 

GDT - Global Dairy Trade 
 
 
 
A propriedade rural precisa garantir renda
ENTREVISTA: RODRIGO RIZZO Presidente do Conseleite
Rodrigo Rizzo, que assumiu a presidência do Conseleite na semana passada para a gestão 2020, considera a atualização da metodologia o desafio mais importante que irá conduzir na liderança do conselho. O engenheiro agrícola e especialista em lácteos pela instituição italiana Corfilac atua como consultor no Sebrae-RS e no Senar, além de assessor da diretoria do Sistema Farsul.
Como garantir uma boa gestão na propriedade leiteira?
A propriedade rural eficaz independe do tamanho, precisa garantir renda para o produtor. E o que determina um bom desempenho é sua capacidade de gerenciamento e espírito empreendedor.
Quais são as dificuldades? 
A administração de receitas e despesas, saber separar o que é família do que é negócio. Só assim vai conseguir enxergar onde deve investir. Também fazer uso de tecnologia adequada à propriedade, que nem sempre é a mais cara. Às vezes, mudança no manejo da pastagem ou na ordenha reduzem custo. 
Como o Conseleite irá atuar?
Vamos revisar os parâmetros da metodologia que calcula o valor de referência do leite pago ao produtor, pois permitirá maior sinergia entre custo e preço de referência. Por exemplo, na ordenha existem novos equipamentos, que não eram utilizados antigamente, assim como as mudanças em razão das novas instruções normativas. 
Quais são as primeiras ações?
A câmara técnica, com a participação da UPF, definirá os parâmetros para adotar essas regras ainda este ano. Também vamos fortalecer as exportações por meio da Farsul e da CNA. (Zero Hora)
 
 
 
Leite/América do Sul
A produção de leite está sazonalmente em declínio nas principais bacias leiteiras da América do Sul. 
As altas temperaturas prejudicam o conforto das vacas, reduzindo a capacidade produtiva. A seca voltou em grandes partes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, prejudicando a qualidade das pastagens em grandes regiões produtoras de leite. O preço atrativo dos animais de corte foi um incentivo para muitos fazendeiros a enviarem vacas de leite para o corte.
Em termos gerais, a produção de leite e creme está menos do que a necessidade de processamento das indústrias. Aproveitando as férias escolares, as fábricas destinam mais leite para queijos, iogurtes e leite condensado. A oferta de matéria gorda está bastante limitada, enquanto a demanda por manteiga continua elevada, principalmente para produção de sorvetes e sobremesas geladas. De acordo com analistas do setor, a instabilidade política e econômica, especialmente no Cone Sul da região, vem contribuindo para a queda do consumo interno de produtos lácteos. (USDA)
 
 
 
 
 
 
 
Leite/Europa
A produção de leite na União Europeia (UE) em novembro de 2019 subiu 0,9% em relação a novembro de 2018, de acordo com a Eucolait. No acumulado, de janeiro a dezembro de 2019, subiu 0,5%. O resultado de novembro é reflexo da melhoria de produção em importantes países como Holanda (+2,8%); França (+1,7%); Itália (+1,2%); e Alemanha (+0,4%). Esses países continuam com variações percentuais negativas no acumulado do ano, em relação a 2018 no mesmo período. A Irlanda registrou redução de 8,3% em novembro de 2019 se comparado com novembro de 2018, como reflexo das más condições de tempo. O bom desempenho vem permanecendo, de acordo com observadores, e o inverno está sendo bastante ameno, até um pouco quente, avaliam alguns. Nos últimos dias houve mais chuva do que neve, contribuindo para uma boa produção de leite neste início de 2020. A produção de matéria gorda aumentou mais do que a produção de leite. E a produção de manteiga de leite na UE em 2019, até novembro, foi 1,5% superior à produção no mesmo período de 2018, de acordo com entidade ZMB. A produção de proteína do leite, de janeiro a novembro de 2019 bateu recorde. A fabricação de queijo subiu 0,1% em relação ao mesmo período de 2018. Muitos dos principais países produtores de queijo aumentaram a fabricação, menos França (-0,5%) e Itália (-2,6%). As exportações de queijo da UE em novembro de 2019 subiram 6,6% em relação a novembro de 2018, de acordo com a Eucolait. Houve forte aumento nas remessas para os Emirados Árabes, Turquia e Egito. De janeiro a novembro as exportações comunitárias de queijos subiram 5,2% na comparação com 2018, atingindo 808.537 toneladas. Em novembro também foi um ótimo mês para a produção de leite em muitos países do Leste Europeu. Produziram mais que o ano passado a Polônia, a República Checa, a Bulgária, a Hungria, a Eslovênia, a Eslováquia e os países Bálticos. A produção caiu na Croácia e Romênia. (USDA)
 

 

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