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29/01/2020

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.153

 Ministério da Agricultura abre inscrições para feiras internacionais de alimentos e bebidas

O objetivo do ministério é organizar missões comerciais para atrair investimentos e promover o desenvolvimento do agronegócio nacional

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu as inscrições para empresas e entidades interessadas em participar das feiras internacionais de bebidas e alimentos que ocorrerão neste ano em diferentes países.

O objetivo do ministério é organizar, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores e com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), missões comerciais para atrair Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) e promover o desenvolvimento do agronegócio nacional.

>> A programação internacional do primeiro semestre de 2020 inclui as seguintes feiras:

- Food and Hotel Asia 2020
Local: Singapura 
Data: 31/03 a 03/04
Inscrições até 31/01 em www.agricultura.gov.br/fha2020 

- EXPO ANTAD & Alimentaria 2020
Local: Guadalajara (México)
Data: 31/03 a 02/04
Inscrições até 31/01 em www.agricultura.gov.br/expoantad2020 

- SIAM 2020
Local: Meknes (Marrocos)
Data: 14/4 a 19/4
Inscrições até 31/01 em www.agricultura.gov.br/siam2020 

- SIAL Canada
Local: Montreal (Canadá) 
Data: 15/4 a 17/4
Inscrições até 31/01 em www.agricultura.gov.br/sialcanada2020 

- Seul Food and Hotel 2020
Local: Seul (Coreia do Sul)
Data: 19/5 a 22/5
Inscrições até 15/02 em www.agricultura.gov.br/seoulfood2020 

- THAIFEX - Anuga Asia
Local: Bangkok (Tailândia) 
Data: 26/5 a 30/5
Inscrições até 15/02 em www.agricultura.gov.br/saitex2020

- SAITEX 2020
Local: Joanesburgo (África do Sul)
Data: 21/6 a 23/6
Inscrições até 22/03 em  www.agricultura.gov.br/thaifex2020

A seleção das empresas e entidades interessadas em participar das missões e/ou serem expositoras nas feiras é realizada no Mapa, por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais. Os eventos internacionais são considerados plataformas estratégicas para ampliar a visibilidade dos produtos brasileiros e promover contatos.

Nesses eventos, vários atores do mercado externo se reúnem em um mesmo ambiente, permitindo a redução de custos de promoção transacional. Além disso, os eventos representam oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre o mercado-alvo, tendências e estratégias dos concorrentes.

Inscrições/Participação
Em todos os eventos, o Mapa e o MRE são responsáveis pelos custos de contratação de espaço na feira, apoio de recepcionistas bilíngues e confecção do catálogo do Pavilhão Brasil.

Cada empresa participante fica responsável pelas despesas de passagens aéreas, hospedagem e alimentação, além da inscrição junto ao promotor do evento. O candidato também deve aceitar os Termos e Condições de Participação.

A inscrição no processo seletivo não garante a participação na missão comercial, serve apenas para manifestar o interesse do inscrito no processo de seleção. O resultado da seleção é enviado às instituições por e-mail.

Feiras
No ano passado, 71 empresas e entidades setoriais participaram das feiras organizadas pelo Mapa, fechando US$ 8 milhões em negócios durante os eventos, com a expectativa de US$ 706 milhões em novos negócios para os 12 meses subsequentes. (MAPA)

Mais de 84 milhões de animais foram vacinados contra febre aftosa no país
A maioria dos pecuaristas do país fez, mais uma vez, o dever de casa em relação à prevenção da febre aftosa no rebanho. No segundo semestre de 2019, 98,35% do rebanho bovino e bubalino com até 24 meses de idade foram imunizados, o equivalente a 84,13 milhões de animais.
Os dados finais dessa etapa (segundo semestre de 2019) podem ter alterações, pois ainda não foram considerados os dados da Bahia. O sistema do estado apresentou problemas técnicos e os dados consolidados serão enviados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até o próximo dia 31.
Em 24 estados e no Distrito Federal, todos os animais jovens (até 24 meses de idade) devem ser vacinados no segundo semestre de cada ano. No primeiro semestre, são vacinados os animais de todas as idades.  Atualmente, o rebanho bovino e bubalino brasileiro é de 215,57 milhões de cabeças.
“Foi mantida, como em semestres anteriores, a alta cobertura vacinal contra a doença, mostrando que mesmo nesse momento de transição, onde alguns estados estão suspendendo a vacinação conforme previsto no plano estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), os criadores sabem de seu papel e executam a vacinação nos seus animais nos estados que permanecem com a vacinação obrigatória e sistemática”, afirmou o chefe da Divisão de Febre Aftosa (Difa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Diego Viali dos Santos. 
O sucesso do programa brasileiro de vacinação e erradicação da febre aftosa despertou o interesse da Índia, que tem o maior rebanho bovino e bubalino do mundo (mais de 400 milhões de animais).
Na última semana, técnicos brasileiros estiveram na Índia, que integraram a missão da ministra Tereza Cristina ao país asiático, iniciaram a elaboração de um acordo de cooperação técnica na área de febre aftosa, como forma de troca de experiências e conhecimento técnico entre dois países. Como primeiro passo desse trabalho, ficou agendado para maio deste ano, a vinda de autoridades da área sanitária indiana ao Brasil para conhecerem o PNEFA, o parque industrial brasileiro de produção de vacina, laboratórios federais de controle de vacina e diagnóstico de febre aftosa, além de atividades de vigilância.
 
 
Otimismo/AR
O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) divulgou resultados preliminares da pesquisa setorial do leite 2018/19, realizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca. 
O levantamento, que é realizado desde o ano 2000 consultou 194 estabelecimentos localizados na região dos Pampas, que responderam questionários entres 1º de julho de 2018 e 30 de junho de 2019.

Os resultados mostram uma radiografia do setor leiteiro. Por exemplo, que a maioria dos estabelecimentos (62%) ocupam entre 100 e 300 hectares, que a metade tem entre 100 e 250 vacas em ordenha, e que possuem em média dois tratores cada um.
 
Também que a área é usada, fundamentalmente, para pastagens (50% da superfície é ocupada assim), que a mortalidade de vacas fica em torno de 5,8%, que a maior parte da alimentação (46%) é forragem fresca e feno, e que a produção média diária de leite por propriedade gira em torno de 3.000 litros.
 
Dentro deste contexto, e apesar de 2019 ter encerrado com menos propriedades leiteiras e uma rentabilidade magra (1,7%), a projeção das empresas leiteiras para os próximos anos é predominantemente positiva. Ou seja, 58% deles esperam um crescimento nos próximos cinco anos, e 29% aguardam uma estabilidade, e 4% estimam que sua produção cairá e 8% avaliam abandonar a atividade.

Neste último caso, a idade, a inexistência de familiares que continuem com o empreendimento e a baixa rentabilidade do negócio são os fatores preponderantes para o abandono. (Agrovoz)

 
 
Câmara Setorial do Leite 
A diretora do Conselho Científico Agro Sustentável, CCAS, Dra. Roberta M. Züge, assumiu o cargo de membro da Câmara Setorial do Leite, vinculada ao Conselho Nacional de Política Agrícola – CNPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Esta câmara é um dos principais órgãos do setor, sendo que o colegiado tem por objetivo desenvolver ações e ajudar o MAPA na formulação de políticas públicas que fortaleçam a atividade.  “O setor do leite tem muitos desafios, especialmente frente às normativas, que dá um novo viés para a cadeia e abrem diversas novas oportunidades para os lácteos. Este ano será importante levar a tecnologia e a informatização para que possa alcançar este patamar e, quem sabe assumir, um protagonismo na produção de proteína animal. A câmara tem um papel crucial na consolidação das políticas, que são imprescindíveis para este salto”, comenta a diretora. Roberta é Mestre e Doutora em Reprodução Animal, com especialização em Ética e Responsabilidade Social Empresária no Agro e em Reprodução Animal. Atualmente, também é Superintendente Técnica Administrativo da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH). (CCAS)

 

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