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20/02/2020

 

Porto Alegre, 20 de janeiro de 2020                                              Ano 14 - N° 3.146

 Preço/MG

O Conseleite MG confirma a alta de 1,6% prevista para o valor de referência do leite padrão no estado, apesar do período de safra, com maior produção no país. 

Os principais produtos responsáveis pelo aumento são o leite em pó e os queijos. O leite, que está sendo entregue em janeiro de 2020, e será pago em fevereiro, também deverá apresentar alta.
 

  

EMATER/RS: produção de leite reage com chuvas da semana passada
A queda da oferta de massa verde das pastagens durante o recente período de estiagem ocasionou queda de produção leiteira na maior parte do Estado. A redução percentual de produção leiteira foi mais expressiva nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, Soledade, Santa Maria e Lajeado, embora o maior volume reduzido tenha sido em Ijuí.

Com a melhoria da oferta de pastagens propiciada pelas chuvas da semana passada, a produção começa a aumentar novamente. 

Muitos produtores mantiveram os níveis de produção recorrendo à suplementação alimentar, porém com custos mais elevados.
Outro fator que contribui para a diminuição da produção é o desconforto térmico devido às altas temperaturas. Para amenizá-lo, os criadores recorrem ao manejo das vacas para o pastoreio preferencialmente nas primeiras horas da manhã e à noite, à disponibilização de água à vontade e à utilização de áreas sombreadas.

A estiagem ocasionou prejuízos em áreas de milho para silagem. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar que registraram as maiores perdas até agora foram os seguintes: Caxias do Sul e Soledade, Santa Maria, Ijuí, Porto Alegre e Lajeado. Na região de Santa Rosa, a ensilagem está apresentando boa produtividade, não sendo registradas perdas significativas. (EMATER/RS)

Volume de lácteos
Após o aumento dos volumes de produtos lácteos importados e exportados em novembro, o cenário se inverteu no último mês de 2019. Segundo dados da Secex, as importações somaram 10,3 mil toneladas em dezembro, 7,9% abaixo do registrado em novembro/19 e de 2% em relação ao último mês de 2018. 

Quanto aos embarques, o recuo foi de 8,9% frente ao mês anterior e de 25,6% no comparativo anual, totalizando 2 mil toneladas. A redução nas compras ocorreu principalmente devido ao recuo de 33,8% nas importações de queijos (que tiveram participação de 16,6% do total em dezembro), frente a novembro, totalizando 1,72 mil toneladas. O menor volume adquirido desses produtos se deve à menor procura por queijos frescos e pela muçarela – as baixas nas compras foram de 53% e 48%, respectivamente, frente ao mês anterior. Para o leite em pó, por outro lado, o cenário foi diferente. Houve aumento de 5,4% entre novembro e dezembro, totalizando 6,76 mil toneladas. O aumento da procura por leite em pó desnatado explica, em partes, a elevação nas compras. Devido à oferta restrita de matéria-prima no mercado doméstico, o preço médio de importação desse produto subiu 6,2% na comparação com novembro, a US$ 2,99/kg. Em relação aos embarques de produtos lácteos brasileiros, o recuo esteve atrelado à menor exportação de leite condensado, creme de leite e queijos – juntos, participaram com mais de 76% do total no último mês de 2019. O volume embarcado de leite condensado totalizou 793 toneladas em dezembro, redução de 13,8% frente ao mês anterior. Para o creme de leite, o volume foi de 493 toneladas, diminuição de quase 20% no mesmo comparativo. No balanço de 2019, as exportações de lácteos somaram 24,5 mil toneladas, 6,2% acima do registrado no ano anterior. Parte do aumento esteve atrelado às maiores vendas de leite fluido e creme de leite no período. Já o volume importado totalizou 142,4 mil toneladas, recuo de 6,9% frente ao mesmo período de 2018. A baixa de 10,4% nas aquisições de leite em pó no ano foi o principal fator para o recuo no volume total. (Cepea)

BALANÇA COMERCIAL – Em termos de receita, a balança comercial recuou 13,9% de novembro para dezembro, registrando déficit de US$ 27 milhões. Em volume, a baixa foi de 7,6% no déficit, somando 8,3 mil toneladas.
  

Notas: (1). Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite. (2). O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros. Fonte: Comex / Elaboração: Cepea.

Preços/UE
O preço médio do leite pago ao produtor na União Europeia (UE), em novembro passado, foi de € 35,31/100 kg, [R$ 1,66/litro], que, embora seja 1,1% acima do preço de outubro (€ 34,92/100 kg, [R$ 1,64/litro]) é 2,1% mais baixo do que o de um ano atrás (€ 36,07/100kg, [R$ 1,70/litro]), segundo os dados do Observatório Lácteo da UE. O preço de novembro passado também foi menor do que o de novembro de 2017, embora maior do que o valor de 2016, que foi muito baixo, em torno de € 32,00/100kg.  Todos os Estados Membros aumentaram os preços em comparação com outubro de 2019, exceto na Dinamarca, França, Itália e Finlândia. Para dezembro de 2019 a expectativa é de que o preço médio da UE se mantenha em € 35,31/100kg. No caso da Espanha, o preço de novembro foi de € 33,01/100 kg, [R$ 1,55/litro], € 0,0087 a mais que outubro. Para dezembro o preço deve ser o mesmo de novembro. (Agrodigital – Tradução livre: Terra Viva)

 

 

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