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22/11/2019

Porto Alegre, 22 de novembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.114

Perspectivas para a cadeia produtiva do leite é tema de encontro em Porto Alegre

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS) promovem, na próxima quinta-feira (28/11), a Câmara do Leite com o objetivo de debater sobre as perspectivas para a cadeia produtiva do leite em 2020 junto às entidades ligadas à atividade. O encontro, que tem o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), será às 14h, no Hotel Deville Prime Porto Alegre, localizado na Avenida dos Estados, 1909. Na pauta também estão o cooperativismo lácteo e os indicadores do preço do leite pago ao produtor.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Glauco Carvalho, que irá palestrar no evento, a ideia é que as entidades saiam do encontro sabendo o que esperar para o próximo ano e, assim, consigam tomar decisões mais assertivas no campo e na indústria. “Irei abordar aspectos econômicos como preço, produção, consumo, custo, oferta e demanda do leite no cenário nacional e mundial”, conta o pesquisador. Para Carvalho, é importante que a cadeia esteja atenta a esses dados para que tenham resultados melhores no futuro. 

A iniciativa do Sistema OCB e da Fecoagro em trazer esses temas para discussão é de suma importância, visto que a cadeia láctea está em constante evolução no Brasil. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é preciso que todas as pontas da cadeia se adaptem para que haja uma melhora, também, na qualidade do leite. “São essas ações, onde se traz profissionais de entidades que são referência no país, que auxiliam os dirigentes e executivos das indústrias de laticínios do RS a projetar os próximos anos do setor”, afirma.

Interessados em participar do evento devem realizar a inscrição clicando aqui. As vagas são limitadas. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Leite/América do Sul
As temperaturas diurnas continuam a subir na América do Sul, aumentando o estresse térmico das vacas leiteiras e diminuindo a produção de leite, particularmente na região do Cone Sul. 
 
Em outros países do continente, como Brasil, Peru e Equador, a produção se aproxima do pico sazonal. O volume de leite ainda é adequado para atender as necessidades das indústrias de laticínios dos principais países exportadores, principalmente, Argentina e Uruguai. 
A produção de queijo, iogurte, leite condensado permanece intensa antes das festas de fim de ano. No entanto, está havendo redução do processamento de leite em pó, o que é normal nessa época do ano.
No Cone Sul os preços de exportação do leite em pó continuam elevados, motivados pela forte demanda, mas também, pelos elevados custos de fabricação. (Usda / Tradução: Terra Viva)
 
 
 
 
 
Leite/Europa
A produção de leite na União Europeia (UE), janeiro a setembro, deste ano aumentou 0,4% em relação ao mesmo período de 2018. 
Entre os países, a produção de leite caiu na Alemanha (-0,3%), França (-0m7%), Holanda (-1,4%), Reino Unido (+1,4%) e Irlanda (+8%). À medida que chegamos ao final do ano, torna-se mais difícil aumentar a produção de leite. Isto porque a UE se aproxima do ponto baixo sazonal de produção.
No entanto existem alguns sinais favoráveis nos dois maiores países produtores de leite, Alemanha e França. Na primeira quinzena de novembro, observadores calculam que a produção na França foi 1,7% maior do que as semanas correspondentes de 2018, e na Alemanha, aumentou 0,2% na mesma comparação.
 

 
Uma situação complicada vem se desenvolvendo no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça. Esta é a associação que decide disputas globais relacionadas ao comércio multinacional. Disputas entre alguns dos Estados membros está impedindo a nomeação de novos juízes que seria necessária até o início de dezembro para compor o fórum de apelação do órgão, para que possam ser julgadas disputas comerciais. O atraso também irá impedir a aprovação em tempo hábil do novo orçamento. As negociações continuam, mas, o resultado e o momento da resolução permanecem incertos.
A produção de queijo entre janeiro e setembro deste ano na UE aumentou 0,3% em relação a 2018. A variação de produção de queijo entre os países foi de +1,9% na Alemanha, +0,1% na França, +2,9% na Holanda, e +1,4% no Reino Unido.
As exportações de queijo na UE, de janeiro a setembro deste ano aumentaram 4% em relação ao mesmo período de 2018. Entre os três principais destinos, as mudanças no percentual de exportação foram: Estados Unidos (+12%); Japão (+4%); e Suíça (+1%).
 
 
 
 
Ministério é autorizado a nomear 100 auditores fiscais até o fim do ano
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está autorizado a nomear 100 candidatos aprovados e não convocados no concurso público realizado em 2017 para o cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecuário – Médico Veterinário. As nomeações deste ano são excedentes, pois a seleção de 2017 ofereceu 300 vagas que já foram preenchidas em 2018. As nomeações foram autorizadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a título de provimento adicional. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União e estabelece que a nomeação deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2019. A convocação dos aprovados foi solicitada ao Ministério da Economia pela ministra Tereza Cristina, em março deste ano. O pedido da ministra se baseou no decreto 6944/09, que permite a nomeação de até 50% do total de vagas originais ofertadas pelo edital. O provimento está condicionado à existência de vagas na data da nomeação e à declaração da secretaria executiva do Mapa sobre a adequação orçamentária e financeira das novas despesas com a Lei Orçamentária Anual e sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, com a demonstração da origem dos recursos. (Mapa)
 

 

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