Pular para o conteúdo

13/09/2019

Porto Alegre, 13 de setembro de 2019                                              Ano 13 - N° 3.066

  II Fórum sobre controle de brucelose e tuberculose na bovinocultura de leite recebe 600 pessoas

O  II Fórum sobre controle de brucelose e tuberculose na bovinocultura de leite foi realizado nesta quinta-feira (12/9), em Passo Fundo (RS). A atividade, que contou com cerca de 600 participantes, entre alunos, professores, entidades, produtores e profissionais da área, faz parte da programação do XIII Congresso Brasileiro de Buiatria, que ocorreu no Centro de Eventos da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Para o especialista em Agropecuária, da Lactalis do Brasil, Rodrigo R. Kreutz, a temática deveria ser mais debatida do que é, visto que a brucelose e a tuberculose podem devastar o rebanho e são facilmente transmitidas para os humanos. A tuberculose, por exemplo, é uma doença que mata cerca de 4 mil pessoas por dia no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). "A tuberculose é uma zoonose (doença animal que  pode ser transmitida para humanos). Sua principal forma de contaminação é através do contato direto com excreções dos animais e o consumo de carne ou leite (não pasteurizado), sendo potencial risco ao consumidor mas, principalmente, a quem trabalha diretamente com o manejo dos animais", salientou Kreutz, que ressaltou a importância da segurança alimentar em sua palestra.

De acordo com o professor de Agronomia e Medicina Veterinária da UPF, Fernando Pilotto, o Congresso tem como princípio a troca de experiências entre participantes e painelistas. "Devido ao tamanho do evento, recebemos pessoas de todo o País que estavam dispostas a receber e compartilhar conhecimento", frisou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Leite/Europa

A produção de leite na Alemanha em agosto foi acima do registrado em agosto de 2018, de acordo com a associação ZMB. No entanto, no final de agosto, nova onda de calor afetou a produção, o que provavelmente causará impacto no resultado do mês. A produção de leite na primeira semana de setembro retornou às expectativas iniciais.

Mesmo com períodos de extremo calor nos últimos meses que impactaram a produção da Alemanha, França e alguns outros países, um dos fatores que ajudam a produção de leite na União Europeia (UE) é o preço ao produtor. Entre janeiro e agosto o preço médio do leite ao produtor na UE ficou 2,2% mais elevado quando comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do site CLAL.

Muitos observadores da Europa Ocidental estão otimistas em relação aos preços que incentivam o aumento da produção pelos produtores durante o resto do ano, especialmente quando a ameaça de ondas de calor estiver afastada. O novo presidente da Comissão Europeia indicou para Comissário da Agricultura um membro do governo da Polônia, que é defensor de incentivos à produção agropecuária, e de melhores preços agrícolas. Ele também já opinou contra a grandes fazendas de agricultura empresarial em detrimento da “agricultura familiar”. A confirmação da indicação ocorrerá em reunião do Parlamento Europeu no final de setembro.

A produção de queijo continua abaixo dos níveis previstos. Os queijeiros alemães responsabilizam a queda na produção de leite no início de 2019, o que provocou a concorrência de outros produtos lácteos pela produção mais recente de leite. A demanda tanto do varejo, como por queijos industriais continua firme. As exportações são consideradas normais. Os estoques de queijos em maturação estão baixos e caem cada vez mais. Esse é um motivo de preocupação, e a tendência precisa ser revertida em algum momento.

A produção de leite já Polônia de janeiro de julho foi 2,1% maior do que a registrada em 2018. A produção de queijo subiu 0,7%. Na República Tcheca a produção de leite subiu 0,8% entre janeiro e julho, em relação ao mesmo período do ano anterior, e a produção de manteiga subiu 11,2%, na mesma comparação. Os preços da manteiga na Europa Ocidental estão altos, mas, variam entre os países. Na Alemanha estão os maiores preços. A França, Itália e Holanda vêm em seguida. Com a produção de leite declinando sazonalmente, os observadores da UE acreditam que haverá influência nos preços da manteiga. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

    
Forte queda nas exportações do campo

A redução da demanda chinesa por soja brasileira deixou uma ferida profunda nas exportações do agronegócio do país em agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura, os embarques totais do setor renderam US$ 8,3 bilhões no mês passado, 11% menos que em agosto de 2018. As importações recuaram 6,1% na mesma comparação, para US$ 1,1 bilhão, e, com isso, o superávit do setor registrou queda de 1,7%, para US$ 7,2 bilhões.

Como tem sido a tônica nos últimos meses, a queda das exportações foi diretamente influenciada pela redução dos embarques de soja em grão e derivados (farelo e óleo), que encabeçam a pauta do setor. Com o arrefecimento da demanda chinesa, que lidera as importações globais do grão - o Brasil é o maior exportador -, as vendas do “complexo soja” renderam US$ 2,4 bilhões, 38,7% menos que em agosto do ano passado.

 


 
“A peste suína africana afetou a criação pecuária na China, diminuindo a demanda de soja em grão por parte do país asiático. Em agosto de 2019, a China reduziu as aquisições de soja brasileira para 4,1 milhões de toneladas, uma queda 2,8 milhões de toneladas em relação às 6,9 milhões de toneladas exportadas para o país asiático em agosto de 2018. Deve-se ressaltar que a queda nas exportações de soja em grão à China foi idêntica à queda para o mundo”, informou o Ministério da Agricultura em comunicado.

Se os embarques de soja registraram forte queda, os de cereais, farinhas e preparações, puxadas pelo milho, dispararam. Renderam US$ 1,4 bilhão em agosto, um aumento de 155,1% ante o mesmo mês do ano passado. Essa grande diferença pode ser explicada pela baixa base de comparação, uma vez que a safrinha de milho da temporada 2017/18 registrou quebra em razão de problemas climáticos, e pela farta colheita na safrinha do ciclo 2018/19, que bateu um novo recorde histórico.

As exportações de carnes, por sua vez, também encolheram no mês passado. Segundo o ministério, alcançaram US$ 1,3 bilhão, 11,6% menos que em agosto de 2018. “A queda ocorreu em função da diminuição da quantidade exportada, que foi 17,4% inferior à registrada em agosto de 2018. As exportações de carne bovina foram de US$ 618,3 milhões (-11,6%), enquanto as de carne de frango foram de US$ 544,4 milhões (-11,8%) e as de carne suína foram de US$ 107,2 milhões (-1,7%)”, informou a pasta.

No caso de produtos florestais, as exportações recuaram 17,9%, para US$ 971,8 milhões, ao passo que os embarques de açúcar e etanol renderam 3,3% mais na comparação anual (US$ 646,6 milhões), e os de café registraram um incremento de 6,9%, para US$ 403,9 milhões.

Por causa da retração das vendas de soja à China, o país asiático absorveu “apenas” 26,3% das exportações brasileiras do agronegócio em agosto passado, ou US$ 2,1 bilhões.

Com os resultados de agosto, nos primeiros oito meses deste ano as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 64,6 bilhões, 5,4% menos que em igual intervalo de 2018. Na mesma comparação, as importações caíram 2,6%, para US$ 9,2 bilhões, e o superávit setorial recuou 4,2%, para US$ 55,3 bilhões.

No período, as exportações também foram lideradas pelo complexo soja (US$ 10,2 bilhões, alta de 9,2%) e produtos florestais (US$ 9,2 bilhões, queda de 0,6%). E a China foi o destino de 32,7% das vendas totais. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 
Preço/UE
É comum as indústrias francesas elevarem o preço do leite nesta época do ano. Nos meses de julho, agosto e setembro, o preço do leite na França alcança seu ponto máximo. O preço médio pago na União Europeia (UE) em julho foi de € 33,43/100 kg pelo leite padrão, segundo cálculos da LTO. Este preço corresponde a um aumento de € 0,14/100 kg em comparação com o mês anterior e queda de € 0,41/100 kg (-1,2%) em comparação com julho de 2018. Pela primeira vez, desde fevereiro, o preço médio este ano, foi inferior ao mesmo mês de 2018. Segundo a LTO, não parece que os preços do leite irão aumentar nos próximos meses na mesma forma que ocorreu no final do ano passado. Sem uma reativação do mercado, é provável que o nível de preços de 2018 não será alcançado em 2019. O fato de a média de preços do leite até julho alcançar um ligeiro aumento se deve a flutuações de bonificações sazonais. A elevação dos preços das indústrias francesa é habitual nesta época do ano. O preço de leite da britânica Saputo Dairy UK aumentou devido a uma bonificação sazonal do mês de julho. A italiana Granarolo aumentou o preço do leite em julho, em € 0,5/100 kg. O preço da Valio subiu pela bonificação por sustentabilidade. A holandesa FrieslandCampina e a alemã Müller baixaram os preços em julho. Ficarão estáveis, nos próximos meses, os preços da alemã DMK, da sueco-dinamarquesa Arla, da francesa Savencia, da Saputo, da Granarolo, e da FrieslandCampina. (MundoAgropecuario – Tradução livre: Terra Viva)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *