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02/08/2019

 

Porto Alegre, 2 de agosto de 2019                                              Ano 13 - N° 3.036

  Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa 

Leite/Europa – A segunda onda de calor do verão de 2019 se alastrou por muitas regiões da Europa Ocidental na semana passada. Em Paris, por exemplo, a temperatura ficou perto de 110º Fahrenheit, [43ºC].

Muitas outras partes da França registraram calor recorde. Foi extremamente quente na Alemanha, Holanda e Bélgica. As temperaturas voltaram ao normal na última semana. A expectativa é de que o calor deverá impactar na produção, embora a expectativa é de que ela possa ser recuperada. Não deverá haver implicações de longo prazo para a indústria de laticínios nesta temporada.

As negociações comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos iniciadas em julho de 2018 foram reiniciadas. A UE excluiu o setor agrícola das discussões, embora os EUA insistam na pauta. Assim, não houve nenhum progresso para assinatura de um acordo, conforme relatório apresentado pela UE esta semana.

Até maio, as exportações de queijo, manteiga e leite em pó desnatado aumentaram em relação aos volumes do ano anterior. Mesmo com a fraca produção de leite no início da temporada de 2019, houve matéria prima suficiente para atender a demanda desses produtos. As exportações de queijo da UE de janeiro a maio de 2019 chegaram a 355.093 toneladas, registrando aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2018, conforme dados da Eurostat.

No leste europeu a Bielorrússia contabilizou aumento nas exportações de produtos lácteos de janeiro a maio de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com dados do site CLAL. Os números são: manteiga, 34.000 toneladas (+6,6%); queijo, 97.000 toneladas (+21,8%); e leite em pó desnatado, 47.000 toneladas (+30,3%).  (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

                  

RS: Expointer vai receber 3.975 animais neste ano
A 42ª Expointer, marcada para o período de 24 de agosto a 1° de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contará com 3.975 animais de argola, que participam de julgamentos e concorrem a premiações. O número, divulgado ontem pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), é 6,36% menor que o do ano passado. A queda é puxada pela redução de 76% nas inscrições de pássaros ornamentais. Até o dia 10 de agosto as associações de criadores poderão inscrever os animais rústicos, que não participam de concursos.

Em categorias de destaque na exposição, como a dos ovinos e a dos bovinos leiteiros, entretanto, houve crescimento expressivo. Neste ano, serão 393 bovinos leiteiros, 17,6% mais do que os 334 exemplares de 2018. Nos ovinos as inscrições cresceram 10,3%, chegando a 782 animais, contra 709 do ano passado. “Surpreendeu positivamente o número de inscrições nas raças de maior interesse financeiro, especialmente no gado de leite, indicando perspectivas de melhoria nos negócios desta cadeia”, avalia o subsecretário do parque, José Arthur Martins.

Confirmando as expectativas, houve uma pequena redução nas inscrições dos bovinos de corte, que neste ano serão 543, pouco menos que os 548 de 2018. Segundo presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong, o custo de manutenção dos animais na feira influência na decisão do produtor.

Também foi registrada queda no número de equinos inscritos, de 918 no ano passado para 860 neste ano. O coordenador da Seção de Exposições e Feiras da Seapdr, Paulo André Santos Coelho de Souza, afirma que a retração se deve à não realização de algumas provas dentro da Expointer e à coincidência de datas de algumas competições com o período da feira. “Mas isso é natural e já aconteceu em outras edições, sem influenciar nos resultados finais”, ressalta. A 42ª Expointer vai ser lançada na próxima segunda-feira, dia 10, às 14h, na Casa da Ospa, em Porto Alegre. (Correio do Povo)
 
 
Uruguai: envio de leite para as indústrias contraiu 8% no 1º semestre do ano
A produção de leite do Uruguai não para de cair. Entre janeiro e junho, os envios de leite para as indústrias contraiu 8% em relação há um ano, com 824,7 milhões de litros, segundo dados primários publicados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). Os envios de junho foram 6% menores do que no mesmo mês de 2018, embora tenham diminuído a diferença em relação a maio, que registrou queda de 10% no comparativo ano a ano.
 

 
A produção de leite enviada às indústrias em junho totalizou 154,7 milhões de litros, ante 164,9 milhões no ano anterior. Em doze meses (julho de 2018 a junho de 2019), totalizaram 1,991 bilhão de litros, apenas 1% abaixo do mesmo período anterior (julho de 2017 a junho de 2018), de 2,011 bilhões de litros. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)
 
 
Leite/América do Sul 
A oferta de leite aumenta sazonalmente no Cone Sul. No Brasil, a produção de leite continua nos níveis do ano passado e a demanda por soro de leite em pó é forte.
No entanto, as condições ruins das pastagens reduziram as expectativas de produção no Uruguai e na Argentina. A oferta atual de leite não é suficiente para atender as necessidades da indústria. As condições financeiras dos produtores melhoraram diante das boas colheitas de soja e milho, junto com o maior preço ao produtor. No entanto, a demanda de alguns produtos lácteos está fraca. As indústrias estão diante do dilema de pagarem preços pela matéria prima, que não poderão ser retornados com o atual nível das vendas, ou reduzirem o preço ao produtor e perder o fornecedor para o concorrente.
Alguns industriais acreditam que com o crescimento dos estoques os preços sejam pressionados no final do ano. Outros, no entanto, aguardam os resultados do acordo comercial entre o Mercosul e a UE, e que ele possa favorecer a indústria de laticínio. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
 

 

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