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24/07/2019

 

Porto Alegre, 24 de julho de 2019                                              Ano 13 - N° 3.029

  Indústria láctea gaúcha comemora acordo com a China

 
Crédito: João Mattos

Indústrias gaúchas comemoram o anúncio feito nesta terça-feira (23/07) pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, de abertura do mercado da China para os produtos lácteos brasileiros. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, é um potencial enorme e que deve colaborar com a estabilização do mercado brasileiro. “É um gigante que se abre para nós, mas precisamos entender que, para aproveitar essa oportunidade, precisamos ser competitivos. Ou somos eficientes ou estamos fora do mercado internacional”, reforçou. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem sete indústrias aptas a exportar para a China. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, uma alternativa extremamente interessante, e que deve ser levada pelo setor ao governo federal, seria viabilizar o uso do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para subsidiar o frete para a China. “Essa ferramenta colocaria o leite brasileiro em uma condição mais favorável de enfrentamento do mercado internacional e harmonizaria o mercado interno”, constatou. (Assessoria de imprensa Sindilat) 

                  

Comissão Técnica centralizará debates sobre qualidade do leite


Crédito: Marcelo Camargo

Durante a reunião de associados do Sindilat realizada nesta tarde em Porto Alegre (RS), o setor também avaliou como positiva a publicação da portaria 142 no Diário Oficial da União neste dia 22 de julho. O texto cria a nova Comissão Técnica Consultiva para Monitoramento da Qualidade do Leite (CTC Leite), instituída pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, como forma de concentrar os debates sobre a produção e processos do setor lácteo. A ação atende a pedido da Aliança Láctea Sul Brasileira – grupo do qual o Sindilat faz parte.

A expectativa é que o colegiado permita debate aprofundado sobre temas importantes para o setor e as novas regras impostas pelas Instruções Normativas (INs) 76 e 77, já em vigor. O grupo ainda tem entre suas atribuições propor ações de curto, médio e longo prazo para melhorias da qualidade do leite. “As indústrias estão adaptadas e, a cada mês, executando medidas adicionais para elevar a qualidade do leite para os padrões exigidos pelas normativas. A cada reunião entre nossos associados evidenciamos maior índice de propriedades em conformidade”, ressaltou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

A nova Comissão Técnica do Mapa será composta por representantes da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Secretaria de Defesa Agropecuária, Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Secretaria da Agricultura Familiar e Cooperativismo, além de um representante da Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite (RBQL) e dois representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados.

Durante a reunião desta terça-feira, as empresas também aprovaram as contas do Sindilat no primeiro semestre do ano, que foram detalhadas pelo diretor Angelo Sartor. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda fez relato sobre os projetos que estão sendo alinhados pelo sindicato para a Expointer 2019, de 24 de agosto a 1º de setembro. (Assessoria de imprensa Sindilat)

Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul

Nas duas últimas semanas, o clima seco favoreceu as culturas de inverno e a colheita do plantio de verão em muitas regiões produtoras da Argentina e do Brasil, o que beneficiou os produtores de leite em termos de disponibilidade de concentrado.
A produção de leite mantém sua tendência de aumento à medida, enquanto a temperatura continua caindo em regiões do Cone Sul.

No entanto, em algumas áreas ao Sul da Argentina, as temperaturas de invernos se aproximam de 0ºC, afetando o conforto animal e a produtividade das vacas. A nível do Continente, a oferta de leite está adequada para as necessidades da indústria. Com a maioria das instituições educacionais em férias de inverno, os pedidos de leite engarrafado diminuíram, e o leite excedente está indo para queijo, iogurte e manteiga, produtos que estão mais disponíveis.

A oferta de creme está maior, enquanto o mercado de manteiga está mais balanceado do que um mês atrás. A produção de manteiga está aumento, especialmente no Uruguai e na Argentina. (USDA tradução Terra Viva)

Sindilat: Brasil ainda não tem preço competitivo para exportar lácteos
Com a abertura do mercado chinês, a expectativa é conseguir receita de até US$ 4,5 milhões com a venda de queijos à gigante asiática. 
A China abriu o mercado para produtos lácteos brasileiros, uma vitória para o setor, que tem batalhado pra sair da crise. Mas, segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini, o Brasil ainda não tem preço competitivo para exportar para a gigante asiática, mas pode vir a ter.
Enquanto o mercado brasileiro produz 600 milhões de toneladas de leite por ano, a demanda chinesa é de 800 milhões. A expectativa é conseguir receita de até US$ 4,5 milhões só com a venda de queijos. (Canal Rural) 
Para assistir a entrevista na íntegra, clique aqui.

 

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