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06/05/2019

Porto Alegre, 06 de maio de 2019                                              Ano 13 - N° 2.972

   Passo Fundo recebe reunião sobre as Instruções Normativas 76 e 77
 
A cidade de Passo Fundo sediará, nesta quarta-feira (08/5), reunião sobre as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 que passam a vigorar a partir do próximo dia 30 de maio e alteram a forma de produção e armazenagem do leite cru. O evento acontece às 13h, no auditório da Pós-Graduação da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), é promovido pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet e CRMV/RS. As inscrições são gratuitas e limitadas. E podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/reuniao-passo-fundo-normativas-do-leite---ins-76-e-77__520899
 
A iniciativa tem como objetivo esclarecer dúvidas de produtores, indústrias e prefeituras do interior do Estado sobre a adequação às normas. Segundo o professor da UPF e coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (SARLE), Carlos Bondan, as alterações nas INs primam, acima de tudo, pela qualidade do leite. "A principal mudança é que, agora, a indústria passa a ter a responsabilidade de treinar e capacitar os produtores para manter a qualidade do leite. Desta forma, todos ganham, principalmente o consumidor", afirma.
 
A programação inclui palestras sobre o Fundo de Sanidade do Rio Grande do Sul (Fundesa), a Lei do Leite, aspectos de inspeção do leite que modificam a partir das INs 76 e 77 e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. O encontro contará ainda com depoimentos de produtores e integrantes da indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável e com uma mesa redonda com especialistas da área, na qual os ouvintes poderão fazer perguntas ao vivo e via whatsApp pelo número (51) 9 89091934. O evento contará com transmissão simultânea por meio do facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs). (Assessoria de Imprensa Sindilat)
             
 
2ª Feira do Leite movimenta bacia leiteira do Noroeste gaúcho
 

Produtores de uma das maiores bacias leiteiras do Estado tiveram a oportunidade de conhecer as mais recentes tecnologias em equipamentos e serviços para o setor na 2ª Feira do Leite, evento realizado sexta-feira (3) e sábado (4), em São Domingos do Sul. Foram 38 empresas do setor leiteiro que apresentaram suas inovações para um público que cada vez mais investe na propriedade rural. “Os produtores de leite da região têm um conhecimento bem avançado sobre a atividade, estão mais tecnificados e muitos já atuam com confinamento”, afirmou Rodrigo Puhl, sócio do Laticínio Domilac, promotor do evento juntamente com a Prefeitura Municipal de São Domingos do Sul.
 
No sábado, a Feira do Leite contou com um circuito de palestras com a participação de mais de 500 pessoas, sendo 400 produtores cadastrados na Domilac. As novas Instruções Normativas (INs) 76 e 77, que entram em vigor a partir de 30 de maio, dominaram o debate. “Muita gente aproveitou para perguntar sobre as normativas durante as explanações”, contou Puhl.
 
As palestras começaram às 10h, com o tema Transtornos Metabólicos: da dieta ao leite, ministrada pelo médico veterinário Juliano Buchle, assistente técnico da Mig-PLUS. Qualidade, rentabilidade e competitividade em produção de leite foi o tema abordado pelo consultor da Transpondo Wagner Beskow. 
 
No final das palestras, a Domilac realizou o sorteio de uma novilha entre os mais de 400 produtores cadastrados na empresa, ação seguida de almoço com um boi inteiro assado na brasa. A 2ª Feira do Leite ocorreu paralela à 11ª Feira Intermunicipal de Artesanato, evento já tradicional do município. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Douglas Zabot
 
 

Puxadas pelo leite em pó desnatado, importações aumentam

A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) divulgou os dados da balança comercial láctea, os quais apontam um aumento de 3% na quantidade importada de leite abril em relação a março, com 84,4 milhões de litros em equivalente leite importados. Por outro lado, na comparação de abril de 2019 com o mesmo período do ano passado, a quantidade importada ficou 8% menor. Além disso, os 7,8 milhões de litros exportados pelo Brasil em abril representam uma redução de 48% em relação aos 14,9 milhões de litros em março em equivalente leite.

Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea, que foi de -77 milhões de litros nesse mês, no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial de lácteos no Brasil. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados da Secex.
 

A menor disponibilidade de leite nos países do Mercosul e a desvalorização do real influenciaram em uma redução de 10% nas 4,6 mil toneladas internalizadas de leite em pó integral em abril em comparação com mar/19. Além de uma redução das compras de LPI, foi possível notar uma menor importação de queijos (8%), manteigas (-16%), soro (-10%), com a desvalorização cambial e demanda fraca explicando essa queda na quantidade internalizada.

Por outro lado, com uma demanda interna maior por leite em pó desnatado (LPD), as 1,9 mil toneladas compradas em abril/2019 representaram um aumento de 94% na quantidade importada em relação ao mês passado. Adicionalmente, um novo descolamento dos preços pagos ao produtor de leite no Brasil em relação à Argentina e ao Uruguai proporcionou um aumento na quantidade importada do produto. No gráfico 2, é possível notar esse movimento.

Gráfico 2. Evolução dos preços pagos aos produtores de leite em dólar no Mercosul. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base no CEPEA, INALE e Ministério de Producción y Trabajo de Argentina.


 
É possível observar a quantidade importada dos derivados bem como seus valores na tabela 1. (Milkpoint)

Tabela 1. Balança comercial láctea em abril de 2019. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados da Secex.

China x Uruguai

Em março as importações de lácteos realizadas pela China aumentou 9,8% em volume e 17,8% em valor, em comparação com março de 2018. No trimestre janeiro/março o crescimento foi de 13,8% em volume e de 15,8% em valor, totalizando US$ 3 bilhões. 

As últimas atualizações das importações de lácteos chinesas de março de 2019, mostram um aumento de 9,8% em volume e de 17,8% em valor, com um forte aumento no percentual de leite em pó integral (WMP) e desnatado (WMP), leites infantis, leite fluido e creme. O WMP mostra crescimento de 57,5% em comparação com março de 2018, quase em sua totalidade procedente da Nova Zelândia (94% da cota do mercado).

No primeiro trimestre de 2019 a China importou 862.907 toneladas de produtos lácteos (crescimento de 13,8% em termos de tendência), equivalente a US$ 3 bilhões (15,8% a mais em relação ao mesmo período de 2018). (TodoElCampo – Tradução livre: Terra Viva)

 
Saiba como o brasileiro pesquisa preços dos supermercados
O mundo é cada vez mais digital. Mesmo assim, a maioria dos consumidores brasileiros ainda recorre a métodos tradicionais para pesquisar os preços praticados pelos supermercados. A constatação é de uma pesquisa da Apas conduzida pelo Ibope Inteligência. De acordo com o estudo, que ouviu mais de dois mil brasileiros, 56% das pessoas utilizam os encartes e jornais impressos para pesquisar preços. Na região Centro-Oeste do país, esse percentual sobe para 60%. O segundo método mais utilizado na pesquisa de preços é a observação dentro dos próprios supermercados, algo comum para 54% dos entrevistados, que poderiam citar mais de uma resposta. A pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Supermercados mostra que apenas 32% dos brasileiros checam pela internet valores dos itens da compra do mês. Esse percentual avança para 42% entre o público da classe A, porém cai para 30% junto às pessoas das classes C2, D e E. Já as pesquisas feitas por meio de aplicativos de celular são comuns a 28% dos respondentes, sem variação importante por classe social.  No futuro, a tendência é de aumento na utilização de recursos digitais para essa finalidade. “Vemos um potencial incrível na internet e nos aplicativos, que representam uma parcela significante da população. Estar presente no mundo online é fator obrigatório para o sucesso dos supermercados”, lembra Ronaldo dos Santos, presidente da APAS. (As informações são do SA Varejo)

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