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12/03/19

Porto Alegre, 12 de março de 2019                                              Ano 13 - N° 2.935

      Sindilat é destaque na 21° edição da pesquisa Marcas de Quem Decide  

No ano em que completa 50 anos de sua fundação, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) integra, pela primeira vez, a lista das cinco marcas mais lembradas e preferidas na categoria Sindicato Patronal, da pesquisa Marcas de Quem Decide. Promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata, a pesquisa visa a premiação das empresas e entidades que são referências em seus setores. O resultado foi divulgado nessa terça-feira (12/03), no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre.   

Presente no evento, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra considera que o reconhecimento está diretamente ligado ao trabalho inovador, ético e diferenciado realizado por cada associado. Se hoje, o Sindicato está em evidência os associados têm um papel fundamental nesse processo. Além disso, Guerra destaca as atividades promovidas pelo Sindilat. "As ações desenvolvidas pelo sindicato como assessor dos interesses do setor junto aos governos federal e estadual, os eventos para promover o setor, como os fóruns estaduais, contribuem para esse reconhecimento". 

Entre as ações, o presidente do Sindilat cita a Leiteria/Pub do Queijo, projeto realizado pelo Sindilat durante a Expointer também foi destaque entre as realizações da Entidade. Destaca ainda o posicionamento do Sindicato na greve dos caminheiros em 2018. "Fomos pioneiros no pedido de desbloqueio das estradas", recorda. 

Projetando 2019, Guerra considera que o Sindicato será ainda mais atuante, uma vez que mudança de governo gera alterações de legislação. "Ainda está em aberta a retirada da taxa de antidumping para o leite em pó da União Europeia e a Nova Zelândia; as instruções normativas (INs) 76 e 77 entrarão em vigor em maio; e a obrigatoriedade das embalagens de produtos lácteos destacarem o teor de sal e açúcar contidos estão entre os temas que serão acompanhados de perto pelo Sindicato", alerta. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Camila Silva

Foto: Camila Silva
                 

Começa a 20ª edição da Expodireto Cotrijal

A vigésima edição de uma das mais tradicionais feiras do agronegócio brasileiro e gaúcho, a Expodireto Cotrijal, abriu os portões nesta segunda-feira (11/3), em Não-Me-Toque. Com a presença do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do governador do Estado, Eduardo Leite, do secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, e do presidente da Cotrijal, Nei Mânica, dentre outras autoridades, a cerimônia foi marcada pelo orgulho do trabalho gaúcho no campo. “Nossa política de governo está alicerçada em três pontos: redução da burocracia, dos custos logísticos e da carga tributária”, afirmou Leite. O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) esteve representado por Darci Hartmann.

Embora os representantes do governo federal não tenham anunciado a tão esperada suplementação de crédito para o Moderfrota, os representantes do presidente Jair Bolsonaro não afastaram essa possibilidade. “Nosso governo tem o compromisso com as senhoras e os senhores responsáveis por parte significativa do PIB do país e, particularmente, 40% do nosso Estado”, destacou Mourão, que também é gaúcho. Tereza Cristina afirmou que há grandes desafios a serem superados. “Venceremos todos. A agricultura brasileira é moderna, está na frente, e não tem páreo para nós no mundo”, disse.

Após a abertura da Expodireto Cotrijal e acompanhados da ministra da Agricultura Tereza Cristina, Leite e Covatti Filho inauguraram o pavilhão da Agricultura Familiar na feira. O espaço abriga 186 empreendimentos, oferecendo aos visitantes a diversidade de produção das agroindústrias gaúchas, além de artesanato, plantas e flores. “Assim como na Expointer, o Pavilhão da Agricultura Familiar na Expodireto é uma vitrine incrível da agroindústria, que cada vez mais amplia suas linhas de produtos, sempre com qualidade e um sabor incomparável”, disse o secretário Covatti Filho.

A Expodireto Cotrijal estende-se até a próxima sexta-feira (15/3). A expectativa é receber 250 mil visitantes de mais de 70 países na área que conta com 534 expositores. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
 
 

Argentina – Estimam melhoras para o setor lácteo em 2019

Produção/AR – O Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (OCLA) divulgou um relatório no qual sustenta que, para 2019, existe “uma percepção de melhora integral em relação ao ano anterior, mas, muito dependente das questões macro”.

Para a elaboração do relatório o OCLA levou em consideração a opinião das indústrias de laticínios. O resultado foi o seguinte: “Os entrevistados quantificaram as perspectivas do negócio para os próximos seis meses entre 6 e 9 pontos, em uma escalada de um a dez. Todos têm a percepção de melhorias no segmento”. Um dado que permite sustentar tal hipótese é que, depois de quase um ano completo no vermelho, em dezembro e janeiro últimos as fazendas passaram a ter rentabilidade. De qualquer modo, para o OCLA é necessário um aumento de preços para que a atividade volte definitiva a ser estabilizada.

Produção
No primeiro bimestre, a produção de leite caiu entre 8 e 10%. “Habitualmente a produção alcança seu pico de mínima no mês de abril, por isso a queda continuará”, destaca o OCLA. De qualquer modo, a partir do final de fevereiro e princípio de março começam as parições, situação que impactará positivamente nas vacas em ordenha. Assim, a curva seria revertida e passaria a ser positiva a partir de abril. “A partir de junho a previsão é de taxas positivas, em geral, e crescentes até o final do ano. Ocorrendo essas expectativas, o primeiro semestre encerraria com baixa de 4% em relação ao mesmo período de 2018, queda que seria compensada na segunda metade do ano, podendo acumular 1% de aumento em relação ao ano anterior”, projeta o OCLA.

A queda de produção no início de ano, junto com o baixo estoque das indústrias, e um forte impulso exportador – queda da oferta mundial e o preço do leite em pó integral acima de US$ 3.000/tonelada – é o que aumenta a possibilidade de que o preço ao produtor continue aumento, e melhore as perspectivas do setor.

“É factível que a disponibilidade de leite seja inferior à do ano anterior (entre 6 e 8% no primeiro trimestre), o que somado a um melhor cenário internacional (câmbio e preços), resulte em uma forte concorrência pela matéria prima”, destaca o OCLA.

Bom clima
Um dado relevante nesse contexto é que o clima não somente está ajudando a obter grandes colheitas de grãos, mas, que também tem dado condições para um desenvolvimento de pastagens e estoques de forrageiras, o que se contrapõe com o início de 2018, que foi marcado por uma severa seca.

“Existiu boa oferta de pastagens (aproveitamento e estoque de feno) e o rendimento dos cultivos destinados à silagem superaram amplamente as médias históricas. Os cultivos secundários também se encontram em bom estado de desenvolvimento. Este ano se inicia com uma boa disponibilidade e qualidade dos estoques”, destaca o relatório. (Agrovoz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
Leite: preço pago ao produtor sobe 4% em fevereiro. Esta é a maior elevação desde julho de 2018. Na comparação com igual período do ano passado, o pecuarista está recebendo 15,3% mais. O preço pago ao produtor de leite em fevereiro, referente ao produto entregue em janeiro, alcançou R$ 1,205 por litro. Segundo o Scot Consultoria, o resultado representa alta de 4,1% ante a média de R$ 1,158 por litro obtida no mês anterior. O levantamento considera a média nacional com 18 estados pesquisados pela empresa. O movimento se deve à redução gradativa na oferta, que vem acontecendo desde dezembro de 2018. “A queda na produção aumentou a concorrência entre os laticínios pela matéria-prima (leite cru)”, diz a análise. A alta de preços em fevereiro foi a maior desde julho do ano passado. Na comparação com igual período de 2018, o produtor está recebendo 15,3% a mais neste ano em valores reais ou um avanço de 8,7% descontada a inflação nos últimos 12 meses (IGP-DI). Quanto à produção, o volume captado caiu 2,8% em janeiro, na variação mensal, e dados parciais apontam baixa de 2,6% para fevereiro. A maioria dos laticínios localizados nas regiões Sul, Sudeste e Norte acredita que os pagamentos de março terão nova alta para o produtor, mas a dificuldade na evolução dos valores dos lácteos no atacado pode limitar este movimento. A analista da Scot Juliana Pila ressalta que o indicador de custos de produção na pecuária leiteira subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro. No comparativo anual, o avanço é de 9,4%. “As altas dos preços dos alimentos energéticos, com destaque para o milho, dos suplementos minerais, dos produtos para sanidade e dos combustíveis/lubrificantes elevaram as despesas”, explica. (Canal Rural)

 

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