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13/12/2018

 

 

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.879

Sindilat revela vencedores do 4º Prêmio de Jornalismo e entrega troféus aos Destaques 2018 

Crédito Dudu Leal 

Pelo 4º ano consecutivo, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) reconheceu o trabalho de jornalistas que, ao longo do ano, se debruçaram sobre pautas importantes do setor lácteo nacional. Profissionais de veículos de Porto Alegre foram os grandes vencedores conhecidos na noite desta quarta-feira (12/12), em Porto Alegre. A Band TV, o jornal Correio do Povo - com duas premiações -, e o jornal Zero Hora, conquistaram as primeiras colocações nas categorias Eletrônico, Online, Fotografia e Impresso, respectivamente, e receberam como prêmio um iPhone.
 
Na categoria Impresso, o 1º lugar foi para o repórter Fernando Soares, do jornal Zero Hora, com a matéria "Soberanas da produtividade". Na categoria Eletrônico, o ganhador foi Juliano Zarembski e equipe da TV Bandeirantes, com o trabalho "Aumenta consumo de leite de ovelha no Brasil". Na categoria Online, o 1º lugar ficou com os repórteres Danton Júnior e Cintia Marchi, do Correio do Povo, com a reportagem "Novos tempos do leite".  E na categoria Fotografia, a vencedora foi Alina de Souza, do Correio do Povo.  A premiação deste ano recebeu volume recorde de inscrições e contou com o trabalho da Comissão Julgadora formada pela Associação Riograndense de Imprensa, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado, Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado, Farsul, Fetag e Sindilat.   

Crédito Dudu Leal 

Na noite de homenagem aos jornalistas que aconteceu junto a festa de final de ano do Sindilat, também foram entregues os troféus aos vencedores do Prêmio Destaques 2018, iniciativa que consagra personalidades e empresas que se distinguiram ao longo do ano em prol do setor lácteo, dividida em 10 categorias: Agronegócio Nacional - Luiz Carlos Heinze; Agronegócio Estadual - Antonio Cettolin; Liderança Política - Onyx Lorenzoni; Personalidade - Roberto Tavares; Servidor Público - Karla Pivato; Setor Público - Bernardo Todeschini; Inovação - Lactalis do Brasil; Pesquisa - Tetra Pak; Responsabilidade Social - Colégio Teutônia; e Indústria - Rasip. 

Crédito Dudu Leal  

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, saudou todos os vencedores que nas suas áreas de atuação tiveram participação importante para a divulgação e propagação de ações que culminaram no desenvolvimento do setor lácteo em 2018. Vislumbrando 2019, Guerra prevê que será um ano de muitos desafios e também de muitas oportunidades, dado o potencial de expansão do setor no Brasil. Uma das grandes bandeiras, será dar continuidade ao projeto que visa colocar a Região Sul como exportadora de lácteos. "Acreditamos que a grande virada de mesa virá com o fomento à exportação, e o Sindilat tem sido um agente de negociações em Brasília e em grupos de trabalho para garantir a abertura de mercados", afirmou o presidente do Sindilat, reforçando que a conquista do mercado externo é fundamental para estabilizar a produção no Sul do país. 

Crédito Dudu Leal  

Presente na cerimônia, o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, exaltou o empenho de todos os agentes da cadeia láctea, que diariamente assumem riscos mas mantêm paixão pelo o que fazem. "São produtores que assumem riscos ao não saberem como estará o preço do leite nos próximos dias, e indústrias, que decidem por investimentos apostando no cenário econômico", afirmou. Também o secretário de Agricultura de Santa Catarina e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, brincou que a cadeia do leite "tem muitos bons problemas" porque são "problemas que têm solução". Segundo Spies, quando todos os principais gargalos forem superados, o Brasil será o mais competitivo em leite em todo o mundo. "Estamos diante de grandes oportunidades e o leite, sem dúvida, tem tudo para se tornar a estrela do agronegócio nacional."
 
Prestigiando a cerimônia que levou outros tantos representantes de indústrias gaúchas ao evento, o presidente da Federação das Indústrias do RS (Fiergs), Gilberto Petry, destacou a importância do leite como fonte de alimento e como fonte de renda principal. "Por ser um setor com atividades diversificadas acaba reunindo milhares de famílias gaúchas", afirmou o dirigente, que se mostrou mais otimista com o cenário econômico em 2019, que deve contribuir para a melhoria de resultados de diversos segmentos do setor industrial como um todo.

O evento do Sindilat, realizado nas dependências do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, contou com a participação dos vice-presidentes do Sindilat, Guilherme Portella e Caio Vianna, dos diretores Angelo Sartor e Jéferson Smaniotto e do secretário executivo Darlan Palharini. 
 
Confira os vencedores do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo
 
IMPRESSO
 
1º lugar
Fernando Soares / Zero Hora - Reportagem: Soberanas da produtividade
2º lugar
Cristiano Vieira / Revista Press Agrobusiness - Reportagem: Renda baixa com o tarro cheio
3º lugar
Carlos Guimarães Filho / Revista Boletim Informativo - Reportagem: Mercado Internacional na mira do leite sulista
 
 
ELETRÔNICO
 
1º lugar
Juliano Zarembski e equipe / Band TV - Reportagem: Aumenta o consumo de leite de ovelha no Brasil
2º lugar
Bruna Essig / Canal Rural - Reportagem: Censo Agropecuário - Há cada vez mais mulheres na produção rural
3º lugar
Alessandra Bergmann / SBT - Reportagem: Pesquisa muda lei sobre colostro
 
 
ONLINE
1º lugar
Danton Júnior e Cintia Marchi/ Correio do Povo - Reportagem: Novos Tempos do Leite
2º lugar
Giseli Furlani / Destaque Rural - Reportagem: Tecnologia avançada na produção leiteira
3º lugar
Fernando Soares /Pioneiro - Reportagem: O robô tira o leite
 
FOTO
1º lugar
Alina de Souza / Correio do Povo
2º lugar
Lidiane Mallmann / O Informativo do Vale
3º lugar
Leandro Augusto Hamester / Jornal Informativo Languiru
 
Confira a lista dos Destaques 2018
Agronegócio Nacional
Luis Carlos Heinze
 

Agronegócio Estadual
Antonio Cettolin
 
 
Liderança Política
Onyx Lorenzoni
 
 
Personalidade
Roberto Tavares
 
 
Servidor Público
Karla Oliz
 
 
Setor Público
Bernardo Todeschini 
 
 
Inovação
Lactalis
 
 
Pesquisa
Tetra Pak
 
 
Responsabilidade Social  
Colégio Teutônia
 
 
Industrial
Rasip (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Reunião anual do Sindilat debate perspectivas do setor lácteo

O Sindicato da Indústria de Laticínios no Rio Grande do Sul (Sindilat) promoveu, nessa quarta-feira (07/12), a reunião anual de análises e projeções para o mercado de lácteos. O ciclo de palestras, realizado da Sala Juá, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, contou com a presença de representantes de entidades ligadas ao setor.

As mudanças no perfil do consumidor e as tendências mercadológicas para 2019 foram os assuntos centrais da palestra de Luís Eduardo Ramirez, representante da empresa Tetra Pak. Responsável pela abertura do evento, Ramirez destacou que a ampliação do acesso à internet no Brasil aproximou os consumidores das marcas, instigando as empresas a transformar a sua forma de se comunicar com o cliente.  "Mais do que um produto com bom sabor, os consumidores desejam uma experiência. É preciso desenvolver um vínculo emocional" afirmou.

De acordo com os dados apresentados por ele, para 2019, a expectativa no mercado brasileiro é positiva. Estima-se que 97% das indústrias brasileiras devam investir no próximo ano, 60% lançarão novos produtos e 69% irão ampliar suas vendas. Entretanto, essas empresas só chegarão próximo ao consumidor se houver o entendimento de que a sociedade está cada vez mais multicanal. Outra novidade é que os atacarejos - estabelecimentos que mesclam suas vendas em atacado e varejo - tendem a crescer cada vez no gosto dos consumidores, já que os clientes estão prezando pelo preço mais barato.

Quanto às novidades específicas para o setor lácteo, Ramirez destacou o interesse global pelos iogurtes ambientes - que ainda não estão inseridos no mercado brasileiro - estima-se que, puxado pelo mercado chinês, o consumo desses produtos (que não precisam ser refrigerados) cresça 5% até 2020.

O Chefe Geral da Embrapa Gado do Leite, Paulo Martins, apresentou os trabalhos desenvolvido pelo centro de pesquisa. Com sede em Juiz de Fora (MG), a Embrapa Gado do Leite possui um corpo técnico formado por 597 pessoas, sendo 78 pesquisadores e 76 analistas, onde são desenvolvidos projetos, artigos e soluções tecnológicas relacionadas ao setor, entre eles, o aplicativo GisleiteApp, pensado para auxiliar os produtores na gestão zootécnica e econômica de sistemas de produção de leite. Para Martins, as empresas que investirem em tecnologia ditarão o ritmo do mercado. Pensar novas maneiras da produção de leite é uma marca do Centro de Pesquisa que, nesse ano, desenvolveu a 3° edição do projeto Ideas for Milk, evento que contou com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra e do secretário-executivo, Darlan Palharini. O Ideas foi realizado na sede da instituição e consiste em dois grandes eventos: Vacathon e Desafio das Startups que visam fomentar soluções tecnológicas na cadeia produtiva.

De acordo com Martins, a Embrapa Gado do Leite está estudando a possibilidade de realizar uma edição do evento no Rio Grande do Sul, se adequando às características locais. No Estado, a Embrapa Gado do Leite conta com a parceria de diversas instituições, incluindo a Embrapa Clima Temperado, a Cooperativa Santa Clara e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O consumo de leite UHT no mercado brasileiro foi o assunto abordado por Nilson Muniz, da Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV). Em 2017, o setor lácteo cresceu 2,8% e a previsão para 2018 é de crescimento zero. "A produção de leite está perto da estagnação. No caso do UHT, podemos até recuar a produção", destacou. Para 2019, estima-se que o setor expanda 2,5%. Para Muniz, os principais desafios das indústrias é manter o consumo do produto, proteger a reputação do leite em relação às fake news, evitar a banalização das inovações e buscar rentabilidade. 
 
De acordo com o secretário-executivo Darlan Palharini, o setor lácteo está em um momento de maturidade. "É, sendo indispensável abordar de maneira mais específica pautas gerais do mercado, tendo em vista que, produtores, indústrias e entidades formam uma grande rede mercadológica.
 
Exportação será pauta prioritária em 2019
A palestra comandada por Marcelo Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, foi encabeçada pela exportação de lácteos, que ganhou força ao longo de 2018 e deve pautar a indústria do leite em 2019.  De acordo com ele, um dos principais gargalos para a exportação de commodities é a balança comercial. Para exemplificar, o executivo analisou o caso das exportações de leite em pó "Existe demanda para o produto, entretanto, o preço é descolado do mercado externo. Esse fator impossibilita as negociações com outros países", lamentou. Por outro lado, o queijo segue sendo o destaque no exterior. "De 2015 a 2017 as exportações do produto cresceram 42%", destacou.

A Viva Lácteos desenvolve um projeto de exportação em parceria com a ApexBrasil e o Ministério da Agricultura (Mapa). O plano estratégico para a exportação é composto por cinco fatores: acesso ao mercado, promoção às exportações, inteligência comercial e qualificação. De acordo com Martins, as 12 empresas que integram o grupo eram responsáveis por 14,6% da exportação de produtos lácteos. Atualmente representam 50% dessa fatia.

Quanto ao mercado interno, Martins destacou a necessidade de ampliar a demanda de produtos lácteos sempre atento aos marcos regulatórios do leite e derivados. Entre os fatores que precisam ser observados pelas indústrias estão níveis de processamento dos alimentos, rotulagem nutricional das embalagens, redução de açúcar, sódio e gorduras em alimentos industrializados e restrição à publicidade e propaganda.

A inserção no mercado externo voltou a ser debatida pelo secretário de Agricultura de Santa Catarina e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, que abordou especificamente o ingresso das indústrias brasileiras no mercado lácteo da China. "Os consumidores chineses desejam produtos com qualidade e leite longa vida mais barato do que o comercializado pela Nova Zelândia." Nesse ano, Spies foi à China para analisar as possibilidades de entrada naquele mercado "As indústrias brasileiras ainda não estão preparadas para inserção nesse mercado, por isso, é preciso instalar nas empresas uma cultura exportadora", afirmou. Além disso, Spies também explicou as atividades realizadas pela Aliança Láctea durante o ano de 2018. O grupo foi criado com o intuito de fortalecer a produção nos três estados do Sul. Atualmente, a região produz 40,1% do leite brasileiro, mas, até 2025, estima-se que o Sul produzirá 50%.

Rafael Borin, do escritório Rafael Pandolfo Advogados Associados, comandou a última palestra do evento que abordou questões jurídicas relacionadas ao tabelamento de frete, medida adotada pelo governo Federal após a greve dos caminhoneiros. No final do evento, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e os palestrantes compuseram uma mesa redonda para alinhar pontos comentados durante os paineis. Para Guerra, o evento  possibilitou a avaliação de gargalos de 2018 e os projeções para 2019. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 


Fotos: Carolina Jardine

 

Projetos beneficiados pelo Fundopem trarão mais de 660 empregos diretos

O Rio Grande do Sul vai ter 663 novas vagas de emprego direto nos próximos meses. A boa notícia se deve ao decreto assinado nesta quarta-feira (12) pelo governador José Ivo Sartori, em cerimônia no Palácio Piratini. Por meio do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul, o Fundopem/RS, 24 projetos de empresas privadas vão receber incentivo para implantar ou expandir unidades industriais em 25 municípios.

O Fundopem é um instrumento de parceria entre o governo do Estado e a iniciativa privada, com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico, integrado e sustentável. Não se trata de uma liberação de recursos às empresas. O apoio vem por intermédio do financiamento parcial do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido e gerado pelas mesmas. O investimento aproximado para os projetos deste decreto é de R$ 684,7 milhões.

Segundo o governador, o papel do Estado é criar condições para quem quer investir em solo gaúcho: "Não podemos atrapalhar os empreendedores. Nosso papel é criar as condições para o desenvolvimento, valorizando nosso potencial econômico e estratégico. Precisamos fazer com que o Rio Grande do Sul passe a ser um grande receptor de investimentos futuros. Precisamos de novas empresas e empreendimentos. Só assim teremos mais empregos para toda a nossa gente".

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Susana Kakuta, acrescentou que o Fundopem é uma ferramenta estratégica pela capacidade de descentralizar o desenvolvimento: "Um dos grandes ganhos desse programa é que 49% dos municípios beneficiados tem o Idese (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico) abaixo da média estadual. Isso tem uma importância absoluta na medida em que temos que espalhar as oportunidades pelo Estado".

Impulsionar empregos
A secretária apresentou um balanço do Fundopem entre 2015 e 2018. Até agora, foram 109 projetos beneficiados, que representam 3.506 vagas de emprego direto. O investimento total foi de R$ 4,1 bilhões. Entre os parceiros, está uma empresa de laticínios de Aratiba, a Deale Laticínios. Segundo o diretor Alexandre dos Santos, o fundo tem sido decisivo para manter e criar novos empregos: "O Fundopem nos alavancou. Ele deixa que aquele valor que você iria pagar de ICMS no mês seja investido novamente na indústria. Isso gera mais receita pro Estado e mais trabalho também. Já fomos incluídos em três decretos e estamos perto de 200 empregos hoje", explica Alexandre dos Santos. Assista a reportagem da TV Piratini (Governo RS) 

 
Créditos fotos: Governo RS - Governador Ivo Satori, Deise dos Santos 
e Alexandre dos Santos - diretores do Laticínios Deale  

Fux volta atrás e multa vigora
Brasília - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux revogou, na noite de ontem, liminar concedida por ele na semana passada que havia suspendido as multas e punições para quem descumprisse a tabela do frete. A liminar de Fux, da última quinta, gerou um princípio de movimentação entre os caminhoneiros, porque, na prática, esvaziava o tabelamento do frete. Com a reconsideração de Fux, as multas para as empresas que descumprirem a tabela voltam a vigorar. O ministro revogou a sua decisão após pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) chegar ao STF na segunda-feira. (Correio do Povo)

 

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