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O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) lamenta, com profundo pesar, o falecimento do jovem Otavio Foiatto, 8 anos, filho do amigo e gerente industrial da RAR, Jiovani Foiatto. O menino está sendo velado neste domingo (26/12) nas Capelas de Vacaria (RS). A cerimônia de despedida está marcada para 16h de hoje.
Otavio foi vítima de acidente doméstico em São João da Urtiga (RS) na tarde deste sábado (25/12), foi socorrido, mas não resistiu aos graves ferimentos.

O Sindilat externa todo seu sentimento e solidariedades aos familiares e amigos.

Com o objetivo de apresentar um raio-x do cenário da agroindústria mundial pós-pandemia, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho da Agroindústria (Conagro), promoverá, no dia 7 de dezembro, o encontro ‘Desafios e Oportunidades para a Agroindústria’. O evento, que conta com o apoio do IEL/RS, visa promover a construção de um panorama para os próximos anos com base no debate sobre as oportunidades e os desafios do setor. O encontro será realizado de forma virtual a partir das 14h, com transmissão pelo canal no YouTube da Fiergs.

Integrante do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e um dos palestrantes do evento, Francisco Turra, destaca que o setor lácteo é o que tende a aproveitar melhor essa conjuntura. “Porque efetivamente apenas agora que começamos a abrir e a espiar por algumas janelas de outros mercados e nos acostumamos em demasia a sermos importadores de lácteos, quando temos todas as condições de sermos exportadores, como começamos imaginar e fazer”, acrescentou o ex-ministro da Agricultura. Além de Turra, Roberto Rodrigues, que também já esteve à frente da pasta, palestrará no encontro.

Segundo Turra, o momento vivido pela agroindústria oferece oportunidades aos que aproveitarem e estiverem organizados e preparados para assumir desafios. “Vamos procurar fazer um exame para ver que as oportunidades que temos ainda são muito maiores do que as nossas dificuldades”, acrescentou, ressaltando que quem participar do evento sairá com informações comparativas do que está acontecendo no mercado mundial nas diferentes proteínas.

Para Alexandre Guerra, coordenador do Conagro e vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o evento deve esclarecer dúvidas e trazer novos pontos de vista para os entraves vivenciados pelos diferentes setores, incluindo o de lácteos. “Temos vivido um momento de desafios nos variados elos da cadeia, mas é necessário que saibamos aproveitar as oportunidades a fim de aumentarmos a competitividade dos setores, em especial do de lácteos”. Guerra mediará o evento ao lado do coordenador do Conagro Aristides Vogt.

As inscrições para o encontro devem ser feitas pelo site https://agroindustria.eventize.com.br/.

Foto em destaque: Carolina Jardine

Os profissionais que ainda não se inscreveram no 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo têm só mais uma semana para garantirem sua participação. Os trabalhos podem ser enviados até a próxima terça-feira (30/11). O reconhecimento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o objetivo de homenagear jornalistas que acompanham o setor. Podem se inscrever profissionais que produziram matérias sobre a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul em veículos nacionais, entre 24/11/2020 e 12/11/2021. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.

Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/FICHA-DE-INSCRICAO_2021.pdf) e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.

Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/REGULAMENTO-2021.pdf) publicado no site do Sindilat.

Foto em destaque: Carolina Jardine

O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,6463, 4% abaixo do consolidado de setembro (R$ 1,7149). A redução – divulgada em reunião do Conseleite nesta terça-feira (26/10) – reflete um mercado de consumo em que o repasse de preços no varejo não acompanha a elevação de custos do setor. Segundo o coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, enquanto o aumento acumulado nos custos industriais é de 33%, a reposição de preço do leite ao varejo foi de apenas 12,8% nos últimos 12 meses. “É uma conta que não fecha”, justificou. Consciente que o setor está entrando em um momento delicado, o dirigente informou que, em 2021, a indústria vem trabalhando sem margens e que é preciso repassar algo ao varejo.

A Fetag indica que a situação dos produtores é crítica. No comparativo de setembro de 2020 com setembro de 2021, a ração subiu 26,5%, o diesel, 65%, e a ureia e os fertilizantes, 120%. O vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, argumentou que as dificuldades de rentabilidade do setor são enfrentadas tanto por indústrias quanto por produtores. Para amenizar a situação, os produtores clamam que se busque novos mercados, principalmente no exterior de forma a diminuir a dependência e a volatilidade que se tem em relação ao mercado interno. “Nosso foco é tirar a produção do país e fortalecer as campanhas de consumo em um momento em que, sabidamente, temos uma dificuldade de poder aquisitivo da população”, frisou Rizzo. A preocupação é com um movimento de desinvestimento no campo que resulte em aplicação de menos tecnologia e, consequentemente, menor oferta de leite nos próximos meses.

Apesar de as exportações brasileiras de leite terem crescido 30% de janeiro a setembro de 2021, Guerra argumenta que ainda há muito a expandir uma vez que somos um país importador em nossa balança comercial. Segundo ele, as indústrias vêm prospectando mercados, mas esse trabalho exige ações constantes. Além disso, é essencial que o governo apoie medidas para tornar o leite brasileiro ainda mais competitivo e, com isso, limitar a entrada de cargas de outros países do Mercosul. “Tem existido exportação, mas ainda somos importadores porque o mercado interno remunera melhor do que o externo. É preciso construir as habilidades para acessar esses clientes”, ponderou Guerra.

Segundo o professor da UPF Marco Antonio Montoya, responsável pela pesquisa do Conseleite, o impacto negativo da inflação na economia é preocupante, principalmente, nos setores da produção de alimentos. “Isso é uma questão que demora para se resolver porque são cadeias produtivas”. Apesar do cenário, ele informou que, na análise de longo prazo, o leite está valorizado. Considerando a inflação do período, o valor médio de referência do leite em 2021 está em R$ 1,6332, o maior da série histórica do Conseleite.

Foto em destaque: Marcos Gruhn

As inscrições para o Prêmio Referência Leiteira se encerram nesta sexta-feira (15/10). O projeto, capitaneado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), pela Emater/RS e pela Secretaria da Agricultura, tem como objetivo destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A iniciativa ainda visa evidenciar o trabalho realizado dentro das porteiras em relação ao bem-estar animal e à saúde dos produtores e funcionários. As inscrições devem ser feitas junto aos escritórios municipais da Emater/RS.

Em sua primeira edição, o prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 em três categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Grau de Competitividade. “O prêmio é uma forma de reconhecermos o trabalho que vem sendo realizado pelas propriedades e, dessa forma, incentivá-las a implementarem medidas que reflitam em um setor mais competitivo”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat.

Após a realização da inscrição, os extensionistas da Emater/RS farão o aferimento dos dados ao longo dos meses de forma a indicar os melhores resultados de acordo com a categoria. Serão premiados os três melhores produtores em cada categoria. A entrega dos prêmios deve ocorrer durante a Expointer 2022.

Confira o regulamento em http://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/1o-Premio-Referencia-Leiteira-RS-versao-final.pdf

Foto em destaque: Carolina Jardine 

Com o avanço da safra, o valor de referência do leite projetado para setembro é de R$ 1,7009 no Rio Grande do Sul. A previsão, divulgada nesta terça-feira (28/09) pelo Conseleite, considera os primeiros dez dias do mês e representa queda de 1,97% em relação ao consolidado de agosto (R$ 1,7351). Responsável pelo estudo, o professor da UPF Marco Antonio Montoya explica que, na série histórica, o leite vem se valorizado ao longo do tempo, atingindo patamar acumulado de R$ 1,6136 em 2021. Contudo, há mais de um ano, os custos operacionais estão acima da inflação, o que coloca o setor nas dificuldades atuais. “Isso está tornando muito caro produzir leite, tanto no campo quanto na indústria. Os preços praticados no mercado não estão compatíveis com os custos”, ponderou.

O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explica que a elevação de custos vem corroendo a rentabilidade das indústrias e dos produtores e que não é mais possível fazer as contas olhando apenas para a comercialização. “Não basta mais ver o preço, é essencial olhar os custos. Enquanto alguns produtos que a indústria comercializa tiveram alta de 13%, temos, na outra ponta, reajuste de 30% nos insumos. Isso mostra em números porque o setor está nessa situação preocupante”, frisou, alertando que o mercado travou com o impacto do baixo poder de compra da população brasileira em tempos de Covid-19.

No campo, o aumento dos custos da ração e dos fertilizantes e a falta de recursos para financiamentos via Pronaf agravam a situação. Pleito unânime entre os integrantes do Conseleite, a necessidade de maior oferta de recursos oficiais para financiamento de investimentos no setor leiteiro foi reforçada durante a reunião e deve ser levada ao governo federal. Além das altas de custos de 2020, de janeiro a agosto de 2021, o assessor da Fetag Kaliton Prestes indicou novo reajuste de 12% no concentrado e 60% nos fertilizantes. “É um cenário difícil se considerarmos o preço do leite em estabilidade, pois o produtor precisa absorver estes custos impactando de forma insustentável a sua rentabilidade”, frisou Prestes. Outro alerta é com relação às importações de produtos lácteos do Mercosul, o que impacta diretamente o mercado nacional.  

Segundo Herton Lima, da Farsul, o cenário – que já afastou muitos pequenos produtores da atividade ao longo dos anos- vem atingindo agora médias e até grandes propriedades, inclusive algumas que recentemente investiram em infraestrutura. “O Rio Grande do Sul vem perdendo muitos produtores de leite diariamente”, alertou, referindo-se a dados recentemente divulgados pela Emater/RS.  

Foto em destaque: Marcos Gruhn

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) sorteará cinco inscrições para o MilkPoint Experts - Feras da Consultoria entre os usuários que estão cadastrados para receberem diariamente a newsletter da entidade via WhatsApp. O evento, que ocorrerá semanalmente de 8 de outubro a 26 de novembro, tem o objetivo de capacitar profissionais nas áreas de consultoria e assistência técnica do setor leiteiro. Serão oito encontros on-line com diversos especialistas. Para participar do sorteio, é necessário já estar cadastrado na plataforma ou realizar a inscrição para receber o informativo até o dia 30 de setembro.

O sorteio será dividido em duas categorias: Cadastrados e Novos Cadastrados no WhatsApp. A primeira é destinada a usuários registrados até o dia 15 de setembro, que concorrem automaticamente ao prêmio. A segunda é voltada aos novos usuários, que têm até o final do mês para realizarem a inscrição e participarem do sorteio através do link https://forms.gle/rTDQMrUTE5xp6oi79. Os vencedores serão divulgados no dia 1º de outubro, às 13h, em live transmitida pelo Instagram do Sindilat (@sindilatrs).

O Sindilat também garantirá desconto de 30% na inscrição do evento aos seus associados pelo link https://bit.ly/3ErRZw7.

Newsletter do Sindilat

Tradicional há 15 anos, a Newsletter do Sindilat disponibiliza diariamente informações sobre mercado, legislações, tributos e outros assuntos de interesse do setor lácteo. Além disso, através do informativo é possível ficar por dentro de todas as novidades do segmento de forma fácil, ágil e gratuita pelo WhatsApp.

Confira o regulamento do sorteio: https://www.sindilat.com.br/site/2021/09/16/regulamento-sorteio-newsletter/

Saiba mais: https://www.milkpointexperts.com.br/

Programação

8 de outubro

8h50
Abertura: O papel do consultor hoje, mudanças, especialização x generalização
9h
O que mudou na consultoria em fazendas nos últimos 20 anos; desafios e oportunidades
João Ricardo Alves Pereira, Universidade Estadual de Ponta Grossa
9h30
Entender muito de uma coisa ou um pouco de tudo?
Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint, Clovis Eduardo Sidnei Correa, Diretor na Rehagro
10h20
Espaço Patrocinador
10h40
Debate/Perguntas
Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint, Diogo Vriesman, Diretor administrativo na Melkstad, André Luiz Novo, Embrapa Pecuária Sudeste, Malu Bustamante, Fazenda Açores São Judas Tadeu, Clovis Eduardo Sidnei Correa, Diretor na Rehagro

15 de outubro

8h50
Abertura: O que você contaria para o seu "eu" do início de carreira? O que você faria diferente?
9h
A visão de Régis Carvalho
Régis José de Carvalho, Consultor
9h20
A visão de Cristiane Azevedo, Qualy & Calf
Cristiane Azevedo, CEO da Qualy Calf
9h40
A visão de Carlos Alberto Ohara, Via Verde
Carlos Alberto Ohara, Via Verde
10h
Espaço Patrocinador
10h20
A visão de quem está começando - dificuldades e oportunidades
Leonardo Dias de Oliveira, Consultor
10h40
Marketing e vendas de serviços de consultoria
Miguel Cavalcanti, Agrotalento
11h
Debate/Perguntas
Cristiane Azevedo, CEO da Qualy Calf, Carlos Alberto Ohara, Via Verde, Beto Carvalho, Consultor, Leonardo Dias de Oliveira, Consultor

22 de outubro

8h50
Abertura: Criando uma empresa de consultoria
9h
Modelos de negócio e sociedade em consultorias
Ronaldo Carvalho Macedo, Cia do Leite, João Paulo V. Alves dos Santos, Cowtech, Marcelo Rezende, Cooperideal
10h
Espaço Patrocinador
10h20
O modelo das consultorias de negócio pode ser aplicado às consultorias do agro?
José Rezende, Consultor
10h40
Há espaço para consultores individuais? Uma outra abordagem
Wagner Beskow, Transpondo
11h
Debate/Perguntas
Ronaldo Carvalho Macedo, Cia do Leite, João Paulo V. Alves dos Santos, Cowtech, Wagner Beskow, Transpondo, Marcelo Rezende, Cooperideal, José Rezende, Consultor

29 de outubro

8h50
Abertura: Programas bem sucedidos de assistência em laticínios e cooperativas
9h
Como funcionam; aprendizados; ferramentas utilizadas e perspectivas futuras
Gustavo Rollo, Coordenador Fomento | Qualidade, Vigor, Leandro Sampaio, CCPR, Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite na CCGL, Rene Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé
10h20
Espaço Patrocinador
10h40
Debate/Perguntas
Valter Galan, MilkPoint Mercado, Gustavo Rollo, Coordenador Fomento | Qualidade, Vigor, Leandro Sampaio, CCPR, Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite na CCGL, Rene Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé

5 de outubro

8h50
Abertura: Sessão "mata a cobra e mostra o pau": como mudar a realidade dos produtores - exemplos e estratégias aplicadas
9h
"Mata a cobra e mostra o pau"
Gabriel Caixeta Ferreira, Grupo Apoiar
9h20
"Mata a cobra e mostra o pau"
Patrícia Braga, +LEITE soluções zootécnicas
9h40
"Mata a cobra e mostra o pau"
Leandro Ebert, Engenheiro Agrônomo na Emater/RS
10h
"Mata a cobra e mostra o pau" - Times de trabalho - Estratégias Aplicadas
Cassimiro Castro, Applic
10h20
Espaço Patrocinador
10h40
Debate/Perguntas
Patrícia Braga, +LEITE soluções zootécnicas, Gabriel Caixeta Ferreira, Grupo Apoiar, Cassimiro Castro, Applic, Leandro Ebert, Engenheiro Agrônomo na Emater/RS

12 de novembro

8h50
Abertura: Parcerias com empresas de insumos - como ter uma relação ganha-ganha-ganha?
9h
A visão dos consultores
Cassio Camargos, Consultor em Gestão, Controle da Mastite e Qualidade do Leite, Leonardo Araújo, QCONZ
9h30
A visão das empresas de insumos
Rafael Amaral, Gerente de Produtos na Lallemand Animal Nutrition, Fabio Fogaça, Alta Genetics
10h
A visão dos produtores
Jaqueline Paim Ceretta, Produtora de Leite em Ijuí RS, Léo Pereira, das Fazendas Reunidas ACP & Filhos
10h30
Espaço Patrocinador
10h50
Debate/Perguntas
Cassio Camargos, Consultor em Gestão, Controle da Mastite e Qualidade do Leite, Rafael Amaral, Gerente de Produtos na Lallemand Animal Nutrition, Jaqueline Paim Ceretta, Produtora de Leite em Ijuí RS, Léo Pereira, das Fazendas Reunidas ACP & Filhos, Leonardo Araújo, QCONZ, Fabio Fogaça, Alta Genetics

19 de novembro

8h50
Abertura: Princípios para um trabalho efetivo de consultoria
9h
Princípios para um trabalho efetivo de consultoria
Carlos Augusto Siguinolfi, Engenheiro Agrônomo na Educampo, Sebrae MG
9h20
Princípios para um trabalho efetivo de consultoria
Christiano Nascif, Senar/MG e Labor Rural
9h40
Princípios para um trabalho efetivo de consultoria
Eduardo Valias, Consultor
10h
Princípios para um trabalho efetivo de consultoria
Lomanto Moraes, Lac Soluções
10h20
Espaço Patrocinador
10h40
Debate/Perguntas
Christiano Nascif, Senar/MG e Labor Rural, Carlos Augusto Siguinolfi, Engenheiro Agrônomo na Educampo, Sebrae MG, Lomanto Moraes, Lac Soluções, José Geraldo de Andrade, Professor, Eduardo Valias, Consultor

26 de novembro

8h50
Abertura: O consultor e o mundo 4.0
9h
Tecnologias para escalar o trabalho: aplicativos e trabalho remoto podem funcionar? Oportunidades e desafios
Carlos Eduardo Carvalho, CooperIdeal
9h20
Agregando valor ao serviço de consultoria: como não depender do valor/hora?
Geraldo Filgueiras, Prodap
9h40
Como comunicar bem utilizando as redes sociais
Leonardo Guedes da Luz Martins, CowMed, Luís Fernando Moroz, Cowtraining, Maria Andreza Arving, Cowbaby
10h
Espaço Patrocinador
10h20
Gestão por indicadores e uso de benchmarking na pecuária leiteira
Heloíse Duarte, Ideagri
10h40
Debate/Perguntas
Leonardo Guedes da Luz Martins, CowMed, Geraldo Filgueiras, Prodap, Luís Fernando Moroz, Cowtraining, Paulo do Carmo Martins, Embrapa Gado de Leite, Maria Andreza Arving, Cowbaby, Carlos Eduardo Carvalho, CooperIdeal, Heloíse Duarte, Ideagri  

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) entregou, neste domingo (12/09), ofício à ministra da Agricultura, Tereza Cristina Costa Dias, em que pede providências acerca do uso dos termos leite, queijo e de derivados como requeijão e manteiga por produtos alimentícios de origem vegetal. O documento, assinado pelo presidente Guilherme Portella, foi apresentado durante visita de comitiva do Ministério da Agricultura à unidade da associada Rasip, em Vacaria (RS).

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ministra mostrou-se aberta ao diálogo e disse que avaliará o que pode ser feito a respeito assim que retornar a Brasília. “É essencial que, enquanto o Brasil não tem uma regulamentação aprovada para itens fabricados de base vegetal, o governo imponha limites claros que restrinjam o uso de termos como leite, queijo e de outros derivados a produtos originários de mamíferos”, completou. A posição, defende o documento entregue à ministra, é uma forma de evitar confusão por parte dos consumidores e de resguardar um trabalho construído ao longo de décadas pelo setor lácteo. “As indústrias de laticínios por nós representadas não aceitam que o termo leite seja utilizado por bebidas de origem vegetal nem que se use denominações como queijo vegano, manteiga vegetal, requeijão vegano para produtos derivados de quaisquer outras matérias-primas que não seja o leite.”

Segundo o Sindilat, o uso indevido de um termo associado única e exclusivamente aos mamíferos, causa prejuízo financeiro e social à imagem e ao setor lácteo, que, somente no Rio Grande do Sul, gera renda a 100 mil produtores de leite em 457 municípios, incluindo os que vendem regularmente para as indústrias de laticínios e os produtores que fazem seus derivados de forma artesanal. “Diante de todos os desafios que o setor vem enfrentando em função da pandemia, da elevação de custos e redução de margens, solicitamos sua atenção ao assunto de forma a impedir o uso indevido dessa nomenclatura enquanto não se efetiva a regulamentação dos produtos de origem vegetal. Entendemos a relevância do segmento de proteína vegetal para o agronegócio brasileiro, mas não acreditamos ser apropriado que um novo segmento produtivo valha-se do trabalho de décadas de construção de imagem trilhado pelo setor de laticínios”, argumenta a nota.

Crédito da foto em destaque: Angelo Sartor/Sindilat

Alinhada com a preocupação mundial de fortalecer as defesas naturais do corpo humano para garantir saúde e qualidade de vida, a indústria de laticínios vem investindo em produtos focados em reforço do sistema imunológico e até da saúde mental das pessoas. A tendência foi referendada pelo executivo da Tetra Pak, Luis Eduardo Ramirez, durante encontro com representantes de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) na manhã desta quinta-feira (9/9), na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Ramirez lembrou que, de modo geral, os lácteos já têm essa função porque são fontes de sais mineiras e muitos nutrientes, mas há uma clara intenção em âmbito internacional das empresas focarem sua ação nesses nichos, que agregam preço e valor adicional às marcas. Citou como exemplo o lançamento de itens antioxidantes e a expansão do mercado de Whey Protein. “Há um aumento da preocupação das pessoas com a saúde mental e com a consciência de como a dieta pode agir contra a depressão e até ajudando as pessoas a relaxar”. Ramirez pontuou rótulos de produtos lançados na Tailândia e da Eslovênia que trazem traços de mel e camomila com princípios calmantes. “O leite integral vai sempre existir, mas esses produtos de nichos nos trazem maior valor agregado porque o consumidor entende que foram feitos especialmente para ele. O produto super-democrático vai ser sempre o item de volume, mas os de nicho têm valor melhor e trazem um adicional às marcas”, completou. Para ele, segmentos como esse podem ser uma ótima opção para pequenos laticínios que conhecem a fundo seus consumidores.

Mediando o debate, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, lembrou que o Brasil não tem costume de consumir o leite saborizado, mas que esse é um mercado importante a ser explorado.

Durante sua apresentação, Ramirez ainda mencionou a força que a comunicação digital ganhou no setor lácteo, incluindo projetos bem sucedidos de e-commerce. “Não é o futuro, é o presente. E com a pandemia, esse processo só se acelerou”, completou. A Tetra Pak está pesquisando o mercado e trazendo inovações constantes nas embalagens, incluindo estratégias e códigos que permitam interação das marcas com o consumidor. “É uma tendência que vai ficar para depois da pandemia”. Acompanhando a reunião híbrida direto da Casa da Indústria de Laticínios, o coordenador de vendas do Escritório regional de Porto Alegre da Tetra Pak, Rodrigo Carvalho, ressaltou a importância do momento. “É uma oportunidade de estar próximo e escutar as demandas dos laticínios, mostrar-se parceiro de todo esse processo produtivo”.

Competitividade - A necessidade de profissionalização dos tambos brasileiros e de que esse processo ganhe velocidade também foi tema do encontro, que contou com a presença do deputado federal Alceu Moreira. “O leite é uma cadeia interligada. Os dentes da roda só funcionam se um dente tocar no outro”, pontuou. Nesse processo, citou ele, os avanços tecnológicos têm papel essencial. “A conectividade entrou no campo para nunca mais sair”. Entre as inovações projetadas pelo parlamentar no setor produtivo estão mudanças na logística de grandes volumes, uma vez que o e-commerce deve alterar a relação entre os diferentes elos da cadeia produtiva. Inovação que também deve ganhar corpo no processo produtivo, ampliando a gama de produtos derivados do leite. “Na França, há centenas de tipos de queijos. No Brasil, temos 20. É preciso ir para o mercado destacando cor, textura e sabor e fomentar novos nichos de mercado. Não tem espaço para quem não é competitivo”.

O diretor-tesoureiro do Sindilat, Angelo Sartor, corroborou a posição do deputado, reforçando que o mercado já mudou. “Não tem mais espaço para atuar em um modelo standard como antigamente. Não é uma questão de opção”, alegou, lembrando que o valor pago pelo leite no Brasil é o mesmo da Europa, onde o poder de compra da população é muito maior. “É uma conta que não fecha”, justificou. Por outro lado, Sartor frisou que as projeções para quem se profissionalizar são otimistas. “É um segmento que só vai crescer”.

Sindilat na Expointer 2021

A participação do Sindilat na feira conta com a parceria da Tetra Pak, marca internacional que é referência em embalagens para alimentos.

Crédito da foto: Carolina Jardine 

Com vista no aprimoramento da produtividade e da competitividade dos produtos, os países que compõem o Mercosul precisam trabalhar de forma conjunta. Essa foi a tônica da fala do embaixador do Uruguai Guillermo Valles em live realizada nesta terça-feira (RS) pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e pelo Jornal Correio do Povo com o apoio da Tetra Pak. “Os biomas que compartilhamos, sobretudo com o Sul do Brasil, Argentina e boa parte do Paraguai, indicam claramente que é essa a região geográfica, mas também outras no Centro-Oeste do Brasil, onde fica a reserva natural para alimentar uma população que no ano de 2050 deve ter um acréscimo de 2,5 bilhões de pessoas”, declarou.

Segundo ele, é necessário deixar brigas pequenas de lado e manter o olhar no horizonte. “Temos que conhecer bem quais são as condições de competitividade, quais os problemas de competitividade que temos”, afirmou. Ele ainda ressaltou que é necessário que os países do Mercosul busquem novos mercados como países do Golfo e da Ásia. “Temos que pensar em como podemos melhorar a inserção internacional”, acrescentou. Além disso, o embaixador destacou a importância que a tecnologia terá cada vez mais no campo daqui para frente.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o setor produtivo do leite tem evoluído bastante, no entanto, ainda são necessárias ações estratégicas para o crescimento do segmento em termos de produtividade e competitividade. "Se compararmos com a cadeia de suínos e de aves, em tecnologia, eles estão um pouco à frente. Claro que não dá para fazermos uma comparação nua e crua, até porque são realidades diferentes. Mas dentro dessa estratégia de repensar um pouco o setor do leite é preciso termos ações efetivas, como a aproximação com a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé (RS), e com os países do Mercosul, como o Uruguai”. Assim como o embaixador, Palharini ressaltou a importância de ultrapassar as situações adversas entre os países do bloco para a expansão do setor. "Cada país do Mercosul acaba olhando para a sua economia, quando na verdade somos um único bloco”.

Pesquisador e chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, afirmou que a entidade busca levar tecnologia aos criadores a fim de fazer diferença no campo. "Na década de 70, o Brasil era um país eminentemente importador. Importávamos feijão, carne e uma infinidade de alimentos. De lá para cá nós quadruplicamos a produção de alimentos, enquanto aumentamos uma porção de área muito menor, não chegamos a dobrar a área. Isso basicamente pelo uso da tecnologia". A live foi mediada por André Malinoski.

>> Confira a live completa em https://www.youtube.com/watch?v=4wl0XL8CQMM&t=1844s

Foto: Reprodução/ Correio do Povo