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Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm 10% de desconto garantido para aquisição de ingressos nos dois principais eventos da cadeia leiteira brasileira: o Fórum MilkPoint Mercado e o Interleite Brasil 2025, que acontecem em Goiânia (GO) nos dias 19, 20 e 21 de agosto.

O Fórum MilkPoint Mercado, com o tema “Transformações e Novas Oportunidades no Leite Brasileiro”, será realizado no dia 19 de agosto, em formato híbrido (presencial e on-line). O evento reunirá os principais agentes do setor para debater as mudanças no ambiente de negócios e as perspectivas para o mercado lácteo nacional, diante de um cenário marcado pela acirrada concorrência entre indústrias e pressão sobre as margens de comercialização. Serão 17 palestrantes ao longo do dia, com certificado emitido pela MilkPoint e material disponível para download.

Já o Interleite Brasil 2025, que ocorre nos dias 20 e 21 de agosto, será exclusivamente presencial. Com o tema “Como fazer mais produtores participarem do futuro do leite no Brasil?”, o evento tem como objetivo discutir formas de integrar tecnologia, gestão eficiente e produtividade na atividade leiteira. A programação trará reflexões sobre como otimizar o uso do tempo, implementar ferramentas digitais e tornar a produção mais rentável.

Conforme o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a participação contribui para a qualificação dos profissionais e para o fortalecimento da cadeia produtiva. “Esses eventos possibilitam a discussão de questões estratégicas para o desenvolvimento e a modernização da cadeia leiteira, aproximando os diversos segmentos do setor na busca por alternativas e caminhos em comum”, destacou.

Os ingressos estão disponíveis em lotes limitados e podem ser adquiridos com desconto exclusivo de 10% para associados do Sindilat/RS por meio dos links abaixo:

Fórum MilkPoint Mercado: clique aqui
Interleite Brasil 2025: clique aqui

Mais informações e a programação completa estão disponíveis nos sites oficiais:
Fórum MilkPoint Mercado
Interleite Brasil 2025

Reunido na manhã desta terça-feira (10/6), o setor lácteo do Sul do Brasil debateu caminhos para a melhoria da competitividade da produção e para aproveitar novas oportunidades que se abrem para o setor, como a demanda crescente por gordura láctea em diferentes países, entre eles os Estados Unidos. “Há demanda por gordura láctea e isso proporcionou a exportação de manteiga com a abertura do mercado. É algo significativo que pode ser ampliado”, afirmou o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella. Ele reforçou que para acessar esses novos clientes é preciso garantir competitividade tanto no campo quanto na indústria. “Quando a gente tem preço, conseguimos proteger o mercado das importações e conseguimos exportar”, destacou o dirigente.

No encontro, a Aliança Láctea Sul Brasileira também efetivou integrantes dos produtores e indústrias do Mato Grosso do Sul no colegiado que reúne lideranças do setor do RS, SC e PR. Anfitrião do encontro, o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, representou as lideranças daquele estado ao lado do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do MS (Emadesc/MS), Jaime Elias Verruck, e do presidente do Silems/MS, Paulo Fernando Pereira Barbosa.

Segundo o coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, Rodrigo Rizzo, representa um avanço significativo e justifica o fato de estar em Campo Grande ao lado de dirigentes sul-mato-grossenses na agenda desta terça-feira. Alinhado a essa nova realidade, Rizzo apresentou o novo logotipo da Aliança Láctea, que traz agora a silhueta dos quatro estados integrantes. “Nosso trabalho na Aliança Láctea marca a importância desse elo entre produtores e indústrias”. A próxima reunião ocorrerá em 03/09, na Expointer em Esteio (RS).

A Emater/RS também detalhou seu projeto de Relatório Socioeconômico, que está em fase de atualização. Engenheiro Agrônomo-Assistente Técnico Regional na Emater/RS-Ascar, Valdir Sangaletti, explicou a metodologia do trabalho que conta com apoio dos escritórios regionais. Ele garantiu que os novos dados devem vir durante a Expointer 2025. A Aliança Láctea irá reunir em seu site os documentos atualizados dos diferentes estados para munir o setor de informação. “É um diagnóstico por estimativa. Entendemos a importância de conhecer os dados e usá-los para a produção de políticas públicas e também para entender onde estão os produtores. Os dados são produzidos nos municípios e devem retornar para se continuar esse debate”, disse Sangaletti.

O tradicional banho de leite, além de celebrar os vencedores do Concurso Leiteiro na Fenasul Expoleite 2025, também foi marcado por um gesto de solidariedade. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) destinou 1.020 litros de leite — volume equivalente à produção registrada durante o concurso — à Prefeitura Municipal de Esteio, que fará a distribuição entre entidades de assistência social do município.

“Com este gesto, reafirmamos o compromisso da indústria láctea gaúcha com a retomada da produção neste período desafiador, reforçando nossa responsabilidade social e o papel do setor na reconstrução da economia local”, destacou o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella. O dirigente participou da cerimônia ao lado dos produtores premiados no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Foto: Isabele Klein

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) acompanha o MilkPro Summit 2025, um dos principais eventos da cadeia láctea nacional, com a participação do secretário-executivo, Darlan Palharini.

A programação do MilkPro Summit 2025 está distribuída em seis painéis temáticos com assuntos estratégicos para o setor, como as tendências globais de produção e consumo de leite, a aplicação da inovação, digitalização e inteligência artificial na pecuária leiteira, estratégias de negócios e liderança, além de temas essenciais como a comunicação com o consumidor e a visão de mercado de produtores globais.

“É fundamental que o Rio Grande do Sul esteja presente nesses espaços de diálogo e construção de conhecimento, reforçando nosso compromisso com a inovação e o fortalecimento da cadeia leiteira gaúcha”, destaca Darlan Palharini. O encontro acontece nos dias 15 e 16 de maio, no Bourbon Resort, em Atibaia (SP), reunindo especialistas e investidores no debate do futuro da produção leiteira no Brasil e no mundo.

Mediante uma parceria, associados do Sindilat/RS garantiram condição especial para participar do evento que, além dos painéis temáticos, proporciona oportunidades de networking e troca de experiências.

Informações: Sindilat/RS e Milkpoint

Fotos: Darlan Palharini

A mais recente edição do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, elaborada pela Emater/RS-Ascar, traz uma importante inovação: a apresentação dos dados de forma regionalizada, permitindo um olhar mais preciso sobre a realidade da produção de leite no Rio Grande do Sul. 

“Embora os números estaduais já fossem conhecidos, com destaque para os mais de 4,1 bilhões de litros de leite produzidos anualmente pelos gaúchos, a nova abordagem regional facilita o entendimento das dinâmicas locais e revela as vocações de cada território, permitindo que se trabalhe estrategicamente no desenvolvimento de todo o setor”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Entre as informações, os dados do Quadro 16 sobre produção conforme o destino, destacam a região de Ijuí, que se sobressai no fornecimento de leite cru para industrialização, com 741,9 milhões de litros/ano; seguida por Santa Rosa, com 611,2 milhões de litros/ano e Passo Fundo como com 577,5 milhões de litros/ano. 

Conforme Jaime Ries, extensionista rural e assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, a nova apresentação dos dados traz transparência e precisão à análise setorial, oferecendo subsídios para políticas públicas, estratégias industriais e ações de desenvolvimento regional. “A expectativa é de que, com esse detalhamento, as decisões se tornem ainda mais eficazes e conectadas às realidades locais”, indica.

Os novos gráficos com dados regionalizados tanto para as informações coletadas pelos escritórios da Emater no Estado, quanto para as agrupadas dos Coredes sobre diferentes aspectos da produção leiteira gaúcha estão disponibilizados a partir da página 80 no relatório bianual que pode ser encontrado na biblioteca virtual da Emater/RS, clicando aqui. A sexta edição do estudo, apresentando os indicadores preliminares de 2025, será apresentada na Expointer deste ano.

*As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS.

Foto: Carolina Jardine

No prêmio Top Of Mind 2025, empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) foram indicadas em três categorias, sendo as mais lembradas entre as produtoras de queijo, leite e doce de leite. Nesta edição, as empresas Santa Clara e Président (Lactalis) foram agraciados na categoria queijos; Piá, Elegê, Santa Clara e Italac, na categoria leites; e a Piá foi premiada na categoria Doce de Leite.

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, comemorou as indicações, reforçando a relevância da premiação para as marcas gaúchas. “É sempre bom que as empresas associadas ao Sindilat/RS sejam indicadas em uma premiação tão importante no nosso estado. Isso mostra a valorização por parte do consumidor e o produto de qualidade que vem sendo entregue à população”.

O Top of Mind é realizado pelo Grupo AMANHÃ, e está consolidado entre as principais pesquisas de lembrança do Rio Grande do Sul. A cerimônia de premiação foi realizada na noite desta segunda-feira (28/04) e contou com transmissão ao vivo no YouTube, disponível em www.youtube.com/watch?v=dKZwuPINnYg. Mais informações sobre o prêmio podem ser conferidas no site oficial.

Crédito da foto: Grupo Amanhã/Divulgação

As marcas Santa Clara, Piá e Elegê, associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), estão entre as cinco mais lembradas e preferidas na 27ª edição do Prêmio Marcas de Quem Decide, realizado pelo Jornal do Comércio em parceria com o Instituto Pesquisas de Opinião (IPO).

Santa Clara lidera nas duas frentes entre produtos lácteos, onde registrou 24,75% de lembrança e 28,1% de preferência. Conforme a pesquisa, a marca foi citada por lideranças de todas as regiões do Rio Grande do Sul e aparece em primeiro lugar em seis delas.

A Piá ocupa a segunda posição geral, com 11,25% de lembrança e 12,5% de preferência, também com presença em todas as regiões do Estado. Já a Elegê se consagra em terceiro lugar em lembrança (9,5%) e mantém a terceira colocação também em preferência (11,3%), sendo citada em todas as regiões e liderando em duas: Ijuí e Uruguaiana.

Santa Clara e Piá também se destacam entre as cooperativas, sendo a quarta e sexta mais lembradas, respectivamente, e Santa Clara como a terceira preferida. O ranking está no caderno especial publicado nesta segunda-feira (14/04) e pode ser acessado aqui.

Ao todo, foram pesquisados 70 setores da economia gaúcha, para definir as mais lembradas e preferidas, através da realização de 400 entrevistas entre lideranças das principais cidades gaúchas em todas as regiões do estado, que resultaram em quase 5 mil marcas citadas.

Foto: Marcelo Amaral /JC

O South Summit Brazil 2025, realizado em Porto Alegre, reuniu paineis e debates que tiveram o agronegócio no centro das discussões sobre o futuro sustentável na produção de alimentos. A tecnologia foi apresentada como aliada estratégica para transformar o campo, com destaque para soluções em inteligência artificial, práticas sustentáveis e inovação colaborativa. 

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, a participação no South Summit reforça o papel do setor lácteo como força econômica e social do Estado. “Eventos como este são importantes para integrar o setor produtivo às discussões de futuro. Mas também precisamos pensar em iniciativas específicas, como o Milk Summit Brazil, para dar visibilidade à cadeia do leite. Essa é uma proposta que o Sindilat/RS pretende tirar do papel ainda este ano”, afirma, ao acrescentar que o setor lácteo precisa falar com toda a sociedade. “Precisamos de eventos que dialoguem com a sociedade, mostrando a importância nutricional, econômica e social da atividade”.

O South Summit Brazil 2025 destacou como a tecnologia, a inteligência artificial e as práticas sustentáveis estão redesenhando o agronegócio. O debate “Inovação, Sustentabilidade e Tecnologia no Agro”, promovido pelo Governo do Estado, reforçou que o agro precisa ser reconhecido como aliado do meio ambiente. Paineis sobre AgTech e inteligência artificial mostraram caminhos para uma produção mais eficiente e conectada.  Já o painel “Endereçamento rural e cidadania” apontou como é importante olhar para o campo através de políticas públicas que incentivem a competitividade sustentável. “As discussões reforçaram que o agro é parte das respostas aos desafios ambientais e que é preciso mostrar isso ao público urbano. As palestras convergiram ao reforçar que ele integra a solução ambiental e que é impossível pensar no futuro do planeta sem a participação ativa do campo gaúcho que é internacionalmente reconhecido como importante pilar na segurança alimentar mundial”, analisa Jéssica Aguirres, gerente de Comunicação do Sindilat/RS.

Foto: Jéssica Aguirres

 
 
Os associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) contam com condições especiais para participar do MilkPro Summit 2025, evento que ocorrerá nos dias 15 e 16 de maio, em Atibaia (SP). 
A iniciativa busca reunir produtores, especialistas e investidores para discutir o futuro da produção leiteira no Brasil e no mundo e está dividida entre seis paineis temáticos focados nas mudanças provocadas pela tecnologia. São eles: Tendências para o leite no mundo: produção e consumo; A fronteira da inovação, digitalização e IA aplicada à atividade leiteira; Farmer’s Forum – A visão de negócio de 3 produtores globais; Mudando o jogo na comunicação com o consumidor; Leadership Talk e Estratégia de negócios envolvendo a atividade leiteira. 
Para garantir a inscrição com 10% de desconto, os sócios devem acessar o link.  O evento também contará com paineis de discussão e momentos para a troca de experiências e ampliação de conexões no setor.
 
Programação completa:
 
15 de maio de 2025
 
08:00 às 09:20
Café de boas-vindas, Expo & Networking
09:20 às 09:30
Abertura
 
PAINEL 1: Tendências para o leite no mundo: produção e consumo
09:30 às 10:00
O setor global de lácteos - Tendências, motores e perspectivas
 Torsten Hemme – Especialista Global em Lácteos, Pesquisador e Empreendedor
 
10:00 às 10:30
Desafios e oportunidades do setor leiteiro no Cone Sul da América Latina
Alejandro Galetto – Especialista em Economia Agrária e Agronegócios
Laura Gastaldi – Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) - Estação Experimental Agrícola (EEE)
 
10:30 às 10:50
Transformações na produção de leite brasileira e tendências futuras
 Valter Galan – Diretor Técnico e de Novos Negócios da MilkPoint Ventures
 
10:50 às 11:10
Perguntas e Debate
Participantes:
Torsten Hemme
Alejandro Galetto
Laura Gastaldi
Valter Galan
 
11:10 às 12:20
Transformando Sonhos em Realidade
 Tamara Klink – Navegadora, Palestrante, Escritora, Forbes Under 30
 
12:20 às 13:30
Almoço
 
13:30 às 14:00
Expo & Networking
 
PAINEL 2: A fronteira da inovação, digitalização e IA aplicada à atividade leiteira
 
14:00 às 14:30
Como a tecnologia digital e a gestão de dados podem criar valor para as fazendas leiteiras?
Alexandre Pedroso – Sócio da Plenteous Consultoria Agropecuária
 
14:30 às 14:50
Espaço MSD Saúde Animal
 
14:50 às 15:20
Como utilizar o ChatGPT na fazenda e na vida pessoal para o aumento de produtividade
Cristian Chiavassa – Diretor do Grupo Chiavassa
 
15:20 às 15:40
Perguntas e Debate
Participantes:
Alexandre Pedroso
Cristian Chiavassa
 
15:40 às 16:10
Milk Break, Expo & Networking
 
PAINEL 3: Farmer’s Forum – A visão de negócio de 3 produtores globais
 
16:10 às 16:40
Marcos Epp – Proprietário da Agropecuária Régia
 
16:40 às 17:10
Maria Antonieta Guazzelli – Proprietária e Gestora da Agropecuária Rex
 
17:10 às 17:30
Espaço DeLaval
 
17:30 às 18:00
Ad van Velde – Proprietário da Hunsingo Dairy e Presidente da Global Dairy Farmers
 
18:00 às 18:30
Perguntas e Debate
Participantes:
Marcos Epp
Maria Antonieta Guazzelli
Ad van Velde
 
18:30 às 21:00
Coquetel, Expo & Networking
 
16 de maio
 
PAINEL 6: Estratégia de negócios envolvendo a atividade leiteira
 
14:30 às 15:00
Fundamentos e exemplos de parcerias de longo prazo entre indústrias e produtores de leite
Marcelo Pereira de Carvalho – CEO da MilkPoint Ventures
 
15:00 às 15:30
Disrupção e inovação na produção de leite
Francisco Rodriguez – Empreendedor de Agricultura de Alta Tecnologia
 
15:30 às 15:50
Espaço Patrocinador
 
15:50 às 16:20
Como o produtor de leite pode efetivamente participar do mercado de carbono? Status atual no Brasil e no mundo
Laurent Micol – Co-fundador e CEO da CarbonPec
 
16:20 às 16:50
Perguntas e Debate
Participantes:
Marcelo Pereira de Carvalho
Francisco Rodriguez
Laurent Micol
 
16:50 às 17:20
Painel de conversa: O leite pode ser atrativo para o capital privado?
Participantes:
Henrique Americano C. de Freitas – Conselho de Administração e Advisor do TIAA - Nuveen na América Latina
Jacques Gontijo Alvares – Proprietário e Gestor da Fazenda São Pedro
 
17:20 às 17:30
Encerramento, Expo & Networking
 

Produzir mais leite, com sustentabilidade e rentabilidade são os grandes objetivos da cadeia láctea e também o foco do 20º Fórum Estadual do Leite, realizado nesta quarta-feira (12), na 25ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS. A série de palestras reuniu representantes do setor, especialistas e produtores rurais para buscar caminhos para a produção sustentável no Sul do país, observando as lições do mercado internacional e a eficiência enquanto pilar fundamental da sustentabilidade.
“O Fórum do Leite, a cada ano, nos dá uma motivação ainda maior. O leite pode ser uma atividade muito difícil e todos nós sabemos disso, mas estamos vendo uma evolução e Cotrijal está trabalhando para a profissionalização, sustentabilidade, eficiência e resiliência do nosso produtor”, ressaltou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, na abertura do evento.
O Rio Grande do Sul observa nos últimos anos uma redução no número de produtores e perde cada vez mais espaço entre os principais estados produtores do país, ocupando atualmente a quarta posição no ranking. Por isso, espaços como o Fórum do Leite são fundamentais para qualificar a produção. “Com certeza temos potencial para retomar a importância do leite para o estado e temos a consciência de que a atividade depende da rentabilidade do produtor. Se o produtor não tiver a possibilidade de ter uma remuneração justa e correta, a atividade tem dificuldades para evoluir”, afirmou Caio Vianna, presidente da CCGL.
“A sustentabilidade é um caminho sem volta para a produção de leite no Rio Grande do Sul. Aliar eficiência produtiva à redução da pegada de carbono é essencial para garantir a competitividade da atividade e atender às exigências do mercado, que cada vez mais valoriza práticas ambientalmente responsáveis”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).
O Fórum Estadual do Leite é uma realização de Cotrijal e CCGL, com patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e Sicredi, além do apoio de FecoAgro/RS, Rede Técnica Cooperativa (RTC), Sistema Ocergs e SmartCoop.

Sul do país
O Rio Grande do Sul tem grande tradição na produção de leite, com um número expressivo de produtores de pequeno porte. No entanto, esse cenário está em transformação, com uma exigência cada vez maior pelo aumento da produção. “Nós temos um processo de consolidação no campo, uma redução no número de produtores e um volume de leite maior por produtor. Esse é um processo com o qual temos que saber lidar com ele, porque vamos ter menos produtores no futuro”, avalia Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios da MilkPoint Ventures, palestrante do fórum.
Para que a produção de leite do Sul do país alcance novos patamares, Valan aponta os seguintes caminhos: “pagar mais por sólidos, ter mais sólidos no leite, ter maior competitividade no campo e na indústria - a indústria brasileira também tem que crescer em termos de tamanho”, avalia. Já para alcançar maior competitividade no campo, dois pilares são fundamentais: a redução no custo de produção e a gestão das propriedades.

Demanda
A evolução da produção de leite não pode ignorar a demanda atual por sustentabilidade no sistema produtivo. “Nós que vendemos alimentos para o consumidor final temos que atender aquilo que consumidor busca. O ponto é como fazer isso de uma maneira que seja economicamente viável para todos que estão envolvidos. Então acho que esse é o grande desafio, o grande aprendizado, mas temos que entender que veio pra ficar”, afirma a gerente de Marketing na Cargill da Europa, Maria Reis.
Nesse contexto, observar as exigências de outros mercados e as soluções encontradas podem ajudar a guiar o processo de adaptação. “O mercado brasileiro está num estágio diferente do que o europeu em termos de sustentabilidade porque lá a pressão é muito grande do governo, dos consumidores, de todos os lados, mas eu acho que entender o que está acontecendo com o outro nos ajuda a ter a mais consciência e ver como podemos adequar aquilo pra nossa realidade no futuro”, pontua Maria.

Sustentabilidade
Para alcançar a sustentabilidade na produção, primeiro é necessário avaliar o processo produtivo e mensurar diversas características, inclusive a pegada de carbono, medida de avaliação das emissões de gases do efeito estufa pela atividade. “Conhecendo qual é a pegada [de carbono] da fazenda, conseguimos ter uma base para escolher as melhores estratégias”, explica o professor adjunto Luiz Gustavo Pereira, da Universidade de Copenhague.
Partindo desse ponto, as propriedades ainda podem contribuir para regeneração ambiental e para o aumento da biodiversidade, além de reduzir o impacto ambiental, diminuindo a pegada de carbono do leite. Propriedades rurais de diferentes portes podem adotar essas estratégias, independentemente do sistema de produção. No entanto, a eficiência é o princípio básico para desenvolver a pecuária leiteira sustentável. “Para ser eficiente, primeiro tem que ter estratégia, sustentabilidade envolve a economia, o social e o meio ambiente. Então é fazer uma boa gestão, fazer o feijão com arroz e mensurar essas novas variáveis que estão no mercado e que estão sendo demandadas pelo consumidor e pelo mercado lácteo no mundo”, conclui Pereira, pesquisador Embrapa Gado de Leite.

*Por Bruna Scheifler | Assessoria de Imprensa Expodireto Cotrijal com Sindilat/RS