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Primeira Noite do Fórum
Créditos: Tiago Bald / Emater RS

A expansão das exportações de lácteos brasileiros é apontada como medida eficaz para a estabilização do mercado interno. A posição foi defendida pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante o painel “Qualidade do leite, cenário e ações governamentais”, no 10º Fórum Tecnológico do Leite, no Colégio Teutônia, em Teutônia, na noite desta quarta-feita (21\09).

O dirigente ainda salientou a necessidade de monitorar a entrada de leite de outros países do Prata de forma a evitar a super oferta de leite no mercado brasileiro. O Sindilat está negociando junto ao Ministério da Agricultura a adoção de cotas de importação do Uruguai. Durante o evento, Guerra esteve acompanhado por representantes do Senar, Emater, Fetag e SDR, e ainda pontuou a importância dos tambos gaúchos ampliarem a produtividade por animal e de manter investimentos constantes na sanidade do rebanho.

Durante o 10º Fórum Tecnológico do Leite, a produção foi debatida com produtores rurais, estudantes da escola técnica e autoridades ligadas ao setor lácteo.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, assumiu a presidência do Conseleite/RS em substituição ao diretor da Farsul Jorge Rodrigues, que agora responde pela vice-presidência. A transmissão do cargo, que já estava prevista desde a eleição em 2014, foi realizada em almoço na sede da Farsul nesta quarta-feira (21/9). Segundo ele, a expectativa é manter o trabalho que vem sendo realizado junto ao colegiado com o objetivo de dar ao setor subsídios para entender as dinâmicas de produção láctea do Rio Grande do Sul. Ao assumir, relatou as dificuldades enfrentadas pelo setor com as altas importações de lácteos dos países do Prata.

No encontro desta quarta-feira, o Conseleite deliberou por adotar ações junto ao governo federal para solicitar redução das importações de lácteos e pela abertura de linhas para aquisições governamentais de leite em pó que ajudem a reequilibrar o mercado. Guerra ainda relatou trabalho realizado durante a Expointer, quando o Sindilat apresentou ao ministro Blairo Maggi argumentação sobre a necessidade de criação de cotas para limitar o ingresso de leite uruguaio no Brasil. “A pauta foi encaminhada e estamos em contato como o ministro Blairo Maggi para ajustar esse mercado”, pontuou.

QUEDA DO PREÇO - No encontro, a equipe da UPF apresentou levantamento referente ao preço de referência do leite no mês setembro. Segundo dados do Conseleite, a projeção é de R$ 1,0054 por litro, queda de 14,29% em relação ao consolidado do mês anterior (R$ 1,1731 em agosto). Entre julho e setembro, a redução do preço do leite soma 23,85%. “No mês, o leite UHT caiu 22,45%, o que puxou a tendência de queda do preço do leite no Rio Grande do Sul uma vez que tem peso importante no mix de produtos”, pontuou o professor da UPF Eduardo Belisário Finamore.

Guerra pontua que os dados de setembro refletem a retomada da produção no campo, já que, após meses de baixa captação, os animais voltaram a produzir a pleno no Rio Grande do Sul. O vice-presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que há algumas questões que precisam ser olhadas mais de perto no setor. “A situação é muito crítica porque estamos com preço muito abaixo do que deveria. É verdade que há mais oferta no mercado, mas o produtor está em uma apreensão grande”. Segundo ele, a dúvida é “quem vai resistir nesse mercado.” Presente ao encontro, o assessor de Política Agrícola da Fetag, Márcio Langer, alegou que produtores investiram em adubação e ração para elevar a produção nos últimos meses e essa queda de preço será um balde de água fria no campo.

Ao encerrar sua participação na comitiva governamental à Ásia, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que a prospecção de mercados feita pelo sindicato no Oriente será apresentada aos estados que compõem a Aliança Láctea (RS, SC e PR) para que, em bloco, a Região Sul tenha mais força nas negociações de novos mercados para os produtos brasileiros. O assunto deve ser tratado no próximo encontro e ainda deve passar por debate interno na próxima reunião de associados do Sindilat no dia 26 de setembro em Porto Alegre (RS). "O setor lácteo gaúcho era a única representação do segmento na comitiva e estamos atentos às oportunidades para nossas empresas. Mas atender a um mercado tão superlativo quanto os que visitamos requer uma ação conjunta a ser planejada", pontuou. A ideia, ampliou Palharini, é criar uma agenda mais focada no setor lácteo no Oriente e promover, no futuro, uma comitiva com representantes de toda a Região Sul para adiantar as tratativas. Um parceiro o setor lácteo já tem. Após o contato nesta missão, a Embaixada brasileira de Bangkok, na Tailândia, ficou de intermediar o contato entre o Sindilat e o setor varejistas local. 
 
A missão do Sindilat à Ásia passou pela Coreia do Sul, Hong Kong, China e encerrou-se pela Tailândia. Segundo Palharini, que esteve com empresários e visitou redes varejistas para conhecer mais sobre os hábitos de consumo dos orientais, Bangkok foi uma grata surpresa e sinaliza para um promissor potencial comprador. Isso porque a região recebe 26 milhões de turistas todos os anos, o que amplia o mix de produtos lácteos em oferta tanto na rede hoteleira quanto nos supermercados. Para se ter um ideia, o Brasil recebe cerca de 6 milhões de turistas por ano. "Essa capital tem um potencial enorme que se mostra para o Brasil, pois tem uma ampla variedade de produtos lácteos à venda, queijos e leites enriquecidos e orgânicos. Mas não se vê produtos da América do Sul por aqui. O potencial turístico torna a região um mercado interessante a ser desbravado”. Uma das dificuldades a ser superada, cita o executivo, é a questão da língua tendo em vista a grande dificuldade que a própria Embaixada brasileira tem que conseguir interpretes do Tailandês.

Nesta Quarta-Feira (14) a SEAPI realizou atividades do Projeto Leite na Escola, na Escola Osório Duque Estrada, situado no bairro Tristeza, zona sul de Porto Alegre.

Éverton Mrás, Nathan Ferreira e Luciana Bervig, estagiários da Câmara Setorial do Leite, fizeram uma apresentação didática sobre a importância de consumir leite e derivados diariamente, abordando desde a origem até como chegam as nossas mesas.

Além disso, a atividade contou com a distribuição da segunda edição da revista em quadrinhos ‘Pedrinho e Lis em: A Fantástica Fábrica de Laticínios’, (lançada na Expointer de 2016) e com o apoio do Sindilat, de derivados lácteos para 90 alunos de turmas do 1º ao 5º ano.

Link 1ª edição - Pedrinho e Lis em: A Origem do Leite’
http://www.youblisher.com/p/1207324-Secretaria-Estadual-de-Agricultura-e-Pecuaria-do-RS/

Link 2ª edição - Pedrinho e Lis em: A Fantástica Fábrica de Laticínios’

http://www.youblisher.com/p/1512685-Revista-HQ-do-leite-A-Fantastica-Fabrica-de-Laticinios/

 

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O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou de rodada de negócios com mais de cem empresários chineses nesta segunda-feira (12/9) em Chongqing, cidade no interior da China com população de 16 milhões de habitantes só na área urbana. Levando em consideração a região, são mais de 30 milhões de pessoas. Redes varejistas locais manifestaram interesse pela importação de lácteos brasileiros, principalmente por leite UHT em embalagens de 250ml e 1,2 litros. "Essa demanda é algo novo para a nossa realidade, uma vez que não temos embalagens de 1,2 litro", pontua o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que representou o setor na comitiva governamental. "É uma oportunidade de negócios interessante", frisou.

O mercado chinês, citou Palharini, é abastecido basicamente por produtos da Nova Zelândia, Austrália, França e Itália. "A Argentina e o Uruguai, dois importantes países que exportar produtos para o Brasil, não vendem para o Oriente. Por isso, é importante uma ação como a que está sendo capitaneada pelo Sindilat para escoar excedentes para outros mercados uma vez que o Brasil também sempre será importador de derivados". Para isso, lembrou o executivo, o Brasil vem fazendo seu dever de casa, investindo em programas de excelência em qualidade e em sanidade do rebanho, como ações de controle da tuberculose e brucelose. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Aproveitando a proximidade com a viagem realizada ao Oriente, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, retomou com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o pedido feito na Expointer de revisão das importações de produtos lácteos uruguaios. Segundo Maggi, o Uruguai não quer nem falar sobre uma possível instituição de cotas, mas sinalizou que, se for impossível formalizar as cotas, vai se tentar um acordo tácito para que a entrada de leite em pó do Uruguai siga os padrões da Argentina, onde as aquisições estão relacionadas a momentos específicos de oferta reduzida no mercado interno brasileiro.

O pedido de maior atenção às importações de leite uruguaio foi feito pelo Sindilat durante a visita do ministro à Expointer, no final de agosto. Na ocasião, o assunto foi tratado em reunião a portas fechadas entre o brasileiro Blairo Maggi e o uruguaio Tabaré Aguirre. O setor lácteo gaúcho alega que os produtos daquele país prejudicam o mercado local e, desta forma, é necessário um regramento para os importados de forma que não entrem altos volumes em plena safra, o que acaba por derrubar os preços e reduzir a rentabilidade de todo o processo produtivo.

 

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Darlan Palharini e Blairo Maggi em viagem a Hong Kong

Foto: Arquivo pessoal

 

 

A indústria láctea acredita que Hong Kong poderá ser a porta para acessar o mercado asiático de lácteos. Mais flexível e sensível às investidas brasileiras do que outros gigantes como a Coreia do Sul, o varejo de Hong Kong é potencial consumidor de queijos e fórmulas infantis brasileiras. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que está na Ásia acompanhando a comitiva governamental, a localização estratégica permite escoar a produção para diferentes regiões do Oriente. “Aqui estamos diante de 60% da população mundial. Mesmo que o leite não faça parte da dieta diária, esse é um desafio interessante quando nos defrontamos com 3,5 bilhões de pessoas”, pontuou, lembrando que o principal motivo para esse consumo retraído é o preço que os derivados chegam ao consumidor final.

Basta ir ao supermercado para ver as potencialidades, explica Palharini. As lojas estão concentradas praticamente na mão de três redes supermercadistas e chama a atenção a quantidade de itens provenientes de outros países. “Hong Kong consome produtos vindos basicamente da Nova Zelândia, França, EUA e Suíça, mas eles não dispõem de produtos como o queijo lanche e mussarela com preços competitivos. O que se vê nas gôndolas são queijos mais sofisticados e mais caros”, conta o executivo, indicando um novo e potencial nicho a ser explorado. “Existe um mercado para o queijo brasileiro. O que nós precisamos fazer agora é estudar o custo e a logística e quais são as quantidades mínimas que podem ser colocadas aqui em Hong Kong”, completou.

Com relação às fórmulas infantis, o potencial está nos altos preços dos rótulos no Oriente. Além da aquisição estar limitada a 4 latas de 800g por consumidor, o preço é de US$ 32 dólares, ou seja, R$ 102,00. No Brasil, o valor médio do produto ficaria em R$ 36,00, praticamente um terço do praticado em Hong Kong.

Outro aspectos interessantes diz respeito à diferenciação de preço entre produtos nacionais e importados, o que retrata bem a preferência do consumidor local pelo que vem de fora. “O leite UHT enriquecido produzido localmente vale 40% a menos do que o similar vindo de outros países”, compara Palharini.

Liderados pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, empresários e representantes do setor primário brasileiro deram início nesta semana à agenda de reuniões na tentativa de galgar novos mercados para a produção agropecuária brasileira na Ásia. A programação começou na terça-feira (6/9) pela Coréia do Sul, onde o ministro pontuou que o objetivo principal da missão é "estimular a industria a se aventurar mundo afora". "A grande maioria aqui já faz isso, mas precisamos trazer mais gente, estimular o brasileiro a viver no mundo moderno e não esperar muito dos governos", salientou. Um dos estreantes a se lançar nesse novo mercado é o setor lácteo gaúcho, que está representado na comitiva pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "Estamos debutando no mercado asiático, um continente que importa US$ 600 milhões em lácteos, o que representa US$ 20 per capita. O Brasil tem participação com apenas 0,17%. Há um grande mercado a ser atingido e estamos trabalhando na busca de novas tecnologias para elevar ainda mais a qualidade de nossos produtos. Sabemos que, sem isso, ficamos limitados no acesso desses novos mercados", salientou Palharini. E, dirigindo-se ao embaixador brasileiro Luis Fernando Serra, garantiu: "o setor lácteo gaúcho vai bater muito a sua porta". A pretensão do Brasil é ampliar as exportações do agronegócio como uma estratégia para enfrentamento da crise e elevar a participação do país nas importações da Coreia do Sul (hoje em US$ 1,2 trilhão) de 6,9% para 10%. 
 
 
Maggi lembrou que o governo faz a parte oficial para abertura de mercados, mas que quem cria as condições necessárias são os empresários. "É preciso entender que nada se colhe de um dia para o outro e que é difícil sair daqui com pedido debaixo do braço. O que vamos fazer é plantar, conquistar mentes e corações e nos disponibilizarmos a estar aqui sempre que preciso e convidar para que eles conheçam nossa produção", alinhou, indicando a tônica que norteará a missão, que ainda tem no roteiro China e Tailândia. Nesta quarta e quinta-feira (8 e 9/9), a missão governamental brasileira está em Hong Kong. E lembrou que diversos setor do agronegócio vêm investindo pesado para aprimorar sistemas de qualidade para que os produtos cheguem às gôndolas dos supermercados com o máximo de segurança possível,citando fumo, maçã, queijos, café e carnes. "Temos que confiar na responsabilidade do empresário brasileiro que, em parceria com o Mapa e os produtores, irá muito firme para o mercado internacional", disse.  "O Brasil vive uma crise gigante e a alternativa que temos para sair mais rápido é a agricultura e a pecuária, setores em que a resposta é sempre muito mais rápida. Adoro que o Brasil faça carros, mas o mercado que vai reagir mais rápido será o nosso", pontuou o ministro, justificando o porque de uma longa viagem de cerca de 30 dias à Ásia neste momento. 
 
A Coréia do Sul é um dos sete países que pertence ao clube dos 50-20, ou seja, grupo de nações que tem mais de 50 milhões de habitantes e 20 mil dólares de renda per capita. O país tem atualmente 50 milhões de habitantes e U$$ 30 mil de renda per capita. Isso representa um PIB de US$ 3,5 trilhão, o que coloca a Coreia como a 11ª potência do mundo. O país vive um momento de retomada depois de 20 meses de queda nas exportações. O consenso entre os empresários que participam da comitiva é que  existe um mercado com potencial enorme, porém, que adota duras estratégias de proteção nos segmentos onde existe produção interna. Um exemplo claro vem sendo evidenciado com as carnes. Enquanto a carne suína tramita na sexta etapa de oito para abertura de mercado, o processo para carne bovina segue na fila, confirmando que, em se tratando de Coreia do Sul, as negociações ocorrem para um segmento de cada vez. No entanto, há interesse da Coreia do Sul de estabelecer um acordo de livre comércio com o Mercosul. O empresariado alerta que a negociação entre os governo brasileiro e sul-coreano deve atentar para as barreiras não-tarifárias (sanitárias, técnicas e burocráticas), que devem ser tratadas antes de qualquer acerto formal. O temor é que a abertura do mercado nacional não tenha a contrapartida esperada frente ao histórico de rigor para as liberação do país asiático. 
 
Crédito: Acervo Pessoal
Crédito: Acervo Pessoal

 
O produtor rural e diretor da Farsul Jorge Rodrigues assumiu o comando da Aliança Láctea Sul Brasileira em reunião na manhã desta quarta-feira (31/8) durante a Expointer. O encontro reuniu lideranças do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, incluindo o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. 
 
Segundo Rodrigues, o objetivo é manter o grupo como um fórum de discussão dos rumos do setor na região. "Este não é um fórum de relacionamento, não é um fórum de confraternização. Somos  um fórum de discussão que tem um objetivo que é trazer para debate as pautas de interesse dos três estados", pontuou, admitindo que existirão muitos momentos de divergência do caminho. "É a partir dessas discussões que nós elaborarmos nossas pautas comuns", previu.
 
Jorge Rodrigues assume em nome do Rio Grande do Sul, sucedendo o catarinense Airton Spiens, secretário-substituto de agricultura de SC. Segundo ele, depois de dois anos de trabalhos, a Aliança Láctea consolida-se como um demonstrativo de sua importância para o setor.

Depois do sucesso registrado na Fenasul, agora é a vez da Expointer ter seu CONCURSO LEITEIRO DE SÓLIDOS. A ideia é valorizar os produtores que obtêm um leite com boas quantidades de gordura e proteína, atributos altamente valorizados pela indústria. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) é patrocinador do Concurso que também conta com apoio da Secretaria da Agricultura (Seapi), Embrapa, UFRGS, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação de Criadores de Gado Jersey do RS.

As amostras de leite serão coletadas em ordenhas realizadas nos animais presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no início da semana e remetidas ao laboratório da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), para testes. Os resultados serão conhecidos na QUARTA-FEIRA (31/8), ÀS 16H30MIN, durante solenidade no estande da Vitrine do Leite, no Pavihão do Gado Leiteiro. Na ocasião, também serão entregues os troféus e premiação.

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Crédito: Carolina Jardine